quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

IDG Now!: SAP quer fazer do Brasil seu terceiro maior mercado



CoCEO Jim Snabe espera que subsidiária nacional conquiste a posição ainda neste ano. Big Data, cloud e mobilidade devem contribuir para o resultado

Hoje, a SAP Brasil é a quarta maior operação da empresa alemã de software. Mas a expectativa de Jim Snabe, coCEO da SAP, é que a subsidiária nacional suba no ranking e conquiste a quarta colocação. “O Brasil é a sexta maior economia mundial e as oportunidades são imensas. É um País orientado à tecnologia. Queremos atingir 1 bilhão de pessoas em 2015 e grande parte dessa marca virá do Brasil”, projetou o executivo durante encontro com jornalistas realizado hoje (5/12), no Rio de Janeiro.

No último trimestre, afirma Diego Dzodan, presidente da SAP Brasil, a operação nacional cresceu 60%. “Esse indicador mostra que vamos saltar acima do esperado”, completa.

Para ampliar os negócios em solo nacional, Snabe aponta que a empresa está aumentando o time e investindo em inovação. Ele afirma que há oportunidades em áreas emergentes como agronegócios e Oil & Gas e as tradicionais como serviços financeiros e setor público. “A união de mobilidade, Big Data e cloud computing vai impulsionar nossa atuação em diversos setores”, aponta.

Snabe lembra que as empresas hoje têm o desafio de lidar com essas megatendências, compreender o ambiente de negócios e tomar decisões em linha com a estratégia. “É como velejar. É preciso analisar as condições de tempo, os competidores e outros elementos e ainda tomar decisões rapidamente”, compara.

SAP também para as pequenasO coCEO afirma que a SAP consumiu 40 anos para entender a dinâmica das grandes empresas e levar essa experiência também para as pequenas e médias. “Os negócios menores também querem ser globais e também enfrentam desafios diversos. Com cloud, tirarmos a complexidade das pequenas”, explica. 

Segundo ele, é por essa razão que o SAP Business One, solução de gestão para pequenas e médias empresas (PMEs), tem registrado tanto sucesso entre essas companhias. “Em duas semanas é possível implementá-lo”, ressalta.

Ele lembra que no Brasil a maioria das empresas é de pequeno porte e que esse cenário é terreno fértil para a SAP - que deseja mostrar ao mercado que não é só para as grandes. “Nossa vantagem frente aos concorrentes locais é que somos globais, e todas as empresas querem ser globais”, finaliza.

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