sexta-feira, 19 de outubro de 2012

G1: 49% usam redes sociais para procurar emprego, diz pesquisa - notícias em Concursos e Emprego



31% acompanham com frequência as empresas em 
que gostariam de atuar.37% não avaliam se conteúdo postado
 pode atrapalhar seleção para vaga.

Pesquisa feita pela empresa de recursos humanos da Boucinhas&Campos, entre a última semana de agosto e a primeira de setembro, revela que nos últimos dois anos, 75% dos participantes mudaram ou saíram de seus empregos. Dos 60% que estão trabalhando, 62% pretendem mudar de emprego no próximo ano. Com o objetivo de encontrar novas oportunidades, 49% usam com frequência as redes sociais para procurar emprego e apenas 22% não costumam utilizar esse meio para procurar novas oportunidades.

A rede social mais utilizada para realizar essa busca é o Linkedin, citado por 72% dos entrevistados, seguido por Facebook (56%), Twiter (23%), Google+ (20%) e blogs (19%).

A pesquisa mostra ainda que 31% dos participantes acompanham com frequência as empresas em que gostariam de atuar por meio das redes sociais. Outros 41% afirmaram que acompanham as empresas com pouca frequência. Questionados sobre as informações disponibilizadas em suas redes sociais, 37% declaram que não avaliam se o conteúdo postado pode atrapalhar sua seleção em uma nova oportunidade.

Plano de carreira, experiência e cadastro de currículos

O levantamento questionou os participantes sobre qual é o principal item observado no momento em que se candidatam a uma nova vaga. Do total, 35,5% indicaram que o principal ponto é se a empresa anunciante possui plano de carreira. O segundo item levado em consideração é a atribuição do cargo em si, com 15%. Outros 7% avaliam os pontos como proximidade entre casa e trabalho e os benefícios oferecidos pela empresa.

Quando questionados sobre o principal diferencial para conquistar a posição desejada, 49% apontaram que a experiência é fator decisivo para conquistar uma nova vaga. Em seguida, 22,5% acreditam que a motivação e garra são fatores que fazem a diferença. Apenas 11% indicaram a formação acadêmica como principal diferencial, seguido de 10,5% de indicações para a formação complementar.

Quanto ao meio escolhido para se candidatar a uma nova vaga, 48% dos entrevistados preferem utilizar sites especializados em cadastro de currículos, outros 29% enviam o currículo diretamente por email e apenas 19% se cadastram diretamente nos sites das empresas em que desejam trabalhar.

Requisitos

A maioria dos entrevistados (55%) investiram em cursos de idiomas nos últimos três anos. O percentual de entrevistados que realizaram investimentos em cursos complementares nos últimos dois anos, como cursos, treinamentos ou capacitação em geral, foi significativo: 77%.

Questionados sobre o grau de exigência apresentado no perfil das novas vagas disponíveis, 59% acreditam que esse grau de exigência apresentado pelo mercado no descritivo das posições está acima do necessário. Outros 25% apontaram que as exigências apresentadas condizem com as atividades.

Feedback

Quanto à forma de retorno negativo que preferencialmente gostariam de receber sobre um processo seletivo, 60% indicaram desejar esse contato por email. Outros 36% gostariam que o contato fosse telefônico, pois dessa forma poderiam indagar os principais motivos do resultado.

A pesquisa questionou sobre o que mais incomoda os entrevistados quando participam de processos seletivos: 39,5% indicam que a demora de retorno para o andamento da vaga é o que gera maior aborrecimento. Outros 22% afirmam que o maior incômodo é a falta de clareza nas informações sobre a vaga, enquanto 15% estão incomodados com a quantidade de etapas no processo.

Ao final da pesquisa foi aberta uma questão para que os participantes pudessem opinar livremente sobre os temas abordados. Assim, 22,6% das pessoas que responderam a questão extra, comentaram sobre a percepção que tinham quanto à falta de experiência de alguns dos recrutadores em identificar as habilidades dos candidatos, deixando passar bons talentos.

A idade também foi assunto recorrente nas indicações feitas por 22,5% dos entrevistados. A dificuldade de alcançar novas posições ou até mesmo a recolocação no mercado tem sido complexa para esse perfil de candidato.

O alto grau de exigência proposto pelas empresas é outro fator que motivou a resposta dessa questão para 19,4% dos respondentes.

A falta de retorno recorrente por empresas e setores responsáveis por recrutamento e seleção é outro fator apontado pelos entrevistados, com 16,1%. A falta de informações gerais sobre o processo aparece em seguida para 12,9%.

Perfil dos entrevistados

A pesquisa teve a participação de 37% de pessoas que estão cursando o ensino superior (cursando ou incompleto), 33% que possuem ensino superior completo e 21% que possuem pós-graduação.

Grande parte dos participantes ocupa cargos de coordenação e supervisão (18%), outros 13% de assistentes, 13% de analistas plenos, 12,5% de auxiliares /operacional, 11,5% estágio e outros 11,5% de gerência. Mais da metade dos entrevistados (52%) é solteira. Outros 41% estão casados ou amasiados.

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