terça-feira, 20 de maio de 2014

CIO: Cinco dicas para a empresa manter o foco em cibersegurança

Raphael D’Avila *

Para entender melhor as táticas cada vez mais eficazes dos hackers e se proteger, as organizações precisam mobilizar todos os aspectos de sua defesa estendida e do ataque contínuo
A falta de experiência em segurança digital, aliada à crescente complexidade das ameaças e redes, ambiente regulatório elevado e ritmo intenso de inovação, estão provocando movimentações nas companhias. Elas começam a olhar para fora de seus “muros de proteção digital”, o que deverá estimular muitas a investirem em outsourcing. Um estudo do Gartner indica que o mercado mundial de terceirização de segurança atingirá mais de US$ 24,5 bilhões, em 2017. 

O desafio é encontrar recursos financeiros para lidar com a cibersegurança evoluindo de uma forma eficaz. Para entender melhor as táticas cada vez mais eficazes dos hackers e se proteger, as organizações precisam mobilizar todos os aspectos de sua defesa estendida e do ataque contínuo – antes da invasão acontecer, agindo antes, durante e depois. 

É importante avaliar se o ataque foi destrutivo e se as informações foram roubadas ou sistemas danificados. Esse tipo de novo modelo de segurança está impulsionando mudanças nas tecnologias de segurança digital, produtos e serviços.

A primeira onda de fornecedores de serviços gerenciados de segurança (MSSPs) foi focada em produtos e ferramentas em funcionamento, manutenção, atualizações e treinamento. Porém, atualmente, os serviços de segurança digital precisam ser baseados em uma evolução constante e profunda das ameaças. Alguns analistas do setor estão começando a chamar essa nova ordem de serviços de proteção digital de MSSP 2.0.

Com base nas tarefas internas de segurança, orçamentos e prioridades dos negócios, as organizações podem optar por terceirizar mais ou menos as suas necessidades de segurança digital. 

Veja a seguir cinco dicas que podem ajudar a garantir que sua empresa mantenha o foco em proteção:

1- Mantenha a capacidade plena de incorporar metadados HTTP em um modelo de telemetria que forneça a profundidade de informações necessárias para ajudar na detecção de ameaças baseadas na web. 

Quanto mais dados, maior será a eficácia do MSSP em zerar problemas na rede e isso se torna precioso, já que é como “procurar uma agulha em um palheiro”;

2- As técnicas de análise de Big Data são essenciais para alavancar a grande quantidade de dados obtidos, e não apenas internamente, mas em toda a empresa, em nível global. 

Esse mapeamento é muito importante a fim de detectar possíveis ameaças. Independente do número de telemetria utilizado, ao aplicar análises de dados robustas, ao invés, de realizar correlações simples, tem-se a certeza de que as detecções serão de alta fidelidade;

3- Conforme o tipo de dados na rede da empresa, os requisitos de segurança podem variar, dentro das garantias do MSSP. A equipe de TI precisa determinar qual será a abordagem para enfrentar os invasores e se serão necessárias ações alternativas. Essa decisão deve partir do nível de conforto dos profissionais, as partes afetadas legalmente e laudos técnicos;

4- Os dados são muito úteis para as organizações e, por isso, devem existir e garantir que eles serão correlacionados para fornecer o contexto certo, com informações priorizadas. Assim, os profissionais poderão se concentrar nas ameaças realmente relevantes. Entender o MSSP é vital para determinar à organização quais são os verdadeiros focos de problema no sistema e ter acesso a dados altamente confiáveis;

5- Para detectar e se proteger contra “ameaças de dia zero”, as empresas devem ir além do tradicional point-in-time, visualização limitada dos sistemas, e contar com capacidades que permitam monitorar e aplicar a proteção em uma base contínua em toda a sua rede estendida.

Considerando os negócios atuais, regulamentações e segurança digital, as empresas estão cada vez mais olhando para fora de suas dependências físicas em busca de ajuda especializada para se proteger de ataques. Aplicando essas dicas, as organizações conseguirão manter o foco nas ameaças, obtendo a melhor proteção possível.

Folha de S.Paulo:Polícias de vários países prendem cerca de cem hackers em operação


Agências de polícia federal de diversos países, incluindo o FBI (polícia federal dos EUA), realizaram nos últimos dias uma operação para prender hackers ligados ao software Blackshades, que permite acesso remoto a computadores sem que o usuário saiba.
A informação, divulgada na última sexta (16) pelo "Wall Street Journal", já circulava em fóruns especializados há algum tempo.
Os responsáveis pela operação anunciaram que cerca de cem prisões foram realizadas até esta segunda (19), de acordo com a rede de televisão americana CNN.

Ainda segundo o jornal, hackers que se identificaram como cidadãos europeus que moram no continente disseram em fóruns ter sido procurados por agentes em suas casas –em países como Holanda e Alemanha. Citando duas "fontes familiarizadas com o assunto", a publicação diz que é provável que haja prisões no Leste Europeu, conhecido reduto de hackers.
Ao todo, a investigação que levou às prisões teria durado um ano.

Apesar de ser muito utilizado com fins ilegais, o software Blackshades é vendido legalmente em diversos países, ao custo de aproximadamente US$ 40. Ele serve, por exemplo, para acessar um computador remotamente –o que pode ser útil em algumas situações.

CIO: Sete cuidados indispensáveis ao contratar um consultor de TI


Compreender os desafios de encontrar o profissional adequado é a chave para a contratação de uma pessoa ou empresa que pode agregar valor ao negócio

A contratação de um consultor de TI para uma tarefa de missão crítica ou projeto que impulsione o core business, por vezes, exige agilidade em razão da demanda dos negócios. Esse profissional especializado é normalmente levado para a empresa para atuar com prazos custos e por isso é imperativo localizar o perfil adequado.
Há uma série de razões para buscar um consultor de TI, incluindo a formação sobre um novo equipamento, software ou tecnologia. Consultores de TI podem fornecer conhecimentos específicos, ajudar a empresa a concluir projetos em tempo e contribuir para que a companhia alcance seus objetivos de negócios. Independentemente do motivo, encontrar o consultor em linha com a companhia pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso. Por isso, o processo de contratação é complicado e potencialmente arriscado.

Mas alguns passos podem ser tomados para minimizar os riscos para a empresa.

Então, por onde começar? Michael Chrusch, vice-presidente sênior, conselheiro-geral e secretário corporativo da Signature Consultants, dá alguns insights sobre pontos importantes a serem considerados a fim de evitar surpresas na contratação de um consultor de TI.

1. Forma de contratação
Funcionário ou consultor? Uma das primeiras decisões a ser tomada ao contratar um consultor é sua situação de trabalho. "Dois dos problemas mais comuns legais ao contratar consultores de TI surgem da falta de compreensão de status do consultor e em lidar com o conceito de coemprego", diz Chrusch.

É crítico para as empresas determinarem corretamente se os consultores de TI são empregados ou contratados independentes. Para um funcionário regular, é claro, a organização precisa reter impostos federais e estaduais, pagar a Segurança Social e as contribuições médicas, e assim por diante. Mas um contratante independente, por outro lado, não exige nada disso.

"Para determinar se o consultor de TI é um prestador de serviço ou um profissional, todas as informações que fornecem evidência do grau de controle e independência devem ser considerado", ensina Chrusch.

Ao optar por pessoal de TI voltado para serviços, eles podem ajudar a empresa a tomar a decisão. Mas se o departamento de RH está à frente do processo de contratação, Chrusch lista algumas dicas que podem contribuir para a decisão.

Existem três categorias principais para considerar que fornecem provas do grau de controle e independência:

a - Comportamental: a companhia controla ou tem o direito de controlar o que o trabalhador faz e como o trabalhador executa o seu trabalho?
b - Financeiro: os aspectos do negócio de trabalho do profissional são controlados pela empresa?
c - Tipo de relacionamento: existem contratos escritos ou benefícios como plano de previdência, seguros, férias etc? A relação vai continuar? O trabalho realizado pelo profissional é elemento-chave para o negócio?

Se a organização decidir escolher o caminho do consultor de TI há outras questões legais que podem surgir se a natureza de trabalho for alterada.

"Organizações devem pesar todos esses fatores ao determinar se trata de um contrato de trabalho ou autônomo. O segredo é olhar para toda a relação. Considere o grau ou a extensão do direito de dirigir e controlar, e documente cada um dos fatores", recomenda Chrusch.

Se você recorrer a uma empresa de recursos humanos de TI, esteja ciente das questões de coemprego que podem surgir. "Coemprego é geralmente definido como uma relação comercial entre duas ou mais empresas em que cada uma tem direitos e obrigações legais", relata Chrusch. Certifique-se de resolver essa questão com a companhia de recrutamento antes de assinar qualquer acordo.2. Proteção da propriedade intelectual

Proteger a propriedade intelectual da empresa (IP) é sempre primordial. Ninguém quer um consultor que tenha posse da conta do Twitter ou um que deixe a empresa e leve informações sobre login.

“Um consultor, por exemplo, pode estabelecer um acordo em que concorda que a posse de qualquer propriedade intelectual pertence ao “cliente" - ou seja, à organização que está recebendo seus serviços", diz Chrusch.

3. Condução de uma entrevista completa 
Consultores de TI são, muitas vezes, direcionados para projetos relacionados ao core business

Por isso, é importante a realização de uma entrevista como se fosse um empregado. Vá atrás de recomendações e certifique-se de que o consultor tenha experiência com os desafios da empresa.

É fundamental para consultores de TI entenderem como esse projeto está vinculado aos seus objetivos de negócios.

4. Conhecimento da metodologia que usa o consultor 
Saber o que o consultor faz e como ele faz estabelece a diferença entre o sucesso e o fracasso. Por exemplo, se a organização está contratando um consultor de Search Engine Optimization (SEO), sabendo que sua metodologia pode salvar os negócios, ele pode explicar para o CEO porque seu tráfego do site caiu 50% ou mais no último mês.

5. Contrato detalhado 
Certifique-se de ter coberto todas as possibilidades em seu contrato, incluindo custos, horas, metas, resultados, prazos e quem paga as despesas. "Sugiro que uma empresa que utiliza consultores tenha contrato próprio padrão. Um contrato padrão prevê consistência. Uma empresa tem melhor chance de conhecer as responsabilidades de cada parte e não ter de analisar cada acordo para determinar respostas", diz Chrusch.

Ter todos na mesma página é vital. Certifique-se de que você tem claramente comunicado o escopo do projeto, o que é esperado e quem é o ponto de contato na empresa e a consultoria.

6. Acordos de confidencialidade 
Seu consultor de TI tem muitos clientes e alguns deles pode ser alguém da concorrência. "Acordos de confidencialidade são importantes e essas disposições devem ser incluídas no contrato. “Se informações confidenciais forem compartilhadas entre as partes antes que um contrato é executado, então sugiro que um acordo de não divulgação seja estabelecido antes de compartilhar qualquer informação confidencial sobre o projeto", ensina Chrusch. Obter uma carta assinada de confidencialidade pode ajudá-lo a dormir melhor durante a noite.7. Treinamento da equipe

Ninguém quer ter uma empresa de consultoria para sempre. O trabalho de treinamento do consultor vai acabar depois que o projeto for finalizado? Descobrir isso antes do tempo pode dar detalhes sobre quem você está trabalhando.

G1 - Facebook suspende conta de italiana por foto de duas mulheres se beijando


Segundo usuária, foto foi em manifestação a favor dos direitos dos gays.Após repercussão, rede social liberou acesso à conta novamente.

Uma italiana teve sua conta do Facebook suspensa após ter publicado uma foto de duas mulheres se beijando, segundo ela, em manifestação a favor dos direitos dos homossexuais. Carlotta Trevisan, uma mãe de 28 anos, soube que sua conta foi bloqueada porque ela infringiu regras de uso da rede social de mais de 1 bilhão de usuários, mostrando imagens de "nudez e pornografia", de acordo com a mensagem enviada pelo Facebook.

A mulher publicou a imagem por conta do Dia Internacional Contra a homofobia e Transfobia, comemorado no sábado (17). Após alguns dias, contudo, ela recuperou sua conta e colocou a imagem "proibida" como sua foto de perfil.

A rede social, contudo, parece ter menos problemas com fotos e vídeos com violência explícita, já que este tipo de conteúdo, segundo a própria rede social, "não viola os padrões de comunidade do Facebook" ao ser denunciado pelos usuários que discordam com o compartilhamento destes materiais. Desse modo é comum encontrar vídeos de execuções com armas de fogo ou de decapitações compartilhados por usuários que dizem fazer isso para "condenar as ações".

Em 2013, um vídeo com uma mulher sendo decapitada foi compartilhado por usuários e o Facebook não o retirou imediatamente por considerar que ele não violava os termos do site porque quem estava compartilhando o fazia para condenar o ato. Após polêmica, o vídeo foi retirado do ar. Outros apareceram na rede social ou foram mantidos mesmo com denúncias ou foram retirados do ar após usuários o denunciarem.

Já mães que publicaram fotos amamentando ou imagens a favor dos direitos dos homossexuais, com pessoas do mesmo sexo se beijando, não são aceitas pela rede social, que bloqueia a conta de quem publica este tipo de conteúdo.

No caso de Carlotta, foram denúncias contra a imagem que possivelmente fizeram sua conta do Facebook ser suspensa. Ela contou ao jornal "La Stampa" que um usuário disse que a imagem era "nojenta" e outro disse que "precisava proteger seus filhos pequenos". O Facebook entrou em contato com a italiana pedindo para retirar a imagem do ar. Ao recusar, a rede social ameaçou dizendo que suspenderia sua conta.

Carlotta disse ao jornal que a imagem que ela publicou é de um banco de imagens e que ela é popularmente usada para representar a união homossexual. "Qual o dano que essa foto pode trazer, especialmente quando há muitas outras como esta que podem ser encontradas no Google? Como uma imagem pode provocar algo como isto? Quando vejo pessoas do mesmo sexo se beijando eu só vejo amor, nada mais".

Ela contou ao "La Stampa" que tem medo que outras mulheres mais jovens sofram preconceito por apoiar as causas homossexuais.

Procurado pelo jornal, o Facebook não quis comentar o caso.

Folha de S.Paulo:Facebook adiciona botão para usuário pedir mais dados pessoais a contatos


Um novo botão nos perfis do site de relacionamentos Facebook permitirá aos usuários perguntar aos "amigos" sobre informações que estejam faltando, como por exemplo se estão em um relacionamento ou onde moram.

Além disso, os usuários poderão indagar onde seus amigos trabalham, onde estudaram e onde nasceram.

Mas é claro que nada obriga os consultados a dizer a verdade.

Este novo convite a vasculhar ainda mais a vida privada dos contatos do Facebook despertou reações sobre se isto não os incentivaria, inclusive, a manter relacionamentos ou se ornaria uma ferramenta de assédio.

A criação do novo botão "ask" ("pergunte" em inglês) veio juntamente com informações de que a empresa com sede na Califórnia pretende criar um serviço de mensagens que se autodestroem, no estilo do Snapchat, que teria rechaçado uma oferta de US$ 3 bilhões do Facebook.

O Facebook não quis fazer maiores comentários sobre o que chamou de "especulação ou rumor".

IDG Now: Novo aplicativo para smartphone ajuda ciclistas nas cidades


App fornece contador de quilometragem, de calorias, e de emissão de carbono; mapeamento de rotas populares e de locais com paraciclos.
O movimento Bicicletando anunciou o lançamento do seu aplicativo que visa conectar ciclistas urbanos e "ajudar novos adeptos a adotarem a bicicleta como solução de transporte e qualidade de vida", como afirma o site da empresa.

O app Bicicletando permite que o usuário faça check-ins em locais visitados, coloque filtros em fotos e compartilhe essas informações nas redes sociais, além de fornecer utilitários como contador de quilometragem, de calorias, e de emissão de carbono (que você deixou de emitir na atmosfera referente ao tanto de pedaladas dada); mapeamento de rotas populares e de locais com paraciclos. 
Com o Clube Carbonus, o usuário também pode trocar quilos de carbono economizados por vale-compras em lojas de marcas parceiras do movimento.
O app já está disponível gratuitamente na Apple Store e, a partir de junho, também terá a versão para Android e Windows Phone.