segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Folha de S.Paulo: Hackers poderão invadir carros e casas com o advento da 'internet das coisas'


Imagine estar dirigindo por uma via expressa a 100 km/h e seu carro subitamente perder o controle, causando um acidente que fira dezenas de pessoas. Agora imagine que você nada teve a ver com o acidente, porque hackers tomaram o controle do carro.

Charlie Miller, pesquisador de segurança do Twitter, e Chris Valasek, diretor de informações de segurança na IOActive, uma companhia que pesquisa o tema, recentemente demonstraram como hackers podem tomar o controle de veículos.

Eles bloquearam completamente a capacidade do motorista: freios inativos, direção distorcida. Tudo isso com o apertar de um botão.

Os pesquisadores tomaram o controle de um Toyota Prius e de um Ford Escape, modelos híbridos (também usam motor elétrico) que já circulam nos Estados Unidos.

E se os hackers e os pesquisadores de segurança estão indo além de esforços para invadir --ou proteger-- contas de e-mail e bancárias e evitar outras trapaças digitais, hoje exploram brechas a fim de violar a segurança tecnológica de residências ou, em casos extremos, matar pessoas que usem aparelhos médicos implantados.

"Hoje não há muitas maneiras de permitir que os hackers conduzam ataques remotos: Bluetooth, sensores remotos nos pneus, unidades de telemetria", diz Miller. "Mas quando os carros estiverem conectados à internet, as coisas ficarão mais fáceis para os atacantes."

As montadoras de automóveis e o governo estão cientes de tal vulnerabilidade. De fato, Miller e Valasek receberam verba da Darpa (Agência de Pesquisa Avançada de Projetos de Defesa) para pesquisar métodos que permitiriam evitar ataques. O maior medo é o futuro, porque os carros serão mais computadorizados --ou podem se tornar completamente automáticos.

Para eles, carros que podem ser invadidos por hackers são um desdobramento preocupante para pessoas que não gostam nem de usar o "cruise control", recurso de velocidade constante.

FECHADURAS WI-FI

E, para agravar a paranoia, os pesquisadores alertam que nossas casas são ainda mais vulneráveis a invasores digitais do que nossos carros. Ao menos se ladrões de casas trocarem seus pés-de-cabra e suas alavancas por laptops e sistemas de rastreamento de wi-fi.

Aparelhos como o Lockitron, uma fechadura para casas que funciona por wireless e pode ser aberta com um smartphone, podem servir de caminho para que ladrões tecnologicamente competentes invadam casas. Não é que tal tecnologia seja ruim, afinal, ela está na empresa mais avançada no ramo de segurança doméstica sem fio.

"Criamos a Lockitron do zero tendo em mente a segurança", afirma a companhia em comunicado, reconhecendo, porém, que "qualquer pessoa que alegue que é impossível invadir seu sistema estaria errada".

Os hackers também poderiam usar nossos televisores e webcams, monitorando tudo que estamos fazendo e dizendo. Lâmpadas de próxima geração conectadas à web podem ser alvo de interferência. Refrigeradores digitais podem ser desligados, o que faria sua comida estragar sem que o dono soubesse.

SMARTPHONES

Alguns desses ataques seriam apenas piadas, ainda que causadoras de problema. Pesquisadores alertam que os vasos sanitários Inax Satis, que têm controle Bluetooth que permite que sejam acionados por um app em smartphones, podem ser atacados de modo a espirrar água para cima, e não para baixo.

Alertada de que seus produtos estão vulneráveis, a Inax informou que lançou uma atualização de segurança em agosto. Sim, no futuro você terá de baixar atualizações de segurança para seu vaso sanitário!

E há os temores comuns quanto aos smartphones. Na conferência de hackers BlackHat, Kevin McNamee, diretor da Kindsight Security Labs, demonstrou como tomar o controle de um celular com sistema Android inserindo códigos por meio do jogo "Angry Birds". Depois de tomar o controle do aparelho, McNamee conseguiu remover fotos e dados pessoais sem que o proprietário tivesse consciência.

Outros pesquisadores assumiram o controle de um iPhone por meio de um adaptador de energia --sim, um pequeno fio elétrico branco-- e conseguiram capturar senhas e e-mails, em aparelhos com sistema operacional iOS até a sexta e atual versão.

APARELHOS MÉDICOS

Mas alguns dos pesquisadores de segurança mais avançados estão pensando em invasões ainda mais assustadoras, de aparelhos médicos implantados.

Barnaby Jack, conhecido por ter invadido um caixa automático e conseguido tirar dinheiro sem cartão, demonstraria no evento BlackHat como é possível invadir aparatos médicos no corpo humano, como marcapassos, para matar alguém.

Infelizmente, Jack, que estava na casa dos 30 anos, morreu pouco antes da apresentação, de causas ainda desconhecidas. Ele costumava ser descrito como "hacker ético", e esperava demonstrar tal ataque como alerta aos fabricantes.

REALIDADE x TEORIA

Será que a saída é cavar buracos em nossos quintais, enterrar nossos computadores e smartphones e nunca mais dirigir? Alguns pesquisadores dizem que muitas dessas demonstrações são provocantes, mas ainda assim teóricas e não configuram um risco concreto imediato.

"Às vezes existe uma grande distância entre os pesquisadores e o mundo real. A ideia é justamente antecipar e reduzir os problemas, mas não é incomum que as conferências discutam tecnologias exóticas que ainda não afetam nossa vida diária", disse Chris Rohlf, fundador da Leaf Security Research, uma consultoria de segurança.

"À medida que a tecnologia é incorporada a aparelhos, o foco quanto à segurança crescerá. Onde existe tecnologia, há hackers", diz.

"Não conseguimos descobrir como deter ataques contra navegadores de web em computadores pessoais, mesmo depois de 10 anos de tentativas, e por isso não há razão para imaginar que possamos deter 100% dos ataques contra carros ou outros aparelhos no futuro", diz Miller.

Fonte: BILTON, NICK . "Folha de S.Paulo - Tec - Hackers poderão invadir carros e casas com o advento da 'internet das coisas' - 02/09/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/09/1334557-hackers-podem-invadir-carros-e-casas-com-o-advento-da-internet-das-coisas.shtml (accessed September 2, 2013).

Portal NE10: Carteiros usam smartphones para otimizar entregas


Foto: Reprodução /DropsMix

Os Correios anunciaram esta semana uma atualização em seu modelo de entrega de encomendas pelos carteiros, o primeiro em muitos anos. Chamado de “Mobilidade dos Correios”, esse programa entra na primeira fase, que abrange as entregas do Sedex 10 nos Estados de Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Ceará e Espírito Santo, além do Distrito Federal.

O carteiro usa um aplicativo instalado no celular. Com isso, o cliente tem informações do exato momento em que sua entrega acontece, através da internet. O smartphone também ajudará a diminuir o tempo de trabalho interno devido à simplificação dos processos, segundo os Correios.

Nesse novo sistema, os dados também terão segurança dos dados garantida. “Para garantir a segurança dos trabalhadores dos Correios e dos dados dos clientes, todos os smartphones utilizados pelos carteiros contam com mecanismo de segurança que bloqueia remotamente seu funcionamento em caso de furto ou roubo”, disse uma nota dos Correios.

Jogo de basquete com encomendas

Apesar da ótima notícia dessa entrega informatizada, os Correios tiveram a imagem comprometida esta semana pelo modo como alguns funcionários trataram encomendas. Uma moradora do Rio de Janeiro gravou o momento em que um grupo do centro de triagem arremessavam caixas como se estivessem jogando basquete.

A autora da denúncia disse no Facebook que fez diversas denúncias e que a administração da empresa nunca deu um retorno. “O coordenador disse que eles eram proibidos de ‘basquetear’ as caixas e que ninguém ‘basqueteava’ caixas lá não. Bom, se isso não é ‘basquetear’, eu não sei o que é ‘basquetear’”, disse.

Em nota, citada pela Folha, a ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) disse que o “procedimento apresentado no vídeo não é uma prática da empresa e nem condiz com a qualidade operacional dos Correios”. E continua: “A ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) mantém seus trabalhadores treinados sobre a maneira correta de tratar as cartas e encomendas. Assim que teve conhecimento dos fatos, a empresa realizou a imediata reorientação de todos os funcionários da unidade e determinou que sejam tomadas as providências administrativas cabíveis”.

Fonte: Floro, Paulo . "Carteiros usam smartphones para otimizar entregas | MundoBit - O blog de Tecnologia do Portal NE10MundoBit – O blog de Tecnologia do Portal NE10." NE10 - É muito mais Portal - Recife, Pernambuco, Nordeste, Brasil . http://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2013/09/01/carteiros-usam-smartphones-para-otimizar-entregas/ (accessed September 2, 2013). 



IDG Now!: A maturidade do Big Data


Ultimamente tenho participado de vários painéis sobre o tema Big Data, e, destas discussões, acabamos pegando alguns insights interessantes. Se pedirmos para 20 pessoas em uma sala uma definição de Big Data, teremos pelo menos 21 ou mais respostas… Na prática, Big Data significa muitas coisas para muita gente. O conceito ainda não está claro, mas algumas pesquisas começam a mostrar que o tema já está entrando no radar de muitas empresas, e alguns casos de sucesso já pipocam aqui e ali. Um estudo que recomendo lerem é o “Analytics: the real-world use of Big Data”, feito pela IBM em parceria com a Said Business School da Oxford University, ouvindo 1144 profissionais de negócios e de TI, em 95 países. Dá uma boa visão do status atual do uso de Big Data.

Analisando seu conteúdo identificamos que pelo menos 2/3 das empresas pesquisadas sentem que Big Data oferece um potencial muito grande para a criação de vantagens competitivas. Outro dado interessante é que apenas 28% das empresas estão desenvolvendo projetos piloto ou tem algum projeto já em andamento. Neste último caso são apenas 6%! Destes, 47% ainda está estudando o assunto, começando a desenhar estratégias para seu uso, e 24% nem começou. Estão só observando o mercado e tentando separar o hype da realidade. Realmente é um tsunami em alto mar, pouco perceptível da costa, mas que vai chegar com muita força, arrastando negócios estabelecidos, além de criar oportunidades para outros novos e inovadores modelos de negócios.

Também chama a atenção que os projetos iniciais são liderados pela área de TI, mas à medida que o conceito se entranha na organização, fica claro que Big Data não é um punhado de tecnologias, mas de conceitos que envolvem tecnologias, processos e pessoas, que permitem repensar o “como” as decisões tomadas dentro das empresas. Abre um novo olhar sobre o mundo e a empresa e nos permite fazer novas perguntas, que antes nem pensávamos que poderíamos ao menos fazer. Quando o conceito amadurece nas empresas, o sponsorshippassa de TI às funções de negócios, muitas vezes até mesmo patrocinado pelo CEO. Neste momento pode surgir a figura do CDO, ou Chief Data Officer, ligado diretamente ao CEO.

Mas, existem barreiras. Como o desconhecimento dos conceitos, falta de expertise e ferramentas adequadas, falta de uma estratégia bem delineada, o que acaba concentrando os esforços no nível tecnológico. Já cheguei a testemunhar um acalorado debate sobre se a melhor alternativa seria o Hadoop ou não. E os questionamentos – O que vocês querem com Hadoop? Qual o objetivo de negócio – não obtiveram resposta.

Um aspecto que tem passado meio batido, principalmente devido à imaturidade do Big Data, é a questão de privacidade e os limites éticos que as empresas devem considerar antes de começar a coletar e analisar dados a torto e a direito. Na verdade, quando pegamos dados isolados e os agrupamos, conseguimos quebrar a “anonimização”. Alguns trabalhos mostraram que, pegando data de nascimento, gênero e código postal em bases de dados abertas e públicas, os pesquisadores conseguiram identificar 87% das pessoas.

O uso indiscriminado de mídias sociais, onde informações simples como, por exemplo, “estou em férias”, pode aumentar o risco de roubo à propriedade. É sempre bom lembrar o que publicamos na Web jamais vai embora…

Uma recomendação relacionada às discussões de uso de Big data deve passar por estas questões, envolvendo não apenas as áreas de TI e negócios, mas também RH, gerenciamento de risco e jurídico. O produto deve ser um “guideline” do código de conduta, do que será aceitável eticamente na empresa. Não é fácil, pois algumas questões, como privacidade, são muito fluídas. Além disso, dados que a geração anterior considerava de cunho pessoal, a geração digital espalha sem receios pelas mídias sociais.

Difícil fazer previsões, mas em 2013 o tema já está bem palpitante e acredito que, nos próximos 2 a 3 anos, veremos mais e mais casos de sucesso, quando os projetos de prova-de-conceito mostrarem seu valor para o negócio. Esperar o trem sair da estação pode ser tarde demais. Recomendo que as organizações comecem a pensar seriamente em Big Data e planejar projetos piloto que validem o conceito e aplicabilidade no negócio. Afinal, a sociedade gera 2,5 quintilhões de byes diariamente, e uma ínfima parcela disso pode ser extremamente importante para uma empresa… E, claro, disputar acirradamente os poucos profissionais que realmente dominam o conceito e aplicações de Big Data.

Fonte: "A maturidade do Big Data | IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/blog/tecnologia/2013/09/02/a-maturidade-do-big-data/ (accessed September 2, 2013).

INFO: Funcionário 'robô' faz sucesso com turistas no aeroporto de Genebra



Genebra - O aeroporto de Genebra tem um novo funcionário, "RobbI", o primeiro robô do mundo concebido para receber os passageiros recém chegados e guiá-los até os lugares mais procurados, como caixas automáticos, banheiros e o guichê de bagagens especiais.

"Genebra é a porta de entrada para muitos turistas que visitam a Suíça. Queremos transmitir a ideia de que somos um país que inova e que inicia soluções que não foram aplicadas em outras partes do mundo", disse à Agência Efe o porta-voz do aeroporto, Bertrand Stämpfli.

Durante a primeira etapa de testes, que começou durante o verão europeu - coincidindo com um dos períodos de maior movimento no aeroporto devido ao período de férias no hemisfério norte -, "o robô foi muito bem recebido por jovens e pessoas de mais idade".

O robô, com uma grande tela interativa sensível ao toque, espera pelos passageiros sempre perto das esteiras de bagagem e os convida a interagirem com ele: "Bem-vindo ao aeroporto de Genebra. Toque minha tela. O que está procurando?".

Uma vez selecionado o destino, o robô começa a se movimentar e convida as pessoas a segui-lo pelas instalações, que conhece com perfeição e que pode percorrer sem dificuldade, já que é capaz de ultrapassar todos os obstáculos que aparecem (malas, equipamentos de limpeza e pessoas).

Após se despedir, "RobbI", que tem uma autonomia de 11 horas, volta por iniciativa própria ao lugar que lhe foi atribuído para esperar por seus novos clientes.

Pode ser que no futuro seja programado para voltar para um lugar onde possa recarregar sua bateria sem ajuda, tarefa para a qual está capacitado, explicou o responsável pelas inovações tecnológicas no aeroporto, Gilles Brentini.

"Os passageiros que gostam muito das novas tecnologias ficaram seduzidos com a inovação. Além disso, há um aspecto lúdico que faz com que as pessoas tímidas ou que não conhecem o idioma do país tenham mais facilidades para lidar com uma máquina do que com uma pessoa", sustentou Stämpfli.

Por enquanto, só está configurado para o idioma inglês, mas os destinos aparecem de forma gráfica, por isso não representa um problema para as pessoas que não entendem a língua.

O robô, que levou seis meses para ser desenvolvido pela empresa Blue Botics, se encontra ainda em período de testes, no entanto, está tendo um bom desempenho com 800 missões bem-sucedidas ao longo do verão europeu.

Após o intenso período de férias, o robô será revisado por seus criadores, que vão continuar trabalhando em seu desenvolvimento e serão programadas novas tarefas, novos destinos, novos espaços e novos idiomas.

Inclusive pode ser que "RobbI" tenha a companhia de alguns "irmãozinhos".
Fonte: "Funcionário 'robô' faz sucesso com turistas no aeroporto de Genebra | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/ti/2013/08/funcionario-robo-faz-sucesso-com-turistas-no-aeroporto-de-genebra.shtml (accessed September 2, 2013).

INFO: Hackathon reúne programadores para solucionar problemas urbanos



São Paulo - Neste final de semana, 78 pessoas se reuniram na sede da prefeitura do Rio de Janeiro em um hackathon que tem o objetivo de solucionar problemas urbanos a partir da criação de aplicativos e softwares. Divididos em 25 equipes, os participantes tiveram 30 horas para desenvolver os projetos, competindo por um prêmio de 10 mil reais, além de bolsas de estudo.

O hackathon foi organizado pela prefeitura carioca e também pela Central 1746, instituição pública que atende solicitações dos moradores do Rio de Janeiro. De acordo com a central de atendimento, as principais demandas que devem ser solucionadas envolvem agilidade na pode de árvores, melhorias na iluminação pública, conservação de vias e estacionamento em locais irregulares.

Durante o evento, os programadores tiveram acesso à base de dados da Central 1746, que foi criada em março de 2011 e já recebeu mais de sete milhões de ligações. 

Ao final do encontro, marcado para às 15 horas deste domingo, uma banca julgadora composta por empresários, acadêmicos e membros da imprensa escolherão as melhores ideias nas categorias Inovação Tecnológica e Criatividade, Mobilização Social e Grande Prêmio do Júri. 

Fonte: Tanji, Thiago . "Hackathon reúne programadores para solucionar problemas urbanos | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/ti/2013/09/hackathon-reune-programadores-para-solucionar-problemas-urbanos.shtml (accessed September 2, 2013).

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

SECOM - BA: Seleção da Secti para qualificação de jovens inscreve até dezembro

SECOM - BA:Seleção da Secti para qualificação de jovens inscreve até dezembro 



Jovens da rede pública de ensino têm até 6 de setembro para fazer a inscrição no processo seletivo do Programa de Aprendizado Jovem (Proaj). A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), visa aumentar a empregabilidade dos jovens de famílias de baixa renda, despertando vocações e potenciais talentos para a área de Tecnologia informação e comunicação (TIC). 

Ao todo são 432 vagas distribuídas igualmente nos turnos matutino, vespertino e noturno. Os interessados devem comparecer à sede do Proaj, na Avenida Paulo VI, nº 554, Pituba, das 8 às 21h. Mais informações pelo telefone (71) 3345-1419. As aulas iniciam em outubro.

Proaj
É um programa de qualificação de jovens, fruto de um convênio estabelecido entre o Senai-BA e o Governo do Estado da Bahia, através da Secti. A expectativa é que, ao longo de quatro anos, o programa beneficie aproximadamente 10 mil alunos da rede pública de ensino em diversos municípios.

“Este programa visa aumentar a inserção dos jovens de baixa renda no mercado de trabalho, atender a uma demanda crescente de mão de obra qualificada, além de suprir uma carência na área de tecnologia” conclui Paulo Câmera, secretário de Ciência, Tecnologia e Informação.

A área de TIC se destaca com um enorme potencial de crescimento, colaborando para o aumento da produtividade do país em diversos segmentos. A Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) estima que a indústria brasileira de tecnologia da informação (TI) deve ter a maior taxa de crescimento do mundo em 2013.

Aplicação do conhecimento adquirido
Depois de concluir, em maio deste ano, o curso ‘Suporte a hardware e rede’ do Proaj, Adenilton Ribeiro, 24 anos, ampliou a noção que já possuía sobre a área. Inclusive, aplicou o conhecimento adquirido nos serviços prestados pela empresa que ele fundou em 2010. “Melhorei a qualidade, quantidade e variedade dos serviços em virtude da realização do curso”, comemora o jovem empreendedor. Ele ainda acrescenta que “a área está em expansão, já que qualquer empresa necessita da TIC para estar em pleno funcionamento”.

O estudante do 2º ano do Ensino Colégio Estadual Luiz Tarquínio, Gustavo Vieira, 16 anos, atua há cinco meses no setor de TIC. Aluno da turma piloto do Proaj, ele cursou ‘Suporte e manutenção de informática’ e atualmente estagia na Justiça Federal. “O curso me propiciou uma nova visão sobre o que é tecnologia e informática. Acredito que o estudante deve se dedicar, aproveitar a oportunidade, já que a área é a que mais cresce no mundo”. Gustavo acrescenta que pretende fazer vestibular para análise de sistemas e engenharia de telecomunicações.


Fonte:"Seleção da Secti para qualificação de jovens inscreve até dezembro — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/08/29/selecao-da-secti-para-qualificacao-de-jovens-inscreve-ate-dezembro (accessed August 30, 2013).

SECOM - BA : Profissionais aprendem preservar a Capoeira por meio das mídias eletrônicas

Profissionais aprendem preservar a Capoeira por meio das mídias eletrônicas 










A difusão e preservação da capoeira, por intermédio das mídias eletrônicas foi discutida durante o Encontro Capoeira Viva, realizado na quarta-feira (28), no Forte da Capoeira, no bairro de Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador. Durante o evento, capoeiristas da Bahia tiveram aulas sobre como manusear ferramentas de comunicação da internet e de que forma esse aprendizado pode ajudar na divulgação do esporte.

O projeto é uma iniciativa do Ministério da Cultura (MinC) e tem o apoio das secretarias estaduais do Turismo (Setur) e da Cultura (Secult), por meio do Escritório Internacional de Capoeira e Turismo e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), além da Fundação Gregório de Matos (FGM).

Profissionais tiveram aulas sobrede como criar um blog, criar um canal, e inserir vídeos no Youtube, além de aprender a criar fan pages nas redes sociais. Também discutiram sobre a evolução da linguagem e os avanços e retrocessos que acompanham a era digital. Os participantes puderam esclarecer dúvidas em torno dos benefícios alcançados em cada mídia social e a propagação do conteúdo via ferramentas de comunicação.

Oficinas
Mestre Máximo Pereira, 55 anos e com mais de 40 dedicados ao esporte, ressaltou a importância do tema, considerando “de fundamental importância inserir a capoeira nas mídias eletrônicas. Vamos unir o útil ao agradável". Segundo ele, as ferramentas de comunicação valorizam o esporte.

Para o professor da oficina, Flávius Régis, a inserção da capoeira nas mídias eletrônicas trará benefícios à disseminação do esporte. "É preciso saber como utilizar as ferramentas em favor da propagação e preservação da cultura e história por meio das redes sociais".

O evento contou ainda com oficinas de customização de instrumentos musicais, além da exibição de vídeos. A coordenadora do Escritório Internacional de Capoeira e Turismo da Setur, Tâmara Azevedo, explicou que, além da iniciativa agradar aos capoeiristas, contribui para a valorização do esporte. "É um grande desafio, mas a capoeira tem condição de assumir. Essa ação fortalece a Bahia como a ‘meca’ da capoeira no mundo, atrai novos adeptos e garante a fidelidade de informações", disse Tâmara.


Fonte:"Profissionais aprendem preservar a Capoeira por meio das mídias eletrônicas — SECOM - BA: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/08/29/profissionais-aprendem-preservar-a-capoeira-por-meio-das-midias-eletronicas (accessed August 30, 2013).

COMPUTERWORLD: Data centers brasileiros vendem nuvem de forma errada, diz pesquisa



Os prestadores de serviços estão vendendo cloud computing de forma errada no Brasil. A constatação é de um estudo realizado pela Frost & Sullivan, com base em uma pesquisa que envolveu cerca de 25 data centers instalados no País e entrevistas com mais de 120 gestores de TI.

Embora anunciem ofertas de cloud computing, menos de 25% desses 25 data centers realmente estão vendendo serviços de TI de acordo com a proposta desse novo modelo. O alerta é de Fernando Belfort, líder de tecnologia da Frost & Sullivan para a América Latina, que visitou pessoalmente essas empresas para saber o que elas estão entregando de fato na nuvem e como estão cobrando os serviços.

"Menos de 85% não estão vendendo cloud com a cobrança por uso. Eles estão vendendo ofertas de nuvem de forma errada", informa Belfort, lembrando a definição desse modelo. "Nuvem é um ambiente compartilhado flexível e escalável em que os terceiros fornecem a distribuição de recursos computacionais para clientes de acordo com a demanda. A cobrança é realizada com base na utilização", ressalta o analista da Frost & Sullivan. 

Belfort afirma que a forma de cobranças de nuvem praticada pela maioria dos data centers, que estão no Brasil, ainda não segue esse modelo, o que gera confusão no mercado e impede que cloud decole no País com mais velocidade.

Em entrevistas com CIOs brasileiros, a consultoria constatou que os executivos já têm um maior entendimento sobre cloud computing e perceberam que a contratação de TI pelo modelo de serviço é estratégica. Esse tema está na agenda de inovação deles, que sabem que a nuvem impacta pessoas, traz valor para os negócios e vantagens competitivas, assim como riscos. 

Belfort observa que o conceito de nuvem está mais maduro no Brasil e já passou da fase de entendimento, mas a sua taxa de adoção ainda é baixa por causa de desafios enfrentados por esse modelo.

De acordo com estudo da Frost & Sullivan, 75% dos CIOs entrevistados mencionaram que a alta disponibilidade é o maior impulsionador para contratação de cloud. O segundo fator é escalabilidade na opinião de 72% e 42% citaram redução de custos.

Apesar de entenderem que cloud traz benefícios para os negócios, os gestores de TI apontam barreiras para a adoção. De acordo com o estudo da consultoria, os aspetos de seguranças ainda são o principal inibidor na avaliação de 69% dos entrevistados. Os problemas com infraestrutura de telecomunicações foram apontados por 54% dos executivos e 44% destacaram a dificuldade de integração com o legado.

Envolvimento do alto escalão

O estudo da Frost & Sullivan constatou também que a contratação de nuvem está envolvendo o alto escalão das empresas. De acordo com a pesquisa, somente 34% dos CIOs decidem sozinhos e 40% juntos com o CFO. 

Em 22% dos casos, o processo é feito junto com o CEO, CIO e CFO. Isso significa que os CEOs estão participando da escolha dos prestadores de serviços devido à importância que esse tema está ganhando dentro das organizações.

Veja a seguir quais são os fatores levados em consideração por empresas brasileiras na hora da escolha de um provedor de nuvem, segundo o estudo da Frost & Sullivan:

78% - Segurança

46% - Preço

42% - Referência do prestador de serviço no mercado

36% - Infraestrutura tecnológica

26% - Parceiros tecnológicos

18% - Portfólio de serviços

18% - Marca

14% - Presença local

14% - Experiência

6% - Outros 

Fonte: SOARES, EDILEUZA . "Data centers brasileiros vendem nuvem de forma errada, diz pesquisa - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informação e telecomunicações - COMPUTERWORLD. http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/08/30/data-centers-brasileiros-vende-nuvem-de-forma-errada-diz-pesquisa/ (accessed August 30, 2013).