quarta-feira, 13 de junho de 2012

Olhar Digital: Dissidência do LulzSec hackeia 10 mil contas no Twitter


Nascido depois do fim do grupo original, o LulzSec Reborn teve acesso aos dados depois de invadir os servidores do aplicativo TweetGif 


Os ataques de hacktivistas que derrubavam sites como forma de protesto arrefeceram bastante em 2012, e um dos principais motivos foi o fim do coletivo hacker LulzSec, responsável por atacar contas de políticos e empresas em todo o mundo. Outra razão para a diminuição do vazamento de dados foi a atuação dupla de Hector Monsegur, o Sabu, um dos principais líderes do Anonymous que passou a trabalhar para o FBI e entregou grande parte dos seus antigos companheiros. Já o australiano Julian Assange - responsável por iniciar a revolução com a criação do Wikileaks - continua sendo vigiado por meio de um aparelho instalado na sua perna e pode ser extraditado para a Suécia para responder por um crime sexual.

Apesar de tudo isso, um ataque chegou às manchetes mais uma vez nesta terça-feira. Isso porque o LulzSec Reborn, uma dissidência nascida após o grupo anunciar o final das suas atividades, conseguiu acessar dados pessoais de mais de 10 mil usuários do Twitter. Isso porque o grupo teria conseguido acessar os servidores de um aplicativo usado na rede de microblogging, o Tweet Gif. O app de criação de GIFs pedia informações como nomes reais, senha e localização - todos devidamente vazados pelo LulzSec Reborn, que ainda não explicou a razão do ataque.

As novas invasões se dão justamente em um momento em que Estados Unidos e União Europeia buscam endurecer suas leis para punir hackers e depois que cinco ex-membros do LulzSec foram presos, no mês de março. O LulzSec supostamente encerrou suas operações em Junho de 2011, depois de invasões como a da Sony e a de jornais ligados ao magnata Rupert Murdoch.

No mês passado, o LulzSec Reborn ganhou notoriedade por vazar informações de 171 mil membros do exército norte-americano no site militarysingles.com. 


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