terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Adrenaline: Dorkbot e trojan SMS lideram ataques à segurança na América Latina em novembro




O laboratório da ESET América Latina acaba de divulgar um relatório com as principais ameaças à segurança da informação na região, durante o mês de novembro. Segundo os pesquisadores, o destaque no período foi a propagação do código malicioso Dorkbot e o primeiro trojan SMS que inscreve as vítimas em serviços de SMS (mensagens curtas de texto pelo celular) pagos.

No caso do Dorkbot, durante o mês de novembro, os pesquisadores da ESET identificaram uma nova campanha de propagação dessa ameaça por meio do e-mail. Na ação, os cibercriminosos enviam uma mensagem falsa, em nome de uma operadora de telefonia celular, informando que o usuário ganhou um iPhone4. Na sequência, o e-mail solicita que o ganhador acesse um site para resgatar o prêmio. No entanto, quando ele entra no endereço online recebe a solicitação para baixar um teste de software que, na verdade, é um arquivo executável que contém a ameaça.

Também durante novembro, o relatório da ESET aponta que outra importante ameaça à segurança na América Latina foi o Boxer, primeiro Trojan (Cavalo de Troia) SMS que afeta usuários da região, com casos inclusive no Brasil. A ameaça se propaga por meio de aplicativos infectados para o sistema operacional Android. A partir do momento em que o app é baixado no smartphone, o código malicioso inscreve a vítima, automaticamente, em serviços pagos de SMS.

O Boxer já afetou 63 países, entre os quais o Brasil e outros oito da América Latina: Argentina, Chile, Peru, Panamá, Nicarágua, Honduras, Guatemala e México. 

“Esse relatório serve como alerta para os usuários. Os cibercriminosos utilizam técnicas cada vez mais sofisticadas para enganar as pessoas. Tanto o Dorkbot quanto o Boxer são exemplos dessa sofisticação”, afirma Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET Brasil. “É importante que os internautas estejam atentos para evitar esse tipo de ataque. O que depende de uma postura adequada, somada ao uso de ferramentas de segurança”, acrescenta.

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