sexta-feira, 4 de maio de 2012

G1: Brasil é líder em atividade hacker na América Latina, diz pesquisa


Fabricante de antivírus Symantec publicou relatório anual de segurança.
País está na 4ª posição em atividade maliciosa no mundo.


Altieres Rohr
Especial para o G1


 

A fabricante de antivírus Symantec publicou o "Relatório sobre Ameaças à Segurança na Internet" com as informações consolidadas para 2011. O Brasil liderou o ranking latino-americano de atividade maliciosa na internet em todas as categorias e ainda ficou em 4º lugar no ranking mundial.

A Symantec divulgou sua análise nas categorias "código malicioso", "Spam Zombies" (computadores que enviam spam), "hosts de phishing" (servidores que abrigam páginas clonadas), Bots (computadores infectados controlados por hackers), ataques de rede e ataques web.

O segundo colocado regional é Argentina, que ocupa a 22ª posição no ranking mundial.

Conficker e Sality são os mais comuns

A Symantec ainda identificou que o vírus Conficker, de 2009, seguiu como o mais comum no continente americano. O Confickler infectou 7 milhões de computadores e, ainda em 2011, 11,8% de todos os códigos maliciosos detectados na região foram identificados como Conficker.

A situação é diferente na América Latina, onde o Conficker ocupa a segunda posição. O líder é o Sality, um vírus de difícil detecção. A praga tem a capacidade de baixar outros componentes da internet, de modo que seu comportamento nem sempre é o mesmo.

Estados Unidos é líder mundial

Os Estados Unidos ficaram na primeira posição de ameaças no mundo todo, em todas as categorias.

A China ficou em segundo lugar no ranking da Symantec para ataques destinados ao continente americano, apontando os Estados Unidos como a principal fonte dos ataques e origem de 62,3% deles. A China originou 10,1% dos ataques. No final de março, um general norte-americano apontou a China como principal fonte de ciberataques sofridos pelos Estados Unidos.

Isso não significa que os principais criminosos digitais são norte-americanos. No entanto, isso indica que a infraestrutura de redes dos Estados Unidos está sendo usada para a realização dos ataques.

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