sexta-feira, 15 de março de 2013

Olhar Digital: Pesquisador russo joga Angry Birds em caixa eletrônico hackeado



Um pesquisador de segurança virtual russo encontrou um fim interessante para um caixa eletrônico. Timur Yunusov hackeou a máquina de modo que ela rodasse uma versão do jogo Angry Birds. Quase como uma arcade de fliperama.

No vídeo que pode ser visto abaixo, Yunusov efetua um saque de dinheiro na máquina, mostrando que ela funciona bem e que o vídeo, aparentemente, não se trata de uma fraude. Após isso ele realiza uma série de comandos que executam o game dos passáros contra porcos.

O processo começa ao pressionar a tela por mais tempo, gesto equivalente ao clique com o botão direito do mouse em sistemas como o Windows. Isto é, abre-se um menu com várias opções disponíveis.

Outros detalhes não foram revelados pelo pesquisador. Na página do YouTube em que se encontra o vídeo, um texto afirma que mais informações não foram divulgadas por responsabilidade com as empresas de caixas eletrônicos, de quem espera uma resposta. O esquema foi realizado para um concurso hacker.

CanalTech: Facebook pensa em adotar hashtags, segundo jornal

 

Parece que o Facebook finalmente resolveu adotar as hashtags (#), uma vez que os usuários da rede de Mark Zuckerberg já estavam utilizando por conta própria sem nenhum fundamento real.

Quem divulgou a notícia foi o The Wall Street Jornal, que alegou ter conversado com fontes que disseram que as hashtags fazem parte dos planos do Facebook, mas não devem aparecer tão cedo para os usuários.

O jogo da velha é considerado um dos marcadores mais emblemáticos do Twitter, e é um facilitador na hora de buscar determinados assuntos dentro da rede de microblogging. Apesar de sua popularização, a hashtag está intimamente associada ao Twitter.

O Facebook está testando a possibilidade de seguir o exemplo do Twitter e permitir que os usuários cliquem em uma hashtag para trazer para cima todos os posts sobre temas ou eventos semelhantes. No final das contas, a ideia é dar aos usuários mais razões para ficarem conectados e verem mais anúncios. O Instagram, que o Facebook adquiriu no ano passado, já usa hashtags, permitindo aos usuários organizar as fotos com o símbolo.

Está certo que as hashtags são atalhos úteis, mas todas as empresas que as utilizam também tornam suas redes pesquisáveis por palavras-chave. O Facebook está claramente tentando melhorar o seu jogo no que diz respeito a busca, principalmente com a introdução do Graph Search, por isso não seria surpreendente se a rede social finalmente adicionassehashtags para organizar melhor seu conteúdo.

quinta-feira, 14 de março de 2013

IDG Now!: Criminosos compram acesso a banco de dados de segurança pública do Brasil



Cracker vende acesso ao Infoseg pelo período de 30 dias por 2 mil reais. Criminosos tem como objetivo conseguir dados para fraudar documentos, placas de carros ou aplicar golpes

Reportagem exibida pelo SBT afirma que existe um esquema de venda de senhas do maior banco de dados de Segurança Pública do Brasil, o Infoseg. A denúncia foi feita ao SBT Brasil por um hacker, que não teve o nome divulgado.

O sistema contém dados de milhões de cidadãos brasileiros, como informações sobre vigilância, mandados de prisão, armas de fogo e registros de veículo, e seu acesso é restrito a agentes nacionais de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização.

Segundo a reportagem, um cracker da Bahia invadiu o sistema ao inserir as credenciais de um policial no portal do Ministério da Justiça. Com as credenciais preenchidas, o acesso ao Infoseg é liberado.

Os criminosos interessados no serviço devem pagar 2 mil reais para conseguir esses dados que garantem acesso ao Infoseg durante o período de 30 dias. Ainda de acordo com a reportagem, quem compra o serviço tem como objetivo conseguir dados para fraudar documentos, placas de carros ou aplicar golpes com as informações conseguidas com o sistema.

A reportagem do SBT Brasil comprou uma senha e recebeu os dados de login da soldado Luciana Marques, policial militar em Maceió (AL) - ela negou ter vendido suas informações. O hacker disse que, provavelmente, a PM não saiba do vazamento.

Os dados dos cidadãos são obtidos digitando o CPF da pessoa no sistema.

Em 2008 o SBT também relatou outro esquema de venda de senhas do Infoseg. À época, a polícia prendeu cerca de 50 envolvidos no esquema, em cinco estados.

Convergência Digital: Telebras diz que errou e, agora, garante presença nos estádios



A Telebras, no final da tarde desta quarta-feira, 13/03, em nota oficial assume que errou ao informar, em coletiva realizada pela manhã, que o atraso nas obras dos estádios da Copa das Confederações impedia a implantação da infraestrutura de telecomunicações.

A estatal, na nota oficial, corrigiu a informação e alega que as quatro salas que faltavam – onde serão instalados os equipamentos que viabilizam a transmissão dos jogos – foram entregues nesta semana. O tema é complexo - vale lembrar que o relacionamento entre o governo Dilma e a FIFA passou por maus momentos na área de Telecom, contornados após várias rodadas de negociação.

Fato é que, no início da noite, a Telebras enviou uma nota de esclarecimento ao mercado sobre o tema. Nele, alivia a questão e diz que, agora, está tudo 'sob controle'. O portal Convergência Digital divulga a íntegra do documento:

“A Telebras esclarece que, ao contrário do informado hoje pela manhã em entrevista coletiva, todos os estádios já deram acesso para a instalação dos equipamentos para a Copa das Confederações, o que aconteceu durante essa semana. Com isso, a Telebras acredita firmemente que os prazos serão cumpridos, dando condições para o início dos testes, conforme o cronograma previsto pelo Ministério do Esporte.”

Antes foi dito assim

Na entrevista pela manhã, a Telebras calculou que precisava ter acesso aos estádios da Copa das Confederações até o início de abril para garantir a tempo a infraestrutura de telecomunicações necessária para que os jogos sejam efetivamente transmitidos pela televisão. Com atrasos em obras, no entanto, o prazo está apertado. 

“Do ponto de vista da Telebras, o que podíamos fazer nas redes urbanas está feito. Estamos agora negociando com os estádios. Precisamos de uma sala para instalação de equipamentos para a transmissão. A questão é esperar as obras terminarem”, reconheceu o presidente da estatal, Caio Bonilha.

Depois de pesadas negociações no ano passado, a Telebras acabou ficando como a responsável pela garantia 11 – um dos compromissos assumidos pelo Brasil com a FIFA e que trata da infraestrutura de telecomunicações. Mas precisa que as fibras ópticas alcancem a tal “sala de equipamentos” no interior dos estádios. 

Como divulgado na semana passada, no entanto, apenas duas arenas – Castelão, em Fortaleza-CE, e Mineirão, em Belo Horizonte-MG – estão concluídas. Não por acaso, são os estádios onde a estatal afirma que já conseguiu entrar para implantar a rede. A Fonte Nova, em Salvador-BA, também não preocupa. 

Mais complicada é a situação nos demais – Arena Pernambuco, em Recife; Nacional, em Brasília; e, especialmente, o Maracanã, no Rio de Janeiro, o mais atrasado. O ponto razoavelmente positivo é, segundo a Telebras, o acordo firmado na semana passada que garantiu como as fibras chegarão ao Maracanã.

Dúvida do leitor: as antenas 4G podem prejudicar o sinal celular da rede atual?



As empresas que venceram a licitação para oferecer o 4G têm de disponibilizar a rede 4G nas seis cidades-sede da Copa das Confederações até 30 de abril 

A leitora Ana Maria entrou em contato com o UOL Tecnologia para saber se a instalação de antenas da rede 4G (quarta geração de telefonia celular) poderia de alguma forma fazer com que o sinal da rede atual de celular piorasse.

Segundo especialistas em telecomunicações, essa situação não vai ocorrer porque as duas redes operam em frequências diferentes. A rede 4G no Brasil vai funcionar na faixa de 2.500 GHz. Já as redes anteriores – entre elas, a 3G – funcionam em faixas até 2.100 MHz. "Como a frequência é mais baixa, não há como ter interferência", explica Ruy Bottesi, presidente da AET (Associação dos Engenheiros de Telecomunicações).

Porém, a demanda de consumidores pela internet 4G pode fazer com que investimentos na expansão das redes com tecnologia antiga diminuam, confirma Bottesi. "As operadoras vão seguir a rentabilidade maior. Se a receita com o 4G pode aumentar, não há sentido em investir em 2G e 3G." Sem a expansão dessas redes, segundo ele, poderia haver um congestionamento de usuários dentro de uma mesma área de cobertura.

Já Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, discorda da possibilidade de ocorrer esse cenário e acredita que a chegada da nova rede possa ajudar a "desafogar" o acesso à internet móvel. "A tendência com a chegada do 4G é a melhoria da rede como um todo. Quem usa mais internet móvel vai para o 4G", diz. Tude destaca também que as operadoras têm planos de investimentos, tanto para a rede 3G como 4G, fiscalizados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), e que é normal a priorização desses recursos para novas tecnologias.


Sim, smartphones e tablets com suporte a 4G estão habilitados a funcionar nas redes 2G e 3G. Se o usuário contratou um plano 4G junto à operadora, pode usar a rede 3G em áreas onde ainda não há cobertura da nova tecnologia. *Com informações da ClaroArte UOL

4G até a Copa

As empresas que venceram a licitação para oferecer o 4G têm de disponibilizar a tecnologia nas seis cidades-sede da Copa das Confederações até 30 de abril deste ano, conforme cronograma da Anatel. São elas: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Já nas sedes e subsedes da Copa do Mundo, o prazo para implantação da rede é até 31 de dezembro deste ano. 

Eduardo Levy, diretor-executivo do SinditeleBrasil, sindicato das operadoras de telecomunicações, disse em entrevista ao UOL Esporte que entraves nas legislações municipais para a instalação de antenas poderiam atrapalhar esse cronograma.

Ainda está em trâmite na Câmara dos Deputados a ''Lei das Antenas'' (Lei 5013/13), que pode garantir às operadoras de telefonia a licença automática para instalação de antenas e infraestrutura. Isso ocorrerá caso as prefeituras, responsáveis pela autorização, não apresentem decisão em até 60 dias contados a partir da data do requerimento.

"No dia 30 de abril, haverá uma rede inicial, mas não com cobertura ampla", afirma Tude. Segundo o presidente da consultoria Teleco, outro problema será na cobertura da rede nos estádios, onde há maior concentração de usuários e necessidade de instalação de antenas locais. ''Há uma dependência da entrega dessas obras para só então ocorrer a instalação das antenas.'' Com o atraso da construções, é pouco provável que isso ocorra.

Bottesi critica essa "corrida contra o tempo" para o lançamento da tecnologia até a realização da Copa do Mundo no Brasil. "É preciso haver um crescimento responsável, sem a necessidade de atender a esses eventos esportivos, nem criação de uma lei [Lei 5013/13] só para atender à Copa", diz.

Olhar Digital: EUA vão atacar inimigos virtuais



O general Keith Alexander, comandante do recém-criado Cyber Command, afirmou que os Estados Unidos estão desenvolvendo armas virtuais e atacarão “inimigos dos norte-americanos” no ciberespaço.

“Eu gostaria de ser claro que esta equipe não é uma equipe de defesa”, declarou Alexander na última terça-feira, 12, ao Congresso do país.

Segundo o militar, 13 times de experts foram montados para desenvolver ciberarmas poderosas nesta missão. Ainda há mais 27 equipes sendo treinadas para sobrevivência e defesa virtual.

No mesmo dia, James R. Cappler Jr., oficial responsável pela inteligênica norte-americana, alertou ao Congresso que um grande ciberataque aos EUA poderia acabar com a infraestrutura e economia do país. Ele chegou até a sugerir que a ameaça oferece perigo mais iminente do que ataques feitos por redes globais de terrorismo.

Até então, os EUA falavam apenas em estratégias defensivas. Com essa ameça de ataque, voltada principalmente a Russia e China (que os EUA responsabilizam por ataques sofridos recentemente) o clima de guerra esquenta ainda mais.

Keith Alexander já tem experiências em ataques virtuais. Ele foi um dos responsáveis pelo Stuxnet, vírus norte-americano criado para atingir as plantas de enriquecimento nuclear do Irã.

Segundo o New York Times, quando pressionado, Alexander alegou que a melhor forma de defender o país seria monitorando o tráfego por serviços provedores de internet. No entanto, a discussão incomoda bastante o lado civil, pois abre brechas para o governo norte-americano espionar sua população. 

Mundobit: Fim do Google Reader mostra decadência do RSS na internet atual



O Google deu a notícia triste para muita gente: o leitor de RSS Google Reader será encerrado no dia primeiro de julho. Os motivos não foram dados e apenas um recado lacônico sobre como migrar os dados foi apresentado. Mas, desde o ano passado, já era notório que a empresa não tinha mais interesse no serviço.

Um dos motivos que levantavam essa suspeita era o fato do Reader não ganhar atualizações importantes, como acontece com outros produtos. Não contava nem mesmo com um app para iOS. Sem encontrar uma forma de obter rendimentos com o serviço, o Google parece não estar disposta a manter um site apenas por bondade. No entanto, o Reader tem usuários apaixonados, que protestaram na noite desta quarta (13).

No ano passado, dezenas de pessoas foram até a sede do Google para protestar por causa de mudanças no serviço.


Feedly pode ser alternativa?

Claro, há alternativas ao Google Reader, mas nenhum possui sua praticidade e minimalismo (pelo menos não em uma versão web). Pela facilidade em organizar feeds de páginas da internet que usam o RSS, ele instigava leitura. Mas, estava isolado. O Google até retirou a opção de compartilhar posts com redes sociais.

Outra razão a ser refletida sobre o fim do Reader é a diminuição do interesse no RSS nos últimos anos. Antes do serviço do Google, outros sites que faziam o mesmo tipo de serviço anunciaram o fim ou mudaram o direcionamento. O que pode ser visto é uma tendência de aplicativos que mostram sites e blogs em formato revista, a exemplo do Feedly e do Flipboard. O próprio Google lançou no final de 2011 o Currents, pouquíssimo divulgado.

Tudo isso, claro, no celular e no tablet. Já na web, percebo uma retomada no acesso direto às páginas. Com a chegada de aplicações modernas como o HTML5, a experiência de ler o post no Reader, com aquela formatação bem básica, já não estava sendo mais suficiente. Ver um site como a Pitchfork, que abusa de animações e vídeos em tela cheia, fica sem graça através de um feed. O mesmo pode ser dito de especiais do NYTimes, Guardian, entre outros. As próprias redes sociais diminuíram a importância dos protocolos RSS.


Uma especulação: o Google talvez não queira vincular sua marca a um produto que já mostra sinais de desgaste e pouca inovação. Lançado em 2005, teremos até 1º de julho para se adaptar ao seu fim. E refletir, se vale a pena mesmo achar um substituto. Enquanto isso, não custa nada guardar todos os seus feeds, por precaução.

Olhar Digital: Confira as melhores alternativas ao Google Reader



Leitores de RSS facilitam o dia a dia de quem tem pouco tempo mas precisa consumir muita informação. O Google Reader despontava como um dos principais neste mercado; agora que será tirado do ar, o serviço deixará um buraco a ser preenchido pela concorrência. Pensando nisso, o Olhar Digital separou o que há de interessante no segmento.

A maioria dos navegadores já possui agregadores próprios, a exemplo de Internet Explorer, Firefox, Safari e Opera. No Chrome é possível adicionar um leitor como extensão, sendo que as melhores opções são o RSS Feed Reader e o Slick RSS.

Programas usuais como o Microsoft Outlook e o BitTorrent também contam com ferramentas para RSS, mas é preciso levar em conta que o foco deles é outro, então não são leitores tão bons quanto os tradicionais. No caso do Outlook, é bom lembrar que se trata de um software meio pesado, se você recebe bastante e-mails e tem muitos sites para acompanhar, talvez não seja uma boa opção.

Fora isso existem alternativas parecidas com o G-Reader, dentre os quais o destaque fica com o feedly. Ele é tão simples e limpo quando o serviço da gigante de buscas e até mais bonito, só que um pouco mais lento.

Outros dois que valem a pena serem testados são o Taptu e o Pulse, ambos com layouts diferenciados (mas parecidos entre si). E há ainda o Netvibes, que costumava ser apontado como principal rival do Google no segmento, e o NewsBlur, também bem recomendado.

Se você prefere um programa, e não uma aplicação de web, pode tentar o FeedReader e o RSS Bandit, se for usuário de Windows, ou o NetNewsWire, se tiver um Mac.

Caso você conheça uma alternativa que considere melhor, comente abaixo e ajude a crescer a lista de leitores de RSS recomendados. 

TI INSIDE: Organizações de saúde começam reconhecer importância de análise de dados



Ainda atrás da curva de adoção de tecnologias de análise de dados dentro do segmento corporativo, organizações de saúde começam a reconhecer o papel crucial dessas ferramentas no sucesso dos negócios do setor. De acordo com pesquisa da IDC, essas instituições – hospitais, planos de saúde, clínicas, entre outras – começam a buscar plataformas analíticas para gerenciar a saúde da população.

O principal motivador para contratações de soluções do segmento é a possibilidade de identificar necessidades de pacientes, citada por 66% dos profissionais consultados. Na sequência aparece o auxílio dos softwares de análise de dados na prescrição de relatórios clínicos, mencionados por 64% dos participantes. Medir o desempenho e gerenciar o tratamento foram funções enumeradas por 64%, enquanto a atuação dos dados como auxiliares no poder de decisão apareceu em 57% das respostas.

Enquanto o setor de assistência de saúde cresce rapidamente, nele ainda há ceticismo sobre a habilidade da indústria em atingir os objetivos principais – melhora da saúde de populações como um todo, aprimoramento da experiência dos pacientes em tratamento e a gestão de recursos financeiros. Tentativas anteriores de melhorar a qualidade e controle de custos não foram bem sucedidas, em parte devido à inadequação de dados fornecidos pelas soluções, que acabou prejudicando a interpretação dos médicos. A vantagem da TI a partir deste ano está nas tecnologias de padronizar, mover e analisar dados de maneira muito mais robusta que 20 anos atrás, pontua a IDC.

Ainda conforme o estudo, investimentos em análises avançadas como monitoramento e análise de dados em streaming, bem como data mining e gráficos sociais foram prioridades para as organizações de saúde. As fontes das informações médicas vão desde dados estruturados (73%), desde requisitos de cada paciente (57%) e gestão de informações de tratamento (70%), que precisam ser identificados e gerenciados para melhor atender pessoas com doenças crônicas ou no meio de terapias. Na interpretação da IDC, esse panorama de quais informações precisam ser trabalhadas no setor de saúde abrem oportunidade para fabricantes de software de análise de dados.

Por fim, novas origens de dados médicos estão em dispositivos móveis, mencionados por 42% dos consultados, mídias sociais (32%) e prontuários clínicos não estruturados (29%). Estes recursos são utilizados como apoios para tratamentos e atendimentos a pacientes, especialmente por planos de saúde, no geral mais atentos a estas tendências que hospitais. 

TI INSIDE: Mercado mundial de serviços na nuvem pública deve movimentar US$ 131 bilhões neste ano



O mercado mundial de serviços na nuvem pública deve crescer 18,5% neste ano, totalizando US$ 131 bilhões, de acordo com projeção do Gartner. Infraestrutura como serviço (IaaS) — incluindo computação em nuvem, armazenamento e serviços de impressão — continua sendo o segmento com crescimento mais rápido, a uma taxa de 42,4% em 2012, alcançando US$ 6,1 bilhões. Para este ano, a estimativa é que ele cresça 47,3%, chegando a US$ 9 bilhões.

“O crescimento contínuo resultará da adoção dos serviços na nuvem para sistemas de produção e cargas de trabalho, além dos cenários de desenvolvimento e testes. Uma evidência deste aumento é a demanda crescente de organizações de usuários finais por serviços na nuvem, juntamente com o aumento da oferta por parte dos fornecedores”, afirma Tom Bittman, vice-presidente e analista do Gartner.

Apesar de existir uma grande variação entre os subsegmentos do mercado de serviços na nuvem, a forte demanda é antecipada para todos os tipos de ofertas. O segmento de serviços de processos de negócios na nuvem (BPaaS) é o segundo maior depois de publicidade na nuvem, correspondendo a 28% do total em 2012, seguido por serviços de aplicações em cloud (software como serviço), com 14,7%, infraestrutura de sistemas, com 5,5%, gerenciamento e segurança, 2,8%, e infraestrutura de aplicações (plataforma como serviço), 1%.

A dinâmica varia, substancialmente, quando se considera o tamanho e o crescimento do mercado de serviços na nuvem em diferentes regiões do mundo. Em geral, os países emergentes da América Latina (liderado por Brasil, Argentina e México), Ásia/Pacífico, Leste Europeu, Oriente Médio e do Norte da África têm as maiores taxas de crescimento, enquanto representam os menores mercados. A China é a exceção, pois é um mercado grande, em desenvolvimento rápido. Da mesma forma, os mercados maduros da América do Norte, Europa Ocidental, Japão e países da Ásia/Pacífico constituem os maiores, porém, com crescimento mais lento.

“Embora a previsão de crescimento seja alta em todas as regiões, a adoção de serviços na nuvem varia em cada país. Os fornecedores não podem assumir que uma estratégia genérica aplicada em países ou regiões específicas produzirá o mesmo resultado quando estendida a outras localidades com as mesmas características. Fatores econômicos locais, questões regulatórias e políticas, a diversificação de fornecedores globais e locais, incluindo provedores que não são da nuvem e outros fatores específicos, garantem um mercado único em cada um deles”, diz Bittman. 

TI INSIDE: Telebras vai pedir desoneração do REPNBL para construção de redes



A Telebras não vai ficar de fora do recém-lançado projeto de desoneração tributária das redes de banda larga, o Regime Especial de Tributação da Banda Larga (REPNBL-Redes). De acordo com o presidente da companhia, Caio Bonilha, os técnicos da empresa ainda estão analisando quais projetos serão submetidos, mas o acordo com a TIM – que prevê o uso das fibras da Telebras no Nordeste em troca do acesso à rede da TIM no Norte – deve entrar.

O plano da Telebras é adiantar os projetos cuja execução está prevista para 2014, mas a depender do nível de detalhamento que será exigido pelo Minicom – o que a empresa ainda está avaliando – será possível inscrever os projetos que estavam planejados para depois disso.

Caio Bonilha disse que, em princípio, todos os projetos de construção de redes que estão sendo feitos pela Telebras se enquadram na portaria, mas como o prazo é "relativamente curto", a estatal deverá fazer uma seleção daqueles que serão submetidos.

Projetos sem investimentos

A Telebras divulgou na semana passada o balanço do ano em que registrou um lucro de R$ 40,7 milhões, o primeiro da estatal desde a sua reativação em 2010. O lucro, entretanto, foi causado pelo resultado de aplicações financeiras. Como os "projetos especiais" (cabos submarinos e satélite) não demandaram investimentos no ano passado, a estatal manteve cerca de R$ 600 milhões em fundos de investimentos de longo e curto prazo. A rentabilidade financeira desses fundos foi de R$ 109 milhões.

Para o projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC) estava previsto o investimento de R$ 55,7 milhões, mas, devido ao atraso no projeto, o que acabou sedo aplicado foi apenas R$ 1,47 milhão para a criação da Visiona. Esse investimento, entretanto, é contabilmente considerado "inversão financeira" e, por isso, não e contabilizado como investimento. Apesar de não termos investido, o projeto andou muito bem", avalia Bolivar Tarragó Moura Neto, diretor-administrativo e de relações com investidores, em referência à criação da Visiona e ao lançamento da RFP para a contratação do satélite. A Telebras já admite, contudo, que o lançamento do satélite ficará para 2015, como se esperava (há quem fale que mesmo 2015 será um desafio, dada a demanda aquecida por satélites e datas de lançamento). "Vai depender muito das respostas dos fornecedores, mas acreditamos que ficará para 2015", diz ele.

O outro "projeto especial" que não andou e por isso não recebeu nenhum aporte foi o de cabos submarinos. Neste caso, os recursos previstos para serem aplicados em 2012 eram maiores, de R$ 119 milhões. Caio Bonilha explica que esse orçamento era para o modelo em que a Telebras seria a principal investidora nos cabos. Agora, o modelo que vem sendo trabalhado é diferente, prevê parceiros. A Telebras chegou a firmar um MoU (memorando de entendimento, na sigla em inglês) com a Odebrecht, mas o acordo definitivo entre as partes ainda não foi assinado. A expectativa é que a haja uma "definição do projeto" no primeiro semestre do ano. 

INFO: Ataques são patrocinados pelo governo chinês, diz Obama



O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em uma entrevista exibida nesta quarta-feira que alguns, mas não necessariamente todos, os ataques cibernéticos contra empresas americanas e infraestruturas originados na China são "patrocinados pelo Estado".

Em uma entrevista ao canal ABC News, Obama também advertiu sobre a necessidade de evitar uma "guerra retórica" na discussão sobre os ataques virtuais e pediu ao Congresso que atue para fortalecer a segurança cibernética, protegendo ao mesmo tempo as liberdades civis.

Em relação a reações no Congresso, que alegam que os recentes ataques contra empresas do país podem significar que os Estados Unidos estariam em guerra com a China, Obama disse que "há uma grande diferença entre espionagem cibernética ou ataques informáticos e obviamente uma guerra real".

"O que é certo é que houve um aumento constante das ameaças informáticas contra nossa segurança. Algumas são feitas pelo Estado. Algumas são apoiadas por criminosos", afirmou o presidente na entrevista grava na terça.

"Dissemos claramente à China e a outros atores que esperamos que respeitem as normas internacionais e atuem segundo as regras internacionais", afirmou ainda, admitindo que milhões de dólares e segredos industriais foram perdidos em consequência da atividade dos hackers.

Mais cedo nesta quarta, a China anunciou sua vontade de cooperar com os Estados Unidos e outros países no combate contra os hackers e afirmou que também é vítima desses ataques.

"O que é preciso no espaço informático não é guerra e sim regulação e cooperação", afirmou a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying.

A porta-voz respondia às declarações do Assessor de Segurança Nacional americano, Tom Donilon, que na segunda-feira disse que Pequim devia tomar medidas para investigar e deter os ataques informáticos.

No mês passado, um relatório da empresa americana de segurança Mandiant afirmou que uma unidade do Exército Popular de Libertação chinês roubou centenas de terabytes de informação de ao menos 141 empresas, que em sua maioria têm sua sede nos Estados Unidos.

Um relatório publicado no ano passado pelo Congresso americano assinala a China como "o ator mais ameaçador no ciberespaço".

Pequim rejeitou energicamente estas acusações.

Olhar Digital: 'Internet das coisas' dará lugar à 'internet de tudo', prevê Cisco



O tempo da "internet das coisas", em que máquinas farão conexões com outras máquinas (inclusive as domésticas), será substituído pelo da "internet de tudo" - ou IoE, na sigla em inglês. Em uma década, empresas e consumidores terão visto US$ 14,4 trilhões circularem por causa desta nova era, segundo previsão da Cisco.

Isso significa, na visão da empresa, que a IoE tem potencial para alavancar os lucros globais das corporações em 21% até 2022, conforme noticiado pela CNET.

A Cisco define "internet de tudo" como uma mistura de pessoas, processos, dados e coisas, tudo gerando bilhões de conexões relevantes.


Rob Lloyd, presidente de vendas e desenvolvimento da Cisco, declarou em conferência nesta manhã que 99% dos eletrônicos do mundo estão desconectados da internet. Por isso o próximo passo é a IoE, em que esses dispositivos poderão ser postos online.

Os setores de fabricação, público, energia/utilidades, saúde, finanças/seguros, transporte e distribuição serão os primeiros a se movimentar neste sentido, na visão da empresa. E Lloyd adiantou que não será o mercado de TI o impulsionador: os recursos virão do mercado de negócios.

Olhar Digital: Pesquisadores criam tecnologia que ajuda paraplégicos a andar



A medicina ainda não conseguiu criar uma cura que permitisse às pessoas paralisadas por lesão na coluna voltar a andar, mas a tecnologia não está muito longe de pelo menos oferecer uma solução para o problema. Já está saindo do papel um sistema chamado Mindwalker, uma tecnologia controlada pela mente que possibilitará que os paraplégicos caminhem.

O projeto é responsabilidade de uma equipe de pesquisadores belgas e tem como objetivo 'colocar em pé' novamente aqueles que não tem outra opção que não seja utilizar uma cadeira de rodas. Ele reconhece os sinais eletroencefalográficos do cérebro (EEG) ou os sinais eletromiográfico dos movimentos muscular dos ombros (EMG) para transformar estes impulso em movimento para as pernas robóticas que auxiliam a pessoa a andar.

A primeira alternativa lê os estímulos cerebrais para ativar comandos como "parar", "caminhar", "mais rápido" ou "mais devagar". Já o segundo modelo utiliza a coordenação natural braço-perna dos humanos enquanto caminham para contralar as pernas do exoesqueleto.


Os pesquisadores precisaram trabalhar com um método menos invasivo para captar os sinais cerebrais. A maioria das interfaces cérebro-computador requerem eletrodos em contato direto com o tecido do cérebro ou utilizar uma touca com gel. Estas técnicas são eficientes, mas pouco práticas para o dia-a-dia. Por isso eles utilizaram uma tecnologia 'seca', desenvolvida em Berlim, que utiliza uma espécie de touca repleta de eletrodos, que pode ser colocado pelo próprio indivíduo.

"O 'chapéu' seco pode ser colocado pelo próprio sujeito em sua cabeça em menos de um minuto, como uma touca de natação", afirma Michel Ilzkovitz, coordenador do projeto.

O projeto vem sendo desenvolvido há três anos e teve o apoio de 2,75 milhões de euros (cerca de R$ 7 milhões) da Comissão Europeia. 

Olhar Digital: Aplicativo gratuito oferece senhas de Wi-Fi disponíveis



O Mandic magiC pode eliminar em alguns casos a pergunta "Qual a senha do Wi-Fi?". O aplicativo, gratuito e disponível apenas para iOS, agrega redes sem fio públicas e suas palavras-chaves enquanto exibe os pontos de acesso em um mapa.

O programa funciona colaborativamente. Ao ir a um bar com Wi-Fi, por exemplo, o usuário acessa o Mandic magiC e identifica se a senha da rede está disponível. Caso não esteja, ele pode inseri-la no aplicativo.

Outro recurso disponível é o mapeamento de pontos de acesso Wi-Fi, que funciona no mesmo princípio das senhas publicadas. O usuário marca um local onde há internet sem fio e ele aparece no mapa do aplicativo.

Por funcionar como uma rede social é preciso um cadastro para utilizar o Magic mandiC. Ele pode ser feito via Facebook. A partir daí, o usuário também pode criar uma lista com pontos de acesso e senhas descobertos.

quarta-feira, 13 de março de 2013

SECOM - BA : Sai resultado do edital de seleção para incubadora do Parque Tecnológico

Até o final de abril, entram em funcionamento as 11 empresas de base tecnológica selecionadas pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti) para desenvolver projetos e pesquisas na Incubadora do Tecnocentro - prédio principal do Parque Tecnológico da Bahia -, selecionadas pelo edital 004/12. A lista das empresas selecionadas, que apresentaram projetos em áreas como robótica, mobilidade, tecnologia da informação e comunicação, foi divulgada na edição desta terça-feira (12) do Diário Oficial do Estado.

As empresas selecionadas são o Grupo Sal Ltda, Oxenti Ltda, Couroclub Ltda, SEO Bahia Soluções em Negócios Ltda, Lisan Soluções em Internet Ltda, Fluxotecnica Ltda, Viva Inovação Ltda, Labwin Serviços Especializados, Tw2 Tecnologia Ltda, Dossier Digital Ltda e Markertplanet Informatica Ltda M.E.

“Cada empresa será convocada para, posteriormente, assinar com a Secti o termo de permissão de uso das salas da incubadora”, afirma o secretário Paulo Câmera. Segundo ele, ainda estão sendo selecionados os projetos de pessoa física, que se inscreveram para a seleção, e deverá ter o resultado divulgado ainda neste mês.

Durante o processo seletivo, a Secti avaliou as propostas de 48 projetos interessados em ingressar na Incubadora do Tecnocentro. O órgão também recebeu outras iniciativas de projetos para futuros negócios inovadores. A maioria dos projetos é na área de tecnologia da informação – incluindo aplicações de hardware e software, desenvolvimento de aplicativos, saúde e energia.

“O volume de propostas que recebemos durante o lançamento do edital evidencia uma crescente elevação do patamar empreendedor, científico, tecnológico e inovador da Bahia”, diz Câmera.

Base tecnológica

A Incubadora de Empresas do Tecnocentro é integrada ao Sistema Baiano de Incubação e tem como objetivo transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso. Ela apoia empreendimentos de base tecnológica que gerem, adaptem ou apliquem intensivamente conhecimentos científicos e tecnológicos avançados e inovadores em seus produtos ou serviços.

Entre os benefícios concedidos aos empreendimentos selecionados estão a redução do ISS de 5% para 2%, isenção de IPTU e ITIV, redução de até 90% no ICMS nos serviços de telecomunicações, diferimento do ICMS na aquisição de equipamentos importados e acesso a bolsas do Programa Proparq, com valores que vão de R$ 3 a R$ 14 mil.

Além disso, as empresas incubadas serão assessoradas pela premiada Fundação Certi, pioneira na modelagem e gestão de ambientes de inovação, por meio do monitoramento constante das empresas nas cinco dimensões - equipe, tecnologia, capital, mercado e gestão.

A instalação de um empreendimento na incubadora do Parque Tecnológico gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento de um projeto ou pesquisa. A começar pelo ambiente, totalmente voltado para a sinergia inovadora, via rápido acesso à base de conhecimentos científicos e tecnológicos e também da relação empresa-universidade, além de programas de apoio financeiro ao longo de todo o seu ciclo de desenvolvimento.

INFO: Governo assina acordos de gestão tecnológica com Indra

Governo assina acordos de gestão tecnológica com Indra:



A multinacional espanhola Indra anunciou nesta terça-feira (12) que assinou vários projetos de gestão de aplicações tecnológicas com o governo brasileiro no valor de R$ 50 milhões, que serão executados em um prazo de 12 meses.

A empresa detalhou em comunicado que, apesar da previsão da realização de projetos ao longo de um ano, os contratos poderão ser renovados durante o próximo quinquênio.

De acordo com a companhia, a prestação de serviços acontecerá em uma dúzia de instituições vinculadas ao Governo Federal e o tipo de contrato assinado permite a adesão de outras organizações públicas.

Entre as instituições aderidas no acordo estão o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação; o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; o Tribunal Superior Eleitoral e a Comissão Nacional de Energia Nuclear.

"Graças à proposta da companhia, as administrações poderão melhorar suas aplicações tecnológicas e garantir o desenvolvimento e a manutenção de seus sistemas internos", afirma a nota da Indra.

A multinacional espanhola está presente no Brasil desde 1996, onde conta com mais de sete mil profissionais em vários estados do país.

UOL: Petições online servem como pressão popular, mas não têm valor jurídico

Petições online servem como pressão popular, mas não têm valor jurídico:



Em uma imagem de 20 de fevereiro, manifestantes entregam petição pública a senadores defendendo o impeachment de Renan Calheiros (PMDB-AL), que foi eleito presidente do senado em 1º de fevereiro

A Constituição do Brasil diz que todo o cidadão tem o direito de criar uma petição sobre algo, de expressar e recolher assinaturas em prol de uma causa que aflija a um grupo. Porém, as petições online, que aparecem diariamente na internet, não têm valor jurídico, segundo especialistas em direito digital consultados pelo UOL Tecnologia. Mesmo assim, essas reivindicações virtuais acabam tendo grande repercussão e servem como uma forma de manifestação popular em prol de uma causa – ajudando até a impulsionar mudanças.

De acordo com os advogados especializados em direito digital Renato Ópice Blum e Cristina Sleimann, o problema da petição virtual é a impossibilidade de garantir a autenticidade de que cada participante "assinou" apenas uma vez o documento de apoio à causa.

"Em um ambiente ideal, seria necessário que todas as pessoas tivessem uma espécie de certificado digital [mecanismo utilizado por advogados que custa, por ano, cerca de R$ 80]. Isso garantiria a autenticidade e a duplicidade de assinaturas", explica Cristina.

Esse problema também pode ocorrer com assinaturas físicas (é possível que uma pessoa assine por várias). No entanto, segundo a advogada, ainda há uma mentalidade de que uma versão em papel do documento passe mais credibilidade que a digital.

De acordo com o artigo 61 da Constituição Federal, uma "iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados do projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles". Logo, não é pelo fato de uma causa ter atingido um determinado número de assinaturas – físicas ou virtuais – que ela terá efeito imediato.

Como os internautas geralmente não usam certificados digitais, os sites que recolhem assinaturas usam o e-mail como forma de autenticação. Os sistemas do Avaaz e do Causes, por exemplo, dizem remover as duplicidades quando se tenta registrar a mesma assinatura mais de uma vez. No entanto, ainda não há uma forma fazer isso quando uma mesma pessoa utiliza diferentes contas de e-mail.

Ainda assim, pontua a advogada, a petição online "é uma forma de fazer democracia e pode ter um grande poder" perante as instituições envolvidas.

Para Pedro Abromavay, professor de direito da FGV-RJ e diretor da Avaaz (organização internacional de ativistas), o que importa nas petições online é a mobilização que elas causam. "A validade das petições online é igual à de um protesto de rua."

Apesar de soar como uma tentativa de "revolução do sofá" – pois para assinar as petições basta acessar um site e digitar dados pessoais –, Abromavay relata haver vários casos de petições que, pelo volume de adesões, ganharam atenção de políticos e até ajudaram a influenciar posicionamentos.

Segundo ele, casos como a votação do código florestal (que teve cerca de 2 milhões de assinaturas) e da delimitação de terras para a comunidade indígena guarani-kaiowá são exemplos de como o ativismo na internet pode funcionar.

"No caso do código florestal, em que fizemos a campanha "Veta Dilma", a presidente designou três ministros para receber o documento da petição online feita em nosso site", disse.
Independência

Recentemente, a Avaaz foi alvo de críticas por ter tirado do ar uma petição contra outra que já existia no serviço. Após um usuário submeter ao site uma petição para cassar o registro de psicologia do pastor Silas Malafaia, outra pessoa criou uma petição contra a matéria no próprio site que, em seguida, foi removida.

Apesar de a instituição dizer que é independente e mantida por doações, Abromavay explica que um e-mail é enviado aos membros da organização, a cada petição registrada no site, para eles julgaram se é válida ou não. Caso a resposta seja negativa, a instituição recomenda outras páginas.

Além da Avaaz, responsável pelas petições mais "barulhentas" no país, há várias outras páginas que servem de hospedagem para petições. Há algumas específicas para um determinado motivo, como a "Não foi acidente" (que milita por punições mais severa para quem dirige sob efeito de álcool) e outras que servem para as mais distintas causas possíveis como a Change.org, peticaopublica.com.br e a petitiononline.com.
Oficialização de petições online

Um projeto do senador Pedro Taques (PDT-MT) pretende criar mecanismos para dar mais valor a petições online. Segundo Taques, em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo", a plataforma definiria como prioridade projetos que forem apoiados por uma porcentagem do eleitorado.

Na concepção do político, a Justiça Eleitoral estaria incumbida de criar um sistema online para garantir a autenticidade das petições.

TI INSIDE: Governo quer prioridade para marco civil da internet e ICMS no e-commerce, diz líder



A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou, após reunião de líderes da base aliada nesta terça-feira, 12, que a pauta prioritária do governo no Congresso inclui a proposta que regulamenta a cobrança do ICMS no comércio eletrônico (PEC 197/12) e o projeto de lei de marco civil da internet (PL 2126/11). Ela informou que na semana que vem deverá ser promovida reunião entre os relatores dessas matérias e integrantes do governo, no Ministério da Fazenda, para acertar a tramitação das propostas.

O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), afirmou que ainda não é possível prever datas para a votação das proposições. “Nas próprias bancadas, há divergências, pelas características regionais das propostas”, observou. “Vamos ouvir os governadores e em seguida construir a agenda”, complementou o líder do PT, José Guimarães (CE).

Ideli disse ainda que está otimista com a votação da proposta orçamentária de 2013 pelo plenário do Congresso, prevista para esta terça. O projeto foi aprovado pela Câmara na semana passada, mas faltou acordo no Senado para concluir a votação em sessão conjunta no mesmo dia. “Temos todos os sinais de que a votação será concluída hoje”, destacou. Com informações da Agência Câmara.

Convergência Digital: Lei de proteção de dados mantém órgão público de fiscalização

Lei de proteção de dados mantém órgão público de fiscalização:



Sem adiantar os principais pontos do anteprojeto da Lei de Proteção de Dados, o coordenador geral de estudos e monitoramento de mercado do Ministério da Justiça, Danilo Doneda, prometeu para “muito breve” o seu andamento, mesmo que,na prática, não haja mais o que ser feito no Ministério da Justiça. O texto deve seguir ainda este mês para a Casa Civil da Presidência da República – o tempo que ficará estacionado lá antes de ser levado ao Congresso Nacional, porém, é imprevisível.

Segundo Doneda, a essência do projeto é a transição de alguns direitos fundamentais para a era da informação. “Muito brevemente o projeto de lei estará pronto. Faltam poucas autorizações para que seja encampado pelo governo e encaminhado como projeto de lei ao Congresso”, afirmou.

Doneda participou nesta terça-feira, 12/3, do Diálogo Brasil União Europeia, evento promovido pela Brasscom e que discutiu economia digital, computação em nuvem, privacidade e proteção de dados. Entre as poucas pistas, disse que a redação atual, em comparação com aquela que foi à consulta pública em 2010, inova em alguns pontos sobre vazamento de dados e aborda a transferência internacional de dados.

“O projeto se debruça sobre a transferência internacional de dados. O anteprojeto procurou absorver várias demandas do setor privado e do próprio Estado, para que possa privilegiar mecanismos que permitam a transferência dentro de parâmetros que garantam ao cidadão manter controle, saber o que ocorre dos seus dados, mas que não crie maiores óbices à adoção de tecnologia e sistemas.”

No geral, disse, o texto não destoa do projeto que foi à consulta – que resultou em cerca de 600 contribuições: é uma lei geral aplicável tanto ao setor público quanto privado, centrada no cidadão, privilegiando preceitos constitucionais de proteção à privacidade, intimidade e não discriminação e responsabilizações no caso do tratamento abusivo dos dados pessoais.

Um dos pontos foi mantido – a criação de uma autoridade de garantia de proteção de dados. “Suas competências tiveram que ser elaboradas para poder fornecer ao cidadão garantias concretas de um ente ao qual poderão recorrer e que obedeça a padrões mínimos internacionais”, contou.

Doneda não revelou como essa instituição vai funcionar. Mas as cores dessa entidade sugerem um órgão que tenha bastante independência – até porque será responsável também por fiscalizar o próprio governo, que detém dados pessoais dos cidadãos. Mal comparando, uma entidade com alguma proximidade do que é a Controladoria Geral da União.

Adrenaline:Nova rede social, Hater App é criada exclusivamente para reclamar

Nova rede social, Hater App é criada exclusivamente para reclamar:

Durante o festival SXSW, que ocorre nos Estados Unidos até o próximo dia 17, foi lançada uma nova rede social, aHater App. Diferente de todas as outras, onde as pessoas podem eventualmente postar reclamações, a nova rede é dedicada exclusivamente para isso.

A Hater App funciona de modo semelhante ao Instagram. É preciso usar um aplicativo móvel de mesmo nome para acessá-la e fazer as postagens. Nela, seus amigos não “curtem” os posts, mas sim “odeiam”, dando mais fôlego às reclamações diárias, como tempo ruim e engarrafamentos, conforme o Mashable.

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Apesar do caráter aparentemente negativo da novidade, o gerente de projetos da Hater App, Holly Dietrich, acredita em um efeito positivo. Ele crê que as coisas ruins, como guerras e doenças, podem mudar se muitas pessoas se unirem para odiá-las. Ou seja, o aplicativo pode até ser uma forma de expressar o ódio, mas com um intuito de trazer uma mudança positiva para o mundo.

Dietrich também é otimista quanto à possibilidade de bullying. “Bullying online acontece em toda rede social, independentemente do tema de cada uma”, afirmou. “A Hater tem métodos para reportar qualquer post inapropriado, e achamos que o app pode realmente ter resultados positivos vindos de todo o ódio”.

A Hater App foi lançada neste sábado (09/03) e, por enquanto, está disponível apenas para iOS. Do preço, pelo menos, ninguém vai poder reclamar: o aplicativo é gratuito.

Folha de S.Paulo: Mundo conectado é inevitável, mas é preciso discutir limites éticos, dizem especialistas

O mundo futuro só fará sentido conectado --entre si e à internet--, e é inevitável que isso aconteça. É também fundamental, porém, que a sociedade discuta como isso vai acontecer, bem como os limites que devem ser seguidos. A avaliação é dos quatro convidados para o debate "Os Rumos da Tecnologia", realizado na última segunda-feira, para marcar os 30 anos do caderno de tecnologia da Folha.

Participaram da conversa Fábio Coelho, diretor-geral do Google no Brasil, Demi Getschko, diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), Luli Radfahrer, professor de comunicação digital e colunista da Folha, e Silvio Meira, criador do centro de inovação Cesar e professor de engenharia de software.

"No passado, a computação era para você, aí passou a existir com você e, hoje, como já vemos com os projetos do Google, existe em você", disse Silvio Meira. Sobre os limites para essa coexistência, ele disse acreditar não ver barreiras práticas, mas destacou a importância de discutir as questões éticas.

"No curto prazo, podemos achar que os robôs podem acabar com tudo. Que eles vão dirigir por nós. A realidade, porém, não é assim, pois há implicações nisso. Carros que se autodirigem pressupõem que a culpa do atropelamento é de quem?", provocou.

Segundo ele, a nova sociedade pode não chegar ao ponto em que cada um de nós saberá programar, mas que, como usuários, deveremos ser aptos a entender e discutir a "ética da coisa", se a culpa será de quem programou o carro para dirigir ou de quem estava nele no momento do acidente.

"A tecnologia não tem ética nem moral, não resolve nenhum problema específico. A faca que serve para fazer sushi serve para degolar", comparou Meira, reforçando que tecnologia deve ser um meio de resolver problemas, e não a solução deles.

Sobre tal perigo também falou Demi Getschko. "Como computação virou algo 'bico', é muito mais fácil fazer um relógio com chip e eletrônica que um relógio suíço com mecânica. Isso é bom e ruim, porque tudo vai ter tecnologia embarcada, todos os nossos dispositivos estarão conectados e saberão nossa agenda, por exemplo. Mas isso pressupõe cuidados. Teremos que passar a nos preocupar com o controle que haverá sobre nossa vida diária."

Como exemplo, Getschko destacou que, atualmente, tudo pode ser monitorado com câmera. O lado bom é coibir assaltos, o ruim é que todos podem saber aonde você foi. "Temos que batalhar para que a parte boa seja preservada, deliberada, que os limites sejam debatidos, cuidando para que não sejamos controlados pelo que criarmos", afirmou.

A opinião é compartilhada por Luli Radfahrer. "Internet é uma liberdade política, democrática, um exemplo sem precedentes. E não podemos abrir mão dela. Conseguimos tal conquista sem guerra, sem dor e sem sangue. Não podemos deixar que a parte ruim ou preocupante que ela carrega invalidar a boa."

Para Fábio Coelho, "a grande transformação [para os próximos anos] é que hoje temos um grupo de poucas pessoas pensando em tecnologia. Vamos quebrar paredes ao, no futuro, incluirmos todo mundo no processo".

De acordo com Coelho, em 30 anos o mundo estará ainda mais preocupado com questões existenciais. "A TV sem tela, o carro que se autodirige, os óculos que enxergam sozinhos. Isso é presente, já está em laboratório. A grande revolução será a humana, com tecnologia, poderemos nos agrupar para resolvermos os problemas graves e existenciais da humanidade, da fome, do acesso ao básico."

"Com pessoas conectadas, com essa capacidade de criar conjuntamente, criaremos e resolveremos problemas de forma diferente, mas ainda não sei como será. Teremos um salto de invenção impressionante."

Nesse contexto, segundo ele, o próprio conceito de país é "furado". "Sinto-me mais próximo de alguém que mora na China e pensa como eu, partilha dos meus valores, do que alguém fisicamente ao meu lado. Com a tecnologia, posso me agrupar com alguém do outro lado do mundo [em prol de algo]", disse.

Folha de S.Paulo: Dropbox lança versões brasileiras de seu programa e do aplicativo para Android

 Dropbox lança versões brasileiras de seu programa e do aplicativo para Android:

 
A Dropbox lançou nesta terça (12) a versão traduzida para o português do Brasil do seu popular e homônimo software de compartilhamento e sincronização de arquivos em nuvem nas versões para Windows, Mac, a versão web e Android.

O programa, cuja versão gratuita oferece 2 Gbytes de armazenamento virtual, será atualizado automaticamente "nos dias que seguem". A versão lusófona do aplicativo para iOS será lançada "nas próximas semanas", disse a companhia no anúncio, realizado em São Paulo.

Um novo menu de notificações (à la Facebook) também será lançado no final da terça, em todas as versões disponíveis, anunciou a companhia americana.

O português brasileiro se une às traduções para alemão, coreano, espanhol latino, espanhol euoropeu, francês, italiano e japonês.

Segundo a empresa, há "milhões" de usuários do programa de arquivos na nuvem no Brasil (a Dropbox não divulga os números específicos), que usavam até hoje a versão padrão (em inglês).

"É interessante ver que o crescimento do número de usuários no Brasil acompanha o crescimento mundial, exponencialmente", disse Anna-Christina Douglas, gerente de marketing da Dropbox, durante o evento para a imprensa.

A empresa lançou um site para divulgar o lançamento da tradução (dropbox.com/brasil ).

Um dos principais usos para o software Dropbox é a sincronização de arquivos a fim de não perdê-los (backup): ao que seu usuário adiciona um arquivo a uma pasta sincronizada --cujo comportamento é idêntico ao de uma pasta comum--, ele pode vê-lo usando qualquer computador com acesso à internet, por meio do uso de senha, ou por meio dos aplicativos.

Os principais concorrentes do Dropbox são o Google Drive, Microsoft SkyDrive, Apple iCloud, Box.net e Mega.

Codigo Fonte: Google lança serviço para auxiliar donos de sites hackeados


O Google lançou hoje um serviço pada ajudar empresas que foram alvo de hackers a evitar os ataques, e recuperar as informações violadas pelos cibercriminosos.

Chamado "Help for Hacked Sites", o serviço é composto por uma série de informações, desde informações básicas do tipo "como identificar uma invasão", até as voltadas para programadores, do tipo "como entender aplicações em SQL e as causas da vulnerabilidade". 

O serviço é voltado para sites, e não para sistemas, mas apesar disso, o tema segurança é algo muito importante para o Google. Segundo a companhia finlandesa de segurança digital F-Secure, 79% das ameaças digitais de 2012 foram direcionadas para o Android.

O líder da área de desenvolvedores do Google, Maile Ohye, afirma que os hackers podem instalar spams, malwares ou até mesmo roubar dados pessoais de logins. O Google publicou um vídeo para explicar os problemas que um site pode ter, por ter sido hackeado.

Clique aqui para acessar a página do novo serviço, e assista o vídeo explicativo, no player abaixo:

INFO: Gadget monitora desempenho do carro e informa o usuário

Este gadget pode transformar qualquer carro em um iCar. Chamado de Automatic, o aparelho está em pré-venda a partir desta terça-feira (12) por 69 dólares – cerca de 135 reais. As primeiras unidades chegarão em maio.

Os usuários devem conectar o dispositivo nas portas OBD-II, encontrados em carros fabricados a partir de 1996 nos Estados Unidos. Quando conectado, o aparelho pode enviar ao smartphone do usuário os dados sobre o desempenho do automóvel.

A sincronia entre o Automatic e o smartphone é feita a partir da conexão Bluetooth 4.0. Até o momento, somente donos do iPhone 4S ou iPhone 5 podem contar com a tecnologia. Para o funcionamento do gadget, é necessário baixar o app da empresa no smartphone.

Assim que sincronizado, o aplicativo conversa com o gadget e monitora informações sobre o trajeto, informa sobre possíveis problemas mecânicos do veículo. Caso o veículo sofra um acidente, o dispositivo envia um alerta para a emergência (911) e também avisa três pessoas cadastradas pelo usuário. Ele possui um acelerômetro que permite sentir o momento de acidente.

Ele também possui um GPS interno, que avisa ao motorista onde o carro está estacionado. O Automatic também monitora a performance do motorista e envia dicas de como tornar a viagem mais eficiente, economizando combustível.

O Automatic não tem previsão de chegada no mercado brasileiro. Confira o vídeo abaixo, em inglês, que mostra o funcionamento do dispositivo.

Olhar Digital: Bafômetro funciona com o smartphone

Bafômetro funciona com o smartphone:



Um bafômetro para smartphones promete medir a quantidade de álcool no sangue de forma bastante prática. O acessório é pequeno e portátil, basta uma baforada e ele mostra o quanto de álcool já foi ingerido.

Batizado de “Breathometer”, o gadget pode ser muito útil para o motorista saber se ele está em condições de dirigir, segundo os limites impostos pela lei. Além disso, mesmo se não pretende pegar um carro, o recurso pode ajudar a saber o quão bêbado você está e analisar se já chegou o momento de parar de beber.

O projeto está sendo financiado coletivamente no site IndieGoGo. Os desenvolvedores estão pedindo por US$ 25 mil. Até o momento, alcançaram cerca de US$ 1.500. Ainda há 32 dias para tentarem alcançar a meta.

Com doações a partir de US$ 20, você já garante sua cópia do mini-bafômetro.

INFO: Cientistas usam celular para diagnosticar verminoses


 
O iPhone transformado em microscópio portátil.

Cientistas usaram um celular e a lente de uma câmera para diagnosticar vermes intestinais na área rural da Tanzânia, uma inovação que pode ajudar os médicos a tratar pacientes infectados com parasitas, aponta um estudo publicado esta terça-feira.

A pesquisa, publicada no Jornal Americano de Medicina e Higiene Tropicais, demonstrou ser possível criar um microscópio de campo de baixo custo usando um iPhone, uma fita adesiva dupla face, uma lanterna, placas de laboratório comuns e uma lente de câmera de US$ 8,00.

Os cientistas usaram o microscópio improvisado para determinar com sucesso a presença de ovos de ancilóstomo e outros parasitas nas fezes de crianças infectadas.

"Tem havido muito improviso no laboratório com microscópios feitos com telefone celular, mas esta é a primeira vez que a tecnologia foi usada em campo para diagnosticar parasitas intestinais", disse Isaac Bogoch, médico especializado em doenças infecciosas do Hospital Geral de Toronto, principal autor do estudo.

Vermes intestinais infectam dois bilhões de pessoas em todo o mundo, sobretudo crianças, às vezes causando subnutrição. As doenças causadas pelos parasitas podem ser difíceis de diagnosticar, em parte por causa do elevado custo de um microscópio convencional, estimado em cerca de US$ 200,00.

Os cientistas usaram os microscópios de celulares para avaliar 200 amostras de fezes de crianças de áreas rurais infectadas com vermes intestinais, e compararam os resultados com aqueles obtidos com um microscópio convencional.

Eles descobriram que, em termos gerais, o microscópio de iPhone conseguiu detectar a presença de ovos depositados por vermes em cerca de 70% das amostras infectadas.

Embora não seja tão sensível quanto o dispositivo convencional, o microscópio de iPhone pode ficar mais sensível com aperfeiçoamento, disse Bogoch.

"Nós pensamos que os microscópios de celulares podem, em breve, se tornar uma ferramenta de diagnóstico valiosa em regiões pobres e remotas, onde os vermes intestinais são um problema de saúde sério, particularmente para as crianças", afirmou.

Os cientistas também indicaram que quase todo o pessoal médico tem um celular, portanto o custo para adaptar um microscópio no aparelho usando o iPhone é considerado desprezível em comparação com o custo de um microscópio convencional.

Vermes intestinais, como os ancilóstomos e os nematelmintos, também conhecidos como helmintos transmitidos pelo solo, são particularmente problemáticos em crianças pequenas e retardam seu desenvolvimento físico e mental, ao causar anemia crônica e subnutrição.

No entanto, se forem rapidamente diagnosticados, os impactos negativos para a saúde podem ser reduzidos.

INFO: Crackers publicam informações pessoais de famosos


 
A primeira-dama americana, Michelle Obama.

Washington - O Serviço Secreto dos Estados Unidos abriu uma investigação nesta terça-feira, depois que hackers disseram ter divulgado on-line dados pessoais e informações sobre celebridades, incluindo a primeira-dama americana, Michelle Obama, disse um porta-voz.

A investigação inclui arquivos que supostamente incluíam informações pessoais do vice-presidente, Joe Biden, do chefe do FBI, Robert Mueller, da ex-secretária de Estado Hillary Clinton e de famosos como Beyoncé e Jay-Z.

"Estamos investigando, mas não vamos comentar nada, pois há uma investigação em andamento", disse o porta-voz do Serviço Secreto, Max Milien.

O site investigado, reportado primeiro pelo TMZ, publicou o que pareciam ser relatórios das principais agências de classificação de crédito junto com informações financeiras pessoais e números da previdência social.

O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, e celebridades como Britney Spears, Mel Gibson e Ashton Kutcher também estavam entre os afetados.

A Casa Branca negou-se a responder às perguntas sobre o relatório e as agências de classificação de crédito envolvidas - TransUnion, Equifax, Experian - não fizeram comentários até o momento.

O Serviço Secreto, além de suas funções de proteção do presidente dos Estados Unidos e de sua família, também realiza investigações de fraude financeira e falsificação.