quinta-feira, 23 de maio de 2013

G1: Comportamento de risco na web começa na infância, revela pesquisa


 

Crianças australianas acessam sites de redes sociais cada vez mais precocemente, revela uma nova pesquisa, segundo a qual uma em cada cinco admite ter conversado na internet com alguém a quem não conhece.

O relatório 'Crianças, adolescentes e tecnologia' (Tweens, Teens and Technology), de autoria da empresa de segurança digital McAfee, demonstra que as crianças entre 8 e 12 anos usam a tecnologia mais rapidamente que o esperado e que 67% acessam redes sociais.

Apesar de a idade permitida para acessar o Facebook ser 13 anos, uma em cada quatro crianças (26%) mais jovens admitem ter usado o site, embora 95% tenham afirmado que tiveram a autorização dos pais.

O site mais popular entre crianças com idade de 8 a 12 anos é o Skype (utilizado por 28%), mas as crianças também usam o Instagram, segundo a pesquisa feita com 500 jovens de uma amostra geograficamente representativa da população conectada da Austrália.

Enquanto o estudo revelou que uma em cada cinco crianças dessa faixa etária (19%) disse ter conversado na internet com alguém a quem não conhecia, apenas 7% afirmaram ter compartilhado informações pessoais.

O ministro das Comunicações da Austrália, Stephen Conroy, manifestou sua preocupação com o fato de crianças conversarem com estranhos na internet. "Isto mostra que precisamos nos manter vigilantes às ameaças online", declarou.

Os estudos sugerem que a idade com que as crianças usam as redes sociais pela primeira vez está caindo, uma vez que uma pesquisa realizada em 2012 pela McAfee mostrou que a idade média com que os adolescentes criam sua primeira conta em redes sociais variava entre os 13 e os 17 anos.

Em média, as crianças de 8 a 12 anos utilizam três ou quatro dispositivos com conexão à internet e 66% preferem telefones celulares e/ou tablets para entrar na rede. O uso dos tablets durante mais de uma hora por dia é frequente entre 54% dos pesquisados.

"Os pais e as escolas são encorajados a manter um monitoramento estreito sobre o comportamento on-line de seus filhos para assegurar que tenham experiências seguras", afirmou Andrew Littleproud, presidente da McAfee na região Ásia-Pacífico.

"Trabalhando estreitamente com psicólogos infantis, nós observamos que os comportamentos on-line se fortalecem neste grupo etário. Portanto, uma educação proativa é fundamental na faixa entre os 8 e os 12 anos", concluiu.

Fonte: "G1 - Comportamento de risco na web começa na infância, revela pesquisa - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/05/comportamento-de-risco-na-web-comeca-na-infancia-revela-pesquisa.html?utm_source=feedly (accessed May 23, 2013).

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