quinta-feira, 18 de abril de 2013

Convergência Digital: Bancos: grandes provedores incentivam uso da nuvem pública

Bancos: grandes provedores incentivam uso da nuvem pública:




Os desafios da segurança e da governança na adoção de cloud computing já foram superados nos bancos brasileiros, afirmou o diretor de Tecnologia da Febraban, Luis Antonio Rodrigues. Segundo ele, a ida para a nuvem pública acontecerá, mas ainda há os gargalos da regulamentação e da busca do equilíbrio entre custo e eficiência.
 
O tema computação na nuvem despontou durante a divulgação da pesquisa CIAB Febraban, realizada nesta quarta-feira, 17/04, na capital paulista. A aquisição de software ganhou destaque nos gastos de TI no ano passado, somando 37% dos gastos das instituições financeiras.
 
Como a contratação de serviços de terceiros na área de software cresceu nos bancos - hoje mais de 15% das customizações já acontecem fora das áreas de TI - o uso de cloud ganha força. "A cloud privada já é uma realidade e acontece nos bancos. O desafio é a cloud pública, que fará mais sentido no aspecto de gastos", salientou Rodrigues.
 
Para ele, num prazo máximo de dois anos - em função do desembarque de empresas como Amazon e Google no país - as instituições financeiras vão contratar serviços na nuvem pública. "O ambiente ainda é de cautela. Precisamos de mais segurança dos provedores, mas é uma tendência que não podemos desconsiderar, até porque haverá uma oferta mais ampla", sustentou o executivo, que responde pela área de TI do Banco Itaú.

Na visão ainda de Rodrigues, há dois pontos relevantes em debate: regulamentação - especialmente a parte de privacidade de dados - e gestão operacional. "O uso da nuvem pública será decidida pelo equilíbrio entre custo e eficiência", sustenta. A pesquisa CIAB Febraban mostra que em 2012, os gastos em TI foram de R$ 20 bilhões (10,4 bilhões de dólares), o que significou um avanço de 9,5% em relação a 2011. Para 2013, a expectativa da instituição é que o percentual de crescimento se mantenha em torno de 10%, chegando a aproximadamente R$ 22 bilhões até dezembro.

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