Karina Baracho
Temos como prioridade o ser humano, e por isso acho que todos os cidadãos precisam de respeito e dignidade, o que não está acontecendo por parte das empresas de telefonia móvel, sobretudo pela falta de escritórios próprios para atendimento aqui em Salvador. Em razão disso, protocolei um projeto de Lei que dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas de telefonia celular manter escritórios em nossa cidade. Os clientes precisam de atendimentos que muitas vezes não podem ser solucionados através de call centers, com atendentes que em muitos casos não estão tão preparados.
No final do ano passado tivemos um exemplo muito claro dessa falta de preparo dos call centers, quando do incêndio da Central de Operações da empresa de telefonia Oi. Na época todos os atendimentos deveriam ser feitos através dos call centers, o que não funcionou e os milhares de clientes ficaram um longo tempo sem resposta oficial da empresa.
Se houvesse pelo menos um escritório na cidade esse problema seria bem menor, pois haveria uma resposta mais imediata para o cliente, afinal o número de pessoas que utilizam o aparelho celular cresce a cada dia, gerando crescimento na economia soteropolitana. Queremos que a população seja ainda mais valorizada, pois ela tem um papel fundamental no crescimento dessa economia.
Mesmo em situações diversas, o atendimento através de call center é muito penoso. Inicialmente somos enviados a conversar com a máquina e informar qual a nossa solicitação. Na verdade uma das primeiras opções deveria ser o “falar com atendente”, mas infelizmente isso não acontece. Então ficamos naquela “ura” inicial de atendimento, “pulando” de gravação em gravação.
Isso é um absoluto desrespeito ao cidadão que paga imposto, contas e precisa de um atendimento, que em muitos casos é simples e fácil. Por isso demos entrada neste projeto de Lei que é apenas o inicio de uma série de ações que estamos e vamos continuar adotando em prol dos cidadãos soteropolitanos, a fim de garantirmos o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor.
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