sexta-feira, 10 de maio de 2013

CIO: Não tema atualizar os seus sistemas



Você levou anos para fazer com que seus sistemas ficassem perfeitos. Por que “se arriscar” em atualizá-los? Seu sistema CRM fornece as informações que você precisa, quando você precisa. Seu sistema ERP parece estar dando conta do recado.

Em compensação, quão perfeitos estão seus sistemas? Talvez você ainda dê entrada em informações de forma manual, porque seu software de gerenciamento de estoque não sabe ler scanners.

Seu sistema CRM está te dizendo a receita de cada cliente, mas não te permite acompanhar a projeção de pedidos para que você garanta que sua produção just-in-time realmente esteja em ordem. Então, há realmente esse “risco”?

Você precisa que seus sistemas trabalhem em tempo real. Não tema a atualização! Atualizando-os, você pode:

1 - Manter ou melhorar sua vantagem competitiva: sistemas atualizados te permitem estar em linha com as últimas inovações, alavancando o aumento de oportunidades.

2 - Assegurar a compatibilidade de sistemas: sim, aqueles desktops que usam Windows 97 ainda funcionam bem. Enquanto isso, sua equipe de vendas está exigindo os últimos computadores de 250 gramas com Windows 8. Na hora que o time de vendas precisa enviar um pedido de volta à fábrica, eles precisam fazer download dele e salvá-lo em um formato que os computadores do depósito possam entender. Você não preferiria que o time de vendas se concentrasse somente em vender?

3 - Simplificar os processos para aumentar a eficiência dos negócios: nós não estamos salientando o ROI aqui, nós apenas estamos falando em eliminar o excesso de trabalho para que seus colaboradores possam fazer o que eles foram contratados para fazer.

4 - Reduzir seu risco técnico: o gerenciamento de ciclo de vida de software é a forma como as empresas fazem para garantir que eles sempre possam suportar as últimas versões. Se você não fizer a atualização, ficará sem suporte.

5 - Tornar seus advogados felizes: roubo de dados corporativos não é mais um “se”, é um “quando”. Seus sistemas antigos são muito, muito fáceis de serem hackeados, justamente pela segurança não ser um problema “nos velhos tempos”.

Nós sabemos que a ideia de se atualizar é às vezes assustadora. Você acredita não ter o orçamento nem o tempo necessário e não quer se arriscar em ter interrupções dos sistemas. Além disso, seu medo de se atualizar cai significativamente se você já fez alguma aproximação prática em relação à integração. Lembre-se também que os consultores de seus fornecedores já viram de tudo. Eles estão no campo de batalha todos os dias, vendo o que acontece quando um sistema ERP está na versão 1.2 e o sistema CRM (sob um gerente de TI diferente) está na versão 6.65a. Toda a razão de ser deles é para ajudar você.

Por que não ter a última versão de tudo, atualizada, quando não há nenhum risco?

Fonte: Yativ, Regev . "Não  tema atualizar os seus sistemas - CIO." CIO - Gestão, estratégias e negócios em TI para lí­deres corporativos. http://cio.uol.com.br/gestao/2013/05/10/nao-tema-atualizar-os-seus-sistemas/ (accessed May 10, 2013).

R7: Brasileiros tem reivindicações atendidas com abaixo-assinados online



Pela velocidade e pelo alcance com que as causas se espalham na rede, a internet tornou-se o meio mais utilizado por criadores de abaixo-assinados para divulgar suas campanhas.

Duas das principais plataformas de petições online do mundo, a Avaaz e a Change, já possuem versões em português e juntas contabilizam mais de 4,5 milhões de membros.

Na Avaaz, por exemplo, o Brasil já é o país com o maior número de usuários, à frente da França e dos Estados Unidos. Ao todo, 3,7 milhões de brasileiros apoiam as causas do site americano.

A BBC Brasil ouviu três brasileiros que tiveram seus pleitos atendidos após criarem abaixo-assinados virtuais. Confira.

Vera Golik e Hugo Lenzi

Em 2006, depois de acompanhar a batalha diária de três familiares contra o câncer de mama, a jornalista Vera Golik e o fotógrafo Hugo Lenzi decidiram lançar o projeto 'De peito aberto', voltado para a autoestima de mulheres que se submeteram à mastectomia.

Mas foi em março deste ano que o casal lançou-se em uma empreitada inédita e audaciosa, por meio da convocação de um abaixo-assinado virtual. Os dois pediram às oito principais fabricantes de roupas íntimas femininas do Brasil para fabricarem um sutiã adaptado a mulheres que tiveram suas mamas retiradas devido à doença.

'Sabemos que o câncer acaba com a autoestima da mulher. Trata-se de um processo longo e dolorido. Por essa razão, decidimos pleitear a fabricação de sutiãs lindos, confortáveis e de preços acessíveis para mulheres que tenham se submetido à mastectomia', disse Golik à BBC Brasil.

Até agora, com 13 mil assinaturas, duas das oito empresas já entraram em contato com o casal. Uma delas já confirmou o compromisso de começar a produção dos sutiãs.

Charline Carelli

Natural de Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina, a estudante de arquitetura Charline Carelli, de 22 anos, ficou estupefata quando soube de um projeto de lei de um vereador que propunha limitar o uso da bicicleta nas ruas de sua cidade.

Usuária assídua das 'magrelas', Carelli decidiu criar, em janeiro deste ano, um abaixo-assinado online para protestar. Em poucas semanas, para sua surpresa, a petição virtual amealhou cerca de 9 mil assinaturas, provocando mudanças no projeto de lei original.

'Como tivemos bastante apoio popular, o vereador nos chamou para conversar. Inicialmente, ele chegou a relutar em alterar o projeto, que excluiria a bicicleta das vias públicas', contou ela à BBC Brasil.

'Mas à medida em que a causa cresceu e recebemos assinaturas até de estrangeiros, ele anunciou que apenas limitaria o uso das bicicletas em praças e calçadas, o que já é previsto em lei', completou.

'A iniciativa não foi arquivada, mas agora é inócua', acrescentou.

Artur de Leos

O produtor multimídia e especialista em cultura digital Artur de Leos, de 30 anos, estava a ponto de desistir de usar os serviços do site de comparação de preços Buscapé, o maior do gênero no Brasil e na América Latina, quando teve a ideia de montar uma petição virtual, em dezembro do ano passado.

O objetivo da campanha era alertar os donos da página e outros usuários sobre o número excessivo de lojas virtuais não recomendadas pelo Procon que apareciam constantemente nos resultados das pesquisas feitas por de Leos no site.

Ao todo, a lista negra do órgão de defesa do consumidor era composta por 200 lojas.

'Em menos de 24 horas, 600 pessoas assinaram a petição', disse ele à BBC Brasil.

Para potencializar sua campanha, de Leos diz ter sido contatado pela Change, que o ajudou a melhorar a redação do abaixo-assinado, bem como identificar a quem seria melhor endereçá-lo.

Em janeiro deste ano, veio a vitória. 'Chegamos a mais de 6 mil assinaturas e a Buscapé decidiu tirar as 200 lojas não recomendadas do seu site'.

Fonte: "Brasileiros tem reivindicações atendidas com abaixo-assinados online - Tecnologia e Ciência - R7." Últimas Notícias, Economia, Tecnologia e Saúde - R7. http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/brasileiros-tem-reivindicacoes-atendidas-com-abaixo-assinados-online-20130510.html?utm_source=feedly (accessed May 10, 2013).

Codigo Fonte: PNBL será beneficiado por expansão de rede da Telebras



A Telebras anunciou que concluiu a instalação dos anéis de fibra óptica nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, apresentando expansão de 8,9 mil quilômetros. Com isso, a rede de telecomunicações da companhia atinge 25 mil quilômetros, interligando todas as regiões nacionais.

As regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Vitória agora são parte integrante da rede nacional da Telebras, o que vai possibilitar a implantação em larga escala do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), criado pelo Governo Federal em 2010 com o objetivo de expandir a infraestrutura e os serviços de telecomunicações no país.

A meta do programa é fornecer acesso à banda larga a 40 milhões de domicílios brasileiros até 2014, a uma velocidade mínima de 1 Mbps.

A rede da Telebras também será utilizada para transmitir a Copa das Confederações em alta definição para o resto do mundo. Segundo a companhia, serão utilizados links que totalizam 20 Gbps para conectar todos os estádios participantes da competição ao Centro Internacional de Coordenação de Transmissão, localizado em Belo Horizonte.

- Na última semana, realizamos testes em nossa rede com a empresa contratada pela Fifa para a transmissão do sinal de vídeo dos jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, e o resultado foi excelente - declarou o presidente da Telebras, Caio Bonilha.

Fonte: "PNBL será beneficiado por expansão de rede da Telebras / Notícias e Novidades." Código Fonte - O melhor conteúdo para programadores. http://codigofonte.uol.com.br/noticia/pnbl-sera-beneficiado-por-expansao-de-rede-da-telebras?utm_source=feedly (accessed May 10, 2013).

Inovação Tecnológica: Câmera que fotografa barulho encontra qualquer ruído no carro


A câmera de som gera imagens em cores dos ruídos 
emitidos por qualquer equipamento, sobrepostas à
imagem do equipamento.

Câmera que fotografa barulho

A maioria dos motoristas já teve a experiência de ouvir ruído incômodo vindo não se sabe de onde do carro.

O problema pode ser simples o suficiente para ser consertado pelo próprio incomodado proprietário, mas também pode ser grave o bastante para exigir uma ida ao mecânico.

Mas, em qualquer das duas situações, a única coisa que o motorista tem certeza é que o barulho é irritante.

A boa notícia é que a solução já está pronta.

Engenheiros coreanos criaram uma câmera de som, uma câmera capaz de gerar imagens em cores dos sons emitidos por uma fonte qualquer.

A câmera sonora sobrepõe contornos, similares aos gerados por câmeras termais, sobre uma imagem do carro, ou qualquer outro equipamento, mostrando a origem dos diversos ruídos.

Segundo Seok-Hyung Bae e Young-Key, do instituto KAIST, esta é a primeira câmera de som portátil do mundo.

Ela poderá ser usada para detectar barulhos vindos de qualquer tipo de veículo, equipamentos industriais, aparelhos domésticos etc.

A câmera de som é leve e pequena o suficiente 
para ser usada nos mais diversos ambientes.

Câmera de som portátil

A câmera de som é leve e pequena o suficiente para ser usada nos mais diversos ambientes - ela pesa 1,78 kg e mede 39 x 38 centímetros.

A câmera em formato pentagonal tem cinco conjuntos espirais com 30 microfones digitais de alta sensibilidade, capazes de detectar fontes de ruído transientes e estacionários.

Um hardware dedicado, baseado na tecnologia FPGA, analisa as ondas sonoras dos diversos microfones, reconstruindo o caminho das ondas até sua origem.

Uma câmera digital comum é instalada no centro da câmera de som, para que a imagem final possa ser uma sobreposição da imagem dos sons sobre a imagem real do aparelho que está sendo examinado, permitindo a identificação precisa da origem de cada ruído.

"Ruídos anormais provenientes de equipamentos industriais têm frequências relativamente elevadas. Nosso aparelho tem uma faixa de medição de frequências altas entre 350 Hz e 12 kHz, o que permitiu reduzir seu tamanho e peso em 60% e 70%," disse o Professor Bae.

Com a ajuda do instituto onde trabalham, os pesquisadores criaram uma empresa, a SM Instruments, para comercializar a nova câmera de som portátil.

Fonte: "Câmera que fotografa barulho encontra qualquer ruído no carro." Site Inovação Tecnológica - Tudo o que acontece na fronteira do conhecimento. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=camera-fotografa-barulho-ruido-carro&id=010170130509&utm_source=feedly (accessed May 10, 2013).

Inovação Tecnológica: Ciscos eletrônicos vão formar poeira inteligente


Protótipo de "cisco eletrônico", com 1 milímetro cúbico.

Autossuficientes

Vários grupos de pesquisadores vêm trabalhando na miniaturização extrema, criando computadores inteiros do tamanho de grãos de poeira.

Essa "poeira inteligente", assim como seus equivalentes mais ativos, os nanitos, prometem monitorar o meio ambiente, a segurança de aviões, a integridade estrutural de prédios e pontes, assim como serem inseridos no corpo humano para fazer exames de forma contínua ou mesmo curar doenças.

Prabal Dutta e sua equipe da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, apresentaram sua versão do que chamaram de M3 -Michigan Micro Motes.

Os motes - ou "ciscos eletrônicos" - têm pequenos processadores que executam programas em um sistema operacional rudimentar, que lhes permite acessar pequenos bancos de memória RAM e memória flash, bem como se comunicar por ondas de rádio.

O plano é que essas partículas de poeira inteligente recebam sensores para serem incorporados em qualquer coisa, de edifícios a objetos pessoais, fornecendo atualizações constantes sobre o mundo que nos rodeia, eventualmente viabilizando a internet das coisas.

Os ciscos eletrônicos vão retirar a energia para funcionar do seu meio ambiente - um conceito conhecido como colheita de energia.

Uma partícula da poeira inteligente que caia perto de uma fonte de luz pode usar uma célula solar, enquanto outra sujeita a variações de temperatura pode se valer da conversão em eletricidade da energia térmica que flui entre o quente e o frio.

Usos da poeira inteligente

Mas que tarefas os pesquisadores pretendem dar à sua poeira inteligente?

Embora corra o risco de ser varrida, eles querem incorporar a poeira eletrônica em casas e edifícios inteligentes, informando sobre a iluminação, temperatura, níveis de monóxido de carbono e se há alguém em casa.

Os sensores inteligentes também poderão monitorar a estrutura de prédios, pontes e viadutos, sobretudo em áreas sujeitas a terremotos.


Esquema de um mote equipado com um sensor para 

Mas os pesquisadores vão além: com os ciscos eletrônicos embutidos em todos os seus pertences, poderá ser possível executar uma pesquisa em um Google do mundo físico.

Por exemplo, "Onde estão minhas chaves?" lhe daria a resposta certa em termos de coordenadas, desde que suas chaves estejam equipadas com um grão da poeira inteligente.

A poeira inteligente também promete imiscuir-se na área da saúde.

A equipe de Dutta já implantou um cisco eletrônico no tumor de um camundongo para que ele possa apresentar um relatório sobre o andamento da doença, e está usando outro para monitorar a pressão ocular de pacientes.

Energia para comunicação

Mas a comunicação continua sendo um gargalo importante nessa próxima onda de miniaturização.

Segundo Dutta, com a mesma energia que um cisco eletrônico usa para realizar 100 mil operações em sua CPU, ele consegue transmitir apenas um bit de informação para o mundo exterior.

Fonte: "Ciscos eletrônicos vão formar poeira inteligente." Site Inovação Tecnológica - Tudo o que acontece na fronteira do conhecimento. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ciscos-eletronicos-poeira-inteligente&id=010150130510&utm_source=feedly (accessed May 10, 2013).

COMPUTERWORLD: ERP: quais as evoluções desses sistemas para a era social?



Na edição de março de 2012, a Computerworld foi ao mercado para ouvir dos principais players sobre o futuro da TI para a gestão corporativa. Fabricantes, integradores e analistas de mercado foram unânimes em apontar a integração dos sistemas de gestão empresarial, os ERPs, com outras ferramentas corporativas, incluindo soluções analíticas, BI, CRM, SCM, big data etc. Isso tudo, é claro, influenciado pela computação em nuvem e pela consumerização de TI, que prometiam mudar radicalmente a forma de fornecer e consumir esses software.

Pouco mais de um ano depois, os players e especialistas do mercado reafirmam que, se não surgiu outra grande e disruptiva tecnologia que tenha alterado os caminhos apontados naquela edição, ao menos as antigas tendências deixaram de ser promessas.

A que caminha a passos mais largos – ou ao menos faz mais barulho – é a convergência dos software de ERP com as ferramentas analíticas. Todos os maiores players deste mercado apostam, em menor ou maior grau, neste tipo de integração, que promete transformar os sistemas de gestão corporativos em ferramentas bastante flexíveis, capazes de fornecer ao usuário acesso a dados estruturados e não-estruturados para decisões mais seguras e assertivas.

É o caso da fabricante alemã SAP AG, que em março realizou, em São Paulo, a 17ª edição do SAP Forum Brasil. Durante o evento, boa parte das atenções se voltou para as possibilidades do SAP Hana, plataforma de banco de dados em memória, acelerar aplicações analíticas e transacionais. “Imagine que, além das informações do passado, o ERP fornecerá inteligência não só para entender o que aconteceu e o porquê, mas principalmente para prever o futuro”, explica Leandro Baran, vice-presidente de vendas da SAP Brasil.

Para o executivo, empresas e indústrias que já há algum tempo são usuárias de ERP estão em um nível de maturidade que permite a introdução não só de soluções analíticas e de mobilidade, mas também das preditivas, baseadas na coleta de informações de dados estruturados e não-estruturados, como redes sociais, além do cruzamento de tudo isso. “É uma evolução muito grande tanto na maturidade dos nossos clientes quanto do comportamento de algumas indústrias que não estavam acostumadas a consumir esse tipo de plataforma de tecnologia”, diz Baran.

Ricardo Carlotto, diretor de soluções analíticas da SAP Brasil, diz que a arquitetura do Hana atende à demanda das corporações para uma gestão de negócios que vai além do ERP. Através dela é possível, segundo a fabricante, integrar soluções que pertençam aos cinco pilares de inovação propostos pela empresa: analíticos, mobilidade, banco de dados, computação em nuvem e aplicações. 

“O Hana vem proporcionando algumas coisas que não tínhamos condições de fazer com a arquitetura anterior. Algumas análises que levavam 16 dias agora podem ser feitas em 16 minutos”, diz Carlotto. “Antes não era possível ter a análise em tempo real de uma informação.”

Mas a cereja do bolo é a análise preditiva (Predictive Analysis é o nome do software comercializado pela SAP), disponível no mercado desde o fim do ano passado. Ele traz “conceitos novos de análise preditiva”, diz o executivo da SAP. O primeiro deles é a facilidade de uso, cuja ideia é democratizar o uso da ferramenta a usuários, inclusive do ERP, que não sejam matemáticos ou estatísticos. Além disso, a própria suíte SAP Business Intelligence possui um módulo de visualização integrado à análise preditiva, que possibilita a montagem de gráficos mesmo sem a assessoria de especialistas de TI.

“O BI tradicional é excepcional, mas é uma autópsia. Você passa a saber tudo sobre o cadáver: como ele morreu, quando, porque etc. Mas só dá para ver o passado. É como dirigir o carro olhando para o espelho retrovisor. Quando falamos de análise preditiva, trocamos o retrovisor pelo para-brisa e a autópsia pelo exame preventivo”, explica Carloto.

E Antonio Moraes, diretor de soluções e negócios da Microsoft Brasil, concorda, dizendo: “muitas empresas poderiam prever tendências e melhor entender demandas específicas de seus clientes, além de ganhar eficiência operacional, se tivessem facilidade de manipular informações”.

O Microsoft Dynamics Ax, segundo ele, possui módulos específicos de business analytics, business intelligence e reports, para que as empresas possam obter informações em tempo real e melhor gerir seus resultados.

Nuvem

Outra tendência importante para grande parte dos fornecedores de software de gestão corporativa é a computação em nuvem. Se os arranjos técnicos para fornecer esse tipo de solução já não são mais um grande desafio, o que chama atenção é o uso da nuvem como forma de reduzir o custo dos projetos e, assim, atrair mais as pequenas e as médias empresas. 

“O mercado de soluções para PMEs é muito demandante. Estas empresas estão vivendo o que as grandes viveram anos atrás: todas buscando se profissionalizar com um software reconhecido, de mercado”, pondera a diretora de pré-vendas para aplicativos da Oracle do Brasil, Priscila Siqueira. 

Embora ainda predomine a oferta convencional de licenciamento de software, a executiva acredita que os investimentos em ERP na nuvem finalmente decolaram, e diz que a Oracle aposta muito no modelo, com a comercialização ocorrendo inclusive por meio de parceiros de canal. “Eu acho que a venda de licenças daqui a pouco não vai mais existir. A questão da nuvem é realmente a virada”, diz. “Estamos em uma segunda geração de nuvem, mais avançada, em que é possível ter nuvem privada ou adotar um modelo híbrido. O que é interessante nesta nova geração é manter a privacidade, os dados não são misturados.”

Outra grande entusiasta do ERP na nuvem é a Totvs, que vê na tecnologia apenas uma mudança no modelo de comercialização, visto que “nosso software tecnicamente está preparado para rodar no modelo de nuvem”, explica o vice-presidente de clientes e sistemas remotos da empresa, Wilson de Godoy. “Hoje tenho mais de 2 mil clientes usando nossos software através da nuvem. É menos de 10% da nossa carteira de clientes atual, mas é um volume de respeito em qualquer lugar.”

Godoy acredita que, apesar da proporção desfavorável à nuvem, não existe um modelo preferido, e sim um culturalmente mais aceito. “Mas isso está mudando dia a dia. Não tenho dúvida de que a chave está virando, mas não vai acontecer em 15 minutos. É uma evolução natural”, diz o executivo. Para ele, logo os clientes perceberão massivamente que vale mais a pena deixar a administração do software para quem o conhece e o fez. “O cliente quer mais é apertar o botão e ter a informação, ou inserir e disponibilizá-la na aplicação. Se roda na nuvem ou dentro de casa, perde a importância ao longo do tempo.”

Mobilidade e colaboração

Os dispositivos móveis também são parte importante da tecnologia pensada pela Totvs em seu ERP. A ideia é recolher os dados transacionais onde são gerados. Em um posto de pedágio, por exemplo, a transação ocorre no fato gerador, ou seja, o carro passando pela catraca. No caso de um vendedor mandando informações constantemente através do celular é possível saber onde ele está e se a rota traçada está dentro ou fora do planejado. Em vez do cliente acessar a aplicação para informar onde está, as coordenadas de GPS apontarão. “Tudo que a gente puder substituir, como a digitação que o ERP impõe, é o que temos que fazer”, diz Godoy.

Outro ponto é a tendência de tornar os software cada vez mais colaborativos, e não só a partir da ideia clássica da cadeia de supply chain, mas também dentro da organização. Assim, as pessoas trabalharão em software que vão suportar relacionamentos profissionais, interpessoais e transacionais em um mesmo lugar, como se fosse uma rede social misturada com a parte transacional e de colaboração da companhia. 

“Efetivamente é esse o caminho que está sendo seguido passo a passo pelos ERPs, mas não de forma disruptiva”, pondera Godoy. O movimento tecnológico aproveita sem dúvida a renovação da força de trabalho das empresas, em que os jovens pedem por novas formas de trabalhar, inclusive no ERP. 

A Infor, outra grande fabricante do segmento, também aposta fortemente no conceito de ERP social. No último ano, a empresa incorporou a ideia em sua plataforma, principalmente no Mingle, produto que promete fazer medições e colaborações que ultrapassem aquelas do chart tradicional. É possível ver todos os indicadores embutidos, olhar o processo de negócio e como ele está sendo executado, inclusive relacionando pessoas, aplicações, máquinas e informações relativas ao trabalho do usuário.

“Imagine que você está fazendo um processo de negócio tradicional, e detecta um problema, como o atraso de entrega de um produto, por exemplo, e desconhece o motivo”, alerta o diretor de gestão de produtos da Infor, Lisandro Sciutto. “Se fosse em uma plataforma tradicional, você mandaria e-mails e faria ligações para descobrir o que está acontecendo. Quando se tem uma plataforma social dentro do ERP, que começa a engatar todas essas partes, é possível descobrir o problema com uma pesquisa muito mais precisa.”

Sciutto diz que a plataforma permite compartilhar telas com outros interessados nas informações. Assim, o ERP social não tem a intenção de ser empático com as pessoas, mas trazer ganhos de produtividade unificando silos de informação separados. “Quando você embute na plataforma social a possibilidade de atrelar o processo de negócio às pessoas e manter isso registrado dentro do conhecimento da empresa, o valor é enorme”, defende. 

Fonte:  
CARVALHO, JACKELINE . "ERP: quais as evoluções desses sistemas para a era social? - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informações e telecomunicações - COMPUTERWORLD.  http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/05/09/erp-quais-as-evolucoes-desses-sistemas-para-a-era-social/?utm_source=feedly (accessed May 10, 2013)

G1: Dispositivo colocado em fralda tuíta para os pais quando bebê faz xixi


Um dispositivo da fabricante de fraldas para bebês Huggies tuíta uma mensagem para os pais quando é identificado que o bebê fez xixi e precisa ser trocado. O conceito - o produto não foi lançado comercialmente - é chamado de "TweetPee", segundo o site "Mashable" (clique aqui para assistir ao vídeo).

 
Em anúncio em vídeo, mãe coloca o TweetPee na 
fralda do bebê. Sensor identifica quando ele fez 
xixi e manda uma mensagem pelo Twitter para a mãe.

O tuíte que alerta que o bebê precisa trocar a fralda é enviado para o Twitter dos pais e pode ser acessado tanto pelo PC quanto pelo smartphone. O sensor plástico é colocado na parte da frente da fralda do bebê para identificar quando ele fez xixi. A criação é da agência Ogilvy Brasil. Procurada pelo G1, não houve quem falasse sobre o produto até a publicação da reportagem.

Um aplicativo permite acompanhar quantas trocas de fralda já foram feitas no dia e permite acompanhar o consumo mensal. Quando as fraldas no estoque doméstico acabam, o conceito afirma que é possível comprar mais on-line, pelo celular.

 
Mensagens são enviadas por Twitter para o celular 
dos pais quando bebê faz xixi.

Fonte:  "G1 - Dispositivo colocado em fralda tuí­ta para os pais quando bebê faz xixi - noticias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de noticias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/05/dispositivo-colocado-em-fralda-tuita-para-os-pais-quando-bebe-faz-xixi.html?utm_source=feedly (accessed May 10, 2013).

quinta-feira, 9 de maio de 2013

SECOM - BA: Política de inclusão digital e banda larga será debatida na Assembleia



O Conselho Estadual de Comunicação Social, órgão ligado à Secretaria de Comunicação Social do Governo da Bahia (Secom), promove, nesta sexta-feira (10), a partir das 9h, com apoio da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), a 1ª Palestra do Ciclo de Diálogos de Comunicação. Com o tema Política de inclusão digital e banda larga, a palestra, aberta ao público, será no auditório Jutahy Magalhães, anexo da Alba, no Centro Administrativo da Bahia.

O evento terá a mediação do secretário da Secom, Robinson Almeida, e os debatedores serão o senador Walter Pinheiro, membro da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado; Eduardo Neger, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet); e José Lira, representando o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil).

Outras informações pelo telefone (71) 3115-6025.

INFO: 4G vai interferir na TV Digital, dizem especialistas



Brasília – O uso da faixa de 700 mega-hertz (MHz) para internet móvel com tecnologia de quarta geração (4G) poderá resultar em interferências na TV digital brasileira. O alerta foi dado hoje (8) por representantes de três entidades do setor de radiodifusão ao presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista Rezende, e tem por base um estudo feito pelo governo japonês. Segundo as entidades, os gastos com filtros para televisores e celulares superaram a marca dos US$ 3 bilhões.

Atualmente, a faixa de 700 MHz é ocupada por emissoras de televisão analógicas. Elas terão de desocupar a faixa e passar a transmitir por meio de sinal digital antes do início da prestação de serviços 4G nesta faixa. A previsão é de que o leilão desta faixa seja realizado em 2014.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero, os estudos feitos no Japão, que já disponibiliza 4G pela faixa de 700 Mhz, mostram a necessidade do uso de filtros, tanto nos aparelhos de TV digital (ou conversores), como nos celulares.

“Desde 2011 os aparelhos japoneses precisam de filtros. Queremos que isso seja levado em conta tanto para a formatação da consulta pública como para o edital [a ser lançado]. Até porque o Japão é um país que já usa o sistema digital a ser adotado pelo Brasil”, disse Slaviero.

Segundo ele, ao apresentarem o estudo japonês, a intenção das três entidades – Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra), Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), além da Abert – não é apresentar “uma situação alarmista”, mas sim uma preocupação do setor.

“Nossas principais preocupações estão relacionadas à definição de qual será a banda de guarda necessária para evitar essas interferências e a definição de que eventuais custos sejam de responsabilidade de quem comprará a faixa [no leilão previsto para o ano que vem]”, disse. Não há ainda qualquer estimativas sobre o custo da adaptação dos aparelhos no Brasil. No Japão já foram gastos pelo menos US$ 3 bilhões com medidas para evitar essas interferências.

Segundo o presidente da Anatel, o estudo apresentado será levado em consideração. No entanto, Rezende lembrou que há diferenças entre os dois países e, portanto, a decisão da agência levará em conta outros três estudos que estão sendo feitos no Brasil: um pela própria Anatel; um pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil); e outro pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET).

“A questão da densidade populacional no Japão, por exemplo, é bem diferente da daqui. Claro que o estudo deles é importante, mas temos de aguardar nossos testes. Não temos nenhum interesse em causar interferências de sinal, e a orientação do Ministério das Comunicações é que o processo não prejudique a indústria da radiodifusão. Portanto, nossos técnicos certamente apresentarão a solução para evitar problemas desse tipo”, disse Rezende.

Segundo a Anatel, não há ainda previsão oficial de conclusão destes testes. “Eles têm de ser concluídos o mais rápido possível. De preferência antes do meu mandato terminar”, disse o presidente da Anatel. A expectativa, portanto, é de que até setembro eles sejam concluídos.

Canal Tech: Especialistas alertam para riscos de interferência do 4G na TV digital no Brasil



A rede de internet móvel da quarta geração (4G) pode causar interferências no sinal da TV digital brasileira, afirmam representantes de entidades do setor de radiodifusão em comunicado enviado ao presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), João Batista Rezende. O relatório é baseado em um estudo japonês realizado recentemente e as entidades afirmam que os gastos com filtros para celulares e televisores no país asiático beira US$ 3 bilhões (R$ 6 bilhões). As informações são da Agência Brasil.

A faixa de 700MHz, usada pela televisão analógica, deverá ser desocupada para ser utilizada pela rede 4G e as emissoras de televisão passarão a transmitir para todo o país com sinal digital - estima-se que o leilão dos 700MHz aconteça no primeiro trimestre de 2014. Daniel Slaviero, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), ressalta que pesquisas japonesas, país este que já opera o seu 4G na frequência dos 700MHz, indicam que é necessária a utilização de filtros nos aparelhos televisores digitais, conversores e celulares.

"Desde 2011 os aparelhos japoneses precisam de filtros. Queremos que isso seja levado em conta tanto para a formatação da consulta pública como para o edital [a ser lançado]. Até porque o Japão é um país que já usa o sistema digital a ser adotado pelo Brasil", acrescentou Slaviero. O representante afirma que a ideia das instituições, incluindo a Abert, a Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra) e a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), é fazer com que a situação registrada em outro país possa abrir uma discussão efetiva em busca de uma solução para problemas com interferência de sinais.

O presidente da Anatel afirmou que o estudo apresentado pelas entidades será analisado e considerado, mas também ressaltou que existem diferenças entre os dois países e que estudos que estão sendo produzidos no Brasil serão acrescentados à análise. "A questão da densidade populacional no Japão, por exemplo, é bem diferente da daqui. Claro que o estudo deles é importante, mas temos de aguardar nossos testes. Não temos nenhum interesse em causar interferências de sinal, e a orientação do Ministério das Comunicações é que o processo não prejudique a indústria da radiodifusão. Portanto, nossos técnicos certamente apresentarão a solução para evitar problemas desse tipo", explicou Rezende. Ainda não há previsão para a conclusão dos testes e outras pesquisas do setor.

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Olhar Digital: Cabo, satélite e MMDS: entenda as diferenças das TVs por assinatura



Existem diferentes plataformas para distribuição do sinal de TV por assinatura. Todas elas requerem a aquisição de um plano, mas os caminhos que as imagens fazem para chegar até sua casa são completamente diferentes.

O Olhar Digital organizou uma explicação dos principais modelos de sinal de TV por assinatura. Confira a seguir:

TV a caboÉ a forma mais tradicional de TV por assinatura nos principais centros urbanos, utilizada por companhias como a NET, por exemplo, mas requer uma certa infraestrutura, já que depende da distribuição física dos cabos pelas determinadas regiões. O cabo pode ser coaxial ou fibra ótica.

Por meio destes cabos o sinal chega à casa do cliente, que recebe um decodificador para transformar a informação em imagem para o televisor. Algumas televisões já possuem entrada direta para os cabos, mas, sem o decodificador, recebem apenas os canais abertos.

A modalidade também é altamente sujeita à pirataria, já que é muito fácil encontrar decodificadores “alternativos” para quebrar a criptografia das imagens.

DTH, ou satélite

O “Direct To Home” (direto para a casa) é a tecnologia utilizada pelas companhias que distribuem o sinal por meio de antenas parabólicas instaladas na casa dos clientes, como a SKY. Neste caso, uma central envia o sinal de TV para um satélite que o repassa para os clientes.

Este sinal é captado pela antena e decodificado pelo receptor para ser exibido na tela do cliente e dificulta um pouco mais o “gato”, ainda que não o impossibilite. Contudo, algumas vezes o sinal fica instável por intempéries como chuvas.

MMDS

O “serviço de distribuição multiponto multicanal”, também chamado de “cabo wireless”, é uma tecnologia alternativa para distribuição de sinal de TV, que utiliza microondas para difusão, principalmente em áreas afastadas dos principais centros urbanos, onde o cabeamento não é financeiramente viável. Contudo, algumas empresas também utilizam o recurso dentro das grandes cidades.

Ele é mais barato, já que os custos de instalação de infraestrutura e os receptores e decodificadores do sinal são distribuídos à medida que novos assinantes aderem ao serviço.

O MMDS está em extinção no Brasil, já que ele ocupa a mesma faixa de frequência do 4G, de 2,5 GHz. Em abril, a Vivo TV encerrou os serviços que utilizavam este recurso para a implantação da internet de quarta geração no país.

Olhar Digital: Google Glass já tem aplicativo para o Facebook



Depois do Twitter, oFacebook é a próxima grande rede social a marcar presença na mais nova plataforma móvel do mercado: o Google Glass. Já está disponível o primeiro aplicativo para a rede de Mark Zuckerberg, com o nome "Glass to Facebook".

O app foi desenvolvido por terceiros, ou seja, não tem envolvimento direto do Facebook. Ele permite, uma vez logado à rede, o usuário compartilhe fotos tiradas com o Glass.


O Mashable conseguiu testá-lo em seu exemplar dos óculos inteligentes doGoogle e obteve sucesso. Entretanto, o site do desenvolvedor pode exibir um alerta de segurança, então o aplicativo pode oferecer alguns riscos.

Apesar de o primeiro aplicativo ser não-oficial, o Facebook não deve demorar a lançar seu próprio aplicativo para a plataforma. O CEO da companhia já confidenciou a Sergey Brin, presidente do Google, que "mal consegue esperar pelo Glass". 

Olhar Digital: Como criar uma senha segura e fácil de lembrar?



Sim, ainda existem senhas seguras nos dias atuais e elas são muito menos complexas do que você pode imaginar. Pelo menos é o que afirma a McAfee, que publicou um manual de como criar uma senha difícil de ser quebrada, mas que ao mesmo tempo seja fácil de ser lembrada.

A primeira dica, e mais importante de todas, por mais batida que esteja, é nunca repetir suas senhas. Caso uma delas seja roubada, todas as outras contas estarão comprometidas.

Outra informação importante é que uma senha poderosa é longa, e não complexa. Palavras-chave como Xp!@123$, são difíceis de lembrar e não garantem segurança. O ideal é gerar uma frase, fácil de ser lembrada, mas bem longa e, se possível, alternando símbolos, números e letras maiúsculas.

A McAfee dá o exemplo "My 1st Password!" ("minha 1ª senha" em inglês), que tem espaços, caixa alta e um ponto de exclamação, que poderia levar até quatro meses para ser quebrada. A empresa ainda sugere que cada conta possua uma variação desta senha, para facilitar a memorização, relacionada ao serviço utilizado. Por exemplo: "My 1st Password! Fb" para o Facebook.

A Intel também disponibiliza uma página para que o usuário verifique a força de uma senha e de quanto tempo um hacker precisaria para quebrá-la. Para testar sua senha, basta entrar aqui.

IDG Now!: Celulares não causam interferência em aviões ou explodem bombas de gasolina



Afirmação é da Associação de Telecomunicações Móveis da Austrália, que diz não haver evidências concretas de que celulares podem interferir em ambas as situações

O setor de telefonia móvel reafirmou que os celulares não interferem em aviões ou provoca explosões em bombas de postos de combustível.

Em declaração, a Associação de Telecomunicações Móveis da Austrália (ATMA) discutiu algumas afirmações sobre os perigos da telefonia móvel, que receberam atenção da mídia:

A ATMA disse "não há evidências" de que os celulares podem interferir nos sistemas da aeronave de dentro da cabine de passageiros. E nenhuma regulamentação do governo impõe às companhias aéreas restringir o uso de telefones, disse.

Ainda assim, a Associação aconselhou os passageiros a aderir às políticas aéreas que exigem que celulares sejam desligados na decolagem e pouso, e colocá-los em "modo avião" durante o vôo. "Aviões modernos são projetados para atender a rigorosos padrões internacionais de segurança, incluindo a abrangente proteção de sistemas eletrônicos e de fiação dos aviões", disse o CEO da ATMA, Chris Althaus.

"Estes requisitos de proteção são destinados especificamente para evitar a interferência eletromagnética. Na verdade, as aeronaves rotineiramente lidam com grandes fontes de energia eletromagnética, tais como sistemas de radar do aeroporto de alta potência."

Postos de gasolina

No que diz respeito às preocupações sobre o uso de celulares enquanto motoristas abastecem seus automóveis, a ATMA afirmou que "a quantidade de energia de radiofrequência emitida por telefones portáteis modernos é muito baixa para causar uma faísca, o que poderia inflamar a gasolina."

"A preocupação com o uso do telefone celular em postos de gasolina foi baseada na crença de que havia um risco da bateria ser desconectada do aparelho e causar uma faísca, o que poderia inflamar o combustível - embora ninguém possui qualquer prova crível para apoiar esta opinião", disse a ATMA.

Na verdade, disse a Associação, a própria estática do corpo de uma pessoa é mais suscetível de causar incêndios em bombas de gasolina. A organização cita um relatório de 2005 do Departamento Australiano de Segurança do Transporte:

"Embora os incêndios foram reivindicados por ser causados pela explosão de telefones celulares, especialistas posteriormente mostraram que nenhum dos incidentes foi associado a equipamentos de telecomunicações", disse o relatório sobre 243 incêndios relatados em todo o mundo entre 1993 e 2004.

"Em vez disso, muitos deles foram causados pela descarga de eletricidade estática do corpo humano".

Folha de S.Paulo: Menino de 12 anos cria aplicativo para calcular notas escolares


Por ser considerado bom em matemática pelos colegas, Natan Gorin, estudante de 12 anos, sempre foi alvo da mesma pergunta à medida que o fim do ano letivo se aproximava: "qual nota preciso tirar para passar de ano?"

Gorin, que nasceu e mora no Rio de Janeiro, cansou de fazer todas as contas de cabeça e criou o iBoletim , um aplicativo para iOS que calcula automaticamente quanto cada aluno precisa tirar para ficar acima da média escolar. "Quis fazer um programa para ajudar todo mundo que tem essa dúvida, eu não conseguia fazer para todo mundo, são muitas contas", diz.

Natan Gorin, menino de 12 anos que criou o aplicativo iBoletim.

O iBoletim chegou a figurar entre os mais baixados da loja da Apple no mês de abril e conta com mais de 25 mil downloads. Toda a programação e design do software foi feita por Gorin. "Comecei a estudar programação pela internet, sozinho mesmo, desde 2011", diz.

Para usar o programa, que funciona no iPhone iPad ou iPod touch, basta baixar o iBoletim e inserir as notas em uma tabela desenhada em um quadro negro. É possível escolher o sistema de notas (de 0 à 10 ou de 0 à 100), escolher o tipo e o número de períodos, e depois o número de matérias.

O usuário tem então acesso à nota média, visualiza quantos pontos são necessários recuperar, quantos pontos são necessários tirar e os resultados finais.

"Além de aprimorar o iBoletim, já quero desenvolver outro aplicativo. Talvez seja também ligado à educação", diz o estudante.

G1: Hackers dizem que podem controlar sites terminados em '.edu'


Um grupo de hackers que usa o nome "Hack The Planet" publicou a quinta edição de sua revista eletrônica ("zine"). A revista "HTP5" explica como os hackers teriam obtido acesso à correspondência eletrônica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e se infiltrado na rede da empresa de hospedagem "Linode".

Duas brechas até então desconhecidas foram reveladas pelo grupo na publicação. Uma delas no ColdFusion, um software distribuído pela Adobe que processa arquivos programados em uma linguagem de programação de mesmo nome e usado em sites de internet. Foi essa falha que permitiu a invasão da rede de hospedagem Linode. A invasão da rede teria resultado no vazamento de senhas e cartões de crédito.

 
Formado há dois anos, HTP publica seus feitos em 
uma zine, como grupos antigos de hackers.

A empresa de segurança Sucuri, cliente da Linode, foi uma das vítimas do ataque. Os hackers divulgaram o banco de dados usado pelo site público da companhia. A Sucuri informou ao G1que está investigando o caso junto à Linode e que não pode comentar o caso no momento.

A outra falha divulgada pelo "Hack The Planet" está no MoinMoin, um software de wiki usado em alguns projetos de software para viabilizar a redação colaborativa de documentos técnicos. De acordo com os hackers, wikis do Python, Debian Linux, Wireshark, Pidgin e Wget foram invadidos com o software criado pelo grupo.

As duas vulnerabilidades já foram corrigidas.

Os invasores disseram também ter conseguido acesso a qualquer site terminado em ".edu" e à computadores nas redes da Icann (que gerencia os domínios de internet) e do Sourceforge, que distribui programas de código aberto. Essas invasões não foram confirmadas.

 
Página inicial trocada após redirecionamento do
MIT.edu.

Suposta invasão da Educause

A invasão ao MIT, ocorrida em 22 de janeiro e admitida pela instituição, na verdade não afetou diretamente os servidores da universidade. Em vez disso, os hackers conseguiram acesso às configurações do domínio "mit.edu". Esse controle teria sido obtido com a invasão da Educause, a organização sem fins lucrativos responsável pela manutenção de todos os domínios terminados em ".edu", embora domínios com terminações de países, como ".edu.br", não estejam sob o controle da organização.

O "Hack The Planet" usou esse controle para mudar a configuração de e-mail e web, fazendo com que toda a correspondência eletrônica do MIT fosse enviada para um servidor controlado pelos hackers. Um total de cinco gigabytes (GB) foi desviado, enquanto a página principal do MIT exibia uma mensagem de "descanse em paz" destinada para Aaron Swartz.

De acordo com o "Hack The Planet", o objetivo da invasão era publicar uma mensagem contra o coletivo hacker Anonymous, que havia também invadido o site do MIT no dia 13 de janeiro. No entanto, uma mensagem falsa deixada pelos hackers atribuía a invasão ao LulzSec, grupo hacker ligado ao Anonymous, o que levou muitos órgãos de imprensa a noticiarem o ataque como uma ação do coletivo.

Na "zine", o grupo hacker divulgou um conjunto de senhas para acessar diversos sites ".edu", obtidos de um banco de dados da Educause. Não se sabe se as informações estão corretas e metade das 7,5 mil senhas divulgadas está com hash MD5 (entenda o que é um hash).

A Educause não comentou o suposto ataque. Apesar da publicação dos hackers, não há relatos de outros sites ".edu" invadidos.

G1: Vírus baixa imagens de pornografia infantil e ameaça usuário de prisão


Um grupo de especialistas em segurança da Alemanha divulgou um alerta sobre uma nova praga digital que baixa imagens de pornografia infantil para o computador da vítima, exibindo em seguida um aviso supostamente enviado pela BKA, a polícia federal alemã. A tela ameaça o usuário com uma ação da polícia, que pode ser evitada com um pagamento de 100 euros (cerca de R$ 260).

Caso o computador da vítima tenha um webcam, a imagem feita pelo dispositivo aparece junto à tela falsa da polícia. O pagamento aos golpistas só pode ser feito pelos serviços Ukash ou Paysafecard.

 
Tela exibida pela praga digital se passando pela BKA, 
a polícia federal Alemanha.

Em vez de pagar a quantia solicitada, as vítimas devem utilizar um software de segurança para remover a praga. Os especialistas alemães recomendaram o software HitmanPro, porque ele também remove as fotos baixadas pelo vírus. No entanto, de acordo com a publicação alemã "heise", o HitmanPro também detecta diversos arquivos inofensivos como ameaças graves. Outra saída é utilizar a restauração do sistema do Windows para um ponto anterior à infecção do vírus.

Não se sabe como exatamente o vírus chega aos computadores infectados, mas o grupo alemão aponta que 83% de todas as infeções envolvem o uso de uma brecha em um software desatualizado. A recomendação é que o usuário mantenha em dia as atualizações de seus aplicativos.

Pragas digitais como essa são classificadas como "ransomware" (software de sequestro) e podem ameaçar a vítima de várias formas, entre elas a pornografia e a pirataria de software. Outros vírus dessa categoria codificam arquivos do PC e pedem um pagamento em dinheiro para realizar a decodificação. Ransomwares não são comuns no Brasil porque não são criados por programadores de vírus brasileiros, mas alguns possuem capacidade de exibir as ameaças em português.

G1: Estudantes criam máscaras que dão visão e audição de 'super-homem'


Um grupo de estudantes da universidade Royal College of Art, de Londres, criou duas máscaras capazes de dar visão e audição de super-homem ao usuário. Os aparelhos permitem ajustar o som e as imagens da mesma forma que controlamos essas funções na TV. Chamadas “Eidos”, as máscaras foram desenvolvidas para melhorar a percepção sensorial do usuário (assista ao vídeo).

 
'Eidos Audio' permite ao usuário ouvir o som de forma 
mais seletiva.

O primeiro protótipo cobre as orelhas, a boca e o nariz do usuário. Um microfone direcional capta o áudio e o transmite para um software, que “limpa” os ruídos. O som então é repassado ao usuário, que consegue ouvi-lo isoladamente, sem o barulho do ambiente. Conforme o site “Mashable”, é possível ouvir claramente o que uma pessoa fala em uma multidão, sem escutar o ruído do lugar.

 
A máscara 'Eidos Vision' melhora a visão do usuário 
com efeitos especiais.

O segundo protótipo é usado nos olhos do usuário como óculos futuristas. Uma câmera captura o vídeo e o envia para um computador, que aplica diversos efeitos especiais às imagens em tempo real. Depois, elas são enviadas de volta ao usuário.

Conforme os estudantes, as máscaras podem ser usadas em áreas onde o áudio ao vivo e a análise de vídeo são muito importantes. “As máscaras Eidos podem ser usadas para melhorar ou aperfeiçoar sinais sensoriais enfraquecidos pelo envelhecimento ou por alguma deficiência”, dizem os estudantes. “Elas nos permitem destacar detalhes antes invisíveis ou inaudíveis”.

 
As máscaras 'Eidos' permitem ajustar a visão e a audição do usuário.