terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Folha de S.Paulo: Rede de cibercrime infecta PCs e rouba bitcoins e outras moedas digitais


Criminosos cibernéticos infectaram centenas de milhares de computadores com um vírus chamado "Pony" para roubar bitcoins e outras moedas digitais, no mais ambicioso ataque a moedas virtuais conhecido até hoje, de acordo com a empresa de segurança Trustwave.

A companhia disse na segunda-feira (24) ter encontrado evidências de que os operadores de uma rede de cibercrime conhecida como Pony roubaram 85 carteiras virtuais que continham bitcoins e outros tipos de moedas digitais. A empresa disse não saber quanto as carteiras tinham em moedas.

"É a primeira vez que vemos uma presença tão propagada desse tipo de malware, em centenas de milhares de máquinas", disse Ziv Mador, diretor de segurança da Trustwave.

Editoria de Arte/Folhapress 

A empresa disse acreditar que a rede criminosa ainda está operando, apesar de não saber quem comanda o grupo. A companhia disse que desabilitou servidores que estavam controlando as máquinas infectadas pelo Pony, mas espera que o grupo lance mais ataques a usuários de moedas virtuais.

Um representante da Bitcoin Foundation, um grupo que promove a adoção da moeda virtual, aconselhou aos usuários para guardarem a moeda em máquinas desconectadas em localizações seguras como forma de impedir o furto.

A descoberta da Trustwave ocorreu depois que um ataque digital se espalhou no início do mês por operações de câmbio da Bitcoin. O ataque causou a suspensão de saques de pelo menos três operadores da moeda virtual, fazendo o valor dela despencar 33% em 3 semanas.

BITCOIN

O Bitcoin é uma moeda digital apoiada por um código de software escrito por um programador ou grupo de programadores desconhecido. A moeda não é regida por nenhuma empresa ou indivíduo e seu valor é determinado pela demanda dos usuários.

Pessoas que compram moedas digitais podem guardá-las em carteiras virtuais em seus próprios computadores ou junto a companhias que oferecem serviços de armazenagem de dados.

INFO: Anatel identifica falhas no acesso à internet móvel


Getty Images

O acesso à banda larga móvel está abaixo da meta estabelecida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Segundo avaliação da agência reguladora sobre os planos de melhorias das prestadoras do serviço, três das quatro empresas que operam em todo o país não conseguiram cumprir a meta, estabelecida pela Anatel, de acesso à rede em 98% das tentativas.

A Claro atingiu o objetivo de acesso a dados nas redes 3G e 2G entre agosto e outubro do ano passado. A TIM e a Vivo chegaram ao percentual na rede 3G, mas ficaram abaixo da meta na rede 2G. A operadora Oi não conseguiu cumprir a tarefa nas duas redes.

Para o serviço de voz, as quatro operadoras ultrapassaram a meta de 95% das chamadas completadas sobre o total de tentativas.

Segundo a Anatel, as operadoras de telefonia móvel investiram R$ 17,39 bilhões em melhorias desde 2012. O valor representa 55% do total previsto para ser investido até o fim deste ano (31,79 bilhões).

Este é o 5º ciclo de avaliação, e os dados são referentes aos meses de agosto, setembro e outubro de 2013. O levantamento é feito a cada três meses, desde 2012, quando a comercialização de linhas foi suspensa, após confirmação de queda na qualidade da prestação do serviço de telefonia móvel.

Na ocasião, a Anatel impôs a todas as empresas a obrigação de apresentar um plano nacional de ação com medidas capazes de garantir a melhoria na qualidade.

Procuradas pela Agência Brasil, as operadoras não deram retorno até a publicação da matéria.

COMPUTERWORLD: Projeto BlueMix, da IBM, moverá portfólio de software para a nuvem


Projeto vai agrupar todos serviços da empresa sob uma única arquitetura de cloud disponibilizar em escala mundial. Primeiros produtos serão lançados esta semana

JOAB JACKSON

A IBM vai colocar rapidamente em uso a estrutura da recém comprada Softlayer. Para isso, está movendo muito do seu portfólio de software e todos os seus serviços de clod computing para a plataforma de nuvem da Softlayer, onde poderão ser acessados ​​como serviços sob uma arquitetura aberta comum.
“Nós vamos trazer uma série de middleware da IBM para um ambiente de cloud computing, para serem ‘consumidos’ em todo o mundo”, disse Lance Crosby, CEO da Softlayer.

A IBM quer lançar também uma plataforma de venda de software como serviço (SaaS) onde as organizações e programadores possam procurar e implantar as aplicações e serviços desejados, fornecidos por ela. A plataforma terá mais de dois mil produtos, incluindo aplicações disponíveis como serviços através da oferta de APIs, assim como serviços da IBM já em operação.

A IBM tem trabalhado sobre esta iniciativa, já há algum tempo, sob o nome de código de projeto BlueMix.

Os primeiros serviços BlueMix devem ser lançado durante a Pulse, a conferência anual da IBM para usuários de cloud computing, que acontece em Las Vegas, no próximo dia 26 de fevereiro.

IDG Now!: WhatsApp anuncia recurso de chamadas de voz para este ano


Ian Paul

Novidade está programada para chegar primeiramente em dispositivos iOS e Android, seguido por alguns celulares Nokia e BlackBerry. Ainda não há data definida para o lançamento.



Em uma iniciativa que muitos podem perguntar "por que demoraram tanto?", o WhatsApp anunciou nessa segunda-feira (24) que irá liberar um recurso para chamadas de voz para o popular aplicativo de mensagens instantâneas - recentemente adquirido pelo Facebook por 19 bilhões de dólares.

A data de lançamento específica para as chamadas de voz no WhatsApp ainda não foi anunciada.

Com a novidade, o WhatsApp adiciona um serviço que já está disponível em muitas plataformas rivais, incluindo o BBM, Line e Viber - outro app de mensagens que recentemente desembarcou no Brasil.

As chamadas de voz estão programadas para chegar primeiramente em dispositivos iOS e Android, seguido de alguns celulares Nokia e BlackBerry, de acordo com o TechCrunch.

O CEO da empresa, Jan Koum, reiterou que publicidade estará fora da plataforma - apesar da expansão da empresa para o ramo de voz e da compra pelo Facebook, que se baseia em publicidade como fonte de receita primária. 

Koum também disse que seu roteiro não iria mudar, apesar do novo proprietário, de acordo com a Reuters. Semelhante ao que aconteceu após a compra do Instagram, a rede social de Zuckerberg concordou em deixar o WhatsApp operar como uma empresa independente. 

Em vez de contar com receitas de publicidade, o WhatsApp está apostando na taxa anual de assunatura no valor de 1 dólar, cobrado dos usuários de longa data do serviço - o primeiro ano é livre para novos usuários. 

O WhatsApp tem atualmente 465 milhões de usuários mensais e 330 milhões de usuários diários, disse Koum. Em meados de dezembro, o número total de usuários do app girava em torno de 400 milhões mensais.

Apesar de chamadas móveis ser algo novo para o WhatsApp, o recurso será, de fato, a segunda característica chave do serviço. Em dezembro, a empresa lançou mensagens de voz, que permite aos usuários enviar e receber mensagens gravadas.

INFO: PF prende fotógrafo por produzir pornografia infantil na web


Wikimedia Commons

A Polícia Federal prendeu um fotógrafo de 27 anos, cujo nome não foi revelado, por posse de imagens de pornografia infantojuvenil. Ele foi preso em flagrante, em Brasília, por publicar as imagens na internet. É acusado também de fotografar as adolescentes.

A polícia iniciou as investigações há dois meses, após encontrar imagens de adolescentes postadas em sites de compartilhamento de fotos. Conhecido o responsável pelas postagens, a polícia solicitou mandados judiciais para buscas na casa e no local de trabalho dele. Foram identificadas quatro adolescentes, todas moradoras no Distrito Federal. Elas serão encaminhadas para acompanhamento psicossocial.

O fotógrafo vai responder por três crimes: armazenamento das imagens, cuja pena varia de um a quatro anos de prisão; publicação na internet, com pena de três a seis anos, e produção do material, de quatro a oito anos.

Segundo o delegado Jackson Rosales, responsável pela Operação Hemera, que levou à prisão do fotógrafo, no Distrito Federal e entorno há mais de 100 inquéritos instaurados para casos de pornografia infantojuvenil na internet. "O número é elevado, mas fico feliz porque demonstra a preocupação em oferecer resposta a essa prática".

O delegado explica que existem duas frentes para identificar os casos. A primeira é de responsabilidade da própria polícia, que busca na rede esse tipo de conteúdo. Outra é por denúncias anônimas pelo Disque 100. "Os dados mostram que a sociedade está participando. Quanto mais informações se fornecem na hora de fazer a denúncia, mais fácil será a investigação e a responsabilização das pessoas", diz Rosales.

G1 - Facebook encerra serviço de e-mail "@facebook.com" - notícias em Tecnologia e Games


Diante da baixa adoção, rede social abandonou o correio eletrônico.
Fim do e-mail é informado 5 dias após site pagar US$ 16 bi pelo WhatsApp.

O Facebook informou de forma discreta nesta segunda-feira (24) o fim de seu serviço de e-mails, uma aposta lançada em 2010 como "sistema moderno de mensagens", mas que, após quatro anos, terminou sendo um fracasso.
A notícia foi confirmada ao site de notícias tecnológicas "Re/code" por um porta-voz da rede social que reconheceu que a mudança foi tomada porque "a maioria das pessoas não estava usando seu endereço de e-mail do Facebook".

A partir de agora, as mensagens enviadas aos endereços de e-mail com o final "@facebook.com" serão reconduzidos às caixas de correio eletrônico indicadas na conta do Facebook como opção de reenvio automático.

Mark Zuckerberg, cofundador e presidente-executivo da rede social, apresentou o serviço de e-mails no congresso Web 2.0 Summit de San Francisco em novembro de 2010, após muitas especulações sobre um projeto da rede social para concorrer com o Gmail, do Google, o Hotmail, da Microsoft, depois substituído pelo Outlook.com, e o Yahoo!.

Zuckerberg descreveu então o e-mail como um meio de comunicação "lento" e insistiu que seu @facebook.com definiria a "próxima geração" de mensagens pela internet.

Um ano antes nascia no Vale do Silício a empresa de mensagens WhatsApp pela qual oFacebook acaba de pagar US$ 16 bilhões para se fortalecer antes o avanço dos aplicativos de mensagens

Com @facebook.com, a empresa incorporava o e-mail a seu serviço de conversa na rede social. Em 2012, em vista da fria recepção da proposta, o Facebook tomou a decisão unilateral de mudar os e-mails principais dos usuários em sua rede social pelos terminados em @facebook.com, uma manobra que gerou uma onda de críticas.

G1 - Pesquisadores desenvolvem detector de mentiras para redes sociais


Sistema pretende categorizar fontes e avaliar sua credibilidade.
Projeto reúne cinco universidades e tem apoio da União Europeia.

Um grupo internacional de pesquisadores está desenvolvendo um sistema que, dizem, será capaz de analisar automaticamente se uma informação divulgada nas redes sociais é verdadeira ou falsa. Tudo em tempo real.

"As mídias sociais fornecem informações úteis, o problema é que tudo acontece de maneira tão veloz que não conseguimos separar a verdade da mentira rapidamente", afirma a pesquisadora Kalina Bontcheva, da Universidade de Sheffield, que conduz o projeto.

De acordo com nota divulgada pela universidade inglesa, o detector de mentiras deverá verificar rumores que se espalham pela rede a fim de ajudar "jornalistas, governos, serviços de emergência, agências de saúde e o setor privado a agirem com mais eficiência".

Os pesquisadores pretendem criar um sistema que automaticamente categorize fontes de informação para avaliar a credibilidade delas, como jornalistas, especialistas e potenciais testemunhas oculares.

Ele deverá também analisar o histórico e o contexto de um rumor, para saber, por exemplo, se não foram criadas contas falsas no Twitter para que informações incorretas fossem difundidas.

O projeto, que deve levar três anos para ser concluído e conta com o apoio financeiro da União Europeia, é fruto de uma colaboração entre cinco universidades, três empresas europeias e uma companhia do Quênia.

IDG Now!: LinkedIn lança versão beta na China e vai aderir às regras do país


Michael Kan 

CEO Jeff Weiner diz em blog que empresa apóia a liberdade de expressão mas avalia que vale a pena entrar no mercado chinês


Depois de sondar o mercado por alguns anos, a rede social profissional LinkedIn entrou formalmente na China com um novo site beta, em chinês, que supostamente deverá aderir às regras rígidas de controle e censura de conteúdo online. O novo site, chamado Lingying, foi lançado nesta segunda-feira, 24/02, e espera atingir mais de 140 milhões de profissionais naquele país, anunciou a empresa em seu blog corporativo.

Atualmente o LinkedIn tem cerca de 4 milhões de membros da China, mas até agora era visto no país apenas pelo seu site em língua inglesa. Ao lançar o novo site a empresa também concorda em seguir as regulações online controversas da China.

As regras geralmente exigem que os sites filtrem conteúdo político, seja apagando mensagens de ususários, seja impedindo certos tipos de buscas ou mesmo desabilitando contas de usuários. O LinkedIn chinês planeja censurar conteúdo apenas quando for requisitado e a empresa diz que será transparente sobre suas práticas na China.

Em post no seu blog, o CEO do LinkedIn, Jeff Weiner, escreveu que a empresa apóia a liberdade de expressão e discorda de censura governamental online, mas que depois de discutir o assunto com especialistas, incluindo líderes corporativos e grupos de direitos humanos, o LinkedIn decidiu que teria mais a ganhar ajudando os usuários chineses a se conectar com novas oportunidades econômicas.

Censura

"Estender nosso serviço na China levanta questões difíceis, mas está claro para nós que a decisão tomada é a correta", escreveu Weiner. O executivo afirmou que "medidas extensas" serão tomadas para proteger os dados dos usuários da companhia.

Não está claro ainda como essa decisão deverá afetar o site em língua inglesa do LinkedIn. Em fevereiro de 2011 o LinkedIn foi bloqueado brevemente na China durante o período em que autoridades locais estavam bloqueando todas as menções a um movimento pró democracia chamado "Revolução do Jasmin".

O LinkedIn é a mais recente companhia de internet dos EUA a tentar entrar na China, um mercado internacional no qual empresas estrangeiras têm dificuldades para competir. Companhias como Google e Yahoo já tiveram grandes ambições de expansão no país mas trombaram de frente com as demandas da China por controle do conteúdo.

No caso do Yahoo, a empresa se viu no meio de uma controvérsia em torno da prisão de um jornalista chinês. Em 2004, o jornalista foi preso depois que a Yahoo concordou em fornecer ao governo chinês seus arquivos de email que detalhavam as tentativas do governo de cercear a mídia local.



Concorrentes locais

O LinkedIn entra no mercado chinês um tanto atrasado, por conta de que concorrentes como o Viadeo Group, por exemplo, já funcionam no país desde 2007. O grupo comprou o site de rede social profissional Tianji.com, que no início do ano passado tinha 14 milhões de usuários.

Mas o grande obstáculo para o LinkedIn são as empresas locais de internet, segundo Ben Cavender, analista do China Market Research Group. Muitos usuários chineses se utilizam de plataformas de rede social como a Sina Weibo e a WeChat não só para se comunicar com amigos e ler notícias mas também para procurar emprego. Tanto a Sina Weibo quanto a WeChat tem, cada qual, cerca de 300 milhões de usuários registrados.

Além disso, muitos dos potenciais usuários chineses para o LinkedIn - aqueles que falam inglês e estão buscando oportunidades profissionais no exterior - já estão cadastrados no site, diz Cavender. Para crescer, a empresa terá de oferecer uma base de contatos forte e boas oportunidades de emprego para os usuários de língua chinesa.

"Acredito que será possível que eles tenham sucesso aqui", diz Cavender. "A empresa está bem colocada em cidades como Shangai e Pequim (Beijing), mas vai levar algum tempo para construir uma base de usuários em outros mercados no país. Um site na língua local certamente vai permitir que façam isso", diz o analista.

UOL: Um novo laser para uma internet mais rápida


Nas novas técnicas de comunicação, os 
dados são registrados em pequenos retardos 
no tempo de chegada das ondas, e não mais 
em pulsos que exigiam ligar e desligar a luz. 
[Imagem: Caltech]

Um novo tipo de laser promete multiplicar várias vezes a velocidade de transmissão de dados nas redes de fibras ópticas que formam a espinha dorsal da internet.

Christos Santis e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, conseguiram otimizar um equipamento já usado hoje, chamado laser semicondutor com retroação distribuída, ou S-DFB (distributed-feedback semiconductor).

Laser S-DFB

A luz pode transportar grandes quantidades de informação, com uma largura de banda cerca de 10.000 vezes maior do que as micro-ondas, que antes eram usadas nas comunicações de longa distância.

Mas, para tirar proveito de todo esse potencial, a luz do laser precisa ser tão espectralmente pura quanto possível - o mais próximo possível de uma cor única, ou de uma única frequência.

Quanto mais pura a cor do laser, mais informações ele pode transportar. É por isso que, há décadas, os engenheiros vêm tentando desenvolver um laser que chegue o mais perto possível de emitir apenas uma frequência.

Os lasers S-DFB são bons, mas eles foram desenvolvidos em meados da década de 1970 - sua pureza espectral, ou coerência, já não satisfaz a demanda crescente por largura de banda.

Originalmente, um laser S-DFB consiste em camadas cristalinas contínuas de materiais chamados semicondutores III-V - tipicamente arseneto de gálio e fosfeto de índio - que convertem em luz a corrente elétrica que flui através da estrutura em camadas.

O problema é que semicondutores III-V também são fortes absorvedores de luz, e esta absorção leva a uma degradação da pureza espectral.

Christos Santis encontrou a salvação onde poucos poderiam suspeitar: no silício, que não é mais afeito às tecnologias ópticas.

O novo laser continua usando os semicondutores III-V para converter a corrente elétrica em luz, mas armazena a luz em uma camada de silício, que não a absorve, gerando uma saída de luz de alta coerência.

Este elevado grau de pureza espectral - uma faixa de frequências 20 vezes mais estreita do que é possível com o laser S-DFB original - poderá ser especialmente importante para as comunicações de fibra óptica do futuro.

O novo laser continua usando os semicondutores III-V para converter a corrente elétrica em luz, mas armazena a luz em uma camada de silício. [Imagem: Christos Santis et al./Pnas]

Dados gravados nos retardos

Originalmente, os feixes de laser nas fibras ópticas transportavam informações em pulsos de luz, o que significa que o laser era ligado e desligado rapidamente para representar os 0s e 1s.

Com a crescente demanda por largura de banda, os engenheiros de sistemas de comunicação estão começando a adotar um novo método de registrar os dados nos raios laser que dispensa esta técnica "liga-desliga" - o novo método é chamado de comunicação por fase coerente.

Nas comunicações de fases coerentes, os dados são registrados em pequenos retardos no tempo de chegada das ondas. Esses atrasos - que duram por volta de 10-16 segundo - podem transmitir a informação com precisão mesmo ao longo de milhares de quilômetros.

Contudo, o número de possíveis retardos, e, assim, a capacidade de banda do canal, é fundamentalmente limitada pelo grau de pureza espectral do laser.

Esta pureza nunca pode ser absoluta - uma limitação imposta pelas leis da física - mas, com o novo laser, será possível chegar o mais perto possível da pureza absoluta.

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