quarta-feira, 27 de novembro de 2013

CIO: A computação móvel não precisa da nuvem como o seu motor




Não há dúvida: a nuvem torna a computação móvel mais útil. Mas esse truísmo pode levar rapidamente a uma ideia ruim - ou seja, a de que os dispositivos móveis devem ser apenas portais para serviços em nuvem.

Isso me ocorreu depois do anúncio da Amazon.com, semana passada, do serviço AppStream, que permite aos desenvolvedores de games tirarem proveito da computação intensiva para os seus jogos na nuvem da empresa e entregando os resultados para jogadores em dispositivos móveis através da Internet. A questão é que mesmo os smartphones básicos, sem GPUs high-end, também podem rodar bem games com gráficos ricos. A superação de limitações de hardware é, salvo raras exceções, um argumento falso.

Os jogos rapidamente migraram para dispositivos móveis. Movimento liderado inicialmente pelo iPod Touch e agora por dispositivos de tela maior, como o iPad Mini. Dispositivos da Apple feitos nos últimos anos têm poder de processamento suficiente para lidar com a maioria dos jogos com gráficos ricos disponíveis hoje. O mesmo ocorre com a maioria dos dispositivos Android de marcas como Samsung, Motorola e LG. Mas a Amazon diz que os usuários de dispositivos móveis menos capazes podem executar esses jogos também, se assistidos por seu serviço AppStream, encarregado de fazer o trabalho pesado.

Faz todo o sentido para a Amazon pensar da seguinte forma: já que ganho muito dinheiro fornecendo serviços em nuvem, por que não tornar os desenvolvedores de jogos dependentes dos meus serviços, bem como, em última instância, oferecer jogos por assinatura através do AppStream.

Mas a nuvem é uma má opção nesse caso. E uma das razões para isso é a necessidade de uma conexão de banda larga rápida para jogos Web, tonando os jogos limitados às salas de estar das pessoas e aos escritórios.

As redes móveis, apesar do que dizem as operadoras e os fornecedores de soluções WiFi, não têm a capacidade para jogos com muitos gráficos. O Wi-Fi em hotéis e cafés é muitas vezes lento e intermitente, por exemplo. E as redes celulares, muitas vezes têm sinais fracos ou estão sobrecarregados. O cache pode superar esses problemas em alguns casos, mas não todos.

Os acessos 4G são caros. Por isso, se o argumento por trás do serviço da Amazon é ampliar o grupo de jogadores para incluir aqueles que não podem pagar os dispositivos móveis mais sofisticados - bem, as chances dessas pessoas terem banda larga rápida em casa são muito pequenas também. 

Além disso, o processamento gráfico é apenas uma parte do quebra-cabeça, como a Microsoft descobriu em suas experiências ao redor de entrega de jogos na nuvem para o Xbox. A verdade é que o processamento nativo simplesmente faz mais sentido do que o aditivo proporcionado pelo uso da nuvem.

Mas empresas como a Amazon e o Google, claro, estão apostando em serviços baseados em nuvem. Portanto estão orientando os desenvolvedores e usuários para eles, embora a aposta seja de longo prazo, na melhor das hipóteses.

A nuvem é um ótimo lugar para obter dados (vide o e-mail e o acesso à Web), e é um ótimo complemento para as capacidades inatas dos dispositivos móveis (em especial de armazenamento). Mas não deve ser utilizada como um componente crítico da computação móvel.

Fonte: Gruman M., Galen . "A computação móvel não precisa da nuvem como o seu motor." CIO. http://cio.uol.com.br/opiniao/2013/11/26/a-computacao-movel-nao-precisa-da-nuvem-como-o-seu-motor/ (accessed November 27, 2013).

R7: Token é usado por criminosos para roubar dinheiro de internautas


Crimes na internet acontecem por "falta de atenção 
de usuários".

Não é de hoje que crimes na internet acontecem. O comerciante Rubens Moral já foi vítima de hackers ao tentar pagar suas contas por meio do site do banco Itaú.

O comerciante estava em sua loja para realizar pagamentos no site e não percebeu que seria vítima de um crime eletrônico. Ele entrou na suposta página do banco, preencheu as informações usuais e utilizou o token. Após a operação surgiu uma tarja de carregamento da página que não parava de carregar. Rubens percebeu que poderia estar sendo vítima de algum golpe na internet.

— Apareceu um informativo do bankline 30 horas, que pedia para atualizar meus dados pessoais. Preenchi os dados e apareceu uma mensagem dizendo para eu não mexer no mouse e nem no teclado. O processo demorou muito, então resolvi desligar a internet. A página travou, desliguei o computador e depois reiniciei, mas a página não desapareceu. Fui até o outro computador e verifiquei, havia sido uma vítima.

Rubens foi até a agência Itaú do Jardim Guedala, que segundo ele, foi atendido bem e a gerência foi acolhedora. O banco Itaú ressarciu o valor que foi perdido, Rubens não quis dizer o valor.

— É meio burrice da gente, temos que nos policiar, utilizar o antivírus e ficar atentos nas páginas que utilizemos. 

Segundo o coordenador do curso de tecnologia em sistema para internet do Centro Universitário Senac Thiago Claro, a culpa não é propriamente do banco, pois eles possuem sistema e dicas para que isso não aconteça com o cliente, além de deixar claro para que os usuários não disponibilizem suas senhas em outros locais que não seja o próprio site.

— Geralmente, nos bancos há equipes para gerenciar e monitorar os sites para que não aconteçam esses tipos de erros, além de tomarem medidas possíveis. 

Para o especialista esses erros acontecem porque as pessoas não prestam atenção onde digitam suas senhas, e ainda, para ele as pessoas ignoram os avisos deixados pelos bancos. 

— Não tem uma forma para evitar, mas é possível limitar o risco com a instalação de um antivírus, mesmo que não seja algo seguro. Mas, além disso, averiguar o https que assegura que o site seja verdadeiro. 

A Delegacia de Crimes, no bairro do Carandiru em São Paulo, informou que já ocorreram 386 ocorrências desde janeiro de pessoas que foram vítimas de hackers. Os crimes mais comuns são chamados de fraudes patrimoniais, ou seja, a vítima está realizando algum pagamento ou comprando algo na internet.

Fonte: "R7 - Notícias." Token é usado por criminosos para roubar dinheiro de internautas. http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/token-e-usado-por-criminosos-para-roubar-dinheiro-de-internautas-20131127.html (accessed November 27, 2013).

G1: Cientistas desenvolvem aplicativo para medir terremotos por celular


 
Destruição causada por terremoto de magnitude 7.1 nas Filipinas 
no dia 15 outubro, menos de um mês antes da passagem do tufão Hiyan.

Um grupo de cientistas americanos e italianos está desenvolvendo um sistema para prever e detectar terremotos por meio de aplicativo de celular. O software "My Quake" (Meu Terremoto, em inglês) foi idealizado em 2008 na Universidade da Califórnia em Berkeley, em parceria com a Universidade de Nápoles Federico II, e vem sendo aprimorado desde então. O projeto foi apresentado na terça-feira (26) pelo sismólogo Richard Allen, durante o VI Fórum Mundial de Ciência, no Rio.

Segundo o especialista, hoje o programa – que usa dados de GPS e algoritmos – consegue detectar em tempo real tremores de magnitude 5 ou maior em um raio de 10 km. O próximo passo será aumentar a sensibilidade do dispositivo para identificar abalos sísmicos de magnitude 3 em um raio de até 100 km.

"Se a intensidade e a duração dos terremotos puderem ser previstas com minutos de antecedência, isso já pode ser suficiente para que as pessoas procurem um lugar seguro. Nesses casos, segundos muitas vezes já podem fazer alguma diferença", destacou.

Para Allen, sempre vai existir o "elemento surpresa" em situações como desastres naturais, mas esse sistema de alerta pode servir como uma ferramenta para ajudar a população na hora de agir.
"O que não podemos é usar programas assim para nos tornar mais complacentes e não fazer nada. As pessoas precisam ser treinadas e aprender como proceder nesses momentos, pois também é responsabilidade delas", disse.
O que não podemos é usar programas assim para nos tornar mais complacentes e não fazer nada. As pessoas precisam ser treinadas e aprender como proceder nesses momentos, pois também é responsabilidade delas"
Richard Allen,
sismólogo
Na opinião do sismólogo, saber desses eventos previamente não deve criar reações de pânico, e modelos já implantados no Japão demonstram isso. Allen cita, ainda, o Chile como um bom exemplo de país que tem se preparado cada vez melhor para tremores de terra, com prédios mais seguros e uma população mais atenta.
"A implementação do nosso sistema ainda é um desafio, mas já há empresas interessadas. Fizemos testes no Japão e até 90% dos voluntários manifestaram estar dispostos a usar o aplicativo", contou.
Faltam dados de desastres
De acordo com o climatologista japonês Yuichi Ono – do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Ciência de Desastre (IRIDeS), criado na Universidade de Tohoku após o tsunami de 2011 –, apenas os desastres naturais mais graves são reportados às autoridades, deixando os menores de fora das estatísticas. Também não se sabem se morrem mais homens ou mulheres nesses episódios, apontou o especialista.
"São os governos locais e federal que devem coletar os dados. Os sistemas de alerta de terremoto e tsunami no Japão já melhoraram, menos pessoas morrem agora", afirmou. Hoje, o IRIDeS conta com cem pesquisadores, e recentemente enviou especialistas para as Filipinas, que têm sofrido com a passagem do tufão Haiyan.
A pesquisadora da Universidade de Ciência de Tóquio Reiko Kuroda, membro do Conselho de Ciência do Japão, acrescentou que eventos como o tsunami de março de 2011, que deixou milhares de mortos e atingiu a usina nuclear de Fukushima, fizeram a população do país ficar mais cética em relação à contribuição da ciência. Para Ono, a opinião pública perdeu totalmente a confiança na comunidade científica.
O que devemos reduzir é a exposição e a vulnerabilidade das populações (aos desastres)"
Gordon McBean,
presidente do ICSU
Ásia mais atingida
Segundo o climatologista Gordon McBean, presidente do Conselho Internacional de Ciência (ICSU, na sigla em inglês) e professor da Western University no Canadá, os desastres naturais se concentraram, entre 1980 e 2012, 52% na Ásia, 27% na África, 12% na América do Norte, 7% na Europa e 2% na América do Sul.
Os países onde houve o maior número de mortos nesse período foram Bangladesh, Índia, Honduras e Japão. Só no ano passado, nas Filipinas, foram registrados 33 desastres ligados ao clima, entre ciclones, erupções de vulcões, enchentes e terremotos.
A maioria dos incidentes relatados no mundo tem sido de natureza hidrológica, meteorológica ou climatológica. Para McBean, que ajudou a formular o mais recente relatório científico do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a intensidade das tempestades e furacões só deve aumentar daqui para frente.
"O que devemos reduzir é a exposição e a vulnerabilidade das populações", destacou. De acordo com o climatologista, as maiores perdas econômicas decorrentes de desastres naturais estão nos países em desenvolvimento.
McBean também reforçou que as pessoas precisam de educação e treinamento para saber o que, quando e como fazer nesses episódios.
"Devemos trabalhar juntos, envolver a população. Muitas crianças japonesas morreram afogadas no tsunami de 2011 porque nunca haviam tido um treinamento antes", lembrou o especialista, que coordena grupos de trabalho nas Filipinas, na Tailândia e no Laos.
Fonte: D'Alama, Luna . "Cientistas desenvolvem aplicativo para medir terremotos por celular." Ciência e Saúde. http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/cientistas-desenvolvem-aplicativo-para-medir-terremotos-por-celular.html (accessed November 27, 2013).

INFO: Startups focam no agronegócio com apoio da computação em nuvem


 
Detalhe da propriedade da Agroinova, empresa especializada 
em piscicultura.

A inovação tecnológica está cada vez mais perto do campo. Com a disseminação da banda larga móvel no interior do país e o apoio de instituições de ensino, uma nova geração de jovens empreendedores e de startups começa a aplicar soluções modernas no campo, utilizando smartphones e tablets. São softwares que ajudam a aumentar a confiabilidade e a acelerar os processos, ao controlar estoques, rastrear produtos nas fazendas e ajudar na produtividade.

"Começamos no momento em que as gerações mais antigas estavam se aposentando e administradores mais jovens assumiam os empreendimentos rurais", diz Adriano Romero, diretor da Agroinova, empresa especializada em piscicultura. A maioria desses empreendedores digitais trabalha com o modelo de software como serviço, e suas criações utilizam a nuvem para manter os dados sincronizados entre os equipamentos dos técnicos e as bases de dados. A Safe Trace, por exemplo, começou a crescer quando criou um método mais eficaz para a rastreabilidade da carne bovina. "No início, as empresas procuravam apenas soluções que permitissem que o lote de carne fosse exportado para a Europa. Mas isso mudou", diz Vasco Varanda Picchi, um dos fundadores da empresa.

Conheça, a seguir, três startups que querem fazer a reforma agrária usando tecnologia de ponta e espírito inovador. E inspire-se, porque há muito espaço para empreender no interior do país.

Tecnologia na ponta do anzol

Numa fazenda localizada em Ilha Solteira, a 660 quilômetros de São Paulo, técnicos se equilibram em canoas, smartphones nas mãos, enquanto alimentam tilápias com canecas de ração. Antes, o registro da quantidade de comida despejada nos tanques se baseava em planilhas e na ponta do lápis, o que tornava o processo lento e pouco confiável. Mas isso mudou desde que o controle passou a ser feito com um sistema criado pela startup Agroinova.

"Podemos medir a temperatura e a acidez da água, além de gerenciar a quantidade de ração distribuída pelos funcionários", diz Adriano Romero, 38 anos, cofundador e diretor técnico da empresa. Todos os parâmetros registrados no software, que roda em aparelhos Android de baixo custo, ajudam a mapear a população de peixes dos mais de 100 tanques da fazenda, além de gerar produtividade e economia com ração.

Fundada por Romero e por Dalton Skajko Sales, a Agroinova está instalada no campus da USP em Pirassununga (SP), na Incubadora de Empresas do Agronegócio da universidade.

O custo do sistema varia de acordo com a quantidade de peixe criada e vendida. A cada quilo de tilápia, o proprietário gasta 2 centavos pelo uso do software, com valor mínimo de 300 reais ao mês. "Um técnico que dá comida para o peixe pode não ter familiaridade com computador", diz Romero. "Mas quando manuseia um celular, vemos que ele tem uma desenvoltura enorme."

Atualmente a Agroinova possui 40 clientes. "Nossa aceitação tem sido ótima", afirma Romero. "Antes todo o processo era feito de maneira muito rudimentar." Com apoio para gestão da TechTrends, que reúne investidores brasileiros de tecnologia, a startup sabe que agora basta se preparar para expandir. E fisgar peixes cada vez maiores.

Um chip acompanha o boi

Um surto de febre aftosa no Mato Grosso do Sul, em 2005, mudou a trajetória do engenheiro elétrico Vasco Varanda Picchi. Hoje, aos 30 anos, ele é um dos fundadores da Safe Trace, empresa que mapeia o ciclo de vida de cerca de 1 milhão de cabeças de gado pelo Brasil. Assim, garante o controle de qualidade da carne exportada e da que chega às prateleiras dos nossos supermercados.

Desde o nascimento, os animais são rastreados por meio de brincos e cápsulas de cerâmica, equipadas com chips em seu interior, que são colocadas no estômago do bezerro. "Essa é uma cadeia de valor importante", diz Rodrigo Argueso, presidente da Safe Trace. "Por ser um processo muito longo, o boi se torna uma unidade econômica valiosa. É diferente de aves e suínos, que passam por poucas etapas até o abate."

Parceira de uma rede de supermercados, a Safe Trace monitora o ciclo de vida de um grupo variado de produtos, que inclui também frutas e legumes.

Uma outra empresa foi criada exclusivamente para trabalhar com a rastreabilidade do café. "Desenvolvemos uma nova técnica", afirma Argueso. A tecnologia usada inclui etiquetas eletrônicas, aplicadas às sacas ainda nas propriedades rurais. Esses códigos são lidos por um hardware que registra as informações de cada etapa do produto. Elas são, então, reunidas numa plataforma conectada à nuvem e podem ser acessadas a qualquer momento pelos donos do empreendimento.

"Nossa história é parecida com a de qualquer empresa do Vale do Silício", diz o fundador da Safe Trace, Vasco Varanda Picchi. O negócio começou como um projeto acadêmico junto com o colega Francisco Biazotto Neto, 32 anos, na Universidade Federal de Itajubá (MG). O pai de Varanda trabalhava como consultor em frigoríficos e havia sido contratado por uma empresa para desenvolver um sistema para certificar a carne a ser exportada para a Europa.

Insatisfeito com os modelos existentes, Varanda desenvolveu um sistema como trabalho em uma das disciplinas de seu curso de engenharia elétrica. "Pensei com cabeça de engenheiro e vi que aquelas soluções antigas impediam, por exemplo, que se fizesse um recall de determinados lotes do produto, como na indústria automobilística", diz Varanda.

Sua invenção foi testada em um frigorífico de Sertãozinho, no interior de São Paulo, onde o pai trabalhava. Consistia em aplicar cartões acionados por radiofrequência, tecnologia que o colega Biazotto estudava, em cada pata do animal e, na hora de fracionar as partes, antes de realizar os cortes comerciais, fazer a leitura de cada um desses cartões. Funcionou.

Sem pretensões de colocar a solução no mercado, por não haver, na época, demanda para esse tipo de solução, os estudantes fizeram o pedido de patente pensando em licenciar a tecnologia no futuro. Foi só depois do foco de febre aftosa no Mato Grosso do Sul que a chance de fazer um negócio se tornou clara.

A empresa recebeu investimento do fundo FIR Capital, de Belo Horizonte, de onde veio o atual presidente, Rodrigo Argueso, para cuidar da gestão.

"As empresas que tinham começado antes nessa área não estavam fazendo a coisa certa", diz Varanda. "Era preciso gerar um grupo de animais certificados. Acompanhá-los da fazenda até o produto final, num processo longo. Foi isso que gerou oportunidade para a gente."

Mel, leite e software

Em 2008, os empreendedores Eduardo Gonçalves, André Saúde, Gabriel Coutinho e Ricardo Victório, todos da Universidade Federal de Lavras, desenvolveram um sistema que rastreava a origem de lotes de mel em um apiário. "Mas logo percebemos que esse era um mercado muito pequeno", diz Gonçalves, hoje com 27 anos. Apesar de o perfil familiar das propriedades que cultivam mel no Brasil ter tornado o negócio inviável, a ideia de rastrear produtos agrícolas permaneceu com o grupo e em 2011 deu origem à Mitah. A empresa foi incubada pela universidade mineira e logo percebeu que havia uma oportunidade no mercado de leite.

Um levantamento apontou a existência de mais de mil laticínios somente emMinas Gerais, o que fez o grupo desenvolver um sistema de rastreamento, administração de estoque e controle de qualidade para esses produtores.

O processo começa quando o caminhão do laticínio faz a coleta do leite nas fazendas. Nessa etapa, os dados são registrados em um sistema que funciona em tablets e celulares, conectados à nuvem. Em seguida há uma análise laboratorial do produto, também integrada ao programa. Assim o produtor pode controlar a quantidade de gordura, o tipo de proteína e marcá-las de maneira diferenciada no estoque.

Se quiser produzir queijo do tipo gouda, por exemplo, o trabalho fica mais fácil com o controle preciso no estoque de cada ingrediente necessário.

"Conseguimos investidores-anjos, donos de laticínios, que toparam bancar um sistema para atender todas as suas demandas", diz Gonçalves. "Isso inclui rastreabilidade, controle de qualidade a partir dos resultados laboratoriais e controle dos ingredientes utilizados na produção de cada tipo de queijo."

Atualmente, o software está em fase de testes em dois produtores. "É possível acessar o sistema de qualquer lugar. Ele elimina a necessidade de ter uma estrutura grande de tecnologia", diz Gonçalves. As tarifas pelo uso do software começam em 500 reais ao mês. Em caso de propriedades com mais de 50 usuários simultâneos conectados ao programa, a equipe da Mitah pretende cobrar pelo menos 2,5 mil reais mensais.

Fonte: Brasil, Marcus Vinicius . "Startups focam no agronegócio com apoio da computação em nuvem." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/it-solutions/2013/11/startups-focam-no-agronegocio-com-apoio-da-computacao-em-nuvem.shtml (accessed November 27, 2013).

terça-feira, 26 de novembro de 2013

ASCOM Prodeb: Confira no BestApps os melhores aplicativos da semana

Bahia Notícias: MEC distribuirá tablets para professores de escolas públicas em 2014



O Ministério da Educação (MEC) vai começar a distribuir tablets a professores do 6º ao 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas em 2014. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (25) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Segundo o titular da pasta, os professores deverão ser capacitados para usar o equipamento também no ano que vem. A intenção da pasta é que todos os professores da rede pública tenham o próprio tablet. A distribuição começou com profissionais do ensino médio. O educador tem acesso pelo dispositivo a conteúdos específicos, com o objetivo de tornar as aulas mais atraentes. De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), foram comprados mais de 460 mil equipamentos para professores do ensino médio. Conforme a Agência Brasil, ainda não há previsão de quantos professores do ensino fundamental serão contemplados em 2014. De acordo com dados do Censo de 2012, são mais de 800 mil professores na etapa.

Fonte: "Bahia Notícias / Notícia / MEC distribuirá tablets para professores de escolas públicas em 2014 - 26/11/2013." Bahia Notícias / Notícia / MEC distribuirá tablets para professores de escolas públicas em 2014 - 26/11/2013. http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/147019-mec-distribuira-tablets-para-professores-de-escolas-publicas-em-2014.html (accessed November 26, 2013).

INFO: Brasil sedia primeiro Fórum Mundial da Ciência fora da Europa



Com uma cerimônia formal no Teatro Municipal do Rio, na presença de autoridades brasileiras, estrangeiras e da Unesco, foi iniciada oficialmente no domingo a sexta edição do Fórum Mundial da Ciência, dedicada ao desenvolvimento sustentável, um evento celebrado pela primeira vez fora de Budapeste.

O Rio de Janeiro se torna, assim, a capital mundial da ciência durante quatro dias, como “parte da estratégia para distribuir os feitos científicos e torná-los em um esforço verdadeiramente global”, afirmou Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), instituição que assumiu a liderança na organização do evento e desempenhou um papel chave para trazê-lo para esta parte do mundo.

A escolha do Brasil como sede deste evento, que pretende ser uma referência no desenvolvimento de políticas científicas para lidar com problemas globais, também supõe uma reafirmação das conquistas da ciência no País, declarou o ministro da Ciência e Tecnologia brasileiro, Marco Antonio Raupp, para quem a Ciência brasileira está “nos primeiros estágios da idade adulta, após ter superado a adolescência, mas ainda em fase de crescimento”.

Também participou do ato o vice-presidente brasileiro, Michel Temer, como representante da presidente Dilma Rousseff.

A diretora-geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura), Irina Bokova, também entregou durante a cerimônia o prêmio Sultan Qabus para la preservação do Meio Ambiente às organizações National Forest Holding “State Forest”, da Polônia, e à Wild Life at Risk Protection Organisation da África do Sul, bem como o prêmio Kalinga de Divulgação Científica ao professor chinês Xiangyi Li.

O fórum abordará temas como a cooperação e a segurança para o fornecimento de água, a tecnologia para a redução dos riscos e danos derivados de catástrofes naturais, o papel dos oceanos ou como atrair mais jovens cientistas, entre outros.

É organizado pela ABC, em colaboração com a Academia Húngara de Ciências, a Unesco, o Conselho Internacional para a Ciência (ICSU), a Academia Europeia de Ciência (EASAC) e a Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS).

A Jordânia será o segundo país não europeu a organizar o evento, em 2017, anunciou no domingo József Pálinkás, presidente da Academia Húngara de Ciências, após a edição de 2015, que voltará a Budapeste, onde foram celebrados os cinco eventos anteriores, iniciados em 2003.

Fonte:"Brasil sedia primeiro Fórum Mundial da Ciência fora da Europa." INFO. N.p., n.d. Web. 26 Nov. 2013. .

INFO: Procon lista lojas que você deve evitar nesta Black Friday



Acontece nesta sexta-feira, dia 29 de novembro, a edição brasileira da Black Friday, que promete descontos atraentes para os consumidores do varejo físico e eletrônico. É preciso, contudo, ter cuidado na hora de fechar a sua compra na internet.

E uma das ferramentas que podem ajudá-lo a não cair em roubadas é a lista de sites a evitar, produzida pelo Procon-SP. Atualizada neste mês, a relação saltou de 275 lojas virtuais registradas em abril para 375 neste final de ano. [Veja lista completa aqui]

EXAME.com fez uma breve pesquisa e constatou que a maioria dos sites está fora do ar. Outros, contudo, seguem em pleno funcionamento e oferecem produtos eletrônicos, como smartphones e tablets, a preços bem abaixo do praticado no mercado. Há até quem ofereça o iPhone 5s, novo topo de linha da Apple, por apenas 2,4 mil reais. No entanto, o preço do aparelho tem girado em torno de 2,7 mil reais. 

De acordo com a entidade de proteção ao consumidor, os estabelecimentos listados tiveram reclamações registradas no Procon, foram notificados, mas não responderam ou nem sequer foram encontrados.

Ainda segundo o órgão, a maioria das queixas tem como fundamento irregularidades na prática do comércio eletrônico como, por exemplo, falta de entrega do produto. Esta lista é produzida desde 2011 e é atualizada periodicamente pelo Procon-SP. 

Fonte: Ruic, Gabriela . "Procon lista lojas que você deve evitar nesta Black Friday." INFO. N.p., n.d. Web. 26 Nov. 2013. .

Portal A TARDE: SP lança ferramenta que permite denunciar pela internet


alckmin web denúncia

A partir da meia-noite desta segunda feira, 25, estará disponível uma ferramenta on-line que permite registrar denúncias de crimes por meio de computadores, tablets ou telefones celulares com acesso à internet. O serviço, lançado pelo Disque-Denúncia estará disponível no endereço eletrônico www.webdenuncia.org.br, 24 horas por dia e sete dias por semana. Como ocorre nas denúncias feitas por meio do telefone 181, o anonimato é assegurado.

Além de responder on-line perguntas básicas em relação ao crime, como por exemplo, local e características do criminoso, agora o cidadão também poderá anexar fotos e documentos. "A webdenúncia permite a participação do cidadão na ação direta da polícia. A espinha dorsal dessa ferramenta é o anonimato garantido", disse o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella. Entre os crimes que podem ser comunicados pelo novo serviço, estão tráfico de drogas, homicídio, latrocínio roubo e furto de automóvel. Ao fim da denúncia, uma senha será fornecida pelo sistema para que o denunciante possa acompanhar a apuração da polícia.

Fonte: Maia , Laura . "Portal A TARDE - SP lança ferramenta que permite denunciar pela internet." Portal A TARDE. http://atarde.uol.com.br/materias/1550958 (accessed November 26, 2013).

G1: Bradesco lança app para Google Glass que mostra agências próximas


Em breve, aplicativo deverá checar saldo e pagar contas, diz executivo.
Os óculos inteligentes do Google devem chegar ao mercado em 2014.

Bradesco lançou um aplicativo para Google Glass que exibe 
agências e caixas eletrônicos mais próximos do cliente.

O Bradesco lançou nesta segunda-feira (25) um aplicativo para os óculos inteligentes Google Glass que irá indicar as agências bancárias e os caixas eletrônicos mais próximos. O óculos deve começar a ser vendido pelo Google a partir de 2014.

Segundo Maurício Machado de Minas, diretor executivo do Bradesco, afirmou em um vídeo publicado no YouTube para comunicar a novidade, o app faz a “integração entre o físico e o virtual”.

“No virtual, temos as informações que você normalmente obteria de um dispositivo móvel e agora estão num óculos”, diz o executivo.

De acordo com o diretor, o app funcionará como uma lista de agências e de caixas eletrônicos do banco. A partir de sua localização por GPS, o cliente será informado qual das instalações estão mais próximas. Também serão apontadas hospitais conveniados à Rede Bradesco Saúde.

A partir daí, o Google Maps traçará uma rota ao local escolhido pelo cliente, que pode ser percorrida a pé ou com outro meio de transporte.

Segundo ele, funções de transação como ver o saldo, tirar extrato bancário ou fazer pagamentos, ainda serão incluídas no aplicativo. O aplicativo poderá ser testado a partir de 27 de novembro na agência Bradesco Next, instalado no shopping JK Iguatemi, em São Paulo.

“É uma tecnologia disruptiva”, classificou o diretor. “[O Google Glass] está presente em qualquer momento no dia a dia da pessoa, até mais do que um celular, porque os óculos estão nos olhos.”

“Eu acredito que nós tenhamos no Brasil, que é uma cultura tipicamente adepta a novas tecnologias, um grande sucesso”, avalia o diretor.

Fonte: "Bradesco lança app para Google Glass que mostra agências próximas." Tem um aplicativo. N.p., n.d. Web. 26 Nov. 2013. .

G1: App de bate papo Line chega a 300 milhões de usuários


Aplicativo aposta no envio de imagens para crescer entre adolescentes.
Apps de mensagens são o destino de jovens que fogem do Facebook.


arte whatsapp (Foto: Arte G1)


O aplicativo de mensagens Line chegou a 300 milhões de usuários no mundo, segundo informou a companhia nesta segunda-feira (25). A empresa que desenvolve o app atribui a marca ao lançamento em novos mercados como o Brasil.

A marca registrada do Line são os chamados “stickers”, imagens que os usuários podem mandar em substituição aos textos escritos. É possível trocar mensagens de texto e voz e realizar chamadas telefônicas em chats de grupo.

O ritmo de entrada de adoção de novos membros é crescente. Nos últimos quatro meses, a companhia pulou de 200 milhões para 300 milhões de usuários. O salto de 100 milhões para 200 milhões de usuários foi feito em seis meses. Os primeiros 100 milhões foram computados pelo Line somente após 19 meses.

Os números contam todos os usuários de iPhone e dos sistemas Android, Windows Phone, BlackBerry e Nokia Asha.

A empresa quer chegar aos 500 milhões de usuários ainda em 2014. A companhia não informa a quantidade dos membros no Brasil, mas diz querer ser líder nesse segmento.

“Nós continuaremos a explorar todas as possibilidades de comunicação, desenvolvendo ainda mais novos recursos e aprimorando constantemente a qualidade dos serviços. Nosso objetivo é atingir a marca de 500 milhões de usuários no ano de 2014, e fazer de Lilne a ferramenta mais importante em serviços de comunicações”, afirmou Akira Morikawa, presidente-executivo da LINE Corporation, por meio de comunicado.

Os aplicativos de bate papo estão no centro da fuga de jovens do Facebook. Além do Line, os aplicativos de mensagem WhatsApp, WeChat e SnapChat são tidos como o destino de adolescentes dos Estados Unidos que já não são tão assíduos à rede social de Mark Zuckerberg.

A constatação foi apresentada por um executivo do próprio site durante a apresentação do balanço financeiro trimestre, em outubro. No Brasil, jovens usuários do Facebook disseram ao G1 que a rede sendo substituída pelos aplicativos quando precisam conversar com amigos.

Antes de chegar a 300 milhões de usuários, segundo a companhia, o Line bateu um recorde em agosto de envio de mensagens e chegou a 7 bilhões de envios feitos.

O número de usuários do Line, porém, é ainda quase um quarto do total de membros do Facebook, que declarou no fim de outubro ter 1,19 bilhão de membros.
















Fonte: "App de bate papo Line chega a 300 milhões de usuários." Tem um aplicativo. http://g1.globo.com/tecnologia/tem-um-aplicativo/noticia/2013/11/app-de-bate-papo-line-chega-300-milhoes-de-usuarios.html (accessed November 26, 2013).

Código Fonte: Apple terá sua própria versão de Black Friday


A Apple vai realizar sua própria versão de uma Black Friday na próxima sexta-feira (29). Lojas de varejo da gigante terão produtos com descontos e qualquer pedido feito pela web terá frete grátis.

Ainda não se sabe exatamente quais lugares terão a Black Friday, mas o site 9to5Mac avistou uma página que promove o evento na versão australiana do site da Apple e uma também está disponível na Nova Zelândia, por isso é possível que a empresa em breve confirme o evento para outros mercados.


Imagem já foi vista na página da Apple em diversos países

Por enquanto, a Apple ainda não ofereceu nenhum detalhe sobre quais produtos terão descontos, ou qual será a extensão dos cortes de preços. Mas assim que soubermos, atualizaremos esse artigo.

Fonte: "Apple terá sua própria versão de Black Friday." Código Fonte. http://codigofonte.uol.com.br/noticias/apple-tera-sua-propria-versao-de-black-friday (accessed November 26, 2013).

G1: Robô controlado pelo iPad brinca com crianças


Bo e Yana chegam em 2014 para ensinar programação às crianças.
Máquinas são controladas por meio de ícones simples no iPad.

Bo (à dir.) e Yana são robôs para crianças controlados por tablets.

Robôs e como programá-los para realizar pequenas tarefas é algo complicado. Mas a empresa Play-I acredita que até crianças podem programar estes robôs e lançou o Bo e a Yana, pequenas máquinas que podem ser controladas pelos pequenos no iPad

Bo é um robô no formato de bolas, sendo que três delas servem para locomoção e uma servindo de cabeça, e a Yana é uma bolinha que acompanha seu irmão maior.

Por meio do iPad, as crianças podem aprender a programar os pequenos robôs e fazê-los realizar algumas tarefas por meio de histórias e da interação com a tela sensível ao toque. Eles podem fazer Bo dar uma flor para Yana ou até fazer com que as máquinas realizem sons específicos. Pequenos ícones aparecem na tela para que a criança possa selecionar o que deseja fazer com os robôs.

Acessórios que acompanham os dois permite que os robôs interajam com brinquedos da criança e até toque em instrumentos musicais.

Os robôs se conectam ao iPad por meio de conexão sem fio Bluetooth.

A previsão de lançamento de Bo e de Yana é na metade de 2014 nos Estados Unidos. O preço dos robôs é de US$ 200 (Bo) e US$ 70 (Yana). Ainda não há uma versão para tablets com o sistema Android.

Fonte: "Robô controlado pelo iPad brinca com crianças." Tecnologia e Games. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/11/robo-controlado-pelo-ipad-brinca-com-criancas.html (accessed November 26, 2013).

G1: Sony pede patente de peruca que vibra quando celular é notificado - notícias em Tecnologia e Games


Dispositivo é um computador de vestir, na linha do Google Glass.
Peruca coletará dados e até terá GPS.

Sony pede patente de peruca inteligente que vibra quando usuário 
receber alguma notificação no smartphone. 

A Sony entrou com um pedido nos Estados Unidos para registrar a patente de uma peruca inteligente, que vibrará quando a pessoa que a estiver vestindo receber alguma notificação em seu smartphone.

A companhia fez solicitação para registrar a tecnologia ao órgão de patentes dos Estados Unidos, o Escritório de Marcas e Patentes (USPTO, na sigla em inglês), em maio deste ano, mas o arquivo só foi liberado para consulta na última quinta-feira (21).

O dispositivo é descrito pela Sony como um “computador de vestir que incluindo uma peruca adaptada para cobrir pelo menos parte da cabeça do usuário”.

Além de vibrar para avisar de novas notificações, a peruca terá sensores para coletar dados e até um sistema GPS para informar a localização de quem a estiver usando.

A peruca inteligente segue a tendência do mundo da tecnologia dos computadores de vestir, aparelhos de informática que não só podem ser usados como roupas mas também executam tarefas eletrônicas.

O movimento tem nos óculos inteligentes Google Glass o seu maior expoente. Há ainda outros representantes com o broche Shine, da Misfit Wereables, e o tênis falante apresentado pelo Google este ano.

A Motorola Mobility, companhia do Google, também pediu o registro de uma patente de computador de vestir. A ideia é usar a tecnologia da tatuagem de pescoço em substituição aos fones de ouvido.

Fonte: "Sony pede patente de peruca que vibra quando celular é notificado." Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 26 Nov. 2013. .

COMPUTERWORLD: Motorola planeja produção de smartphones com impressoras 3D


A empresa desenvolve em conjunto com a 3D Systems uma plataforma open-source de impressão 3D para o Projeto Ara, que inclui módulos para montar aparelhos

A Motorola está se movendo rápido para subir no ranking das empresas inovadoras do mercado de tecnologia móvel. A companhia assinou recentemente um acordo com a 3D Systems - empresa que criou a primeira impressora 3D nos anos 80 - para desenvlver uma plataforma futurística de impressão em 3D a ser utilizada no seu Projeto Ara.

O Projeto Ara é uma iniciativa ambiciosa de criar uma plataforma futurística open-source para equipamentos móveis. Com o Ara a idéia é desenvolver telefones modulares que permitiriam aos usuários produzir e combinar diferentes peças de hardware, como num jogo de montar, de um jeito tão fácil quanto fazer o download e a instalação de software.

Os usuários vão poder fazer upgrade de seus dispositivos com módulos plug-in que podem ser desde baterias até displays, passando por outras peças e partes antes não imagináveis. O Ara quer ser, para todos os propósitos, um tipo de ecossistema Android de código-aberto para hardware.

Quando a Motorola anunciou o Ara, ela fez menção específica ao uso da tecnologia de impressão 3D como sendo peça-chave que tornaria possível criar um mercado de hardware de código-aberto. Para chegar a essa promessa, a empresa fechou o acordo de desenvolvimento com a 3D Systems. Como parte do acordo, a 3D Systems recebeu a incumbência de desenvolver uma plataforma de produção integrada de alta velocidade que poderá utilizar como matéria prima de impressão diferentes materiais, tanto condutores quando funcionais.

Dependendo do sucesso da fase de desenvolvimento, a 3D Systems será parceira exclusiva na fabricação de módulos de smartphones impressos em 3D do projeto Ara. É interessante notar que a 3D Systems já tem um acordo com a rede de lojas Staples que permite aos clientes encomendar online partes customizadas de equipamentos e retirar em uma das lojas da rede .


Embora o modelo de comercialização do Ara ainda não tenha sido anunciado, é possível imaginar que ele possa ser igual ao adotado com a Staples, pelo qual os consumidores poderiam encomendar online um módulo de telefone e retirar numa loja física.

Ou eventualmente o modelo poderá seguir o processo adotado pelo Moto Maker, no qual os usuários projetam seu modelo de Moto X online e depois aguardam que ele seja montado na fábrica da Motorola no Texas e enviado a eles pelo correio, sem necessidade de intermediários.

Não podemos descartar a hipótese dos consumidores imprimirem um novo telefone em casa usando uma impressora 3D com a mesma facilidade com que imprimem um ingresso de cinema numa impressora convencional. O custo desses equipamentos está em queda, na medida em que impressão 3D é uma das tecnologias mais quentes para os próximos anos.

Fonte: "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. N.p., n.d. Web. 26 Nov. 2013. .

G1: Redes sociais levarão à liberalização da China, diz executivo do Google


Microblog Weibo e app WeChat ameaçam censura, diz Erick Schmidt.
Não dá para prender todos os chineses quando concordam com algo, diz.


O crescimento das mídias sociais na China levará à liberalização do país, enquanto mais e mais pessoas acessam a Internet e o governo chinês se vê sem poderes para lutar contra as mudanças, disse Eric Schmidt, presidente do Conselho do Google, nesta segunda-feira (25).

Falando em uma conferência em Londres, Schmidt citou um encontro com o presidente Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Keqiang este mês, algumas semanas depois de a China aprovar regulações mais duras para as redes sociais.

Sob as novas regras, as pessoas enfrentarão punições mais rígidas caso sejam responsabilizadas por "rumores on-line" que forem publicados mais de 500 vezes.

"O mais interessante na conversa com o governo, do presidente até os governadores, é que eles estão obcecados com a internet, por isso aprovaram essas leis", disse Schmidt durante a conferência, organizada pela entidade independente Chatham House.

O executivo não deu detalhes das conversas com as autoridades chinesas.

Em 2010, o Google retirou seu serviço de busca online da China, a segunda maior economia do mundo, citando crescente censura, e agora opera de Hong Kong.

A alta popularidade de serviços como Weibo --um serviço de microblogging, a versão chinesa doTwitter-- e do aplicativo de mensagens instantâneas WeChat, porém, tornarão a censura cada vez mais difícil, disse Schmidt.

"Você simplesmente não pode prender todos os chineses quando todos eles concordam com algo", disse. "Você não será capaz de interromper isso, mesmo que queira, e isso causará uma liberalização."

Fonte: "Redes sociais levarão à liberalização da China, diz executivo do Google." Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 26 Nov. 2013. .

Folha de S.Paulo: Empresas tentam evitar compartilhar dados, mas continuam a rastrear usuários



A confiança dos consumidores é uma moeda vital para toda grande empresa na internet, fato que ajuda a explicar por que os gigantes do Vale do Silício se dão ao trabalho de mostrar que estão resistindo bravamente ao monitoramento por parte do governo.

As empresas já lançaram comunicados cáusticos sobre o assunto e estão divulgando relatórios que enumeram quantas vezes órgãos policiais pediram dados sobre usuários. Várias delas, como Facebook e Google, moveram ações na Justiça para poder revelar mais sobre ordens governamentais secretas.

Ao mesmo tempo, porém, está ficando mais e mais difícil ocultar uma contradição central. O setor da internet acumulou um tesouro de dados pessoais para agências governamentais garimparem. Nas palavras do economista comportamental Alessandro Acquisti, ela construiu "a estrutura concreta da espionagem eletrônica".

Cinco meses depois de o ex-técnico da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden ter levado a público documentos que detalham a espionagem feita pela agência, o setor da internet apenas aguçou seus esforços para rastrear usuários, algo que vê como essencial para sua rentabilidade. A publicidade seletiva, baseada no comportamento dos internautas, é a principal fonte de renda de uma multidão de empresas on-line.

O Google anunciou recentemente planos para usar nomes, fotos e posts de usuários para promover produtos em anúncios na web. O Facebook ampliou suas buscas e fez com que ficasse mais difícil o usuário se esconder de desconhecidos.Redes de publicidade digital estão desenvolvendo maneiras novas e sofisticadas de rastrear consumidores. O Twitter formou uma parceria com uma empresa que monitora se anúncios no microblog afetam o que as pessoas compram off-line.

É claro que existe uma diferença entre monitoramento governamental e rastreamento comercial. Executivos do setor dizem que a distinção fundamental é que as empresas que atuam na web não têm o poder de processar ninguém, como podem fazer os órgãos policiais. Em vez disso, disse o capitalista de investimentos Michael Moritz, o setor está tentando descobrir os gostos e as preferências dos usuários.

"Se você for ao cerne dessas companhias, verá pessoas que procuram garantir que seus produtos e serviços tenham a maior utilidade possível para os consumidores", disse.

Espere aí, retrucam os críticos. A coleta de dados para fins comerciais encerra seus próprios perigos. Posts feitos no Twitter ou no Facebook podem afetar o ingresso em faculdades ou as perspectivas de emprego das pessoas. A própria coleta de dados cria um imenso banco de informações que pode ser garimpado pelos órgãos de inteligência.

LIMPANDO A BARRA

Desde que começaram os vazamentos de informações sobre a NSA, várias companhias divulgaram relatórios revelando a frequência com que governos do mundo afora buscam dados sobre usuários. Os próprios números são reveladores: o Facebook recebeu pedidos ligados a mais de 20 mil contas no primeiro semestre de 2013, a Microsoft a mais de 31 mil contas e o Yahoo! a mais de 40 mil contas.

Facebook, Google, LinkedIn, Microsoft e Yahoo! moveram ações num tribunal secreto dos EUA pedindo permissão para revelar os pedidos de dados pelas leis de segurança nacional. As empresas querem mostrar que os pedidos afetam uma parcela relativamente pequena de seus usuários.

"A resposta do governo foi: 'Não se preocupem, não estamos espionando americanos'", disse Mark Zuckerberg, presidente do Facebook e crítico do programa da NSA.

"Maravilha, isso é realmente útil para empresas que querem servir a pessoas em todo o mundo. Isso vai realmente inspirar confiança nas empresas americanas que atuam na internet."

Fonte: SENGUPTA, SOMINI. "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/11/1375220-analise-empresas-tentam-evitar-compartilhar-dados-mas-continuam-a-rastrear-usuarios.shtml (accessed November 26, 2013).

iMasters: Comando ‘OK Google’ chega aos Chromebooks


Assim como no Android, o Google planeja levar ações por voz também para os Chromebooks.


De acordo com o evangelista do Chrome François Beaufort, a última novidade é a possibilidade de fazer uma pesquisa na Internet utilizando somente a voz, com o comando “OK Google” para a entrada de dados.

Beaufort, porém, diz que o comando de voz será ampliado no futuro mais para mais tarefas, incluindo integrações com o Gmal, Hangouts e outros.

“Como você vai notar, é apenas o começo. Há muitas coisas que podemos fazer, como o ‘Ok Google, abra o Gmail” ou ‘Ok Google, bate-papo com Josh’”, disse.

Fonte: "Comando 'OK Google' chega aos Chromebooks." iMasters. N.p., n.d. Web. 26 Nov. 2013. .