quarta-feira, 10 de outubro de 2012

G1 - Pesquisa da Microsoft liga presença de vírus a pirataria e downloads


Empresa comparou números de detecção mundialmente.
Estudo também analisou distribuição paga de softwares gratuitos.


A Microsoft divulgou o Relatório de Inteligência em Segurança (SIR, na sigla em inglês) que cobre o período de janeiro a junho de 2012. O relatório mostra que ainda há alta incidência de vírus em drives USB, como pen drives. A Microsoft também analisou a presença de vírus junto de softwares baixados de fontes pouco confiáveis, como a pirataria.

A pesquisa mostrou que computadores nos quais o antivírus da Microsoft encontrou maior incidência de certas pragas digitais em computadores que tinham arquivos detectados com a família "Keygen" – uma detecção não necessariamente maliciosa que marca softwares que geram chaves de registro pirata para softwares. Em outras palavras, quem procurava por software pirata também acabava infectado por outros malwares.

Por exemplo, um em cada 36 usuários dos antivírus da Microsoft tiveram alguma detecção do malware Blacole, o nome da Microsoft para um código utilizado por hackers chamado "Black Hole". No entanto, em PCs em que algum keygen foi encontrado, as chances foram dobradas: um em cada 15. O Black Hole foi a 4ª ameaça mais comum encontradas nesses sistemas.

"Ao disfarçar malwares como softwares populares ou ao agregar malwares com softwares populares, os distribuidores de malware esperam que caçadores de barganhas baixarão e executarão o software malicioso, sendo infectados", explicou Joe Blackbird, do Malware Protection Center (Centro de Proteção de Malwares) da Microsoft em um post no blog da empresa (acesse aqui).

A pesquisa também constatou que o nome de softwares legítimos em arquivos maliciosos é muito comum, e que, em alguns países, uma fraude comum é a distribuição paga de softwares gratuitos, na qual os golpistas tentam convencer o usuário de que ele precisa pagar para continuar usando o programa. De acordo com a Microsoft, essa prática é mais comum na Rússia, na Ucrânia e outros países do leste europeu e do oeste asiático. O pagamento pelos softwares é feito por meio do envio de um SMS pago.

"É crucialmente importante assegurar-se de que a fonte do conteúdo multimídia e do software baixado é segura", afirmou Blackbird.

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