sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Information Week: Tendências tecnológicas: um passo atrás para reavaliar oportunidades


Quantas não foram as notícias escritas sobre tecnologia da informação neste ano que começaram com computação em nuvem, mobilidade, big data e social business? E em grande parte delas, talvez o principal fator tenha deixado de ser dito: é necessário ter pé no chão e uma estratégia clara sobre como caminhar por esse mar desencadeado por essas tendências.

Computação em nuvem e mobilidade, diga-se de passagem, já não são tendências há um tempo. Entre os quatro macro temas, esses dois saíram na dianteira para muitas empresas, pois consumerização e o modelo de entrega e contratação de soluções por meio da internet facilitou o acesso. Os outros dois foram envoltos de muita informação, porém pouco tratamento, criando uma bolha de dúvidas.

Para tentar dar um passo atrás e observar o cenário de forma mais ampla e concreta, a CRN Brasil organizou o “IT Mídia Debate: Apostas Tecnológicas”, que contou com a participação de Fernando Belfort, da Frost & Sullivan; Fernando Meirelles, da Fundação Getulio Vargas (FGV); José Carlos Padilha, ex-CIO e consultor de TI; Jorge Sukarie, da Brasoftware; e Vânia Curiati, da IBM.

Para Belfort, os níveis de maturidade das tendências no País são bem distintas. Cloud computing é minimamente conhecida e as provas de conceitos estão acontecendo, sendo esse um momento de amadurecimento da nuvem. Mobilidade é a tendência mais tangível, big data representa a maior oportunidade, mas também a maior confusão, pois nem fornecedores nem clientes ainda sabem conceituar e efetivar ações neste sentido, e social business é uma bolha que mistura desde a colaboração a redes sociais, passando por CRM, BI e outras coisas, diz.

E no mercado se encontra de tudo, diz Meirelles, observando que há desde empresas que implementam como early adopters tecnologias das mais distintas, até aquelas companhias que só querem rodar uma tecnologia consolidada. E, por isso, avalia o professor, medir a onda de adoção dessas quatro tendências dentro dum pacote é muito difícil.

“Big data e social são tendências que estão sendo digeridas tanto pelos consumidores quanto pelos fornecedores”, complementa Jorge Sukarie, que além de fundador da Brasoftware é presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Ele lembra que, mesmo em meio às discussões, a indústria brasileira de TI deve ter a maior taxa de crescimento do mundo em 2013, com previsão de faturamento de US$ 69 bilhões, segundo dados da associação.

O que se sabe, com toda a certeza, é que a soma dessas quatro macro tendências é o divisor de águas do que era feito antes para o que será visto nos próximos anos, pontua Vânia, da IBM. “Os parceiros comerciais, de todas as tecnologias, estão passando por uma transformação alinhada ao uso dessas tecnologias, assim como os clientes. Se não se adequarem a essa era de soluções, eles tendem a desaparecer”, prevê a executiva, que diz que, embora haja grande esforço da indústria para criar ferramentas efetivas para essas tecnologias, o momento é de experimentação em muitos níveis.

Para Padilha, a questão da adoção das tecnologias e dos níveis de experimentação esbarram num único ponto: ou se prova que a adoção de algo vai trazer retorno, ou fica difícil comprar/vender. E isso desperta a necessidade da TI falar de negócios e das áreas de negócios entenderem um pouco de TI. Talvez esse seja o espaço onde o canal que visa serviços e consultoria ganhe destaque, sendo a mão que sela a união entre a visão prática dos negócios com a carga tecnológica.

Fonte: "Tendências tecnológicas: um passo atrás para reavaliar oportunidades." - Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/16144/tendencias-tecnologicas-um-passo-atras-para-reavaliar-oportunidades/ (accessed October 25, 2013).

CIO: Empresas economizam com Serviço de Conformidade Fiscal via internet



Infelizmente o Brasil ainda carrega o estigma de país dos impostos e fica entre as 30 nações com as maiores cargas tributarias do mundo. Esses valores são arrecadados tanto de pessoas físicas como de empresas, das mais variadas formas. No caso das companhias, pior do que pagar impostos é calcular o valor na alíquota de produtos de forma errada, pagando mais do que o devido.

Ainda é comum as empresas terem um departamento responsável pela área fiscal, que realiza trabalhos de forma manual apurando os impostos de mercadorias, atualizados através de checagem de guia semanal impressa e até mesmo no Diário Oficial. Além de um numeroso departamento, às vezes é necessário também o serviço de um advogado tributarista para a interpretação das leis e as formas de aplicações. Até pouco tempo esse quadro era irreversível, pois ainda não havia surgido nenhuma tecnologia que auxiliasse neste trabalho, o que gerava interpretações e pagamentos errôneos.

Os passos na evolução na área fiscal caminharam lentamente por muito tempo, mas finalmente as empresas estão incorporando novidades e avanços nessa área. Principalmente porque já pagam altas quantidades e qualquer redução de valores apurados a pagar vale muito à pena.

O mais novo aliado das empresas neste serviço é um webservice, o Tax Compliance Services ou Serviço de Conformidade Fiscal, capaz de informar os percentuais de tributação, reduções e alterações de base de tributação na aplicação do cálculo de impostos incidentes nas diversas operações fiscais em tempo real para a emissão e/ou validação de documentos fiscais de mercadorias (PIS/COFINS, ICMS, IPI e Substituição Tributária).

A novidade é única no Brasil e garante rapidez e precisão, pois se trata de um serviço muito simples que automatiza algo que era manual, numa consulta de cerca de 5 a 10 minutos, parecido com um celular pré-pago.

Primeiro é feito o cadastro com senha, login e adesão ao contrato. Depois, o depósito em dinheiro na conta do serviço de pagamento online, seguindo facilmente o passo a passo no site e a cada nova consulta ele vai debitando. Basta apenas digitar as informações referentes aos produtos, a categoria e o que é o produto, qual a origem e destino, para serem apuradas e baseadas na legislação mais atual nacional e regional. É valido para o Brasil todo. Além de calcular o valor, o sistema avisa se houve alguma alteração na legislação. Não há restrições de horário para a utilização do serviço, podendo ser utilizado tanto de dia como a noite e de qualquer lugar, todas as operações são informadas e documentadas em mensagens de e-mail.

Muitas empresas estão optando pela novidade via internet, que atende a corporações de todos os tamanhos, sendo que as maiores possuem a opção de terem um projeto customizado, não só para terem cálculos precisos, mas também para reduzirem o número de pessoal na área fiscal, que antes era completamente manual.

Fonte: Yin, Alex . "Empresas economizam com Serviço de Conformidade Fiscal via internet." CIO. http://cio.uol.com.br/opiniao/2013/10/25/empresas-economizam-com-servico-de-conformidade-fiscal-via-internet/ (accessed October 25, 2013).

G1: Espionagem ameaça líderes políticos que mantêm uso de celular comum


 
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, mostra 
um smartphone em feira de telecomunicações em 
Hannover em 5 de março.

Os chefes de Estado ou líderes políticos estão equipados com sofisticados aparelhos para se comunicar ou trocar informações sensíveis, mas também usam diariamente smartphones comuns, que podem facilitar as tentativas de espionagem.

Na quarta-feira (23), a Alemanha afirmou que o telefone celular da chanceler Angela Merkel "poderia ter sido espionado pelos serviços americanos". Merkel pediu explicações ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que afirmou que seu país não vigiava suas comunicações.

Segundo o jornal "Tagesspiegel" de Berlim, que cita fontes governamentais, o telefone celular em questão não é o telefone codificado que Merkel utiliza como chanceler, mas o que possui como presidente do partido cristão-democrata CDU.

Mas uma agência de notícias alemã afirmou que se trataria efetivamente de seu telefone celular oficial, que supostamente deveria ser ultraprotegido.

O governo alemão está dotado há vários meses de smartphones Blackberry Z10 (2.500 euros cada um) especialmente protegidos.

Na França, os membros do executivo têm telefones celulares criptografados (de 3.300 euros), produzidos pela empresa francesa Thales (eletrônica e defesa) exclusivamente para o Estado. Estes aparelhos permitem comunicações protegidas até o nível de "segredo de Estado".

Alguns líderes políticos e funcionários de alto escalão também possuem uma intranet muito protegida e uma rede ministerial de telefonia fixa e fax.

Mas estes sistemas são encarados frequentemente como um incômodo por seus utilizadores, já que exigem protocolos ou procedimentos de utilização às vezes muito pesados: por exemplo, o Teorem leva até 30 segundos para efetuar uma chamada devido as suas chaves de segurança, o que pode se tornar irritante em uma época na qual as comunicações são cada vez mais rápidas.

Em uma circular de 19 de agosto - quando o ex-consultor da Agência Nacional de Segurança americana (NSA) Edward Snowden já havia revelado a magnitude da espionagem dos Estados Unidos na Europa - os serviços do primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, fizeram um alerta aos ministros sobre a questão da segurança de suas comunicações.

Ela afirma que "a utilização de smartphones não autorizados deve excluir a comunicação de informações sensíveis" e que estas devem ser feitas apenas com os telefones ultraprotegidos.

Todos os líderes políticos, empresários, banqueiros ou jornalistas que adquiriram um telefone criptografado "têm paralelamente ao menos um iPhone ou um Blackberry", explica à AFP Robert Avril, fundador da sociedade pioneira Cryptofrance, que lançou em 2008 seus primeiros telefones codificados.

"Apesar de todos os conselhos que damos, e do fato destes líderes ouvirem atentamente, quando chegam em casa dizem que isso (ser espionado) é algo que só acontece com os outros. E não paramos de aconselhar nossos clientes para que não tenham conversas profissionais ou enviem e-mails com smartphones normais", afirma.

"Os militares têm cuidado, mas quando se trata de políticos é uma catástrofe, custam muito a entender que devem utilizar telefones codificados, não são conscientes dos riscos, têm vários telefones e estão acostumados a utilizar instrumentos como Google e Gmail", explicava recentemente Hervé Shauer, administrador da Clusif, a mais importante associação francesa em matéria de cibersegurança.

Segundo vários especialistas em cibercriminalidade, o uso do Teorem irritava particularmente o ex-presidente francês Nicolás Sarkozy. Seu sucessor, François Hollande, teria conservado seu smartphone pessoal ao chegar ao poder, como complemento dos demais aparelhos codificados.

Barack Obama chegou em 2009 à Casa Branca precedido por uma reputação de grande fã do Blackberry, mas precisou lutar para conservar seu smartphone, antes de obter um modelo ultraprotegido aceito pela equipe jurídica da presidência e pelo Serviço Secreto, que protege os presidentes.

A ideia era evitar colocar em risco a vida de Obama, cuja posição exata poderia ser revelada por seu telefone, mas também respeitar a lei que indica que todas as comunicações presidenciais sejam arquivadas.

Fobnte: "Espionagem ameaça líderes políticos que mantêm uso de celular comum." Mundo. http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/10/espionagem-ameaca-lideres-politicos-que-mantem-uso-de-celular-comum.html (accessed October 25, 2013).

BABOO: Site oficial do PHP é hackeado


De acordo com informações do Barracuda Labs, o site oficial do PHP foi hackeado. O endereço anteriormente estava sendo acusado como distribuindo malwares pela web, e agora parece ter sido comprometido. Ele teve alguns de seus códigos javascript alterados para explorar sistemas vulneráveis que visitam o site.


Ainda hoje, a ferramenta para impedir malwares do Google revelou que o site estava “contaminado” com malware, e avisou para os usuários não visitarem o domínio.

Curiosamente, a página do Google diagnóstico agora parece dizer o contrário e parece haver alguma controvérsia de que um site como o php.net poderia estar fazendo isso.

O arquivo estava sendo modificado localmente e revertido. O Google pegou uma dessas pequenas janelas onde o arquivo errado estava sendo distribuído, mas quando a equipe responsável do site foi analisar, ele parecia não estar comprometido, o que gerou confusão.

O pessoal do php.net diz que está investigando como tudo isso pode ter acontecido e como os arquivos podem ter sido modificados. Mas enquanto isso eles modificaram os dados para servidores livres de ameaças.

Fonte: Croffi , Flávio . "Site oficial do PHP é hackeado." Baboo: Site oficial do PHP é hackeado. http://www.baboo.com.br/seguranca/site-oficial-php-e-hackeado/?utm_source=feedly (accessed October 25, 2013).

Gizmodo: É assim que portas USB se tornarão uma alternativa à tomada elétrica



Há muito para se amar sobre o USB. Os plugues são pequenos e convenientes. O cabo pode transportar tanto energia como dados. Além disso, ele é universal – está no nome. É por isso que o USB é considerado por alguns como o futuro da eletricidade.

A Economist analisa o futuro do USB, e sugere que ele poderia – em alguns casos – até substituir tomadas de energia convencionais. Em Londres, uma empresa de tecnologia usa um USB “tunado” para fornecer energia a laptops, monitores, impressoras e até à iluminação (com luzes LED) do escritório.

O USB já está presente em uma série de pequenos aparelhos, de aquecedores a liquidificadores, mas ele será capaz de fornecer energia a dispositivos muito maiores a partir do próximo ano, quando for introduzido um novo padrão – o USB Power Delivery.

Dispositivos compatíveis com o USB-PD chegarão ao mercado no ano que vem, mas só estarão disseminados em 2015. O USB-PD aumenta o nível de energia para 100 watts e permite que a eletricidade flua em ambos os sentidos. Ele também é adaptado para otimizar o uso de energia, dando a cada dispositivo exatamente a quantidade de eletricidade que ele necessita.

Estranhamente, o potencial do USB vem de um sistema que está fora de moda desde o fim do século XIX. Ele usa corrente contínua (CC), o padrão defendido por Thomas Edison que acabou perdendo para a corrente alternada de Nikola Tesla (CA) – este se tornou o padrão global de eletricidade. No entanto, a CC de baixa tensão é barata, eficiente e não requer um adaptador. E por vários motivos, o USB é um meio ideal para tanto.

A corrente alternada, que usamos atualmente, é melhor para levar energia ao longo de distâncias maiores, e para levar mais energia. Você não verá um micro-ondas USB porque ele requer cerca de 1.000 W, muito além do que o USB PD vai oferecer. A ideia aqui é que a CC pode ser uma alternativa para dispositivos que requerem menos energia.


É possível criar uma rede com dispositivos USB, incluindo aqueles que produzem e armazenam energia elétrica. Da Economist:

Uma rede CC de baixa tensão funciona bem com painéis solares. Eles produzem energia CC em tempos variáveis ​​e em quantidades variáveis. Eles estão cada vez mais baratos, e podem caber em janelas ou em telhados. Embora a energia solar seja complicada para alimentar uma rede CA, ela é ideal para uma rede CC local de baixa tensão.

Também é possível imaginar essas redes conectadas a outras, criando um smart grid que não precisa estar sempre ativo (como as redes CA atuais). Da Economist:

Isso funciona ainda melhor se a rede tiver uma bateria central, relativamente grande, ligada à rede elétrica comum. Ela pode carregar à noite, quando a energia é barata [e depois distribuí-la via CC]. Mas o verdadeiro prêmio vem quando vários edifícios combinam tais redes CC em um “smart grid”…

Quanto a tomadas USB servindo de alternativa às tradicionais, já estamos a caminho. Você já pode instalar portas USB em sua casa; no futuro, quando o Power Delivery for mais comum, elas já poderiam vir instaladas em novas casas.

Mas inserir o plugue na entrada pode ser um problema: é muito fácil tentar colocá-lo do lado errado. Ajay Bhatt, o homem que criou o USB, diz que está trabalhando para você poder usá-lo de ambos os lados, assim como o conector Lightning. E há 20 anos, achavam que o USB nunca iria vingar… [The Economist]

Fonte: Estes, Adam Clark . "É assim que portas USB se tornarão uma alternativa à tomada elétrica." assim que portas USB se tornaro uma alternativa tomada eltrica. http://gizmodo.uol.com.br/usb-alternativa-energia/ (accessed October 25, 2013).

Folha de S.Paulo: Uso do aplicativo para evitar polícia no Brasil surpreende Waze


A diretora de parcerias globais do Waze, Di-Ann Eisnor, afirmou que usar o aplicativo de navegação para fugir de radares e blitzes contra direção alcoolizada é uma peculiaridade dos usuários brasileiros do app.

"Essa é uma situação única no Brasil. Nos EUA, a Apple fez uma avaliação [para banir aplicativos que rastreassem batidas policiais] e não tivemos problemas." disse à Folha.

O aplicativo, comprado pelo Google em junho, monitora o trânsito através do GPS do celular dos usuários e indica a rota mais rápida para um determinado trajeto.

Além disso, usuários podem fazer e compartilhar notificações sobre itens que influenciam no trânsito --como obras e acidentes, mas também como inspeções policiais e radares.

"Fornecer informação sobre intervenções da polícia ajuda o motorista, mas nunca foi nossa intenção que o recurso fosse usado para burlar a lei" diz Eisnor.

A avaliação a que a diretora do Waze se refere foi em 2011, depois que senadores americanos pressionaram Apple, Google e Blackberry a banir aplicativos que ajudassem motorista a escapar das blitze.

Na época, a empresa de Steve Jobs anunciou banimento desses aplicativos, e o Waze não foi afetado.
Divulgação 

Imagem do aplicativo de navegação Waze para iPad.

BRASIL É 2º PAÍS COM MAIS USUÁRIOS

Segundo ela, o Brasil tem a segunda maior base de usuários do Waze, perdendo apenas para os Estados Unidos, e se tornou um dos mercados prioritários da empresa.

De passagem pelo país, membros da equipe procuram parcerias com companhias locais para aumentar o alcance do aplicativo. Hoje, colaboram com o COR (Centro de Operações da Prefeitura do Rio); forneceram dados, por exemplo, para ajudar a organização do trânsito durante a visita do Papa, em julho.

Nos EUA e outros países, porém, além de instituições governamentais, o Waze também têm acordos com emissoras de TV e companhias telefônicas.

WAZE

Gratuito, o Waze é um aplicativo israelense de "mapa social" para smartphones e tablets, que usa GPS dos celulares e mapas editados por seus usuários para calcular o trânsito das ruas e sugerir a melhor rota para os motoristas.

Em junho, a empresa responsável pelo app foi adquirida pelo Google em um negócio avaliado em US$ 1,3 bilhão.

Fonte :FÁVERO, BRUNO . "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/10/1360668-descobri-que-waze-era-usado-para-evitar-blitze-ao-chegar-no-brasil-diz-diretora-do-app.shtml (accessed October 25, 2013).

IDG Now!: App Hotspotio compartilha acessos Wi-Fi entre contatos de redes sociais



Aplicativo gratuito para Android compartilha conexões por meio de redes sociais, em troca de pequenos favores, como likes no Facebook ou seguidores no Twitter.

Não há dúvidas de que redes Wi-Fi públicas podem, às vezes, ser um aborrecimento. O aeroporto quer que você pague uma taxa. O Starbucks faz você comprar um caro mochaccino. O que o usuário frustrado de notebook deve fazer?

A resposta, se uma startup chamada Hotspotio tem algo a dizer sobre isso, é provável que envolva mídias sociais. A equipe por trás do aplicativo gratuito para Android criou uma maneira para os usuários compartilharem conexões por meio de redes sociais, em troca de pequenos favores, como likes no Facebook ou seguidores no Twitter.

O serviço suporta Twitter, LinkedIn e Facebook, e mantém o controle dos vários "favores" concedidos e devidos no perfil do usuário. 

O Hotspotio utiliza um mapa com GPS para ajudar os usuários a descobrir redes Wi-Fi próximas que estão sendo compartilhadas por meio do serviço. Os usuários podem compartilhar qualquer rede a que estão conectados, contanto que eles saibam o SSID e a senha.

O fundador Simon Schultz diz que o Hotspotio não conecta os compartilhadores e os compartilhados (exceto via mídia social), por isso ele não pode ser usado para burlar, por exemplo, a segurança do portal cativo usado na maioria dos sistemas pagos de Wi-Fi. 

"Queremos apenas que as pessoas compartilhem as redes que eles estão autorizadas a compartilhar", diz ele.

O Hotspotio, Schultz diz, é essencialmente um substituto sofisticado para compartilhar manualmente senhas Wi-Fi, usando comunicações criptografadas para garantir a segurança.

"Veja isso como um substituto para trocar post-its com senhas manuscritas", acrescenta.

Uma versão para iOS está a caminho, de acordo com Schultz, que espera que esta expansão ajude a ampliar o alcance do Hotspotio. A versão para iPhone e iPad do aplicativo deve chegar no início de 2014.

Fonte: Gold, Jon . "App Hotspotio compartilha acessos Wi-Fi entre contatos de redes sociais - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2013/10/23/app-hotspotio-compartilha-acessos-wi-fi-entre-contatos-de-redes-sociais/ (accessed October 25, 2013).

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Abep: Confira o Jornal da Abep do mês de Outubro

Jornal da abep:

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Fonte: "Jornal da abep." Jornal da abep. http://www.jornaldaabep.com.br/2013/outubro/ (accessed October 24, 2013).

INFO: TIM garante interesse no próximo leilão de 4G



O presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, afirmou nesta quarta-feira (23), que a companhia tem interesse em participar do próximo leilão de 4G, previsto para o primeiro semestre de 2014, que irá ofertar a faixa de 700 megahertz (MHz). Em entrevista durante a Futurecom 2013, conferência que reúne no Rio os maiores players do setor de telecomunicações, Abreu ressaltou que uma definição sobre a participação da TIM, entretanto, ainda está condicionada ao edital, que precisa pôr fim a uma série de incertezas do setor.

"O leilão de 700 MHz passa por uma série de incertezas que, enquanto não estiver razoavelmente bem definido, é muito difícil fazer qualquer prognóstico", afirmou.

Para Abreu, o governo precisa solucionar questões como a limpeza do espectro. "O custo da implementação pode acabar sendo maior do que da própria licença. No leilão da faixa de 2,5 GHz, o custo de limpeza acabou sendo muito maior do que se imaginava", lembrou.

Outro ponto levantado foi o nível de obrigações acessórias para que exista uma coerência entre as demandas já acertadas em outros leilões e no da faixa 700 MHz. Segundo ele, "a conta não fecha para o setor" se houver duas operadoras com obrigações de cobrir serviço fixo rural. "Todo mundo está interessado. Vai ter interesse. Mas as condições precisam ser claramente definidas", enfatizou.

Questionado sobre o impacto para a empresa do acordo fechado pela Telefónica para aumentar sua fatia na Telco, controladora da Telecom Itália, Abreu reafirmou que a operação não muda nada para a TIM Brasil. "Hoje muda absolutamente nada", disse. Mas lembrou que a Telecom Italia já informou "com todas as letras, em comunicado oficial" não ter interesse em vender a TIM Brasil. "Temos que tomar cuidado para não colocar as especulações na frente dos fatos", disse.

Oi

O presidente da Oi, Zeinal Bava, também avaliou que a participação da empresa no leilão dependerá das condições da disputa, embora considere que a faixa de 700 MHz é fundamental para a massificação da operação da rede 4G. "É uma boa oportunidade para o setor e para a Oi também. É uma faixa importante para qualquer empresa do ponto de vista de negócios, mas depende das condições", disse.

Fonte: "TIM garante interesse no próximo leilão de 4G." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/mercado/2013/10/tim-garante-interesse-no-proximo-leilao-de-4g.shtml (accessed October 24, 2013).

COMPUTERWORLD: Diálogo nas redes sociais influencia o processo de compra de TI



Tomadores de decisão da área de TI estão cada vez mais exigentes e bem informados durante o processo de compra. Já passaram por 60% do processo de tomada de decisão antes de entrar em contato com os fornecedores e esperam que eles pensem estrategicamente sobre seus desafios, evitem o tradicional discurso de vendas e deem mais informações confiáveis. A maioria recorre às mídias sociais para obter e validar informações entre seus pares.

Além disso, as decisões de compra de TI estão cada vez mais sendo feitas por um grupo interfuncional envolvendo, além do CIO e da diretoria, profissionais de outras áreas da organização como finanças, marketing, vendas e benefícios. E esse "comitê" busca um diálogo ativo com os fornecedores de TI nas mídias sociais _ 97% dos profissionais responsáveis pela decisão de compra usam as redes sociais mensalmente para fazer negócios, revelam duas pesquisas da Linkedin, em parceria com a comScore, a Startcom MediaVest Group e a Mashwork. Os resultados foram consolidados no estudo "Ponte Social para o Comitê de TI", que alerta que as empresas de tecnologia estão correndo o risco de ficar de fora do processo de tomada de decisão se continuarem não sabendo dialogar com seus clientes. Segundo o estudo, 3 em cada 5 tomadores de decisão estão abertos a se conectarem a fornecedores nas redes sociais, e 9 em cada 10 afirmam estar prontos para dialogar com um novo fornecedor.

A pesquisa conduzida pela comScore ouviu 150 decisores de TI no Brasil entre junho e julho deste ano, 55% deles da área de TI e 45% de outros departamentos, 25% deles executivos, 32% gerentes e 38% profissionais seniores. A principal razão pela qual eles usam redes sociais para a realização de negócios está no fato delas oferecerem relevância (36%), acesso a uma rede mais ampla (44%), confiança (39% valorizam o aprendizado com colegas confiáveis) e eficiência (45% encontrar informações rapidamente). Em cada uma das cinco fases da tomada de decisão (conhecimento, escopo, plano, seleção e implementação) as redes sociais influenciam 2 em cada 3 membros do comitê de TI.

Mesmo dispostos a ouvir os fornecedores nas mídias sociais, os compradores de TI fazem questão de conteúdo relevante, autêntico, valioso e divulgado no momento certo. Informações sobre lançamentos de produtos e melhores práticas são importantes nos estágios iniciais e intermediários do processo de compra. Demonstrações e ferramentas de mensuração são mais importantes no final.

Para descobrir o é um conteúdo relevante e envolvente, o Linkedin recorreu à Starcom e à Mashwork para comparar como os decisores seniores e decisores juniores (gerentes e abaixo) se relacionam com conteúdos na rede social. Foram analisados 3 mil posts relacionados à tecnologia em grupos públicos do Linkedin entre janeiro e dezembro de 2012. Decisores seniores são 2 vezes mais propensos a compartilhar e interagir com conteúdo sobre produtos e notícias do setor e 11,5 vezes mais envolvidos com conteúdo sobre liderança. Já os decisores juniores mostram-se mais engajados com dicas e conselhos práticos, e são 18% mais propensos a discutir demonstrações.

Mas entregar conteúdo relevante é apenas o começo da relação. A recomendação do estudo para os fornecedores de TI é a de que misturem a geração de leads com uma abordagem de conteúdo social. "As táticas de geração de leads tradicionais, se executadas de forma inadequadas, afastarão clientes atuais e potenciais", diz o LinkedIn. O contexto importa no momento de construir credibilidade e confiança.

Fonte: DE LUCA, CRISTINA . "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. http://computerworld.uol.com.br/negocios/2013/10/24/dialogo-nas-redes-sociais-influencia-o-processo-de-compra-de-ti/ (accessed October 24, 2013).

R7: Governo quer startups de defesa contra espionagem



O Brasil vai investir em startups para desenvolver novos sistemas na área de defesa e cibersegurança. Um novo edital do programa Start-Up Brasil, a ser lançado no início do ano que vem, vai incluir uma linha de financiamento especial para negócios nessas áreas, afirmou o secretário de Políticas de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Virgílio Almeida, em entrevista à reportagem durante a Conferência do Ciberespaço 2013, em Seul, na Coreia do Sul. O governo pretende incluir entre 10 e 15 startups de defesa, além das 50 já selecionadas a cada semestre por edital, para receber até R$ 200 mil em bolsas do CNPq, além de capacitação e investimento inicial por aceleradoras participantes. "Estamos trabalhando com questões muito rápidas e complicadas (na internet). Precisamos de gente para responder a isso com agilidade e as startups estão nesse caminho", afirmou. Ainda não foram definidos os critérios para seleção das empresas, mas Virgílio diz se interessar por trabalhos que envolvam criptografia. A ideia é inspirada no Pentágono, que tem funcionado como uma incubadora de novos negócios no segmento de proteção a ciberameaças. 

O Departamento de Defesa dos EUA tem procurado programadores no Vale do Silício, na Califórnia, para desenvolver tecnologias de proteção contra espionagem e ataques virtuais e levado ex-funcionários especializados para a Califórnia para aprenderem a criar negócios. Em 2012, o país investiu mais de US$ 1 bilhão em startups de segurança. Um exemplo na área é a Synack, desenvolvedora de um sistema que busca vulnerabilidades nos computadores de agências governamentais e empresas privadas, fundada por dois ex-funcionários do Pentágono e que levantou US$ 1,5 milhão em investimento. Ao lado de ações como a votação do Marco Civil da Internet e a criação de um serviço de e-mail nacional com criptografia, o apoio a novos negócios com base tecnológica tentar minimizar o impacto do escândalo da espionagem norte-americana revelado pelo ex-agente da CIA Edward Snowden. A efetividade dessas ações, porém, é questionada. 

O diretor do Centro Internacional de Estudos Estratégicos (CSIS), James Andrew Lewis, que já trabalhou para o governo americano e é um dos principais especialistas de cibersegurança do país, disse que "Rússia, EUA, Reino Unido, Israel e os principais criminosos da web podem bater qualquer sistema existente na área de segurança". "Se você quer fazer isso (investir em tecnologias de segurança) por questões econômicas envolvendo negócios, tudo bem, mas como estratégia de segurança, esqueça", afirmou. Ativistas como Julian Assange, do Wikileaks, no entanto, já haviam sugerido ao Brasil que desenvolvesse um sistema próprio de criptografia como única forma segura de defesa contra a espionagem. Lewis diz que a questão da vigilância depende mais de negociações políticas entre os países e do estabelecimento de princípios para governança da web. 

POLARIZAÇÃO 

A falta de normas internacionais que promovam a governança da internet foi a principal discussão dos líderes de 40 países em Seul. A oposição entre uma internet mais aberta ou fechada voltou à tona no evento, assim como a defesa de uma menor influência dos Estados Unidos - que integra instâncias decisórias na Icann, responsável por administrar os domínios da rede no mundo - sobre a rede. Enquanto países ocidentais liderados pelo Reino Unido defendem um território neutro, que não necessita de controle governamental para operar, China e Rússia continuam a favor da interferência do Estado. O Brasil aproveitou o momento para colocar uma terceira via no debate e reforçar os pontos defendidos por Dilma Rousseff na Assembleia Geral das Nações Unidas, pedindo uma governança que respeite os princípios dos direitos humanos e que tenha a ONU como reguladora do papel dos Estados em relação à tecnologia. "Estamos propondo o modelo de vigilância multilateral com participações múltiplas e de igual peso", afirmou o secretário Virgílio. O documento final com todas as discussões da Conferência será usada como manual de boas práticas e princípios a serem praticados no ciberespaço. 

Fonte: "R7 - Notícias." Governo quer startups de defesa contra espionagem. http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/governo-quer-startups-de-defesa-contra-espionagem-20131023.html (accessed October 24, 2013).

IDG Now!: 55% dos usuários móveis no Brasil usam Wi-Fi fora de casa



Pesquisa mostra que usuários buscam ativamente hotspots de Wi-Fi em vez de redes de celulares

Mais da metade (55%) dos usuários de dispositivos móveis no Brasil utilizam redes Wi-Fi para se manterem conectados fora de casa, de acordo com uma pesquisas realizada pela On Device Research e encomendada pela Actix, fornecedora de soluções analíticas de RAN e otimização para operadoras de redes móveis. 

Os resultados do estudo sugerem que, para obter melhor controle sobre quando assinantes escolhem Wi-Fi, as operadoras precisam aprimorar os métodos usados para identificar localidades específicas onde questões de capacidade, cobertura ou qualidade que levam os assinantes a passar para o Wi-Fi. 

A capacidade de correlacionar essas informações com registros de negócios também lhes permite identificar assinantes de alto valor. Como resultado, as operadoras podem mirar com precisão atividades de otimização, priorizando os locais onde precisam implantar LTE ou células pequenas para oferecer melhor serviço e maior capacidade, a custo menor, estimulando usuários valiosos a permanecer na rede móvel.

"Se os usuários adotarem o hábito de reverter para a rede móvel somente quando não conseguirem um sinal de Wi-Fi, as operadoras perderão controle da experiência de seu assinante. Elas precisam medir melhor a experiência de seus clientes, para ficar cientes de onde e por que a passagem para Wi-Fi ocorre, e precisam estabelecer métodos para garantir que isso não aconteça mais por acaso", afirma Neil Coleman, diretor de Marketing Global da Actix.

Fonte: "55% dos usuários móveis no Brasil usam Wi-Fi fora de casa - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2013/10/23/55-dos-usuarios-moveis-no-brasil-usam-wi-fi-fora-de-casa/ (accessed October 24, 2013).

Gizmodo: Como um chefão do streaming ilegal ganha a vida com a pirataria



Se/Quando você for baixar um torrent cheio de conteúdo protegido por direitos autorais (que vergonha!), não estará pagando ninguém; esta é parte do apelo da pirataria. Mas há como ganhar dinheiro por compartilhar coisas de graça — caso contrário, por que alguém faria isso? O Torrentfreak falou com um pirata profissional para ouvir o que ele tem a dizer. É fascinante.

Naturalmente, a identidade real do pirata é mantida em segredo, mas, de acordo com o Torrentfreak, ele é responsável por centenas de milhares de links e cerca de 30 mil filmes compartilhados ilegalmente. Ele é tipo um cara importante no negócio, saca?


Eu tinha acabado de me mudar para Puerto Vallarta [México] e fui ao site de um canal de TV para assistir um programa que eu perdi e fui bloqueado por estar fora dos EUA. Grrrrr. Então, um amigo me contou sobre o TVShack [um site criado por Richard O'Dwyer] e um mundo completamente novo se abriu para mim.

…Um dia, havia um filme que eu queria ver e não havia links para ele. Então, eu procurei no Google, encontrei um e adicionei ao TVShack. Viva! Agora eu fazia parte da comunidade.

Daqui em diante, o Sr. Pirata McPirataria, conhecido apenas como “John”, foi construindo um império para si mesmo. É aqui que o dinheiro entra. Você sabe, propaganda. 


O mecanismo básico é o seguinte: os usuários fazem o upload de conteúdo para sites de hospedagem de arquivos. Quanto mais pessoas visitam aquele site para ver o conteúdo, mais receita de propaganda entra para a empresa de hospedagem. O esquema de afiliados, então, entra em cena, e parte desse dinheiro é enviada para o uploader do conteúdo. John diz que o pagamento que ele recebe fica entre 1 e 2 dólares por 1.000 visualizações de um filme ou programa de TV.

E, usando esse esquema e jogando na rede centenas de milhares de links, John é capaz de ganhar o que ele chama de “vida boa”, apesar de ele não ir tão longe a ponto de divulgar o quão boa é essa vida. A entrevista completa é impressionante, e realmente elucida muito sobre o lado do fornecimento da pirataria, que você provavelmente nunca parou para pensar. Dê uma passada no Torrentfreak e leia. E depois vá ver algum filme. Pagando, por favor. [Torrentfreak]

Fonte: Limer, Eric . "Como um chefão do streaming ilegal ganha a vida com a pirataria." Como um chefo do streaming ilegal ganha a vida com a pirataria. http://gizmodo.uol.com.br/streaming-ilegal-pirataria-dinheiro/ (accessed October 24, 2013).

Canal Tech: Proteste destaca, em carta aberta, lobby de operadoras contra Marco Civil



À medida que a votação do Marco Civil da Internet se aproxima, mais informações sobre o projeto começam a chegar até o público interessado. Hoje, a Proteste, associação de consumidores, entrega uma carta aberta na qual destaca diversos pontos. Entre eles, a formação de um forte lobby das companhias telefônicas contra a isonomia de banda/neutralidade de rede. Ou seja, diferente do que temos atualmente, as empresas telefônicas, a partir da aprovação desse projeto, devem tratar todos os pacotes de dados com igualdade de critérios. No entanto, existe uma movimentação forte para que o texto do artigo 9º, que diz respeito a essa isonomia, seja alterado.

Em matéria veiculada no site Exame, ficam claras algumas das intenções da carta aberta, entre elas a defesa da exclusão do parágrafo segundo do artigo 15, que responsabiliza o provedor de conteúdo caso, após notificação, não seja retirado do ar qualquer tipo de material que infrinja a lei de direitos autorais. A carta aberta enfatiza que "Sob o falso argumento de defesa dos direitos autorais há empresas [...] (que) querem que uma simples notificação possa criar responsabilidade para o provedor, caso mantenha a publicação de conteúdo que contrarie os interesses privados[...]. Fica evidente a intenção de criar mecanismos lesivos de censura privada", destaca o documento. 

Um detalhe que também chama a atenção para essa carta da Proteste é o momento em que ela será entregue, pois, de acordo com o prazo de urgência constitucional, solicitado pela presidente Dilma Rousseff, o documento tem até o dia 28 desse mês para ser votado na Câmara dos Deputados.

Fonte: "Proteste destaca, em carta aberta, lobby de operadoras contra Marco Civil." Canaltech. http://canaltech.com.br/materia/internet/Proteste-destaca-em-carta-aberta-lobby-de-operadoras-contra-Marco-Civil/ (accessed October 24, 2013).

R7: Operadoras investem em smartphones e serviços para classe C



Operadoras investem em smartphones e serviços para classe C Por Mônica Ciarelli e Vinicius Neder São Paulo, 23 (AE) - A classe C entrou de vez no foco das operadoras de telefonia, que já estão lançando produtos e planos, inclusive com acesso à internet, de olho no Natal. A Vivo anunciou na terça-feira, 22, o início das vendas de dois smartphones "populares", usando um novo sistema operacional desenvolvido pela Mozilla. A Claro focou nos serviços bancários por celular e anunciou o lançamento piloto, em quatro cidades, do Meu Dinheiro Claro, em parceria com o Bradesco. No caso da Vivo, o lançamento marca a chegada ao Brasil do sistema operacional para celulares Firefox OS, da Mozilla. O software móvel foi desenvolvido há dois anos pela Telefónica Digital e pela Mozilla, na Espanha. Além do mercado espanhol, o produto foi lançado na Colômbia e na Venezuela e, nos próximos dias, chegará a Peru, Uruguai e México. "Já foram vendidos 35 aparelhos hoje (terça-feira), na parte da manhã", comemorou o presidente da Telefónica Vivo no Brasil, Antonio Carlos Valente, em entrevista para o lançamento comercial dos celulares. A novidade já havia sido anunciada ano passado no evento de tecnologia Campus Party. Por trás da inovação tecnológica está a possibilidade de oferecer smartphones, com acesso a internet banda larga, por preços mais conta. Segundo executivos da Vivo e da Mozilla, o novo sistema operacional é "extremamente leve" e, por isso, requer "hardware" (ou seja, o aparelho) menos potente e, portanto, mais barato. O Alcatel OT Fire, por exemplo, custa nas lojas R$ 199,00 nos planos pré-pagos. Já o LG Fireweb sai por R$ 449,00, no mesmo plano. Ambos celulares foram desenvolvidos especialmente para o Firefox OS. Além da Alcatel - cuja marca é de fabricante chinesa - e da coreana LG, a norte-americana Qualcomm participou do desenvolvimento de chips. Já a Claro aposta na classe C (e também nas abaixo dela) por outras vias: com o Meu Dinheiro Claro, serviço de transações bancárias por celular, a operadora quer chegar aos brasileiros que não possuem conta em banco. Muitas vezes, essa população está no setor informal da economia, não possui comprovante de renda e, por isso, não tem conta em banco - mas possui seu celular, geralmente pré-pago. Carlos Zenteno, presidente da Claro, ressalta o potencial de crescimento desse serviço no País. "Muitos pais podem usar o celular para pagar a mesada dos filhos com mais segurança", explicou. O Meu Dinheiro Claro é administrado pela MPO, joint venture entre Claro e Bradesco, com participação de 50% para cada empresa. O novo serviço chega para concorrer com a própria Vivo, que lançou em maio seu serviço piloto Zuum - uma joint venture da Telefónica com a MasterCard. O sistema funciona como uma conta pré-paga, que precisa ser inicialmente aberta numa loja da Claro, mediante apresentação de CPF, RG e comprovante de residência. Em seguida o usuário recebe uma mensagem para finalizar a adesão - o sistema funciona em qualquer celular, não apenas smartphones. Com o celular, pode fazer compras diretamente em qualquer estabelecimento integrante da rede da Cielo. Também é possível pagar contas (a R$ 1,50 por operação) e fazer saques em caixas do Bradesco (a R$ 5,00).

Fonte: "R7 - Notícias." Operadoras investem em smartphones e serviços para classe C. http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/operadoras-investem-em-smartphones-e-servicos-para-classe-c-20131023.html (accessed October 24, 2013).

Information Week: Ganhos da digitalização de hospitais são óbvios, dizem CEOs


Ganhos da digitalização de hospitais são óbvios, dizem CEOs

A implementação de tecnologias da informação e de telecomunicações (TICs) traz ganhos inquestionáveis às instituições de saúde, considerando aspectos de assistência, gestão e lucratividade (iniciativa privada) ou economia de recursos (setor público). Apesar da dificuldade de fixar percentuais mínimos de investimento, os CEOs acreditam piamente na capacidade das tecnologias de impulsionar o setor.

O painel de encerramento do eSaúde e PEP 2013, congresso realizado pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) em São Paulo, reuniu executivos de três instituições para debater as expectativas dos hospitais brasileiros sobre a TI. E o que se espera, disseram, é uma melhoria principalmente da qualidade da assistência.

“Os ganhos são óbvios, mas nem sempre os mais importantes são os mais visíveis logo de cara. Na verdade o que esperamos no primeiro um ano e meio é uma piora”, explicou o Antônio Carlos de Lira, executivo do Hospital Sírio-Libanês. “Esperamos que melhore, mas há um desperdício de recursos por algum tempo na fase inicial. Mas depois que se estabiliza há várias informações que demonstram ganhos de eficiência. Quem vai investir em informatização vai ter que garantir um recurso. Mas os investimentos se pagam com certeza.”

Para Lira, o grau de informatização e as necessidade das instituições são muito variáveis, dado o cenário heterogêneo do País. Os sistemas oferecidos, direcionados principalmente na melhoria dos processos internos, são bons, mas há carência de softwares inovadores. “Acho que o grande desafio da TI é promover e induzir inovações, como mobilidade, dando conta de melhorias anteriores.”

Para Marcos Fumio, do Hospital das Clínicas da USP, as iniciativas não podem ser isoladas e não devem se limitar ao software de sistema de gestão. Outros pontos – como terceirização de impressão – devem ser considerados. Além disso, os ganhos mensuráveis e não mensuráveis de uma implementação de sistemas precisa ser mostrados pelos departamentos de TI e pela administração geral, principalmente no caso de hospitais públicos como HC.

“Não temos ganhos de orçamento para investir em sistemas. Temos que oferecer ganhos de escala para a Secretaria [Estadual de Saúde] para receber. Mas essa parte da gestão, seja pública ou privada, é igualzinha. A forma de compra é um pouco diferente devido às licitações, mas o conceito é igual para os dois lados”, ponderou Fumio. “Mas sou entusiasta e acredito fortemente nesta diretriz.”

Luiz de Luca, superintendente corporativo do Hospital Samaritano de São Paulo, reitera que a informatização traz ganhos de qualidade, informação e gestão, mas ainda não são totalmente claros os benefícios que a TI trará para o setor de saúde como um todo. Passada uma fase de automação e digitalização, ainda há uma fase assistência totalmente integrada que está por vir.

“Por custo ou infraestrutura ainda não estamos vendo o universo que isso vai gerar. A substituição da folha de filme por digitalização funciona no primeiro momento, mas as pessoas não perguntam sobre o armazenamento necessário, dos equipamentos obsoletos, da perda de garantia… De alguma forma o filme estava lá. Os fornecedores dizem que essas soluções se pagam em cinco anos, mas nos outros cinco haverá uma relação de custo diferente”, ponderou De Luca.

Resistências e inadequação

Ainda há, é claro, a resistência dos profissionais de saúde em adotar as tecnologias da informação, mesmo com os ganhos de qualidade, refletiram os CEOs. Marcos Fumio cita sua experiência prévia no Instituto do Câncer (Icesp), em que a proposta de informatização gerou temor quanto à perda de tempo dos médicos para se dedicarem aos pacientes.

“Foi muito pelo contrário. Houve um ganho de tempo de atendimento. Toda equipe multidisciplinar para pré e pós-consulta foi compartilhada na introdução de dados no sistema. Ganho de segurança foi muito grande. São ganhos que a gente peca em não conseguir transmitir pra a comunidade”, disse Fumio.

Para Lira, a “resistência clássica dos colegas” precisa ser relevada, pois as ferramentas ainda “deixam a desejar, precisam ser mais sedutoras”. Ainda assim, disse, o convencimento a partir da ótica da integração do profissional em um sistema que garante a segurança do paciente é mais fácil demonstrar.

Luiz de Luca, por sua vez, mostra o outro lado da moeda: para ele, os profissionais da área de TI ainda “se veem como um departamento, e acho que não podemos mais ter TI como departamento. Muitos não fizeram nenhuma formação específica para área de saúde”, concluiu. Para ele, esse posicionamento cria um dilema entre médicos e TI, e requer mais que o técnico de sistemas e automação. “Temos que trabalhar uma nova formação de gestão de saúde.”

Assunto bastante discutido durante o congresso, a formação mais híbrida, aberta e multifacetada dos profissionais de tecnologia da informação na área de saúde exige, também para os CEOs, faculdades que unam áreas de tecnologia e medicina. “Cada vez mais o fenômeno tecnológico está se juntando à saúde e alguém precisa tomar conta daquela parafernália”, disse Lira.

Fonte: "Ganhos da digitalização de hospitais são óbvios, dizem CEOs." - Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/16124/ganhos-da-digitalizacao-de-hospitais-sao-obvios-dizem-ceos/ (accessed October 24, 2013).

Olhar Digital: Estudantes criam pulseira para substituir o ar condicionado



Quatro estudantes de engenharia no MIT (Massachusetts Institute of Technology, nos EUA) desenvolveram uma pulseira que emite ondas de ar quente e frio para o pulso de uma pessoa a fim de mudar a temperatura do corpo inteiro. Chamado "Wristify", o protótipo tenta ser uma opção ao ar condicionado para reduzir o consumo de energia.

"Os prédios gastam uma quantidade incrível de energia para abastecer o ar condicionado. Na verdade, isso representa 16,5% de toda a energia primária consumida nos Estados Unidos. Queremos reduzir ese número mantendo o conforto térmico e individual", explica Sam Shames, um dos inventores.

A pulseira nasceu depois de um experimento feito para uma competição no MIT que lhes rendeu prêmio de US$ 10 mil. Os alunos descobriram que o corpo humano é muito sensível a rápidas mudanças de temperatura, por isso, basta enviar as ondas para o pulso e esperar até que elas resfriem ou aqueçam todas as regiões. A taxa de variação da temperatura é de até 0,4 °C por segundo.

Depois de 15 tentativas, a equipe finalmente chegou à versão final do dispositivo, que parece um relógio de pulso e tem bateria que aguenta por 8 horas. O próximo passo é aprimorar o protótipo para que ele vire um produto e possa ser lançado comercialmente, ainda sem previsão.

Fonte: "Estudantes criam pulseira para substituir o ar condicionado." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/38413/38413 (accessed October 24, 2013).

Inovação Tecnologica: Google lança versão do Minecraft para ensinar física quântica


Google lança versão do Minecraft para ensinar física quântica

A ação fantasmagórica à distância e outras estranhices da mecânica quântica invadiram o mundo do jogo Minecraft.

O Laboratório de Inteligência Artificial Quântica do Google lançou uma versão do popular jogo de computador projetada para ensinar aos jogadores os fenômenos muito pouco intuitivos da física quântica.

No Minecraft tradicional, os jogadores exploram um mundo 3D feito de blocos de diferentes materiais. Eles podem usar as peças para construir qualquer estrutura que se possa imaginar, desde uma pequena cabana de madeira até uma réplica da nave Enterprise da série Jornada nas Estrelas.

Os jogadores também podem modificar o jogo para gerar novos conteúdos, incluindo diferentes tipos de blocos, ou alterar o andamento da trama, adicionando coisas como desastres naturais.

Minecraft quântico

A nova versão, batizada de qCraft, acrescenta blocos com um toque quântico.

Alguns podem ter múltiplas propriedades possíveis, mudando de aparência quando são observados, lembrando o conceito quântico de superposição e o colapso das funções de onda quando as partículas sofrem uma medição.

Pares de blocos também podem ser entrelaçados - ou emaranhados -, de modo que uma influência passe instantaneamente de um para o outro, não importa o quão distantes eles estejam no mundo virtual.


"O qCraft não é uma simulação científica perfeita, mas é uma forma divertida para os jogadores experimentarem algumas partes da mecânica quântica fora de experimentos mentais ou exemplos densos de livros didáticos," afirma a equipe.

No mundo real, o laboratório do Google vem usando um computador quânticopara melhorar os controles do seu computador de vestir, o Glass.

A versão quântica do Minecraft pode ser baixada no endereço http://qcraft.org/.

Fonte: "Google lança versão do Minecraft para ensinar física quântica." Google lança versão do Minecraft para ensinar física quântica. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=minecraft-ensinar-fisica-quantica&id=010150131024 (accessed October 24, 2013).