quinta-feira, 11 de abril de 2013

IDG Now!: Google pede investigação ao FTC sobre registro de patentes



Termo refere-se à prática de venda de patentes para um troll, que permite que o mesmo processe um concorrente sem a companhia original ter que se expor à publicidade negativa

Trolls de patentes estão se tornando cada vez mais uma arma que algumas empresas podem usar para prejudicar ou perseguir seus concorrentes, de acordo com um comentário público em conjunto enviado à Comissão Federal de Comércio (FTC) e ao Departamento de Justiça por advogados do Google, Red Hat, BlackBerry e EarthLink.

O comentário detalha o que as empresas dizem que é uma maré crescente do chamado "registro de patente" e pediu uma investigação governamental de grande escala sobre a questão. O termo refere-se à prática de venda de patentes para uma declarada “entidade de patentes” (ou troll de patentes), que permite que o troll processe um concorrente sem a companhia original ter que se expor à publicidade negativa.

O conselheiro sênior de competição do Google, Matthew Bye, explicou por que o processo funciona em um post no blog oficial. "Trolls usam as patentes que recebem para processar com impunidade - uma vez que eles não fazem nada, não podem ser contra-atacados. A companhia se esconde atrás do troll para se proteger de processos judiciais, e às vezes até dá um jeito de obter parte do dinheiro extraído por processos e licenças de troll", escreveu.

Além do mais, de acordo com as empresas, os registros de patentes podem ser usados para delimitar acordos de licenciamento justos, razoáveis e não-discriminatórios. O Google e seus cosignatários pediram uma investigação do FTC para a prática, dizendo que a extensão do registro de patente e seus efeitos é difícil de quantificar, sem informações adicionais.

Inovação Tecnologica: Brasileiros vencem competição de chips de alto-desempenho


Da esquerda para a direita: Gracieli, Jozeanne, Reimann, 
Reis, Flach e Johann.

A Intel promoveu uma competição para a análise de ferramentas aplicadas ao projeto de chips de alto-desempenho.

Representando algumas das melhores universidades de todo o mundo, principalmente dos EUA e da Ásia, 18 equipes participaram do desafio.

A equipe da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) venceu a competição, obtendo a primeira colocação em dos critérios avaliados e a segunda posição no outro.

O grupo era formado pelos doutorandos Gracieli Posser, Guilherme Flach, Tiago Reimann, e Jozeanne Belomo, com orientação dos professores Marcelo Johann e Ricardo Reis.

O International Symposium on Physical Design tem como temas centrais todos os aspectos do projeto físico de circuitos integrados, ou chips como são mais popularmente conhecidos, abordando sua a arquitetura, comportamento eletrofísico, níveis lógicos, verificação e análise de desempenho.

A competição organizada por pesquisadores da Intel procurou abordar o problema da redução de potência estática, que afeta o desempenho de circuitos de alto rendimento, como processadores de computadores.

As equipes participantes tiveram suas ferramentas avaliadas segundo dois critérios: o resultado absoluto, com medição detalhada do atraso de transmissão de sinais fornecidos por uma ferramenta comercial, e a melhor relação entre tempo e qualidade.

Automação de Design Eletrônico

"As chamadas ferramentas EDA - Electronic Design Automation, ou Automação de Design Eletrônico - tratam da automação do projeto físico de chips e buscam otimizar o particionamento do circuito, o posicionamento, roteamento e dimensionamento de seus componentes, chegando até a uma síntese automatizada do layout da rede de transistores," explica o professor Ricardo Reis.

Essa temática tem ganhado cada vez mais importância, uma vez que os projetos de chips estão cada vez mais complexos, o que torna crucia a automação da elaboração do projeto.

"Projetos eficientes influenciam diretamente na performance do chip, sua temperatura de operação e confiabilidade. Por isso, as ferramentas de Automação de Design Eletrônico têm obtido tanto destaque. A competição serviu para mostrar que a tecnologia desenvolvida no Brasil é original e está no estado da arte", conclui Reis.

O Instituto de Informática da UFRGS é um dos participantes da rede de 27 instituições de pesquisa que compõem o INCT Namitec (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Nano e Microeletrônicos), cujo foco de pesquisa é na área de microeletrônica.

COMPUTERWORLD: Capacitação da equipe é essencial para sucesso dos projetos de TI



Gerentes de TI e CIOs têm que justificar cada vez mais gastos de seus orçamentos e demonstrar quais são os benefícios tangíveis que sua área está trazendo para a empresa. Nessas avaliações, é importante que os gestores considerem que a capacitação dos talentos não é apenas um investimento, mas pode significar redução de custos a médio prazo.

Os CIOs estão procurando maneiras de reduzir os riscos de seus projetos e torná-los mais rentaveis, seja através da seleção das tecnologias mais adequadas, práticas de gestão mais sofisticadas e funcionais, ou a contratação dos mais experientes e qualificados profissionais.

Estudos mostram que parte do sucesso de um projeto depende não só da habilidade e dedicação dos membros da equipe. Quando se fala de "projetos de sucesso" deve-se considerar dois fatores importantes sobre os talentos que estarão envolvidos na iniciativa:

- Um programa de formação adequada e certificações do time 

Equipes treinadas tendem a se concentrar em maior valor agregado, tais como atividades de planejamento, processo de reestruturação e melhoria da infraestrutura. A diferença entre os projetos que não atingem os seus objetivos e os bem-sucedidos é influenciada pelas horas de treinamento oferecidas aos funcionários.

- Avalie se todos têm as habilidades certas 

Em organizações globais, onde a equipe está espalhadas por várias regiões, tenha certeza de que todos os envolvidos em um projeto receberam capacitação adequada ou possuem as certificações de mercado exigidas para a iniciativa. 

No entanto, antes de traçar um programa de treinamento e certificação para o time que conduzirá o projeto leve em conta o seguinte:

1- O nível atual de competência da equipe 

Faça um inventário da formação e competências de todos para e determinar quais as habilidades faltam ao time.

2- Orçamento para o treinamento

Projetos que destinaram mais de 6% do seu orçamento para capacitação são significativamente mais bem sucedidos do que aqueles que dedicaram menos de 3% , segundo estudos da IDC.

3- O número de horas atribuído a cada profissional

O tempo gasto em treinamento não deve ser visto como uma perda. As horas gastas em cada tópico deve ser suficiente para garantir a compreensão e assimilação do conhecimento de cada um do time.

A capacitação de pessoal de TI é um passo importante para garantir a qualidade e desempenho de seus projetos. Quando uma equipe não tem as competências específicas para desempenhar suas funções, ela pode atrasar a adoção de novas tecnologias na empresa. 

As habilidades de gerenciamento de projetos também desempenham um papel importante, pois contribuem para a boa gestão das etapas do processo.

Os gestores de TI devem avaliar se o programa de treinamento atende desafios tecnológicos atuais em infraestrutura, provisionamento de serviços, segurança, acessibilidade e adoção de novas soluções, entre outros. 

É aconselhável incluir uma revisão de situações práticas para avaliar se os métodos e as tecnologias utilizadas trazem resultados que se alinham com os objetivos de negócios e impactam na redução de custos e riscos.

As equipes de TI devem ter um programa de capacitação contínua para garantir que a equipe sabe como usar a tecnologia, que é capaz de aceitar e compreender a implementação de novos procedimentos e ter habilidades suficientes para executar as tarefas e atividades atribuídas. Um time bem capacitado pode fazer a diferença nos resultados dos projetos do departamento.

INFO: Vivo lança internet para até 5 dispositivos



A Telefônica/Vivo vai lançar na semana que vem planos de internet móvel para até cinco dispositivos. Assim, os clientes poderão assinar, em um único pacote de cobrança, serviços de internet para conexão a tablets, modens ou smartphones, por exemplo.

Segundo a empresa, trata-se de uma iniciativa inédita entre as operadoras da América Latina.

De acordo com relatório da Huawei e Teleco, os acessos à banda larga móvel em aparelhos compatíveis com 3G e terminais de dados (modens) devem atingir 82,2 milhões de conexões até o final deste ano, frente a um total de 59,2 milhões de conexões do ano passado, representando uma alta de 38,8%.

O mercado de banda larga móvel terminou 2012 liderado pela Claro, com uma fatia de 40%, seguida da Telefônica/Vivo, com 28,2%; TIM, 22,1%; e Oi, 9,1%. Nos últimos meses, a Telefônica/Vivo vem perdendo fatia de mercado, principalmente para a Claro.

G1: Redes sociais podem acabar com amizades reais, diz pesquisa



Desrespeito e insultos on-line estão acabando com amizades, à medida que as pessoas estão ficando mais rudes nas mídias sociais, revelou uma pesquisa nesta quarta-feira (10), que também mostrou que dois em cada cinco usuários cortaram relações após uma briga virtual.

Assim como o uso das mídias sociais cresceu, a falta de civilidade também aumentou, com 78% de 2.698 pessoas entrevistadas tendo relatado um aumento das grosserias na internet. As pessoas não hesitam em ser menos educadas on-line do que ao vivo, segundo o levantamento.

Uma em cada cinco pessoas reduziu seu contato pessoal com alguém que conhece na vida real depois de uma briga pela internet.

Joseph Grenny, co-presidente da empresa de treinamento corporativo VitalSmarts, que conduziu a pesquisa, disse que as brigas on-line muitas vezes se tornam brigas na vida real, com 19% das pessoas bloqueando ou cancelando amizades com alguém por causa de uma discussão virtual.

"O mundo mudou e uma parte importante das relações acontece on-line, mas os modos ainda não acompanharam a tecnologia", disse Grenny à Reuters, no lançamento da pesquisa, conduzida ao longo de três semanas em fevereiro.

"O que é realmente surpreendente é que muitas pessoas desaprovam esse comportamento, mas as pessoas ainda estão fazendo isso. Por que você xingaria online, mas nunca na cara da pessoa?"

Dados do Pew Research Center mostram que 67% dos adultos conectados à internet nos Estados Unidos usam sites de redes sociais, dos quais o Facebook é o mais popular, enquanto os últimos números mostram que mais da metade da população britânica tem conta no Facebook.

A pesquisa acontece após uma série de desentendimentos pela Internet envolvendo personalidades, que atraíram grande atenção da mídia.

O jogador de futebol britânico Joey Barton, do Olympique de Marseille, foi convocado pelo comitê de ética da federação francesa após chamar o zagueiro brasileiro Thiago Silva, do Paris St Germain, de "travesti acima do peso" no Twitter.

O boxeador Curtis Woodhouse foi amplamente elogiado após ter rastreado uma pessoa no Twitter que o chamou de "desgraça completa" e um "piada" após uma derrota, indo até a casa do autor das críticas para cobrar um pedido de desculpas.

Grenny disse que os entrevistados tinham suas próprias histórias, como uma família que não se fala há dois anos porque um homem publicou na Internet uma foto embaraçosa de sua irmã e recusou-se a removê-la. Em vez disso, espalhou a foto para todos os seus contatos.

As tensões nos locais de trabalho também foram transferidas para conversas através da Internet, nas quais funcionários falam de forma negativa de um companheiro.

"As pessoas parecem ser conscientes de que este tipo de conversa importante não deve acontecer nas mídias sociais, mas, apesar disso, também parecem ter o impulso de resolver as emoções de forma imediata e através deste tipo de canal", disse Grenny.

Macworld: Aplicativo gratuito para iPhone reúne senhas de Wi-Fi no Brasil


Lançado recentemente na App Store, Mandic magiC é plataforma social em que usuários podem acessar e compartilhar senhas. App já reúne mais de 40 mil senhas.


Um novo aplicativo para iPhone promete facilitar a vida dos usuários de iPhone que sofrem com a fraca cobertura de 3G no Brasil.

Chamado de Mandic magiC, o app para iOS funciona como uma plataforma social em que os usuários podem acessar e compartilhar senhas e informações de redes Wi-Fi. 




Ao utilizar o aplicativo com o recurso de localização, ele irá mostrar um mapa da sua região com diversos “pins” dando conta dos tipos de redes Wi-Fi disponíveis – os “pins” em verde significam redes abertas, sem senha, e os vermelhos, obviamente, redes fechadas.

É possível visualizar a senha, assim como o usuário que a compartilhou. Além disso, qualquer um pode informar senhas e redes que conheça – vale lembrar que é necessário fazer um breve cadastro para usar o app (ou fazer login via Facebook).



No menu, é possível fazer buscas por cidade e até salvar a relação de redes para acesso offline, o que pode ser muito útil em diversas situações.

Para quem não sabe, o criador do aplicativo, Aleksandar Mandic, é um pioneiro da tecnologia no Brasil, tendo criado o BBS (sistema que permite ligações pelo computador) que leva seu nome ainda no início dos anos 1990, quando era funcionário da Siemens. 

Link para download:

quarta-feira, 10 de abril de 2013

COMPUTERWORLD: Dilma aprova isenção de impostos para smartphones fabricados no Brasil



Os smartphones produzidos no Brasil podem ficar até 30% mais baratos do que as versões importadas vendidas por aqui, de acordo com o decreto de número 7.981, publicado nesta terça-feira, 9/4, no Diário Oficial da União. As informações são da Agência Brasil.

Segundo a publicação, o decreto desonera eses dispositivos móveis que custam até 1.500 reais da cobrança de impostos como PIS/Pasep e Cofins, resultando assim em uma renúncia de até 500 milhões de reais ao ano.

Como informa a Agência Brasil, um ato do Ministério das Comunicações vai definir as especificações técnicas exigidas para que o aparelho seja enquadrado na descrição de “um smartphone com Internet de alta velocidade” e possa receber a desoneração em questão.

Entre as características exigidas, que devem estar presentes no ato, estão conectividade Wi-Fi, aplicativo de navegação e e-mail, sistema operacional que disponibilize kit de desenvolvimento por terceiros, tela igual ou superior a 18 centímetros quadrados e aplicativos desenvolvidos no país.

De acordo com informações do governo, atualmente os smartphones representam pouco mais de um quarto (27%) do mercado de smartphones no Brasil.

Folha de S.Paulo: Smartphones estarão mais baratos até o Dia das Mães, diz ministro



Após o governo zerar as alíquotas de PIS/Cofins de smartphones de até R$ 1.500 fabricados no Brasil, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) disse que os aparelhos estarão desonerados antes do Dia das Mães "com certeza".

Publicada na edição desta terça-feira (9) do "Diário Oficial" da União, a desoneração significa uma redução de 9,25% sobre o preço final do produto e uma renúncia fiscal de R$ 500 milhões por ano do governo.

"Para o Dia das Mães com certeza esses aparelhos já estarão mais baratos", disse Paulo Bernardo. "Principalmente porque não há complicações. O decreto prevê desoneração para o consumidor, na loja, então até os que já estão à venda poderão ser vendidos com o benefício."

O Ministério das Comunicações destacou que aparelhos das marcas Samsung, Apple, Nokia e Motorola já possuem produção nacional e poderão entrar na lista para cobrança menor de impostos.

Segundo a pasta, a desoneração deve levar a uma redução no preço final ao consumidor de até 30% em relação aos smartphones importados, que pagam também IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

REGULAMENTAÇÃO

Para começar a valer, entretanto, é preciso ainda que seja publicada portaria detalhando quais as características dos aparelhos que serão beneficiados.Segundo o ministro, esse documento deve ser publicado ainda nesta semana.

Dentre as características técnicas necessárias do celular estão conexão WiFi e aplicativos de navegação e e-mail, além de "sistema operacional que disponibilize kit de desenvolvimento por terceiros, tela igual ou superior a 18 centímetros quadrados e aplicativos desenvolvidos no país", informou o ministério.

A pasta acrescentou que poderá no ato estabelecer valores inferiores ao previsto no decreto, "a depender dos requisitos técnicos estabelecidos".

Na terça passada, Paulo Bernardo disse que se discutia criar tetos de preço diferentes para aparelhos 3G (R$ 1.000) e 4G (R$ 1.500).

65 MILHÕES

Atualmente existem 65 milhões de smartphones no Brasil, segundo o governo.

Antes da medida, a previsão era de 130 milhões de smartphones até o fim de 2014. "Agora vai ser muito mais", disse o secretário de telecomunicações do ministério, Maximiliano Martinhão.

Cada vez mais baratos, os smartphones experimentaram um salto de vendas no Brasil no ano passado e caminham para representar metade dos aparelhos celulares comercializados neste ano.

CRESCIMENTO

Segundo dados da consultoria IDC, foram vendidos 16 milhões desses aparelhos no ano passado, uma expansão de 78% em relação a 2011 (veja abaixo), e os smartphones passaram a responder por 27% das vendas de celulares no Brasil --ante 11% em 2011.

Antes da desoneração, a consultoria estimava um avanço de 80% nas vendas de smartphones neste ano, para cerca de 29 milhões de unidades (44% do total).

Em 2012, o valor médio pago por um smartphone no Brasil foi de US$ 380 (cerca de R$ 760), segundo a IDC, valor 19% menor do que no ano anterior. Há dois anos, o preço era US$ 558 (R$ 1.100).


O DECRETO

O decreto incluiu os celulares inteligentes no Programa de Inclusão Digital, legislação de 2005 que desonerou o segmento. A medida também incluiu roteadores digitais fabricados no país com preços no varejo de até R$ 150.

A redução dos impostos deve implicar em uma renúncia fiscal de até R$ 500 milhões por ano, segundo o ministério.

QUALIDADE

Para Paulo Bernardo, o incentivo maior para a venda de aparelhos de celular não deve representar piora no serviço. "Se levássemos isso ao extremo, a gente diria que a maior demanda das pessoas por voos teria piorado a qualidade dos aeroportos. Nós temos é que cobrar das empresas que melhorem a qualidade do serviço."

"Achamos que estamos fazendo a coisa certa", disse. "As empresas têm que 'se virar nos 30' para fazer a parte delas."

Folha de S.Paulo: Governo adia o fim da TV analógica para 2018



O Ministério das Comunicações decidiu esticar o cronograma de desligamento das TVs analógicas, prorrogando seu fim para 2018. A mudança exigirá alteração do decreto que regulamenta a implantação da TV digital no país.

Inicialmente, o modelo previa que todo o processo fosse concluído em apenas um ano. O fim dos canais analógicos e o início do funcionamento dos digitais ocorreria em 2016.

Em fevereiro deste ano, o governo decidiu antecipar o início dessas ações em um ano. Agora, adiou seu fim em dois anos. A operação, portanto, será concluída entre 2015 e 2018.

O motivo da mudança, segundo o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), se deve à necessidade de adaptação das famílias brasileiras.

"Precisamos estimular que as pessoas comprem televisão digital, conversor digital. É evidente que nós não podemos desligar o analógico com as pessoas recebendo televisão antiga, não vai dar certo", disse o ministro.

INTERNET X TV

Em 2015, a faixa de 700 MHz, hoje ocupada pelos radiodifusores, dará espaço para a entrada em operação da internet 4G, que oferece velocidade de conexão até dez vezes superior a 3G.

Grupo de trabalho formado por representantes do Ministério das Comunicações e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) trabalha na elaboração do cronograma para desligamento dos canais, Estado por Estado. A expectativa é de que o documento esteja pronto no próximo mês.

Conforme antecipado pela Folha, o processo de digitalização deve começar por São Paulo. A população de baixa renda deve receber benefício para conseguir acesso aos equipamentos digitais, a chamada "bolsa novela" .

Mundobit: Com 4G atrasado nos estádios, Fifa teme blecaute das comunicações durante Copa das Confederações



Os estádios da Copa das Confederações podem estar na reta final das construções, mas é provável que os torcedores não consigam acessar a rede 4G do local. O País ainda não tem uma oferta consistente da conexão da quarta geração e ainda enfrenta problemas de infra-estrutura no 3G. A Fifa está preocupada com um possível “black-out”.

Com mais de 4 mil jornalistas credenciados para a Copa das Confederações e estádios lotados, há a expectativa de uma enorme demanda por capacidade de rede, especialmente com as presenças no torneio da atual campeã mundial e da Europa, Espanha, e da tetracampeã mundial Itália, além da própria seleção brasileira.

Transmitir informações e imagens com máxima velocidade de dentro dos estádios é fundamental para veículos de mídia em tempo real, e um eventual colapso nas conexões resultaria num problema de grande repercussão para os organizadores do evento. No entanto, as operadoras apontam a falta de regras claras gerais para instalação de antenas como um dos principais problemas, enquanto a Lei Geral das Antenas, projeto destinado a facilitar a instalação e compartilhamento de antenas de telefonia, circula no Congresso desde 2012 e ainda não foi aprovada em caráter definitivo.

Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou, em fevereiro, que a Anatel “enfrentará dificuldades em implementar tempestivamente a parte que lhe cabe do compromisso assumido pelo Brasil de apresentar uma moderna estrutura de telecomunicações”, diante da complexidade das contratações necessárias para a execução dos projetos previstos.

Na sexta-feira, o secretário-geral da Fifa alertou que “nem todos os aspectos operacionais estarão a 100 por cento” na Copa das Confederações devido aos atrasos na entrega dos estádios. Problemas jurídicos e ambientais – O governo garante que a infraestrutura de telecomunicações nos estádios estará pronta para os eventos. A Fifa colocou o dia 24 de maio como início do período exclusivo dos estádios para montar os preparativos da Copa das Confederações.

Governo rebate

?Isso [a manifestação da Fifa] é novidade para mim, mas os estádios estão ficando prontos?, disse Paulo Bernardo após participar de audiência pública no Senado. O ministro disse estar tranquilo quanto ao cumprimento dos prazos. ?Estou tranquilo porque os investimentos quase foram feitos?, informou. A Fifa não definiu qual será a data em que os estádios terão de ser entregues.

Para cumprir a meta de disponibilizar a internet móvel com tecnologia de quarta geração (4G) nas cidades que sediarão os jogos da Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014, as operadoras de telefonia pretendem instalar antenas, cabos e redes, entre outros equipamentos, nos estádios.

Para que isso aconteça, é necessário acordo entre as empresas e os administradores dos estádio, destinado a definir valores ou contrapartidas às instalações das antenas. Paulo Bernardo diz estar otimista. ? Vai dar tempo e tudo vai funcionar?, disse o ministro.

INFO: Rede 4G nos estádios está atrasada, diz Fifa



Os estádios da Copa das Confederações estão na reta final de preparação, apesar dos atrasos, mas quando a bola rolar, quem estiver lá dentro pode ter dificuldades para se conectar à Internet e publicar fotos das novas arenas nas redes sociais.

Ao escolher em 2007 o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, a Fifa cobrou do governo brasileiro a garantia de um "serviço exemplar" de telecomunicações, ciente da enorme demanda por conexão de dados por parte tanto dos torcedores como da mídia.

A promessa do governo foi de que haveria a oferta de serviços de Internet móvel de quarta geração (4G) a tempo para os eventos.

Mas, a pouco mais de dois meses do início da Copa das Confederações, evento-teste para o Mundial que acontecerá em seis cidades de 15 a 30 de junho, o país ainda não possui uma oferta consistente de 4G nem mesmo para os clientes regulares das operadoras de telefonia móvel e ainda apresenta problemas na qualidade dos serviços nas redes atuais.

"A única coisa que podemos fazer é acreditar no que o governo diz, que haverá tecnologia 4G. Temos de ter paciência", disse o diretor de comunicação da Fifa, Walter de Gregorio, durante encontro com correspondentes da mídia estrangeira no Rio de Janeiro, esta semana.

A Fifa, que repetidamente tem cobrado do Brasil nos últimos anos que acelere o ritmo dos preparativos --com destaque para a polêmica frase do "chute no traseiro" dita pelo secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, em março de 2012-- está preocupada com um possível "black-out" das comunicações.

Com mais de 4 mil jornalistas credenciados para a Copa das Confederações e estádios lotados, há a expectativa de uma enorme demanda por capacidade de rede, especialmente com as presenças no torneio da atual campeã mundial e da Europa, Espanha, e da tetracampeã mundial Itália, além da própria seleção brasileira.

Transmitir informações e imagens com máxima velocidade de dentro dos estádios é fundamental para veículos de mídia em tempo real, e um eventual colapso nas conexões resultaria num problema de grande repercussão para os organizadores do evento.

"Não posso imaginar um cenário em que os jornalistas não possam transmitir suas reportagens, é impensável um black-out desse tipo", afirmou o diretor de comunicação da Fifa.

A tecnologia 4G permite acesso à Internet móvel a velocidades bastante superiores às atuais disponíveis no país. A primeira licitação da frequência utilizada para esses serviços aconteceu em meados de 2012, com exigência para funcionamento a partir deste mês nas cidades-sede da Copa das Confederações.

No entanto, as operadoras apontam a falta de regras claras gerais para instalação de antenas como um dos principais problemas, enquanto a Lei Geral das Antenas, projeto destinado a facilitar a instalação e compartilhamento de antenas de telefonia, circula no Congresso desde 2012 e ainda não foi aprovada em caráter definitivo.

IdgNow!: “Computação Consciente” e “Nuvem Pessoal” marcam consumidor digital


 
A vida digital dos consumidores mudou do PC para a Nuvem Pessoal e esse movimento levará a um novo tipo de interação entre as pessoas e seus serviços conectados. Os consumidores vão interagir com múltiplos aparelhos conectados e ativados por sensores, conduzidos por aplicações e serviços que criam ecossistemas conscientes, independentes de plataformas ou sistemas operacionais.

“A Computação Consciente aprimora o dispositivo conectado e os serviços de Nuvem Pessoal, permitindo uma atividade de integração perfeita ligada a aparelhos “invisíveis” e ativados por sensores, otimizados para um determinado conjunto de funções. Os dados e informações podem ser vinculados a outros serviços, pelos ecossistemas, plataformas e sistemas operacionais maiores”, explica Elia San Miguel, analista do Gartner.

Os dispositivos invisíveis e conscientes vão desde relógios de pulso, porta-chaves, termostatos e sapatos e são o equivalente digital de uma propriedade que pode se tornar extraordinariamente valiosa para o usuário quando ligada a serviços próprios para ampliar o seu uso. Embora as ideias por trás dos atuais dispositivos conscientes estejam presentes há mais de uma década, a tecnologia “para vestir”, como a dos relógios inteligentes, na maioria das vezes, não ganha força junto ao consumidor.

Isto acontece devido aos altos custos, o baixo valor percebido, a ênfase na tecnologia sobre a forma e a necessidade de existirem como produtos autossuficientes e serviços que não podem se ligar a um ecossistema/plataforma maior.

“Os serviços e ecossistemas de nuvem pessoal são o centro da experiência do consumidor digital. Combinados com conexões cada vez mais onipresentes, os aparelhos conscientes oferecem novas oportunidades de conduzir à adoção de novos dispositivos, aumentar serviços de nuvem pessoal e agir como um ponto de inflexão para a adoção da plataforma do consumidor. Na medida em que os novos aparelhos digitais ficam menores, conectam-se a aplicações de automação residencial e de aptidão pessoal e aumentam a funcionalidade do usuário, teremos um crescimento do uso de múltiplos dispositivos nos lares”, diz Elia San Miguel.

A computação consciente é uma evolução natural de um mundo conduzido, não por dispositivos, mas por coleções de aplicativos e serviços que se ampliam, por meio de múltiplas plataformas, e existem fora de telas conectadas, como telefones, tablets, PCs ou TVs.

Como resultado, as aplicações não precisam ser ligadas/desligadas e fornecem grande quantidade de informações relevantes que pode, eventualmente, levar a uma mudança comportamental. Os consumidores não precisam adotar ou se comprometer totalmente com uma plataforma ou serviço. Podem adotá-los por meio de interação a longo prazo, compras funcionais ou tarefas de curto prazo.

“Uma das características da computação consciente é que os dispositivos que levam o conhecimento caem em um chamado ‘espaço invisível’. Definimos como uma combinação de aparelhos e serviços unidos para formar uma experiência que não se consegue perceber no dia a dia. Na prática, os consumidores esquecerão que carregam o aparelho até que precisem interagir com ele para controlar ou obter um retorno, em termos de dados ou de informação”, diz a analista do Gartner.

Durante a Conferência Infraestrutura de TI, Operações e Data Center do Gartner,que acontece nos dias 9 e 10 de abril em São Paulo, serão discutidas as principais tecnologias e tendências do mercado móvel e wireless em 2015, além de insights sobre como as empresas escolherão e utilizarão a tecnologia móvel, serviços e ferramentas para oferecer suporte aos clientes e funcionários.

COMPUTERWORLD: BYOD não é mais tendência no Brasil, diz Gartner



O Bring your own device (BYOD), que permite que os funcionários levem seus próprios dispositivos para o ambiente de trabalho, ainda não é uma realidade nas empresas brasileiras, mas tende a mudar em pouco tempo e os gestores de TI não conseguirão escapar desse movimento. O recado é da analista do Gartner Elia San Miguel.

“Os CIOs não podem mais pensar que o BYOD é uma tendência. Ele está chegando ao Brasil”, disse Elia que participou da Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações e Data Center 2013, que começou nesta terça-feira (09/04) em São Paulo e estende-se até amanhã. 

Ao comentar sobre o tema “Mobilidade nas empresas, tendências, orientações e estratégias”, Elia observou que os dispositivos móveis estão causando um grande impacto no ambiente de trabalho. “As pessoas têm dispositivo mais sofisticado e fácil de usar em casa”, ressaltou a executiva explicando que os funcionários querem levar seus aparelhos pessoais para o ambiente de trabalho.

Porém, a analista do Garnter percebe que as companhias não estão preparadas para esse processo de mudança. Há várias barreiras a serem derrubadas e a principal delas é a definição de políticas adequadas para o BYOD.

Além desses problemas, Elia menciona a falta de suporte no mercado para os aplicativos dos usuários. Ela cita como exemplo os financeiros. Em sua visão, os canais de aplicativos móveis terão de amadurecer para atender às necessidades do mercado corporativo. 

As operadoras móveis também terão de focar mais nesse segmento empresarial, segundo Elia. “Hoje, só 13% da receita das operadoras vêm do mercado corporativo”, diz ela, que acredita que esse cenário mudará, considerando que mobilidade é a terceira prioridade dos CIOs, depois de Big Data e cloud computing. Isso significa que haverá muitas oportunidades de negócios para toda a cadeia.

COMPUTERWORLD: Quatro tendências que devem transformar a TI nos próximos 5 anos



Com o surgimento das novas tecnologias como as de mobilidade, cloud computing e Big Data os departamentos de TI deverão passar por grandes transformações. Estudos do Gartner sobre "O que vai acontecer com a TI nos próximos cinco anos", aponta quatro tendências que os CIOs devem ficar atentos.

Durante a Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações e Data Center 2013, que abriu ontem em São Paulo e encerra hoje, David Coyle, vice-presidente de pesquisa da consultoria e chairman do evento detalhou como as quatro tendências vão impactar na TI. Veja a seguir quais são:

1- Redes definidas por software

O ambiente de rede nos próximos cinco anos não será mais controlado por roteadores e switches ou por outros tipos de hardware, mas sim por software. A grande vantagem dessa mudança, segundo Coyle, é uma melhoria do monitoramento e também aumento de desempenho da infraestrutura de TI, que passará a ser controlada de forma centralizada. As configurações serão feitas em um único ponto da rede e não mais por devices individuais. 

2- Serviços híbridos de cloud computing

Até 2015, as empresas vão encontrar no mercado mais ofertas de nuvem, o que fará com que elas avaliem se vale apena construir redes em casa ou contratar soluções dos provedores de serviços. Coyle afirma que as companhias terão ambientes híbridos com uma rede privada para as aplicações mais críticas de negócios e nuvens públicas para serviços. 

"As empresas vão encontrar formas de ganhar espaço em seu data center, buscando aplicações específicas de nuvem para suportar os negócios", afirma o analista do Gartner.

3- Era multicanal para entrega de aplicativos

A consumerização, que está aumentando o uso de tablets e smartphones pelos funcionários no ambiente de trabalho, vai obrigar a TI a mudar a forma de entrega dos aplicativos empresariais. 

"As aplicações hoje são monolíticas e os usuários querem um modelo mais simples como o oferecido pela App Store", conta Coyle. 

O analista do Gartner observa que muitas companhias fazem software e soltam duas atualizações por ano e esse processo vai acabar. "Agora a TI terá que mudar, não só para fazer o melhor aplicativo, mas também para entregá-lo mais rapidamente e de forma mais simples", alerta o executivo.

4- Internet das coisas 

A Internet das coisas vai apoiar fortemente a TI, segundo o Gartner, principalmente no Brasil onde há mais de 260 milhões de celulares ativos. De acordo com uma pesquisa global da consultoria, hoje mais de 50% das conexões de internet são para conectar coisas. Em 2011, foram 15 bilhões de conexões permanentes e 50 bilhões esporádicas. A previsão do Gartner é de que esses números cresçam dez vezes até 2020.

Entre as aplicações que serão conectadas pelo sistema machine to machine (M2M), estão sensores para controlar objetos, meio ambiente, vias públicas, trânsito, construções, hospitais etc.

No Brasil, Donald Feinberg, vice-presidente do Gartner, cita o exemplo das máquinas dos estabelecimentos comerciais, que estão interligadas com o Fisco para emissão da nota fiscal paulista. Esses dispositivos podem transmitir informações em tempo real por M2M. 

A Internet das coisas poderá apoiar a TI em diversas áreas para monitorar objetos e serviços, com redução de custos, segundo o Gartner. 

UOL: Presidente de comissão da Câmara vai pedir à Anatel suspensão da venda de chips de celulares



Deputado quer proibir venda de novos chips pelas operadoras para que elas possam oferecer primeiramente um serviço de qualidade à base de usuários que mantém 

O presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, Edinho Bez (PMDB-SC), disse nesta terça-feira (9) que vai propor à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que determine às empresas de telefonia móvel que suspendam a venda de novos chips de celular.

"Se não conseguem atender ao que já está sendo usado, como os chips continuam sendo vendidos? Se o serviço prestado é péssimo, a venda de novos chips, que se compram na rua por R$ 15, R$ 20, tem que ser suspensa", disse, após interromper audiência pública sobre a qualidade do serviço oferecido pelas empresas do setor, diante da ausência dos presidentes das operadoras convidados para a reunião.

As empresas estavam sendo representadas, conjuntamente, pelo diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Servico Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy.

Piadas sobre a falta de sinal das operadoras fazem sucesso em blogs de humor. As imagens são usadas para ilustrar posts com reclamações em relação a qualidade dos serviços oferecidos pelas empresas de telefonia Leia mais Reprodução

O deputado destacou que, quando apresentou à comissão o requerimento para promover a audiência pública, houve reação unânime dos parlamentares "indignados com a prestação de um serviço que não funciona".

"O cidadão está sendo lesado. Fora as promoções que iludem os consumidores, achando que estão falando, por exemplo, 300 minutos com R$ 15, R$ 20 e, quando chega a conta, descobrem que não bate com as informações. Em seguida, tentam sair da operadora e não conseguem", enfatizou.

Antes de a audiência ser interrompida, após parlamentares terem deixado as comissões em repúdio à ausência dos presidentes das operadoras, o conselheiro da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) Rodrigo Zerbone ressaltou que os problemas relacionados à cobrança representam o maior entrave identificado pelos consumidores na relações com as operadoras.

"Muitos deles são decorrentes da falta de transparência no processo de contratação, da dificuldade do usuário de entender o que está sendo contratado, além dos problemas efetivos de cobrança maior que são identificados tanto pelos sistemas de informação da Anatel, quanto pelo sistema nacional de defesa do consumidor", acrescentou.

COMPUTERWORLD: Como tirar maior proveito da implementação de Android na sua empresa



Apesar de ser importante lembrar que o uso do Android nas empresas ainda é recente, existem algumas orientações gerais que as companhias fariam bem em seguir

FAÇA:

1 - Pense bem antes de tomar uma atitude

Visualize um varejista de qualquer tipo com um novo produto que desenvolveu em casa ou comprou de um fornecedor - por exemplo, um sistema de ponto de venda que utiliza dispositivos Android em vez de caixas registradoras. Ela tornará as vendas operacionalmente mais fáceis e melhorará drasticamente a análise. Parece ótimo, certo?

Infelizmente, digamos que a empresa esteja tão animada para usar o seu novo sistema que simplesmente escolha uma noite e substitua todos os registros antigos com os novos tablets. O caos se instala, ninguém testou nada, e ninguém sabe como usá-lo. Não parece tão ótimo agora.

2 - Tenha um plano

Mesmo se tudo o que você está fazendo é tentar ter certeza de que os funcionários podem ter acesso seguro às suas contas de e-mail corporativos por meio de seus Galaxys e Nexus, abordar a questão de uma forma séria e deliberada será muito mais útil do que simplesmente entrar em pânico, dizendo "rápido, descubra uma maneira para o CEO conseguir a droga do seu e-mail!"

3 - Gerencie essas coisas

Não querendo pegar pesado sobre o assunto, mas os departamentos de TI estão meio ferrados quando se trata de gerenciamento de dispositivos móveis - especialmente Androids - nesta época de histeria BYOD. Tente regular toda a utilização de um dispositivo dentro de suas vidas, e as pessoas irão ou apenas parar de usar seus telefones ou ativamente tentar encontrar maneiras de contornar as restrições. Escancare suas portas a todos os interessados, e, parabéns! Você possui agora um enorme potencial de segurança e questões de privacidade com as quais precisa lidar!

O que estou dizendo é que é importante encontrar um meio termo. Produtos que repartem um dispositivo em seções pessoais e de negócios parecem particularmente bem adaptados para uso BYOD, já que você pode proteger todo o inferno do mundo corporativo sem afetar a capacidade de um trabalhador de reclamar sobre você no Twitter ou assistir ao Netflix.

NÃO FAÇA:

1- Ignore a segurança

A ideia de que os dispositivos Android são inerentemente menos seguro do que iPhones ou celulares com Windows pode ser um pouco enganadora, mas isso não significa que você pode ignorar as questões de segurança. Apesar do fato de que você nunca será capaz de se proteger contra alguns tipos de ameaças, algum suporte VPN remoto decente e limpando/rastreando - juntamente à ideia de repartição acima – poderia ser o caminho para acalmar seus medos.

2 - Se preocupe demais com a fragmentação

Sim, há uma enorme gama de dispositivos Android lá fora. Sim, existem ainda várias versões principais do software a ser utilizado. E sim, a maioria das grandes OEMs têm seus próprios "sabores"personalizados do Android.

Mas, de acordo com muitos especialistas, esta questão é um exagero. Pode haver algum trabalho a ser feito para garantir ampla compatibilidade, mas não deve ser o suficiente para deixá-lo preocupado.

3 - Seja um hipster chato do Android Sejamos honestos - os dias da supremacia da esnobe Apple estão contados. Por favor, não tente ser o equivalente Android.

Lembre-se: Amigos não deixam amigos ser idiotas sobre os sistemas operacionais de smartphones.

G1: Ataques virtuais afetam credibilidade da China, diz autoridade dos EUA



Ataques virtuais contra os Estados Unidos a partir da China estão erodindo a credibilidade do país asiático e afugentando potenciais investidores estrangeiros com medo de perderem sua propriedade intelectual, disse uma autoridade sênior dos Estados Unidos nesta terça-feira (9).

A escala crescente de ataques hackers partindo da China gerou desconfiança nos governo dos EUA assim como na comunidade de negócios, disse Robert Hormats, sub-secretário de Estado dos Estados Unidos para o crescimento econômico, energia e meio ambiente. A China tem reiteradamente desmentido as acusações como infundadas e alega ser vítima de uma campanha virtual vigorosa pelos Estados Unidos.

"As invasões virtuais são particularmente intrigantes porque obtiveram tanta visibilidade ultimamente que tal destaque tem minado muito a confiança dos negócios de pessoas que de outra maneira investiriam aqui", disse Hormats à Reuters.

"Então afeta os interesses chineses", disse ele após dar uma palestra no fórum da indústria de internet EUA-China. "Os chineses realmente precisam olhar sobre isto e decidir se é do seu interesse que essas políticas continuem".

Hormats disse que era difícil determinar a origem precisa dos ataques. Uma empresa de segurança virtual dos EUA divulgou um relatório em fevereiro no qual disse que grande parte dos ataques virtuais veio da China.

A China não viola a internet, e os países não deveriam atacar outros países utilizando recursos da internet, disse mais cedo no mesmo fórum Qian Xiaoqian, vice-ministro do Escritório Estatal de Informação de Internet.

terça-feira, 9 de abril de 2013

idgnow!: Polêmicas cercam o programa Start-UP Brasil


As reações da comunidade Startup.
Acreditamos sim que o governo, seja em esfera federal, estadual, municipal ou mesmo no caso de autarquias, desempenha papel fundamental na constituição e desenvolvimento de uma cultura startup bem sucedida. A questão, no caso, é com que tipo de iniciativa e também sob que prerrogativas.

Sabemos que o governo brasileiro ainda esbarra em questões primárias no que diz respeito à tecnologia e que, costumeiramente, qualquer concessão de verba a projetos de pesquisa, empresas ou mesmo simples financiamentos concedidos por bancos, fundos ou ministérios possui exigências burocráticas intermináveis e longos tempos de “análise” e “processamento”.

O problema começa quando juntamos programa de aceleração (rápidos, como sugere a palavra) com processos burocráticos do poder público. Não por acaso, o edital com os detalhes para inscrição das primeiras startups no programa Start-UP Brasil, previsto para final de março, agora é prometido para “meados de abril”. Não sabemos quando, exatamente.

Verificamos alguns grupos de discussões relacionados ao programa nas mídias sociais e constatamos que, de modo geral, acomunidade startup reagiu positivamente em relação à iniciativa. Qualquer possibilidade de investimento é bem-vinda no segmento, embora alguns empreendedores já mais experientes venham levantando importantes questões a respeito dos detalhes e andamento do Start-UP Brasil.

Os membros mais jovens da comunidade se mostram preocupados com algumas exigências legais mínimas, como a abertura de um CNPJ para cada empresa inscrita, além de alguns protocolos que são comuns a toda e qualquer concorrência, seja ela pública ou não.

Porém, separamos algumas das preocupações e discussões levantadas que merecem, ao menos, alguns instantes de reflexão. São elas:

1 – Aceleração

Um programa de aceleração possui alguns objetivos muito específicos, além de ser voltado a uma pequena parcela de empresas, situadas em estágios mais preliminares de sua existência e desenvolvimento.

Não coincidentemente, a grande maioria das empresas que aderem a programas de aceleração necessitam de recursos que vão bastante além dos financeiros, e que podem variar imensamente de caso a caso. O programa propõe o investimento de R$ 200 mil por startup aprovada no programa, mas não contempla qualquer outro recurso ou apoio, relegando tal função totalmente à figura das aceleradoras incluídas no projeto.

2 – Por quê a maioria das aceleradoras escolhidas está no Rio?

A grande maioria das aceleradoras selecionadas para o programa está situada no Rio de Janeiro, algo de difícil compreensão quando levamos em conta dois fatores: primeiro, o caráter nacional do projeto, e segundo, o fato de que o Rio de Janeiro certamente estar longe de concentrar 50% do mercado nacional de empreendedorismo digital. São Paulo ainda lidera esse segmento e inúmeras startups surgem em outras capitais como Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.

3 – Uma chance para o novo

É justo defender que o Start-UP Brasil, assim como a nova Secretaria de PMEs, represente uma tentativa do governo de corrigir falhas e brechas existentes em uma série de outros programas de apoio e fomento à inovação e ao empreendedorismo, os quais não alcançam startups ou, simplesmente, são ineficazes hoje. Entretanto, até que ponto a criação de novos programas em adição (e não substituição) a programas existentes pode ser eficaz?

O programa do Startup America, iniciativa norte-americana bastante similar ao Start-UP Brasil, deixa claro nos primeiros parágrafos de seu manifesto que utilizará recursos, estrutura administrativa e instrumentos governamentais “já existentes” para que não se gere novos ônus ao contribuinte. Por aqui, o Start-UP Brasil surgiu nos mesmos moldes, mas agora certamente deverá estar relacionado à nova secretaria federal de apoio a micro e pequenas empresas e sabe-se lá à que outros órgãos e entidades vindouras.

Cabe a nós dar uma chance ao novo, mas para tanto, caberá ao governo cortar de vez as muitas chances concedidas ao “velho”, retrógrado e burocrático sistema em vigor.

Keep it simple, Dilma

Simplicidade. É só o que a comunidade startup pede. Toda e qualquer iniciativa é bem-vinda, mas pensemos em relação àquilo que realmente auxilia o conceito de empresas startup – a velocidade, a simplificação, a agilidade e o barateamento.

Longe de “pichar” os esforços da presidenta Dilma Rousseff, a comunidade startup e empreendedora clama por alguns dos benefícios cuja ausência hoje inviabiliza o sonho empreendedor de uma boa parte dos jovens brasileiros (e dos velhos também):

•> Agilidade na abertura e também no fechamento de firmas e empresas – a abertura de firmas em países de tradicional fomento ao empreendedorismo, como Nova Zelândia, Dinamarca, Finlândia e Israel, além de Chile, na América Latina, se dá em questão de dias, e às vezes de horas. No Brasil, a média excede os quatro meses;

•> Desoneração da folha de pagamento – startups e pequenos empreendimentos começam a partir dos esforços de seus fundadores e colaboradores, e muitas vezes morrem já nas primeiras contratações. A pesada carga tributária em folha e o complexo sistema de contratação e gestão de funcionários faz com que muitos empreendimentos “não queiram” crescer. Para startups, um “não” à escalabilidade significa a invalidação de todo um modelo de negócio;

•> Expansão de iniciativas para PMEs – programas como a concessão de CNPJ para empresas individuais, nos moldes das MEI, que serviriam para poupar algumas startups, ao menos em seus estágios preliminares, de despesas com contadores e complicadas e custosas agendas tributárias.

PS: O Programa Start-up Brasil pretende fomentar 100 startups inovadoras com R$ 200 mil em bolsas para cada uma. Nove aceleradoras selecionadas vão oferecer apoio e investir outros R$ 36 milhões nessas empresas em troca de participação societária. Ao final do programa, as que tiverem melhor desempenho terão acesso a outros R$ 100 milhões na forma de investimento-anjo.

INFO - Volta ao Mundo das Startups



Tive o prazer de conhecer um empreendedor que está realizando o que considero a essência do empreendedorismo: fazendo aquilo que qualquer um acharia uma loucura. Este empreendedor chama-se Bowei Gai. Nascido na China mas radicado nos EUA, trabalhou na Apple como desenvolvedor do Apple TV e do iPhone, tendo deixado estes projetos fantásticos para fundar o CardMunch, um startup com a proposta de resolver um problema cotidiano, digitalizar cartões de visita, que foi posteriormente adquirida pelo Linkedin.

Voltando à China para “conhecer” sua terra natal e o universo das startups locais, resolveu elaborar um guia para estrangeiros que quisessem iniciar seu negócio no país com maior crescimento da mundo, o “The China Startup Report”. Para sua feliz surpresa teve imediatamente um grande volume de leitores, o que despertou instantaneamente sua atenção, pois um empreendedor sempre está de olho no que o mercado demanda.

Lendo o guia, me pareceu uma explicação obvia (depois de já ter sido feita) para seu sucesso: em vez de escrever um relatório de 50 páginas, como os autores tradicionais deste tipo de documento fazem, ele aplicou o modelo de apresentações de startups: poucos slides, bem objetivos, destacando os pontos principais que interessam para o leitor. É o estilo que nos EUA denominam como “cut the crap” (traduzindo: “corte a mer..” que é o que todos buscam atualmente (afinal, quem nunca desistiu de ler nas primeiras páginas ou melhor: pulou diretamente para o capitulo de “conclusões”).


Bom, a partir deste sucesso, o Bowei resolveu partir para uma “missão impossível”: visitar mais de 30 cidades nos 5 continentes durante 9 meses para elaborar guias de cada uma como o que fez da China. Chamou este projeto de World Startup Report. Isto de forma voluntária e mais ainda, pagando as despesas do próprio bolso, com um propósito simples: documentar os ecossistemas e conectar os ativistas de cada local para compartilhar conhecimento e experiência.


Claro que obteve apoio de muitos voluntários que estão colaborando com este projeto, mas o mérito é da iniciativa do Bowei e o melhor reconhecimento que ele pode receber é que seu trabalho ser utilizado, por isto visite o www.worldstartupreport.com , pois mesmo que não vá fazer negócios nestes países, conhecer os desafios e oportunidades de outros mercados abre a nossa mente, além de percebermos que não é só no Brasil que as coisas são difíceis, assim, os bens sucedidos são aqueles que persistem de forma inteligente, como o Bowei!


P.S.: Além de visitar o site, você pode também contribuir para o Wiki que ele está construindo para o Brasil em http://wiki.worldstartupreport.com/home/brazil


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