sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Information Week: Cloud computing - o marketing está nas nuvens




Qual a visão que a área de marketing tem em relação a TI? Muito provavelmente a resposta se resume em uma única palavra: complexo. Já o CIO tem em sua mente um local seguro e privativo. Essa é a conclusão de Rafael Novo, da Impacta e EMC, durante sua apresentação no IT Forum Expo.

Mas essa relação de desencontros entre as áreas deve mudar com a chegada da 3ª era, que tem a predominância móvel. São bilhões de usuários e milhões de aplicações ao redor do mundo, que juntos poderão transformar a relação que TI tem com negócio que, por sua vez, enxerga a tecnologia como lenta, cara e restritiva.

“As áreas de negócios em geral estão descontentes com a TI, que basicamente tem se preocupado com legado e com a crescente demanda que negócio traz para a sua área. Mas esse cenário está prestes a mudar”, garante.

Segundo Novo, para a área de TI continuar sendo relevante é preciso reduzir custos operacionais para oferecer preços atrativos para a área de negócio. “Isso é um desafio de anos, só que a agora entra um componente fundamental que é agilidade. A área de tecnologia tem que conseguir entregar um serviço confiável com baixo custo e de maneira ágil”, completa.

Dentro desse conceito e da necessidade da equipe de negócio surge a nuvem, que apesar de ser implementada dentro das organizações pela TI deve ser lembrada como uma revolução da outra área em questão. Embora seu objetivo seja oferecer facilidade, dinamismo, agilidade e baixo custo, cloud computing, na prática, tem criado certa dificuldade para a TI. “Só 9% das empresas disseram ter a área de tecnologia madura para prover soluções ágeis de nuvem. Isso porque cloud não é um produto. Envolve pessoa. É preciso reestruturação interna na organização para implementar essa solução na companhia”, enfatiza Novo ao frisar que é necessário virtualizar aplicações para missão crítica. “É um estepe necessário para ter cloud na sua infraestrutura.”

Estreitando relações

Para Rafael Novo, a área de marketing aposta em soluções de cloud computing em busca, essencialmente, de agilidade para entregar ao seu negócio a inovação desejada. E o investimento tem dado certo: “o próximo passo é fazer com que a TI se transforme em um provedor de tecnologia para o cliente interno”, sugere.

Trabalhar processos de TI como serviço já é realidade na EMC, segundo Novo, que enfatiza que o melhor dos mundos é a nuvem híbrida, podendo ser utilizada de acordo com cada aplicação.

“Entendendo a necessidade do negócio é possível determinar se a sua demanda se encaixa melhor num serviço de nuvem privada ou pública, e em qual provedor”, conclui.

O ponto fundamental é entender a demanda da área de negócio para que a TI consiga se tornar o provedor de serviço para a área de negócio, mesmo que ela use serviço da nuvem externa.

Fonte: "Cloud computing: o marketing está nas nuvens." - Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/16793/cloud-computing-o-marketing-esta-nas-nuvens/ (accessed November 29, 2013).

iMasters: Privacidade online é um dos maiores desafios para 2014


De acordo com uma pesquisa realizada pela ESET, há uma crescente preocupação dos usuários com relação à falta de privacidade na Internet, e essa preocupação vai marcar o ano de 2014.

O relatório ”Tendências em Segurança da Informação 2014” destaca que a massificação da utilização da nuvem – tanto por empresas, quanto usuários finais – levou a essa insegurança, principalmente após do episódio de espionagem pela NSA.

Com a massificação da Internet, a questão da privacidade da informação começou a adquirir maior importância para a comunidade em geral, e não apenas para especialistas na área de segurança da computação das empresas


Uma pesquisa feita pela ComRes descobriu que, de um total de 10.354 entrevistados que vivem em nove países diferentes (Brasil, Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Índia, Japão, Coréia do Sul e Austrália), 79% disseram estar preocupados com a sua privacidade online.


“A falta de educação online e consciência ainda é um grande obstáculo ao falar de proteção adequada as informações do usuário e privacidade na Internet. É a pessoa que decide quais as informações a publicar e o que não, portanto, também cabe a ela aumentar ou diminuir o nível de sua privacidade na Internet”, disse Raphael Labaca Castro, Coordenador de Awareness & Research da ESET América Latina.

Outras tendências que virão com força no próximo ano são a evolução do cibercrime e a diversificação de malwares em outros dispositivos. Além disso, a pesquisa mostrou que ameaças como malware continuam a ser uma das principais causas de roubo e perda de privacidade.

A quantidade de detecções, famílias e variantes para detectar códigos maliciosos desenvolvidos para sistema móvel Android continuam a crescer rapidamente. Esse aumento se deve principalmente à rápida evolução tecnológica que sofreram os dispositivos móveis e a quantidade de informações que é possível armazenar e processar.

Também tem sido observada a evolução técnica de certos tipos de códigos maliciosos. A primeira categoria se refere às ameaças concebidas para formar botnets, isto é, as redes de computadores comprometidos (zumbis) que são manipulados por um invasor. Em segundo lugar, o malware projetado para plataformas de 64 bits, que também se tornou mais complexa nos últimos tempos. Finalmente, deve ser destacado o formato de extorsão usando malware (ransomware) como um método de obtenção de ganho financeiro que vem se tornando cada vez mais comum na América Latina, deixando de ser uma técnica que é aplicada quase exclusivamente em países como a Rússia e os Estados Unidos.

A evolução da tecnologia também tem mostrado a diversificação de dispositivos “não-tradicionais” usando o sistema operacional Android. Nesse sentido, produtos como Smart TV, carros, tudo relacionado a casas inteligentes (sistemas de iluminação inteligentes, geladeiras, câmeras IP), consoles de videogame, entre outros, já estão disponíveis em alguns países. Enquanto na América Latina e em outras regiões esse tipo de tecnologia não está massificada, é provável que as ameaças apareçam no futuro nesses países. A probabilidade aumenta quando se considera que o sistema operacional desses dispositivos é Android, algo que, tecnicamente, facilita o desenvolvimento de códigos maliciosos e outras ameaças.

Fonte: "Privacidade online é um dos maiores desafios para 2014." iMasters. http://imasters.com.br/noticia/privacidade-online-e-um-dos-maiores-desafios-para-2014/ (accessed November 29, 2013).

Information Week: Universidade tenta nova abordagem para ensinar competências humanas a alunos de TI




Não é de hoje a necessidade de aprendizado de habilidades de comunicação por profissionais de TI. Comunicação e gestão de pessoas estão entre os requisitos para a carreira na área, de analista a CIO. Mas ensinar aos alunos essas competências é uma tarefa difícil, sobretudo porque não se tratam de disciplinas convencionais.

“Habilidades humanas devem ser vivenciadas, não ensinadas. São valores, crenças, isso precisa de vivência e tempo”, explicou Luis Claudio Bido, da Bandtec, durante o IT Forum Expo/Black Hat 2013. Depois de algumas tentativas de ministrar palestras a seus alunos, a instituição criou um programa de vivência extracurricular para tentar mitigar a deficiência dessas habilidades e entregar um profissional mais preparado para as relações corporativas dentro e fora da empresa.

O Programa H, em prática desde 2011, não é oferecido dentro da grade curricular dos cursos e foi desenvolvido em cima da teoria de valores de Schwartz (1992). Ele trabalha valores opostos, como poder x universalismo, hedonismo x benevolência, conformidade e tradição x estimulação e auto direcionamento para formar um profissional capaz de lidar com conflitos, com melhor entendimento de quem ele é.

O sucesso do programa, para Bido, é a alta adesão voluntária dos alunos, que chega a 70% – o que pode ser explicado tanto pelo interesse dos alunos, como por uma outra visão dos próprios educadores em TI para como devem ser ensinados esses conceitos. “A gente observa essa abordagem em outras escolas. Em Harvard, por exemplo, houve uma série de mudanças no currículo da universidade buscando ampliar o conceito de áreas de atuação, um meio de ir além das disciplinas para que o estudante possa se desenvolver, crescer”, expõe.

A ideia é que as disciplinas são muito limitadoras do pensamento. O programa se estende ao longo dos cinco semestres dos cursos, trabalhando situações que muitas vezes acontecem durante as aulas convencionais. “Quando surge algum conflito numa disciplina, os professores me avisam e a gente busca trabalhar isso no Programa H. Os professores também estão envolvidos, porque para eles também são interessantes as competências humanas”, exemplifica. Além disso, as tecnologias hoje estão cada vez mais sociais, evidenciando ainda mais essa importância.

O centro da estratégia está em refutar a ideia, comum no meio de exatas, de que conhecimentos humanos são triviais e sem importância. Segundo o professor, isso veio de maneira história, porque na idade média, a criança começava a aprender gramática, lógica e retórica na primeira fase de ensino, denominada “Trivium”.

No público, Venicio Boas, security officer da Atlas Schindler, destacou que as empresas que buscam maior produtividade e integração entre o departamento de TI e outras áreas não podem desprezar competências humanas, e a relação delas com projetos de TI é mais simples do que parece. “No fim, se um projeto não pôde ser entregue por falta de porque não houve colaboração, o resultado é negativo. É o tipo de coisa que afeta a produtividade, e é esse o resultado que a empresa quer reverter”, resumiu.

Fonte: "Universidade tenta nova abordagem para ensinar competências humanas a alunos de TI." - Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/16771/universidade-tenta-nova-abordagem-para-ensinar-competencias-humanas-a-alunos-de-ti/ (accessed November 29, 2013).

Olhar Digital: Aeroportos brasileiros devem ter wi-fi grátis antes da Copa


Preocupado com a Copa do Mundo, o governo determinou que todos os aeroportos administrados pela Infraero deverão oferecer wi-fi grátis antes da realização do evento, que acontece em junho do ano que vem. A determinação foi assinada nessa quarta-feira pelo ministro da Aviação Civil, Moreira Franco.

A medida integra um pacote de iniciativas que pretendem melhorar o atendimento ao passageiro, entre elas o aumento do número de tomadas e a ampliação das áreas de alimentação para propor mais concorrência. "Ali, o passageiro não tem mais escolha, não pode mais sair e procurar outros fornecedores. Então não podemos aceitar a cobrança de preços abusivos", salienta Franco.

As mudanças a serem feitas devem estar em linha com parâmetros internacionais, oferecendo mais serviços sobretudo nas áreas localizadas depois da passagem pelos aparelhos de detecção raio-X, quando o tempo de espera é maior.

Em abril deste ano, a Infraero começou a disponibilizar acesso ilimitado nas salas de embarque dos aeroportos localizados nas cidades-sede da Copa. O serviço, no entanto, apresentou problemas de conexão e restrições de uso, conforme matéria publicada à época pelo Olhar Digital.

Para conferir a lista dos quase 70 aeroportos que devem ganhar wi-fi grátis, clique aqui.

Olhar Digital: Códigos indicam que YouTube terá vídeos offline e serviço de música


Há um tempo circulam rumores de que o YouTube terá um serviço para música, além de recursos para assistir conteúdo audiovisual offline. Ainda há muitas dúvidas sobre qual deverá ser o foco do serviço, uma vez que a empresa já oferece o Google Music. 

O Android Police vazou códigos do aplicativo do YouTube para Android que embasam os boatos. Tudo indica que o novo serviço se chamará “Music Pass” e terá recursos para ouvir músicas de background (enquanto usa outros apps), offline, e sem propagandas.

Os recursos de música deverão contar com uma assinatura, que dependerá do que o indivíduo consome, mas também terá uma versão gratuita. Outras novidades revelam que o usuário poderá selecionar playlists inteiras de vídeos para assistir offline dentro de um limite de 48 horas, para a pessoa ver o conteúdo depois de salvo.

COMPUTERWORLD: Vendas de smartphones no Brasil crescem 20% no terceiro trimestre


País comercializou 10,4 milhões desses aparelhos no período. Desse total, 90% foram dispositivos com sistema operacional Android, revela estudo da IDC


A venda de smartphones no Brasil continua surpreendendo. No terceiro trimestre de 2013, foram comercializados 17,9 milhões de aparelhos no País e, desse total, 10,4 milhões referem-se a smartphones, com alta de 147% frente ao mesmo período no ano passado e 20% em relação ao segundo trimestre de 2013, segundo dados divulgados pela IDC. Já os features phones (aparelhos convencionais) tiveram uma queda de 33% em relação a 2012 e de 5% na comparação com o trimestre passado. 

Para Leonardo Munin, analista de mercado da IDC Brasil, vários fatores vêm favorecendo a venda de smartphones. “Além da redução no valor do ticket médio para os dispositivos, os grandes fabricantes que atuam no Brasil já voltam quase todo seu portfólio para este tipo de aparelho”, analisa. 

Somado a isso, novas marcas se lançaram no mercado de celulares - vindas de outros segmentos de TI – provocando um aumento da concorrência e consequentemente maior oferta de modelos e preços menores. “Esta situação permitirá que a nova classe C brasileira entre de vez neste mercado o que poderá impulsionar mais as vendas dos celulares inteligentes”, diz.

Apesar da redução de preço ser um ponto determinante para a expansão do mercado de smartphones, não é só a venda de produtos de entrada que cresce. Modelos com faixas de preços maiores também apresentaram crescimento, mostrando que o momento do mercado é bom para todos. 

"A IDC acredita que existem dois movimentos de transição simultâneos no mercado. Quem tem um celular básico está migrando para um smartphone de entrada e quem já tem um dispositivo com dados, está comprando um smartphone mais robusto, mais premium", explica.

Ainda segundo o estudo da IDC, o open market (vendas nos canais que não a operadora) representa 52% da comercialização dos dispositivos, mas as operadoras seguem sendo o principal canal de vendas para este tipo de aparelho. O segmento corporativo representa 11% das vendas dos dispositivos inteligentes, um crescimento de 148% frente ao mesmo período do ano passado.

Mercados global 

No mercado mundial, os números também são recordes. No terceiro trimestre do ano as vendas de smartphones atingiram cerca de 468 milhões de unidades, um aumento de 39% frente ao mesmo período no ano passado. No comparativo trimestral, o crescimento foi de 9%. 

A queda substancial no preço deste tipo de dispositivo e a chegada de novos fabricantes no mercado, além dos números realizados pela China, que hoje já representa mais de um terço do mercado, foram os principais responsáveis pelo saldo positivo.

Fonte: "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. N.p., n.d. Web. 29 Nov. 2013. .

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: Vírus de computador pode se comunicar pelos alto-falantes?


Ruiu afirma que os computadores comunicam-se sozinhos por um som de alta frequência sendo transmitido pelos alto-falantes e captado pelos microfones dos computadores próximos. 

Dragos Ruiu é um pesquisador de segurança
 de computadores renomado e respeitado.
[Imagem: Dragos Ruiu]
Por isso ele está sendo levado a sério ao fazer uma denúncia que pode mudar a forma como asegurança dos computadores é vista.

Segundo Ruiu, tudo indica que seus laptops estão infectados por um malware que se comunica pelos alto-falantes e microfones.

Vírus por áudio

A suspeita surgiu quando o pesquisador iniciou a instalação de uma nova versão do OS X da Apple em seu MacBook - o laptop começou a atualizar também o BIOS por conta própria.

Ruiu vem testando os computadores há três anos. E, desde então, documentou vários comportamentos estranhos dos notebooks, que ocorrem mesmo quando cabos de rede, Wi-Fi e Bluetooth estão desligados.

E tudo vem acompanhado de um som emitido pelos alto-falantes.

O pesquisador agora acredita realmente que há vírus desconhecidos escondidos em suas máquinas que estão sendo controlados por meio de sinais de ultra-som transmitidos de um computador infectado para outro.

A alegação lançou uma nova nuvem de preocupações no mundo da segurança da informação, já que um vírus capaz de se comunicar pelo ar, sem necessitar de conexões de rede, seria uma ameaça muito mais dramática do que os casos mais recentes dos vírus de estado, como o StuxNet e o Flame.

badBIOS

Alguns especialistas ainda duvidam dessa porta dos fundos sônica, mas a maioria diz que um malware baseado em áudio é uma possibilidade real.

Ruiu afirma que os computadores comunicam-se sozinhos por um som de alta frequência sendo transmitido pelos alto-falantes e captado pelos microfones dos computadores próximos.

Segundo ele, as emissões de ultra-som cessam tão logo o microfone do computador de recepção é desativado, o que mostra que o vírus teria "inteligência" suficiente para não ficar falando sozinho, ou apitando sem necessidade, o que poderia facilitar sua descoberta.

"Nós gravamos os sinais de áudio de alta frequência entre nossos computadores e vimos os computadores misteriosamente mudarem sua configuração mesmo quando não tinham conexões de rede, Wi-Fi ou cartões Bluetooth," disse Ruiu. "E eles estavam funcionando com as baterias, para que não estivessem recebendo qualquer coisa pelas linhas de energia."

Ruiu batizou o malware de "badBIOS" e acredita que o programa é instalado no computador e permanece dormente até ser ativado por um sinal sonoro.

"Isso tudo é conjectura até que uma análise forense encontre algo," admite ele.

Vírus à distância

Até hoje se considerava que computadores funcionando lado a lado, sem conexões de rede, eram uma forma super-segura de trabalhar em qualquer lugar.

Se Ruiu estiver certo, esse "isolamento pelo ar" não é mais garantia de nada, já que os vírus poderiam literalmente conversar entre si à distância.

Olhar Digital: Novo Google Maps ganha recurso de incorporação de mapas


A nova versão do Google Maps ganhou uma nova função importante, que finalmente permite que os usuários incorporem os mapas em diversos sites aproveitando o novo design do serviço, que estreou em maio deste ano.

Desde a estreia, ainda em fase beta, o novo Maps ganhou vários recursos que faltavam na época de lançamento. Na ocasião, a incorporação de mapas não fazia muito sentido, já que ainda se tratava de uma fase de testes fechados. Entretanto, conforme a adesão foi aumentando, a inclusão da ferramenta no novo serviço se fez necessária (e vantajosa).

Com isso, o Google pode fazer com que mais pessoas se acostumem com o novo layout e novas funcionalidades. Além disso, como a incorporação funciona igual ao site completo, o item deverá lembrar os locais salvos pelo usuário além de mostrar anúncios, o que é importantíssimo para a empresa.

Information Week: Falhas na gestão de dados dificultam tomadas de decisões





O ambiente tecnológico atual concentra muitos debates em torno do Big Data. Nesse cenário, a Governança de Dados, uma nova área de conhecimento dentro das empresas, ganha cada vez mais proeminência, Segundo o professor de pós-graduação da FIAP e presidente do capítulo brasileiro da DAMA – Data Management Association, Rossano Tavares, estimativas indicam que 40% das decisões nas corporações ainda são tomadas na base da intuição. “Isso acontece porque os tomadores de decisão não confiam nos dados que estão disponíveis”, afirma.

Segundo Rossano, palestrante do IT Forum Expo/Black Hat, realizado pela IT Mídia em parceria com a UBM Brazil, o resultado da inabilidade em lidar com informações vêm na forma de diversos erros, sendo que os mais críticos ocorrem nos pontos de contato com o cliente. Uma simples correspondência direcionada a clientes com alguma incorreção, por exemplo, já pode indicar que a companhia tem sérios problemas.

Para o executivo, o primeiro sintoma da falha em lidar com gerenciamento de dados vem da área de negócios. “Ela reclama da qualidade da informação que está recebendo. Nesse momento é possível perceber que não está na cultura da empresa a implementação de programas efetivos de gestão de dados”, diz.

Sob o guarda-chuva da Governança Corporativa e caminhando lado a lado com a Governança de Tecnologia, a Governança de Dados tem como objetivo organizar os dados circulantes dentro das empresas e transformá-los em informações para embasar tomadas de decisões. “O objetivo é trabalhar com todas as funções da empresa que manipulam dados e que deverão ser explorados pelas ferramentas de inteligência e pelos usuários, permeando assim todos os processos da organização”.

Para assegurar a implantação da governança, um tipo de profissional é fundamental nas organizações: o gerente de dados, mais conhecido pelo cargo em inglês data steward. O profissional tem como um dos seus principais objetivos identificar novas oportunidades de negócios por meio da análise estratégica dos dados, levando em conta a credibilidade e qualidade dos mesmos.

Rossano sugere que as empresas façam uma análise de seu estágio de maturidade no que diz respeito à gestão de dados e iniciem a implementação por áreas de negócios. O executivo ressalta ainda a necessidade de criar uma cultura de corresponsabilidade (accountability) logo na assinatura do contrato com o profissional: além de ser responsável por informações estratégicas, hardware e software, ele se comprometeria também com a eficiente manipulação de dados, de acordo com as diretrizes corporativas.

Fonte: "Falhas na gestão de dados dificultam tomadas de decisões." - Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/16764/falhas-na-gestao-de-dados-dificultam-tomadas-de-decisoes/ (accessed November 29, 2013).

R7: Operadoras ganham clientes de roaming internacional com tarifa menor


Por Luciana Bruno

RIO DE JANEIRO, 28 Nov (Reuters) - Um ano após iniciar ofertas de pacotes mais baratos para roaming internacional, algumas operadoras do país triplicaram o número de clientes que usam o celular em viagens ao exterior, apesar de o segmento permanecer pouco rentável devido à alta incidência de impostos, afirmaram executivos das empresas.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não define teto para tarifas de roaming internacional, que podem chegar a 6 reais por minuto no caso da voz, e 27 reais por megabyte no caso da Internet móvel.

Apesar do aumento das viagens de brasileiros ao exterior nos últimos anos, tarifas proibitivas faziam o serviço ser pouco usado pelos consumidores, que preferiam aplicativos de smartphones em ligações via wifi ou comprar chips no exterior.

Após negociar tarifas com operadoras internacionais em 2012, as empresas passaram a oferecer pacotes diários para dados e voz, que representaram, segundo elas, redução de até 90 por cento dos custos das tarifas de roaming.

Os resultados dessa estratégia começaram a dar frutos, disse à Reuters Gustavo Nóbrega, diretor de interconexão da Telefônica Vivo. O tráfego de roaming internacional aumentou seis vezes em pouco mais de um ano e o número de usuários triplicou, embora a operadora não detalhe os totais.

Na Vivo, o acesso de Internet móvel chegou a custar 13 reais por megabyte na América do Sul e até 27 reais por em outros continentes. Desde 2012, a cobrança é de 29,90 reais por dia, para Américas e Europa, com acesso diário ilimitado.

Em voz, as tarifas que antes variavam de 2 a 3 dólares por minuto, dependendo do continente, passaram a ser unificadas em 1,99 real por minuto para o pós-pago, independente do país, para receber ou fazer chamadas.

Apesar de ainda altas, as tarifas agradaram os clientes devido à maior previsibilidade. "Antes ficava complicado controlar custos", disse Nóbrega.

Citando estudos de mercado, o chefe da assessoria internacional da Anatel, Jeferson Nacif, disse que o roaming internacional cobrado no Brasil é um dos mais caros do mundo devido, principalmente, aos altos impostos, que respondem por cerca de 60 por cento das tarifas.

"Percebemos que substitutos, como os aplicativos, fizeram as operadoras criar planos alternativos", disse Nacif, lembrando que esta é uma tendência mundial.

Segundo ele, a iniciativa ocorre num momento em que operadoras norte-americanas já não cobram tarifa de roaming para mais de 100 países, e a União Europeia estuda eliminar a tarifa entre nações do bloco.

RECEITAS

Apesar de o número de clientes de roaming ter aumentado na Vivo, isso não teve reflexo nas receitas, disse Nóbrega. "O serviço é mais barato. Mas em termos de clientes usando, a gente ainda enxerga potencial de crescimento", disse.

Na Claro, a redução de preço dos pacotes de voz foi de até 90 por cento na comparação com as tarifas de minuto avulso, disse o diretor de serviços de valor agregado e roaming da operadora, Alexandre Olivari.

"Em termos de faturamento, o roaming internacional hoje não é tão relevante no faturamento total da empresa, mas é serviço mandatório, principalmente para clientes corporativos", disse.

A tarifa de roaming da Internet móvel, que antes era 18 reais por megabyte na Claro, passou a 29,90 reais por dia no caso de Américas e Europa. Fora desses continentes, no entanto, o preço chega a 79,90 reais por dia. A TIM cobra 29,90 reais por dia para Américas, Europa e África no caso da voz, mesmo preço para acesso à web nas Américas. O recebimento de chamadas não tem custo adicional.

Na Oi, o número de clientes que usam roaming internacional vem crescendo 20 por cento ao ano, segundo Roberto Guenzburger, diretor de produtos e mobilidade. Nas Américas, um pacote de 30 minutos de voz custa 49,90 reais, sem incluir tarifa de deslocamento internacional nas chamadas recebidas. O pacote de 20 MB de Internet custa 39,90 reais.

Segundo o executivo, as operadoras vem se reunindo com o governo federal para pleitear a redução dos tributos incidentes nas tarifas de roaming.

Sérgio Kern, diretor do SinditeleBrasil, que representa as operadoras, disse que mesmo que haja acréscimo de receitas com a estratégia de pacotes, a margem no serviço de roaming seguirá pequena. "É um problema sério para as empresas", disse.

ACORDOS BILATERAIS

No início de novembro, o governo federal anunciou acordo com o Peru para redução de tarifas de roaming na região de fronteira entre os dois países, a preços de ligação local.

Segundo Nacif, da Anatel, a agência iniciará em breve conversas com as operadoras para operacionalizar o acordo, que inicialmente envolve ligações entre as cidades peruanas de Iñapari e Iberia e a cidade brasileira de Assis Brasil.

"Em vez de definirmos ações muito drásticas, como preço, decidimos ter uma abordagem mais cautelosa, de buscar duas ou três cidades próximas que permitam conexões físicas entre si", disse Nacif, contando que a Anatel negocia acordos semelhantes com outros países do Mercosul. A parceria foi fechada pelas chancelarias dos dois países, sem envolver as operadoras.

Nacif admite que a negociação com as operadoras pode ser difícil, se houver grande necessidade de investimentos, já que o acordo não prevê contrapartida do governo.

"Reduzir o preço para o Mercosul é um objetivo que vamos perseguir", disse Nacif. "Se não consguirmos com o Mercosul, fecharemos acordos bilaterais com Argentina e Paraguai".


Fonte: Bruno, Luciana . "R7 - Notícias." Operadoras ganham clientes de roaming internacional com tarifa menor. http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/operadoras-ganham-clientes-de-roaming-internacional-com-tarifa-menor-20131128.html (accessed November 29, 2013).

R7: Combate da China a rumores online 'limpou' Internet, diz governo




PEQUIM, 28 Nov (Reuters) - A campanha da China contra rumores online, que os críticos dizem esmagar o discurso livre, foi altamente bem-sucedida na "limpeza" da Internet, disse um alto executivo do regulador da Web do país nesta quinta-feira.

A China tem o sisema online de censura mais sofisticado do mundo, conhecido fora do país como o "Grande Firewall". O sistema bloqueia muitos sites de mídia social, como Twitter, Facebook, YouTube e outros, assim como vários sites hospedados em Taiwan e de grupos de direitos humanos, além de algumas agências estrangeiras de mídia.

A repressão aos rumores online tem como objetivo conter o discurso anti-governo, dizem ativistas. Usuários de alta atividade do Sina Weibo, microblog nos moldes do Twitter, foram censurados, aparentemente por causa do discurso político.

Em uma rara aparição pública, Ren Xianliang, vice-ministro do Escritório de Informação de Internet do Estado, enfatizou o compromisso da China na limpeza de conteúdos críticos ou ofensivos.

"A luta contra rumores gerou uma resposta positiva e foi bem efetiva", disse. "A internet ficou limpa. A frequência da calúnia diminuiu, mas não impactou o fluxo ordenado de informações."

Fonte: "R7 - Notícias." Combate da China a rumores online 'limpou' Internet, diz governo. http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/combate-da-china-a-rumores-online-limpou-internet-diz-governo-20131128.html (accessed November 29, 2013).