quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Folha de S.Paulo: Brasil é 84º país em velocidade de internet, atrás de Equador e Iraque

O Brasil ficou na 84ª posição no ranking global de velocidade de conexão de Internet no terceiro trimestre, tendo caído quatro posições em relação ao mesmo período do ano anterior, informou nesta terça-feira (28) o estudo State of The Internet, da empresa de segurança on-line Akamai.

O país apresentou velocidade média de 2,7 Mbps, crescimento de 10% em relação ao segundo trimestre de 2013 e de 19% sobre mesmo período do ano anterior. Mesmo assim, o país caiu do 80º lugar que estava no trimestre anterior, com 2,4 Mbps. O ranking é formado por 140 países.

O Brasil tem internet média mais lenta que a de países como Argentina (2,8 Mbps), Azerbaijão (2,9 Mbps), Cazaquistão (3,5 Mbps), Colômbia (3 Mbps), Equador (3,6 Mbps), Iraque (3,1 Mbps) e pouco superior à dos africanos Gana (2,5 Mbps) e Libéria (2,6 Mbps).

A média global de velocidade de conexão foi de 3,6 Mbps no período de julho a setembro.

O estudo, que considera países que tenham mais de 25 mil endereços de IP conectados à rede Akamai, identificou que na América Latina, a velocidade média de conexão variou de 3,9 Mbps, no México, a 1,1 Mbps, na Bolívia. No ranking global, os países estão na 57ª e 136ª colocação, respectivamente.

ATAQUES

Durante o período analisado, o relatório identificou tráfego de ataques a partir de 185 países ou regiões, dez a menos do que o verificado no trimestre anterior, e que traz a China como a fonte de ameaças de maior volume observado, com 35%.

A Indonésia, que trocou de posição com a primeira colocada, aparece em segundo lugar, com 20 por cento, e os Estados Unidos permaneceram na terceira colocação, com 11 por cento dos ataques. O Brasil figura em 6º lugar, com 2,1%.

OS MAIS VELOZES 
Coreia do Sul
Japão
Hong Kong
Holanda
Suíça
República Tcheca
Letônia
EUA
Bélgica
Irlanda

COMPUTERWORLD: Portal recebe 30 mil denúncias de uso ilegal de software em 2013


Serviço foi criado pela Abes e BSA conta e com dez fabricantes cadastrados. Entre os quais estão Adobe, Autodesk, Dassault, Microsoft, Progress, PLM, Siemens, Sybase e Symantec.

O portal de Denúncia de Pirataria de Software encerrou 2013 com a marca de 31 mil denúncias envolvendo a comercialização, aquisição ou uso de programas ilegais. Assim, 12 mil empresas foram vistoriadas e a maioria já realizou a regularização do software em uso. 

Lançado em novembro de 2012 pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) em parceria com a The Software Alliance (BSA), o canal é uma das diversas ações das entidades para combater a pirataria de software no país. 

As denúncias são 100% anônimas e podem ser realizadas por qualquer cidadão que encontre irregularidades no uso, venda ou distribuição de software por lojas físicas, online e empresas.

Do total das 31 mil denúncias, mais de 20 mil são únicas, considerando que uma empresa pode ser indicada diversas vezes. Deste total, 60% já foram vistoriadas impactando a regularização de diversas empresas.

Hoje, o portal conta com dez fabricantes cadastrados no programa: Adobe, Audaces, Autodesk, Dassault, Microsoft, Progress, PLM, Siemens, Sybase, Symantec e Tekla. As denúncias são encaminhadas aos fabricantes para verificação de acordo com o seu processo interno.

Inovação Tecnológica: Nanossatélite brasileiro pronto para ir ao espaço


O NanosatC-BR-1 é um pequeno satélite
científico com pouco mais de um quilograma.
 [Imagem: AEB]

O segundo nanossatélite brasileiro e primeiro Cubesat nacional, o NanosatC-BR-1, será levado ao espaço em maio próximo pelo foguete russo DNPER.

De acordo com os pesquisadores Otávio Durão e Nélson Schuch, do INPE, o lançamento pode ser antecipado para abril, uma vez que a Agência Espacial Brasileira (AEB) já liberou os recursos necessários para a finalização, lançamento e operação do NanosatC-BR-1.

Os últimos testes com o modelo de voo - o satélite sem os painéis solares e antenas - serão realizados em Fevereiro, o que abre a possibilidade da antecipação do lançamento.

Cubesat brasileiro

O NanosatC-BR-1 é um pequeno satélite científico (pouco mais de um quilograma) e o primeiro cubesat desenvolvido no país, produzido em parceria pelo INPE e pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

O destaque tecnológico desta missão é o teste em ambiente espacial de um circuito integrado projetado na UFSM e fabricado por uma indústria brasileira.

Ele também levará ao espaço dois instrumentos científicos, um magnetômetro e um detector de partículas de precipitação, para o monitoramento em tempo real do geoespaço.

Os instrumentos permitirão o estudo da precipitação de partículas cósmicas e de distúrbios na magnetosfera sobre o território nacional, com vistas a determinar seus efeitos em regiões como a da Anomalia Magnética no Atlântico Sul (Sama, sigla em inglês) e do setor brasileiro do eletrojato equatorial.

A Sama é uma "falha" do campo magnético terrestre nesta região, que fica sobre o Brasil, explica Durão. Como consequência desta anomalia, há um maior risco da presença de partículas de alta energia na região, que podem afetar as comunicações, redes de distribuição de energia, os sinais de satélites de posicionamento global (como o GPS), ou mesmo causar falhas de equipamentos eletrônicos como computadores de bordo.

O primeiro nanossatélite nacional foi o Unosat-1, das universidades Norte do Paraná (Unopar) e Estadual de Londrina (UEL), que foi destruído no acidente com o VLS-1 no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, em 2003.

O segundo Cubesat do programa, o NanosatC-BR-2, está em fabricação e a expectativa é de que ele seja lançado em 2015.

Nanossatélites

A Estação Terrena de Santa Maria, que monitorará o cubesat em órbita, e a que fica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), já estão em operação, recebendo dados de vários cubesats lançados por outros países.

Para Durão, a tendência é de que o incremento do segmento de nanossatélites continuará em aceleração, "pois sua produção e desenvolvimento são rápidos, porque muitos dos componentes são ofertados por diversas empresas de vários países, facilitando a aquisição" - são os chamados componentes de prateleira.

Outra vantagem é que o custo para a produção de nanossatélites é baixo em relação aos satélites de grande porte, e eles podem desempenhar várias das funções dos seus equivalentes maiores.

Além da exigência de menos recursos, a difusão de informações entre as instituições de pesquisa e ensino permite que cada vez mais países tenham seus cubesats. Na América Latina, têm esses equipamentos a Argentina, o Equador, o Peru e a Colômbia, cujo nanossatélite é o mais antigo do continente em operação.

IDG Now!: Google dá US$ 2,7 milhões em prêmios a quem quebrar segurança do Chrome OS


Gregg Keizer
Parece que o Google irá novamente sediar a conhecida competição de hackers Pwnium durante uma conferência de segurança que ocorrerá no Canadá, em março. O valor total em prêmios para este ano será de 2,7 milhões de dólares para os pesquisadores que conseguirem invadir o seu sistema operacional Chrome OS.

Apelidado de Pwnium 4, o desafio será novamente entre pesquisadores e o Chrome OS - mas, nesta edição, os participantes poderão escolher entre notebooks Intel ou ARM. Em 2013, os hackers tiveram que invadir um Chromebook com processador Intel.
Os prêmios de 110 mil e 150 mil dólares serão dados individualmente ou para equipes que conseguirem quebrar o sistema operacional. O maior valor será dado a quem entregar um exploit que pode continuamente comprometer um Chromebook HP ou Acer - em outras palavras, seuqestrar o dispositivo para que ele permaneça sob o seu domínio mesmo após um reboot.

Resultados mistos no ano passado

No ano passado, o Google deixou disponível 3,14 milhões de dólares em prêmios, mas deu apenas 40 mil dólares a um hacker conhecido como "Pinkie Pie" pelo que o Google chamou de "exploit parcial".

A gigante também disse que consideraria alguns bônus maiores neste ano a pesquisadores que demonstrassem o que ela chama de "exploit particularmente impressionante e surpreendente", como aquele que pode contornar o kASLR (kernel Address Space Layout Randomization), uma variante relativamente nova da conhecida tecnologia antiexploit ASLR, usada no iOS e OS X, Windows 8 e Chrome OS.

Mesmo com os bônus em jogo, é improvável que o Google entregará todo o montante aos participantes deste ano.

Para se qualificar aos prêmios ou bônus, os ganhadores devem fornecer um código de exploração funcional e detalhes de todas as vulnerabilidades encontradas, como aconteceu no ano passado.

O Pwnium 4 acontecerá no dia 12 de março, durante o CanSecWest, em Vancouver, British Columbia.

A conferência de segurança também é conhecida por uma outra competição de hackers, a Pwn2Own, que no ano passado foi copatrocinada pelo programa de recompensas da HP, o Zero Day Iniciative (ZDI), e pelo Google. A HP ainda não anunciou os detalhes de seu desafio para

COMPUTERWORLD: De imediato nada muda para usuários brasileiros de servidores x86, da IBM


Todos os planos para lançamento da arquitetura X6 estão mantidos, segundo Adriano Bolzani, executivo da área de servidores da IBM Brasil

CRISTINA DE LUCA 

Vai demorar um pouco para que os reflexos da compra da divisão de servidores x86 da IBM sejam sentidos pelos usuários brasileiros. "Nada muda neste momento aqui no Brasil, até que a aquisição seja aprovada pelos órgãos competentes e todos os processos e serviços sejam alinhados para que a transição seja transparente para os clientes finais", afirma Adriano Bolzani, executivo da área de servidores da IBM Brasil.

A expectativa da IBM é a de que a transação seja finalizada ainda este ano. Enquanto isso, todos os planos para lançamento da arquitetura X6, que otimiza servidores x86 para virtualização, cloud e Analytics, estão mantidos. "Esse lançamento, inclusive, contribuiu para a decisão da Lenovo", explicou o executivo. A empresa, que já havia manifestado interesse na aquisição da divisão de servidores da IBM outras vezes, retomou as negociações no início deste ano.

A IBM continuará com a sua linha de mainframes System z, Power Systems, Storage Systems, servidores Power-based Flex, e com as plataformas PureApplication e PureData.

Junto com os servidores, a Lenovo poderá vender os appliances SAP Hana e todos os software de propriedade intelectual da IBM (a empresa continuará com o desenvolvimento e aprimoramento do seu portfólio de software Windows e Linux para a plataforma x86). A negociação envolve também comutadores BladeCenter e Flex System, assim como os sistemas integrados Flex baseados em x86, servidores NeXtScale e iDataPlex, e as operações de manutenção.

Toda a equipe da divisão x86 da IBM será transferida para a Lenovo. São 7,5 mil funcionários em todo o mundo. "Não posso dizer quantos deles estão no Brasil, apenas que a equipe aqui precisará ser demitida pela IBM e recontratada pela Lenovo", explica Bolzani.

A Lenovo e a IBM planejam manter um relacionamento estratégico que deverá incluir um contrato global OEM e de revenda de sistemas de armazenagem em disco Storwize midrange, sistema de armazenagem em fita, IBM General Parallel File System , oferta de inclusão no SmartCloud Entry, além das soluções Platform Computing e sistema Director.

A venda da divisão de hardware de servidores x86 seria a continuação da estratégia da IBM para sair do negócio de hardware. "A transação é boa para a IBM, da Lenovo e também para os clientes, que se beneficiarão de uma maior agressividade por parte da Lenovo no desenvolvimento de soluções", disse o executivo. Ocorre logo após o anúncio da IBM de que a empresa investirá mais de US$1 bilhão no novo Grupo IBM Watson, e US$1,2 bilhões para a expansão de sua unidade de computação em nuvem para 40 data centers em 15 países e cinco continentes.

"Esta transação permite à IBM focar em inovações de sistemas e software que possam trazer novos valores às áreas estratégicas de nossa empresa, tais como computação cognitiva, Big Data e nuvem," afirmou Steve Mills, vice-presidente sênior e executivo do Grupo IBM Software and Systems.

De acordo com a Lenovo, a nova aquisição dá continuidade à colaboração de longa data entre as empresas que teve início em 2005, quando a Lenovo adquiriu a unidade de PCs da IBM, que incluiu a linha ThinkPad de PCs. Desde aquela época, as empresas continuaram a cooperar em diversas áreas.

"A aquisição integra mais um dos investimentos da Lenovo em novos negócios que possam ampliar a nossa estratégia PC Plus," afirmou Yang Yuanqing, presidente e CEO da Lenovo. "Estamos confiantes de que, com a estratégia certa, inovação e compromisso com a plataforma x86, poderemos fazer esta área crescer com sucesso à longo prazo, da mesma forma como fizemos com a nossa área de PCs no mundo todo."

Folha de S.Paulo: Apple lançará 'phablet' neste ano, diz jornal


A Apple lançará neste ano duas novas versões de seu iPhone com telas maiores para se manter competitivo em um mercado em que a rivalidade é feroz, noticiou o jornal "Wall Street Journal".

O artigo, publicado na última sexta (24) depois de muitos boatos em blogs especializados nas últimas semanas, diz que a Apple lançará dois novos dispositivos no segundo semestre de 2014.

Um terá uma tela de 4,5 polegadas na diagonal, 
ante as 4 polegadas do iPhone atual.
Kim Hong-Ji - 13.mai.13/Reuters 
Smartphones Galaxy S 4 (esq.) e iPhone 5;
 Apple está desenvolvendo celular maior, segundo jornal

Um segundo modelo, ainda maior, terá tela de 5 polegadas na diagonal, acrescentou o artigo, destacando que os novos dispositivos terão uma caixa metálica.

No entanto, a Apple não prevê o lançamento de dispositivos curvos, como fizeram seus rivais sul-coreanos Samsung e LG.

Esta notícia é divulgada em um momento em que os "smartphones" com tela grande têm grande sucesso no mercado. Ao combinar as características dos telefones e dos tablets, ganharam o apelido de "phablets", um neologismo derivado das palavras inglesas "phone" e "tablet".

Segundo a empresa especializada Juniper Research, as encomendas anuais de "phablets" superarão as 120 milhões de unidades até 2018, enquanto no ano passado foram apenas 20 milhões.

Olhar Digital: Google Glass agora pode ser usado com lentes corretivas


Agora quem precisa de lentes corretivas também pode usar o Google Glass. A empresa lançou uma nova coleção de armações que permite a personalização do produto, e entre as possibilidades está a de acoplar o mecanismo a esse tipo de lente.

Essa coleção, chamada Titanium, conta com quatro modelos, sendo que todos podem servir como óculos corretivos.

Cada armação custa US$ 225, mas você tem de ter um Google Glass, que custa mais US$ 1,5 mil e só está a venda a algumas pessoas por aqui.

COMPUTERWORLD: Lenovo anuncia compra da unidade de servidores x86 da IBM por US$2,3 bilhões


Grupo Chinês pretende adquirir também a divisão de manutenção de servidores x86

O grupo chinês Lenovo anunciou hoje a aquisição da unidade de servidores x86 da IBM por 2,3 bilhões de dólares. A transação já é considerada pelos analistas a maior já feita por uma empresa de tecnologia chinesa, superando a aquisição da 91 Wireless pela Baidu em 2013, por 1,84 bilhão de dólares, segundo a Thomson Reuters.

A Lenovo vai pagar 2,07 bilhões de dólares em dinheiro e o restante em ações da fabricante de computadores com sede em Pequim, disse a empresa em um comunicado à bolsa de Hong Kong. A negociação de ações da Lenovo foi interrompida na manhã desta quinta-feira na Bolsa de Hong Kong antes do anúncio.

Em 2005, a aquisição da unidade de negócios ThinkPad PC da IBM pela Lenovo, por 1,75 bilhão de dólares, tornou-se o trampolim para a empresa chinesa assumir a liderança do mercado mundial de PCs. Os analistas ouvidos pela Reuters apostam que a empresa terá um sucesso similar com a nova aquisição, que ajudar a diversificar seus negócios no segmento.

É esperado uma mudança significativa no mercado de servidores x86, que movimentou globalmente 35,8 bilhões de dólares no ano passado e foi responsável por dois terços de todos os gastos com servidores, de acordo com dados da IDC.

A IBM tem um histórico da venda de unidades que apresentam baixas margens, como foi o caso da área de PC comprada pela Lenovo em 2004. A fabricante chinesa, por sua vez, vem tentando expandir sua participação no mercado de servidores.

Aguarde mais informações.