O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, garantiu que a cessão de parte da faixa do 700 MHz - 108 MHz para a oferta da banda larga móvel em 4G - não vai afetar o funcionamento das TVs para a população brasileira.
Segundo ele, onde for constatado o problema - Rio, São Paulo e Campinas-SP são pontos críticos, segundo denunciado pela SET, haverá uma adequação no edital da Anatel. "Vamos vender menos para as teles onde há problema. Não vai haver interferências nem ruídos. A maior parte da faixa está deserta no Brasil", sustentou.
Bernardo, que participou de evento da Oi - que fornecerá serviços gratuitos de telecomunicações para a Marinha na estação Antártica Comandante Ferraz, no Rio de Janeiro, insistiu que, hoje, em mais de 4800 municípios a faixa de 700 Mhz está 'mais vazia que a Antártica', o que significa não ocupação pelos radiodifusores. "Não temos a menor intenção de fechar qualquer canal de TV aberta. O serviço continuará disponível para 98% da população e descarto tela preta", reforçou.
De acordo ainda com o ministro das Comunicações, a Anatel vai formular o edital conforme a disponibilidade de frequência. Segundo Bernardo, no Rio - por conta da topologia da cidade - e em Campinas - foram constatados os maiores problemas. "Se tivermos que reduzir a faixa para a oferta do 4G nessas cidades para não prejudicar a TV vamos fazer. Não há ruído. 4G e TV vão conviver", pregou.
Radiodifusores e teles disputam a faixa de 700 Mhz. O governo decidiu que parte dela será usada para a oferta de banda larga móvel. O edital para a venda da frequência está prometido para o final deste ano. O leilão deverá ser realizado em 2014.
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