Uma parceria de muitos anos entre o Google e Apple foi desfeita nesta quarta-feira, 3. A gigante das buscas decidiu não utilizar mais o WebKit, que era usado como motor de renderização do Chrome e do Safari, para desenvolver seu próprio sistema, chamado Blink.
O Blink será baseado no WebKit, e terá o código aberto assim como o 'pai'. Pelo blog do Chromium, projeto de navegador open-source no qual se baseia o Chrome, o Google explica que seu browser tem uma arquitetura de multiprocessos diferente de outros que utilizam utilizam a engine e, por suportar múltiplas arquiteturas, isso gerou um aumento da complexidade tanto no WebKit, quanto no Chromium.
"Acreditamos que ter múltiplos motores de renderização (semelhante a haver múltiplos navegadores) poderá incentivar a inovação ao longo do tempo e melhorar a saúde de todo o ecossistema aberto da web", diz o blog. O Google reconhece que a mudança pode trazer sérias implicações à web.
O Google afirma que, a princípio, a mudança trará poucas alterações às vidas dos desenvolvedores. Os primeiros passos serão focados na arquitetura interna e simplificação do código. "Ao longo do tempo, um base de códigos mais saudável leva a mais estabilidade e menos bugs", afirma Adam Barth, engenheiro de software.
Com a mudança, outros navegadores que também adotaram o Chromium como base deverão passar ser afetados. É o caso do Opera, que recentemente abandonou sua engine proprietária para aderir ao projeto de código aberto do Google e, consequentemente, ao WebKit.
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