terça-feira, 22 de janeiro de 2013

COMPUTERWORLD: Receita desenvolve sistema que cria malha fina para empresas



A Receita Federal pretende finalizar este ano o projeto que cria a malha fina para pessoas jurídicas. Com o sistema informatizado pronto, será possível revisar de 20 mil a 30 mil declarações de empresas em um ano, informa o Fisco.

A Receita divulgou os números da fiscalização no ano passado e o resultado, sem a malha fina, foi recorde em lançamento de créditos tributários [valores supostamente devidos por contribuintes]. No total, foram 115,8 bilhões de reais, valor que supera em 5,6% os créditos tributários de 2011.

“A malha da pessoa jurídica, prevista para 2012, não saiu por questões orçamentárias, mas temos perspectivas de implementá-la em 2013”, disse o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Caio Marcos Cândido.

A malha fina é um banco de dados usado atualmente para contribuintes pessoas físicas no qual são armazenadas as declarações que apresentam inconsistências após os diversos cruzamento realizados pelos sistemas informatizados do Fisco.

De acordo com Caio Marcos, os números da fiscalização em 2012 poderiam ser melhores também, não fosse pelos cerca de 120 auditores que se aposentaram e por um movimento por reajustes salarial conhecido como Operação Crédito Zero, que consistiu na realização de todo o processo de fiscalização, mas sem o lançamento do resultado nos bancos de dados da Receita Federal.

Mesmo assim, os números divulgados foram considerados “muito bons” pela Receita Federal. O subsecretário não acredita em prejuízos para os cofres públicos porque o trabalho ainda será concluído.

Mesmo com o lançamento de 115,8 bilhões de reais em créditos tributários, não significa que todo esse recurso irá para os cofres da União, pois os contribuintes poderão questionar administrativamente para não pagar o valor e ainda recorrer á Justiça. No primeiro caso, o processo poderá levar até cinco anos e só então o dinheiro devido ser depositado.

Segundo Caio Marcos, cerca de 75% dos contribuintes questionam as autuações da Receita. O número de fiscalizações em 2012 diminui apenas em relação às pequenas e médias empresas. Em relação às empresas consideradas diferenciadas, que são os maiores contribuintes, responsáveis por 70% da arrecadação federal, o número de fiscalizações aumentou.

Malha fina de pessoa jurídica

Os contribuintes que serão fiscalizados neste ano já foram selecionados e dependem de cada unidade da Receita pelo Brasil. Porém, se ao longo do ano, houver um fato relevante, que não esteja entre os casos previstos, os fiscais poderão incluir o novo fato nas operações, ressaltou o subsecretário.

Das fiscalizações encerradas em 2012, a Receita identificou 27%, em tese, com possibilidade de existência de dolo, por meio de fraude, simulação ou conluio. Nesses casos, o problema é encaminhado para o Ministério Público Federal, que pode entrar com ação penal contra os possíveis infratores.

No universo das pessoas físicas fiscalizadas, as autuações se concentraram nos contribuintes cuja principal ocupação declarada foi a de proprietário ou dirigente de sociedades empresarias, além de profissionais liberais. Entre as pessoas jurídicas, as autuações se concentraram nos segmentos industrial, de prestação de serviços e comércio.

No ano passado, foram considerados grandes contribuintes para a Receita as empresas incluídas em qualquer um dos seguintes parâmetros: mais de 100 milhões de reais de receita bruta, débitos em Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais acima de 10 milhões de reais, massa salarial acima de 18 milhões de reais e débitos declarados em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social acima de 6 milhões de reais.

IDG Now!: Como a Busca Social do FB irá revolucionar o mundo das buscas




Com a chamada pesquisa hiper-personalizada, a guerra das buscas ficou mais acirrada que nunca

O Graph Search do Facebook é o futuro da pesquisa. Mesmo antes de o Google se tornar um verbo, o "Santo Graal" das ferramentas de pesquisas entregava os resultados mais relevantes para você, apesar de não saber quem você era ou o que procurava. Agora, a rede social de Zuckerberg pode parar de tentar adivinhar quem você é - afinal ela já sabe - e começar a servi-lo com respostas feitas sob medida, baseadas no universo social da plataforma.

Mas os líderes do serviço de pesquisas não ficaram sentados de braços cruzados. A ferramenta de busca personalizada pessoal do Google, chamada Google Now, chegou aos desktops no mês passado. O Bing, da Microsoft, desenvolveu o que ele chama de Social Search em seu mecanismo de busca. A corrida da busca hiper-pessoal já começou e o Graph Search do Facebook deu início à revolução.

Em nível pessoal não há nada de novo em pesquisa personalizada. Nós desfrutamos um pouco dos seus benefícios ao longo do tempo. O Netflix, por exemplo, passou anos aprimorando seu recurso de recomendação projetado para manter os usuários no serviço, sempre voltando para assistir a mais filmes e programas de TV. A Amazon recomenda livros, música e muitos outros produtos com base em suas compras anteriores. A Pandora, uma rádio personalizada online, desenvolveu um algoritmo que pode gerar listas de reprodução baseadas em músicas que você disse ao serviço que gosta.

O segredo para o sucesso da Amazon, Netflix e Pandora foi o limite da adivinhação definido por você e por um número limitado de produtos, filmes e músicas. O verdadeiro desafio para os líderes das buscas, Bing e Google, foi que o conjunto de dados entre você e o restante do mundo era completamente desconhecido. É mais fácil criar um algoritmo de busca que utiliza preferências de filmes anteriores para adivinhar filmes semelhantes que você gosta. É muito mais difícil para o Bing adivinhar o filme que você gostaria de ver com base na consulta "encontre-me um filme muito engraçado que eu gostaria de ver".

Agora Bing, Google e Facebook podem começar a descobrir quem é você, quem são seus amigos, seus gostos, onde você vai, sobre aquela dieta que não deu certo e onde você foi nas férias. Os resultados são bons, se não ficarmos muito presos ao debate sobre privacidade. Na era do Big Data, as ferramentas de busca podem vasculhar seu dossiê digital e combinar com resultados de pesquisa relevantes.

Mas a grande questão é: como os resultados hiper-personalizados diferem entre Bing, Facebook e Google? Cada serviço não pode ser o mesmo por conta da natureza de cada um, mesmo que todos queiram oferecer o melhor resultado de pesquisa.

Quem sabe mais?Por exemplo, pergunte ao Graph Search "amigos de amigos que estiveram no Parque Nacional de Yosemite". Teoricamente, esta consulta pode conectá-lo a amigos que podem dar dicas sobre o passeio. Você nunca poderia pesquisar o mesmo no Google e obter uma lista de nomes de amigos que foram para Yosemite, mas você seria capaz de encontrar trilhas que melhor correspondem aos seus interesses.

O Facebook sabe tudo sobre seus relacionamentos pessoais e seus interesses. Nossa opinião inicial sobre o Graph Search mostrou um pouco de desapontamento, mas seu potencial é grande.

O Google sabe sobre os seus hábitos de navegação, seus contatos mais frequentes de e-mail, seus compromissos marcados no calendário. Um ano atrás, a gigante anunciou oSearch Plus Your World, uma ajuda para personalizar seus resultados de pesquisa ao incluir mais perfis do Google+, páginas de negócios, mensagens, fotos do Google+ e do Picasa, entre outros.

No mês passado, o Google Now, recurso do Android 4.1, foi adicionado ao Chrome para desktop. O assistente pessoal inteligente foi desenvolvido para fornecer as informações úteis que você precisa, como tráfego e atualizações de tempo baseadas em atividades de pesquisa, localização, caixa de entrada do Gmail e compromissos do Google Calendar.

O Bing depende de suas parcerias para ajudar a personalizar as pesquisas. E o "amigo" mais próximo da ferramenta de buscas - graças a um investimento caríssimo - é o Facebook. O Bing se aproveita do poder da rede social com a sua barra social lateral. Na semana passada, o Bing atualizou esse recurso com cinco vezes mais dados do Facebook, segundo informou a Microsoft.

A barra lateral do Bing inclui atualizações de status, links compartilhados e comentários de amigos do Facebook - tudo relacionado à busca. Ela também pesquisa dados públicos compartilhados no perfil de usuários de outras redes sociais, como Twitter, Quora, Klout, Foursquare e Google+.

Pegando a estradaO coringa da pesquisa personalizada é a mobilidade. A maior aposta para a hiper-personalização vem dos dispositivos móveis - que estão sempre ligados e cientes da localização do usuário - que levamos conosco todos os dias. A última pesquisa de mercado feita pela comScore sugere que a busca está migrando de desktops para dispositivos móveis.

O Graph Search dentro de um smartphone pode estar a anos de distância. Mas dá para imaginar um aplicativo móvel dele nos dizendo, digamos, qual a porcentagem de amigos do Facebook que gostaram de um restaurante em particular, enquanto passamos por ele.

A tecnologia móvel tanto cria novas possibilidades de coleta de dados para os serviços de busca, quanto permite que eles estejam mais cientes das situações, produzindo resultados relevantes com base em padrões de comportamento, no que (e quando) você está fazendo no momento da pesquisa. O Google Now diz que "busca para você a informação certa, no momento certo." Mas, na minha experiência com o assistente do Google, ele ainda não cumpriu essa promessa.

Tente perguntar ao Google Now, em seu smartphone "encontre-me uma Starbucks" enquanto navega com o Google Maps, durante uma viagem. Se você tiver sorte, o Google encontrará uma Starbucks localizada apenas algumas saídas à frente. Mas na minha experiência com o assistente pessoal, ele frequentemente me passa indicações de uma Starbucks que passei 20 minutos antes.

Eu não posso decidir quem coletou os dados sobre mim. Foi o Google ou o Facebook? Quando se trata de pesquisa hiper-personalizada, talvez não importe quem tenha o maior conjunto de dados. A versão beta do Graph Search não conquistou os críticos, ainda. Mas a guerra das buscas hiper-personalizadas acaba de começar. Em 2014, quem sabe: talvez o Facebook me encontre uma Starbucks que 90% dos meus "amigos" curtiram, há apenas alguns metros de distância.

Olhar Digital: Coreia do Norte agora permite que turistas entrem com celulares no país



A Coreia do Norte deu um grande passo no que se refere às restrições do país em relação à comunicação: agora, turistas podem entrar no país portando seus próprios telefones celulares. Só não podem fazer ligações locais.

Há anos as autoridades obrigam visitantes a abandonarem seus aparelhos na fronteira. Todos passam pelo que a Associated Press chamou de um exaustivo processo de revista - enfrentado recentemente pelo chairman do Google, Eric Schmidt.

Agora é possível continuar com o celular ou alugar um no aeroporto e comprar um chip norte-coreano para usar no país. O aparelho sai por US$ 3,5 diários e o chip custa US$ 67. Telefones via satélite são proibidos pelo regime de Kim Jong-un.

Com isso pode-se ligar para a maioria dos países estrangeiros, embaixadas em Pyongyang e hotéis internacionais na capital. Mas não dá para falar com quem mora na Coreia do Norte, pois as linhas locais operam em uma rede separada, tampouco será possível acessar a internet. Também não é permitido ligar para a Coreia do Sul. 

COMPUTERWORLD: 5 previsões para a TI em 2013




Big Data, nuvem pública e outras tendências vão marcar a área de tecnologia da informação nos próximos meses. 


Em 2013, a TI irá conduzir a competitividade empresarial, acredita a fabricante de software CA Technologies. “Os CIOs precisam alcançar um modelo de entrega de serviço fim a fim, alinhando todos os elementos e tecnologias necessários para criar uma experiência de usuário integrada. Para permanecer relevante, os CIOs terão a função de Inovadores de Negócios de Serviços e Integradores, passando a gerenciar diversos serviços e agregando serviços que se diferenciam dos negócios ofertados", afirma John Michelsen, chefe-executivo de tecnologia da CA Technologies. 

Para a CA, a TI está bem preparada para começar a transição de propriedade de tecnologia e gestão para se tornar o agente de serviços empresariais. Veja abaixo cinco previsões da fabricante para o mercado nos próximos meses.


1. Crescimento do Big Data
De acordo com a CA, haverá uma necessidade emergencial por administradores de Big Data, desempenhando um papel fundamental na utilização de novas tecnologias e no poder de processamento para que as empresas adquiram uma visão crítica, sólida (e útil) sobre os dados e sua aplicação nos negócios. 

Em 2013, os projetos de Big Data começarão a apresentar retorno sobre o investimento (ROI) considerável. Assim como na computação em nuvem, a tecnologia ganhará maturidade, proporcionando foco mais apurado sobre a entrega de valores para os negócios. 


2. Nuvem pública ganha espaço
As empresas adotarão os serviços de nuvem pública estimuladas pela expansão das ofertas feitas pelos Provedores de Serviços (Service Providers - SP), como no caso das empresas de telecomunicações, que já ganharam confiança no serviço, afirma a CA. 

A CA acredita que o mainframe se moverá mais rapidamente para a nuvem, enquanto as empresas que já possuem um sistema vão adotar tecnologias de nuvem e processos para tirar o máximo proveito de suas bases. A adoção da nuvem privada hospedada externamente também vai aumentar nos próximos dois anos.


3. Identidade é o novo perímetro
À medida que empresas adotam serviços de nuvem e colaboram globalmente com clientes externos e parceiros de vários dispositivos, também apagam o perímetro de TI tradicional. Os profissionais da área de segurança encontram-se hoje numa guerra sem fronteiras em várias frentes e o aliado comum é a Identidade. A autenticação sólida de identidades é o novo perímetro e o responsável por enfatizar a redução de riscos no ponto de autenticação, sinalizando o fim da senha como a conhecemos hoje

A CA espera ver os modelos mais avançados de autenticação expandirem. “Veremos mais a autenticação baseada em risco entrando em jogo, consolidada em dispositivos, transação, localização e muitas outras novidades”, acredita. “Notaremos ainda o movimento da indústria para métodos mais inteligentes de autenticação, como criação de padrão, reconhecimento de imagem, autenticação baseada em telefonia móvel, áudio e biometria”, completa. 


4. Internet das Coisas
Haverá aumento da exploração de tecnologias por sensores disponíveis nos dispositivos móveis mais modernos, ao mesmo tempo em que a Internet das Coisas ganha espaço. 

Tudo vai se tornar inteligente ao passo que os sensores são incorporados em uma ampla gama de dispositivos no ambiente doméstico, integrados às aplicações de acionamento que abrangem a gestão de desastres, a saúde da TI, redes de transporte, Smart Grids, computação de utilitário e outras. 

A CA afirma que essas tecnologias irão impulsionar a demanda adicional de TI para gerenciar, armazenar, analisar e garantir os pontos de privacidade de dados de tráfego e pontos finais.


5. Mobilidade e social conquistam as empresas 
Companhias vão começar a desenvolver aplicativos não apenas com a ideia das plataformas móveis/sociais, mas principalmente para as plataformas móveis/sociais, com plataformas tradicionais, secundárias ou não, garantindo suporte ao sistema como um todo. 

A consumerização, prossegue a CA, vai acelerar o processo de quebra de resistência por parte das empresas, abrangendo a experiência de uso rica e imersiva pelos consumidores, que são usadas a partir de aplicações móveis. 

Em paralelo, o gerenciamento de mobile/social que vai se tornar menos focado em gerenciar e proteger os dispositivos próprios, e mais sobre como gerenciar e proteger os aplicativos e dados móveis, tudo ao mesmo tempo em que busca preservar a experiência do usuário.

Inovação Tecnologia: Para criar uma senha mais segura, escreva errado


Ao lado de datas de aniversário, nomes de animais de estimação e sequências numéricas ascendentes, acrescente mais uma coisa para a lista de "nunca usar" na criação de novas senhas: boa gramática.

Um algoritmo desenvolvido por Ashwini Rao e seus colegas da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, facilita o trabalho de quebrar senhas longas que fazem sentido gramatical - como uma frase inteira - mesmo que elas sejam intercaladas com números e símbolos.

- Essasenhanãoéboa

O algoritmo de Rao faz suposições combinando palavras e frases retiradas de bancos de dados de quebra de senha, para formar frases gramaticalmente corretas.

Enquanto outros programas de quebra de senha fazem múltiplas suposições baseando-se em cada palavra do dicionário, nenhum desses programas dá o salto para combinar múltiplas palavras ou frases de uma forma que faça sentido gramatical.

Por exemplo, ao pegar a palavra "gato" no dicionário, os programas atuais tentam "gato", "gatos", "gatosgatos" ou "gatootag". Mas nenhum tenta algo como "eutenhodoisgatos", por exemplo.

Cerca de 10% das senhas longas que Rao e sua equipe testaram foram quebradas usando exclusivamente seus métodos sensíveis à gramática, batendo de longe outros algoritmos de cracking bem conhecidos, como John the Ripper e Hashcat.

Poder de processamento

Conforme o poder de processamento continua a cair de preço, escolher senhas que são facilmente memorizadas, mas seguras, está cada vez mais difícil.

Um computador de primeira linha, que pode ser comprado no comércio por algo em torno de R$6.000,00, poderá fazer 33.000 milhões de suposições de senha a cada segundo, se estiver executando algoritmos apropriados.

Os pesquisadores sugerem que outros tipos de estruturas gramaticais familiares, como endereços postais, endereços de e-mail e URLs também podem representar senhas menos seguras, mesmo se forem bem longas.

INFO: França quer taxar Google por coleta de dados





Para o governo, dados que as empresas coletam dos usuários são commodities da economia digital

O Governo da França estuda a adoção de um novo imposto para taxar as empresas digitais estrangeiras que atuam no país. 

A medida elabora pelo governo do presidente François Hollande tem como objetivo reter parte da receita que empresas como Google, Amazon e Facebook produzem no país, mas remetem para os Estados Unidos.

Segundo reportagem do jornal The New York Times, o governo francês considera os dados que as empresas coletam dos usuários com o objetivo de direcionar a publicidade um material bruto, espécie de commodity da economia digital.

"Essas informações possuem um valor distinto, pouco analisado na ciência econômica ou nas estatísticas oficiais”, afirma o relatório obtido pelo jornal. 

A estimativa é que o Google arrecade entre 1,5 bi e 2 bi de euros anualmente na França com a venda de publicidade. Porém, as empresas de tecnologia realizam manobras tributárias a fim de minimizar os impostos pagos.

“Estamos apenas trabalhando para nos certificar que a Europa não é um paraíso fiscal para algumas gigantes da internet”, afirmou o ministro da economia da França, Fleur Pellerin, à imprensa local na última sexta-feira (18).

O Google não se manifestou sobre o caso.

IDG Now!: Google pesquisa meios para que você não precise mais decorar senhas



Para ajudar a Internet a superar nomes de usuários e senhas, o Google quer mudar a abordagem atual. Engenheiros da empresa têm feito experiências com hardware que agiria como chave-mestra para serviços online. Exemplos incluem um anel inteligente, um stick USB criptografado ou um token embutido em smartphones. O vice-presidente de segurança, Eric Grosse, e o engenheiro Mayank Upadhyay, delinearam a proposta em um trabalho de hackpesquisa para a edição deste mês da EEE Security & Privacy Magazine, de acordo com uma reportagem do Wired.

A ideia é evitar que hackers remotos acessem contas online através de nomes de usuários e senhas roubados. Sem roubar fisicamente o dispositivo de login, eles não têm outra maneira de invadir. Alguns serviços da Internet já oferecem este tipo de segurança por meio de autenticação de duas etapas. Por exemplo, quando você entra no Gmail em um PC não reconhecido, pode ser que o Google envie uma mensagem de texto para seu celular com um código de validação. Uma vez que você digita o código, o Gmail pode lembrar aquele PC por tempo determinado.

O problema com autenticação de duas etapas é que é complicado validar todos os seus computadores e passar pelo processo apenas para verificar seu e-mail no computador de um amigo. Tentar entrar quando seu telefone está fora de serviço também pode ser um problema, embora o Google forneça até 10 códigos de segurança para esse tipo de situação.

Um dispositivo físico - de preferência que possa se comunicar sem fios com computadores - tornaria o processo mais fácil. "Nós gostaríamos que seu smartphone ou smartcard com anel de dedo embutido autorizasse um novo computador com apenas um toque na máquina, mesmo em situações em que seu telefone possa estar sem conectividade celular," escreveram engenheiros do Google.

DesafiosObviamente, contar com um anel ou outro dispositivo para fazer login traz seus próprios desafios. Teria que ser um método de login com backup - um que seja mais seguro do que apenas uma senha - caso o dispositivo seja perdido ou danificado. E, enquanto um anel ou um dispositivo de contato baseado em outro iria ajudar a proteger usuários de hackers distantes, seria mais fácil de ser roubado por cônjuges, colegas de trabalho ou crianças. Engenheiros do Google admitem que ainda podem precisar exigir senhas, mas estas não teriam de ser tão complexas como hoje, com fórmulas à prova de hacker. Além disso, nem todo mundo vai querer usar um anel ou levar seus celulares para todos os lugares só para poder usar seus computadores.

Os desenvolvedores web terão que embarcar nesta ideia também, ou pelo menos ‘abraçar’ serviços como o Account Chooser, o que permitiria que serviços maiores, como Facebook ou Google, agissem como um login mestre para sites menores. Caso contrário, teremos de lembrar um monte de senhas para sites que não usam autenticação via hardware.

O Google não é a única gigante de tecnologia que está interessada em substituir a senha. No ano passado, a Apple comprou a AuthenTec, empresa de scanner de impressões digitais, levando a rumores de que futuros iPhones poderão ter sensores de impressões digitais construídos em seus botões home.

A ideia de acabar com a senha se tornou uma noção popular no ano passado, depois que um hacker esperto conseguiu acabar com a vida digital do repórter Mat Honan, do Wired. Em certo sentido era um alerta, mas, levando em consideração quantas vezes grandes sites são hackeados, a melhor solução parece agora muito atrasada. Soluções de hardware dos grandes jogadores de tecnologia do mundo poderiam ser exatamente o que precisamos.

Olhar Digital: Serasa desenvolve software contra fraude em telecom



Sistema promete aumentar em 79% a capacidade de prevenção de golpes contra empresas do setor 



A Serasa Experian desenvolveu um sistema que pode reduzir o número de fraudes nas telecomunicações. O software, chamado de Hunter, promete aumentar em 79% a capacidade de prevenção de golpes contra empresas do setor, segundo a Teletime.

O programa verifica dados do solicitante, como endereços, números de telefone e e-mails. A apuração levanta inconsistências entre os pedidos ou a existência de múltiplas solicitações por parte de um mesmo CPF ou CNPJ. O sistema ainda gera alertas indicativos de atividades potencialmente fraudulentas.

De acordo com levantamento da Serasa, as operadoras de telefonia poderiam evitar perdas em torno de R$ 45,3 milhões com o uso da ferramenta. Um estudo da empresa aponta que o mercado de telecom foi o que mais sofreu tentativas de fraude em 2012, superando os bancos. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram registradas 2,14 milhões de tentativas de fraudes em diversos segmentos pesquisados.

Os golpistas se interessam pelo setor, pois as teles fornecem contas por correspondência que podem ser utilizadas como comprovantes de endereço. Os criminosos usam dados falsos ou informações de vítimas para fraudar a habilitação de linhas telefônicas, emissão de cartões de crédito, compra de automóveis, abertura de conta corrente, financiamento de eletrônicos, compra de celulares, entre outros itens. 

Folha de S.Paulo: Software malicioso é comparável a ataque terrorista, diz especialista


Os vírus de computador podem representar ameaças tão grandes como ataques terroristas e em cerca de dez anos poderão provocar destruição física, disse nesta segunda-feira (21) o fundador e executivo-chefe da empresa de segurança Kaspersky Lab, Eugene Kaspersky, durante a conferência DLD13 (Digital Life Design), que está sendo realizada em Munique, na Alemanha.

As tecnologias para internet evoluem a um ritmo muito rápido, assim como as "ameaças cibernéticas", afirmou o especialista russo. As prisões nos Estados Unidos, por exemplo, estão conectadas à rede e seria factível os réus conseguirem abrir as portas das penitenciárias por meio de seus smartphones.



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Eugene Kaspersky, fundador da Kaspersky Lab, na sede da empresa, em Moscou

"O sistema é muito vulnerável, e os programas, cada vez mais sofisticados", opinou. Se um criminoso comum é como uma bicicleta, um vírus como o software de espionagem "Outubro Vermelho", recentemente descoberto, é como uma estação espacial, disse o analista.
As ameaças geradas por esses programas maliciosos modernos são comparáveis a ataques terroristas, acrescentou. O analista em vírus cibernéticos Mikko Hypponen, da empresa F-Secure Corporation, disse que no futuro as guerras também serão travadas a partir dos computadores, pois o potencial destruidor dos programas maliciosos é imenso e absolutamente comparável ao das armas tradicionais.

Segundo o especialista, "a guerra cibernética se dirige contra a infraestrutura", por isso é totalmente factível que os vírus alterem o funcionamento de centrais energéticas e instalações industriais, com consequências imprevisíveis. "Antes de se disparar armas, vai se optar por ataques cibernéticos contra o abastecimento elétrico e de água", afirmou Hypponen.

A nona edição da DLD. uma das principais conferências internacionais sobre o mundo digital, começou no domingo (20) e vai se encerrar nesta terça (22).

Agência Brasil: Estudantes do ensino médio da rede pública terão livro digital em 2015





O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) abre hoje (21) o período para inscrições de obras destinadas a alunos e professoresdo ensino médio da rede pública para o ano letivo de 2015.

A partir de agora, as editoras também poderão inscrever livros digitais – cujo acesso pode ser feito em computadores ou em tablets.

A versão digital deve vir acompanhada do livro impresso, ter o mesmo conteúdo e incluir conteúdos educacionais digitais como vídeos, animações, simuladores, imagens e jogos para auxiliar na aprendizagem.

Continua permitida a apresentação de obras somente na versão impressa para viabilizar a participação das editoras que ainda não dominam as novas tecnologias.


A outra novidade é a aquisição de livros de arte para os alunos do ensino médio da rede pública. Os demais livros a serem comprados pelo governo são os de português, matemática, geografia, história, física, química, biologia, inglês, espanhol, filosofia e sociologia.

Os títulos inscritos pelas editoras são avaliados pelo Ministério da Educação que elabora o Guia do Livro Didático com resenhas de cada obra aprovada.

Esse guia é disponibilizado às escolas que aderiram ao PNLD do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Cada escola escolhe, então, os livros que deseja utilizar.

De acordo com o Ministério da Educação, a previsão inicial de aquisição para 2015 é de aproximadamente 80 milhões de exemplares para atender mais de 7 milhões de alunos.

O período de inscrição de obras pelo Programa Nacional do Livro Didático vai até 21 de maio. De 3 a 7 de junho, estará aberto o período de entrega de livros impressos e da documentação. De 5 a 9 de agosto, o de entrega de obras digitais e respectivos documentos. 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

CORREIO: Carteira de trabalho deve ser substituída por cartão eletrônico em 2014



O governo do PT terá uma novidade a apresentar na campanha de 2014. Se tudo correr como quer a presidente Dilma Rousseff, em meados do ano que vem a velha carteira de trabalho será aposentada e substituída por um cartão eletrônico. 

Batizado de Escrituração Fiscal Digital Social (EFD Social), o projeto está na Câmara de Gestão e Dilma quer vê-lo pronto ainda neste ano. Por meio do cartão eletrônico, cada trabalhador poderá verificar se a empresa depositou sua contribuição previdenciária, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o recolhimento do Imposto de Renda. 

Os empregados terão acesso online aos locais e períodos em que trabalharam. A iniciativa também tem o objetivo de coibir fraudes. “Quer melhor fiscal que o próprio trabalhador?”, comenta o ministro do Trabalho, Brizola Neto. 

O fim da velha carteira será possível com a criação de uma base única de informações sobre a relação da empresa com seus funcionários. O projeto reúne o Ministério do Trabalho, a Receita Federal, o INSS e a Caixa. Se não houver empecilhos, a partir de 1º de janeiro de 2014 as empresas prestarão, numa única declaração, os dados que hoje enviam à Receita, à Caixa e ao Ministério do Trabalho. 

“Vamos eliminar coisas que hoje estão em papel”, diz o coordenador-geral de Fiscalização substituto da Receita, Daniel Belmiro. Um exemplo é a folha de pagamentos, que a empresa é obrigada a imprimir a cada mês e guardar por cinco anos. Outro, o livro de registro de empregados.

INFO: Aberto processo para criação da Plataforma CGI.br



O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) convida empresas e comunidades interessadas em participar da Chamada para o Projeto Plataforma CGI.br.

De acordo com o CGI.br, o objetivo da Plataforma é desenvolver um ambiente aberto com suporte a um fórum permanente de discussão sobre temas relacionados à internet no Brasil.

A Plataforma também deverá possibilitar um canal de comunicação e ampla interação entre o Comitê, organizações que o compõem, seus conselheiros e entidades da sociedade civil, empresas, governos, academia, pesquisadores e demais interessados.

Para tanto, o CGI.br divulga a etapa de solicitação de informações. Qualquer organização pública ou privada, comunidade ou consórcio de entidades, que tenha interesse em, futuramente, apresentar proposta deve preencher até o dia 27 de janeiro um formulário que busca verificar o nível de experiência e conhecimento das instituições candidatas.

O Comitê esclarece que a solicitação de informações é a fase preparatória para eventual escolha entre os candidatos que poderão desenvolver o projeto. É importante observar que após esta fase, o CGI.br se reserva o direito de dar ou não continuidade ao processo. Caso decida por seguir com a seleção, terá início então, a fase de solicitação de propostas.

Mais informações: www.cgi.br/plataforma/index.htm.

INFO: Empresa poderá aprovar compensação de imposto pela web





As empresas que pedem compensações de tributos à Receita Federal contam com mais dois serviços oferecidos pela internet. Desde sexta, os contribuintes poderão atualizar dados bancários e aprovar o ressarcimento no Centro Virtual de Atendimento do órgão (e-CAC)

 De acordo com o Fisco, a ferramenta acelera o recebimento do dinheiro pelos contribuintes.

Os dois serviços estão voltados às empresas que usam o Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (Per/Dcomp). O sistema permite que empresas que alegam pagamento de tributos a mais em um exercício peçam desconto em outros tributos ou sejam ressarcidas pelo Fisco no exercício seguinte.

A Comunicação para Compensação de Ofício é o documento no qual o contribuinte autoriza que a Receita faça o abatimento ou o ressarcimento da forma sugerida pelo Fisco. Depois que a Receita aprova o pedido, a empresa tem 15 dias para se manifestar. Caso não o faça, a compensação é executada no décimo sexto dia.

Antes, a Receita Federal tinha de emitir manualmente a correspondência com a Comunicação para Compensação de Ofício. Agora, os contribuintes que optaram pelo Domicílio Tributário Eletrônico receberão o documento na caixa postal disponível no e-CAC e poderão autorizar ou recusar a compensação pela própria internet. Além disso, o contribuinte poderá imprimir a segunda via do comunicado e ter acesso à lista completa dos débitos passíveis de compensação.

Por meio do serviço Atualização de Dados Bancários, as empresas poderão corrigir os dados bancários informados no pedido de restituição ou ressarcimento identificados como inválidos. Todos os contribuintes com processos nessa situação receberão mensagem de aviso na caixa postal disponível no e-CAC. Antes, era necessário aguardar a notificação do Fisco e ir a uma unidade da Receita fazer a correção.

Os novos serviços não se aplicam à Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). O contribuinte que tiver declarado um número de conta errado para o pagamento da restituição deve ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (deficientes auditivos). Nesse caso, basta agendar o depósito em qualquer conta-corrente ou de poupança em seu nome.

SECOM - BA : Fapesb lança edital de apoio à organização de eventos científicos


A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) lançou o Edital 001/2013 – Apoio à Organização de Eventos Científicos e/ou Tecnológicos. Os interessados devem apresentar propostas para obtenção de apoio à organização de eventos científicos e/ou tecnológicos, que serão executados entre os meses de agosto e dezembro deste ano. Os eventos podem ser de âmbito local, regional, nacional ou internacional, nas diversas áreas do conhecimento, e ocorrer no estado. 

Para este edital, a Fapesb disponibiliza recursos financeiros não reembolsáveis, no valor total de R$ 1,2 milhão. As inscrições podem ser feitas através do preenchimento de formulário online até 7 de março deste ano.

Clique aqui para ver o edital.

INFO: `Antenas portáteis` serão usadas para melhorar 3G



A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fez uma audiência pública, nesta semana, para debater a proposta de norma para uso de fentocélulas em redes de telefonia celular ou corporativa (via rádio).

Esses equipamentos funcionam como extensão das antenas de telefonia móvel, retransmitindo o sinal da operadora em áreas internas. O serviço deverá entrar em funcionamento a partir de abril, de acordo com o superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos.

Segundo ele, esse novo sistema de transmissão deverá desafogar o tráfego de telefonia móvel (celular) e terá maior utilidade para uso corporativo, como grandes empresas e shoppings, mas poderá também ser instalado em residências, já que não constitui risco para a saúde, por ter baixo nível de radiação, assim como as redes wifi, que permitem conexão sem fio com a internet.

“A fentocélula certamente será mais utilizada onde tiver um uso constante e alto, e não deverá elevar custos para os usuários, pois as empresas de telefonia móvel, que deverão gerir o sistema, terão interesse em colocar esse serviço à disposição, pois, quanto mais utilizam seus serviços, mais elas ganham”, explicou Bruno.

Após a audiência pública, a Anatel receberá sugestões sobre a proposta de norma para a implantação da fentocélula no país e depois estabelecerá o regulamento de sua utilização, que ficará a cargo das operadoras de telefonia. O sistema opera em radiofrequência para possibilitar acesso à rede por meio de conexão de rede fixa (banda larga).

As fentocélulas podem ser instaladas em locais como subsolos, estabelecimentos comerciais e residências, em que o sinal da operadora é menos potente. O equipamento possibilita o aumento de capacidade da rede de voz e dados do serviço móvel, melhorando a utilização pelo usuário. De acordo com Bruno Ramos, a fentocélula tem maior utilização na Itália e nos Estados Unidos.

Na Itália, o uso do equipamento teve que ser suspenso durante algum tempo, por haver causado interferência nas redes de telefonia móvel comuns, fato que a Anatel quer evitar quer ocorra no Brasil com a regulamentação, segundo Bruno Ramos. Por isso, a agência não permitirá utilização pelo usuário individualmente, e sim por meio das empresas de telefonia móvel.

BAHIA PRESS: Anatel investigará promoções de telefonia celular



Brasília – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou, na última quinta, a oferta de planos promocionais pelas operadoras de telefonia celular.Desde o fim do ano passado, a agência não estava autorizando as promoções, para evitar queda na qualidade dos serviços. O presidente da agência, João Rezende, no entanto, disse que o impacto na qualidade de rede será acompanhado.“Nós não acompanhamos essas promoções, estamos preocupados com a qualidade de rede. Como as operadoras estão dentro do plano de avaliação, é importante que elas comuniquem à agência o que elas vão fazer. Estamos mandando um ofício dizendo que elas façam as promoções que julgarem conveniente, mas que analisem, sempre de olho na qualidade do serviço”, disse Rezende à Agência Brasil.Segundo Rezende, no plano de melhorias apresentado pelas operadoras no ano passado, nenhuma tinha colocado a intenção de fazer promoções, para que a agência avaliasse o real impacto na qualidade de rede.Em julho, as operadoras tiveram que apresentar planos de investimentos na qualidade da rede e no atendimento aos clientes, para que a Anatel liberasse a venda de novas linhas, que foi suspensa por 11 dias como forma de punição pela má qualidade dos serviços prestados.Na quinta, a Anatel liberou a comercialização da promoção Infinity Day, da operadora de telefonia TIM. A proibição foi estabelecida em novembro porque a promoção, segundo a agência, poderia causar instabilidade na rede de serviço móvel pessoal e prejuízo à qualidade da prestação do serviço aos usuários da empresa.(Agencia Brasil)


INFO: Tecnologia estimula o empreendedorismo, dizem especialistas



Falta aos pesquisadores brasileiros espírito empreendedor e melhor aproveitamento dos investimentos no setor de inovação tecnológica. Segundo especialistas que participaram do 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da União Nacional dos Estudantes (UNE), o país precisa investir em tecnologia para se inserir na economia mundial.

“Inovação é algo essencial para qualquer país que queira se modernizar. Ou nos incorporamos à inovação ou vamos envelhecer como um país marginal do ponto de vista da inserção na economia mundial. Seremos menos ricos e teremos mais desigualdade social”, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Física (SBF), Celso Pinto de Melo.

Um dos problema enfrentados pelo país é a falta de empreededorismo, que pode ser notada pelo número de registros de patentes. Em 2011 o número de pedidos atingiu, em dezembro, a marca de 30 mil, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Um avanço, mas ainda inferior à China, que atinge a casa dos milhões em pedidos de registro de patentes.

“A China há 10 anos não registrava patentes. Hoje faz o processo reverso, registrado inclusive estrangeiros em seu território”, diz a presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), Luana Bonone. Ela afirma também que, no Brasil, 80% dos investimentos em pesquisa são do Estado. “Os empresários brasileiros têm a característica de querer resultados imediatos. Não existem no país programas que atraiam esse investimento para as universidades”, complementa.

O representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) José Luiz de Lima Filho afirma ainda que os investimentos muitas vezes são mal aproveitados. Ele alerta para a necessidade de captar recursos, mas usá-los com qualidade. “Temos que gerar riqueza. Temos algumas produções que são vantajosas no Brasil como a soja e o açúcar. Ambos são vendidos como commodities cotados em Chicago. Não estamos colocando neles valor agregado. Não estamos investindo em tecnologia nessas áreas que temos vantagem."

O estudante de Engenharia Eletrônica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Felipe Duque Belfort fez questão de compartilhar a experiência que teve nos Estados Unidos. Ele morou um ano em New Jersey, pelo programa Ciência sem Fronteira. “Quando estudei lá, tinha um indiano que trabalhava comigo no laboratório. Ele estava lá noite e dia. Mas, certa vez, parou de ir. Quando perguntei por ele, disseram que tinha aberto uma empresa exatamente com a tecnologia na qual estávamos trabalhando. Não vejo esse espírito nos brasileiros.”

O 14º Coneb da UNE acontece em Recife (PE) até segunda-feira (21). Este ano foram mais de 3,5 mil inscrições de entidades de todas as regiões do país. Sob o tema “A Luta pela Reforma Universitária: do Manifesto de Córdoba aos Nossos Dias”, o Coneb oferece debates e grupos de discussão sobre temas ligados às universidades e ao Brasil. Ao final, os delegados vão decidir os rumos e posicionamentos da UNE para 2013. O evento antecede a Bienal da UNE, espaço de diálogo de estudantes e movimentos culturais que, este ano, está em sua 8ª edição.

INFO:EUA estudam web ultrarrápida em todo país até 2015





Em três anos, os Estados Unidos devem ter internet ultrarrápida em todas as cidades do país.

Esse é o desejo do governo e, principalmente, do FCC. O principal executivo da agência que regulamenta as telecomunicações dos EUA, Julius Genachoski, revelou que ampliar a web de altíssima velocidade é, hoje, o grande desafio dele.

Ele tem conversado com prestadores de serviços, empresas desenvolvedoras de tecnologias para telecomunicações, provedores de internet e até empresas pontocom para conseguir o objetivo. Ele diz que as empresas precisam ter em mente que uma rede de alta velocidade faz toda a diferença para um país, pois traz agilidade aos negócios e melhorias na educação – do ensino básico ao superior.

Em entrevista ao The Verge, Genachoski revela que a ideia é levar cabos às cidades que permitam conexões com velocidade média de 50 Gbps. Mas para isso, ele precisa ter apoio não só da população como das empresas americanas em geral.

Atualmente, só uma cidade dos Estados Unidos tem banda larga de altíssima velocidade: Kansas City. Neste local, o Google instalou uma rede que alcança 700 Mbps. Para navegar a vontade nesta rede o usuário paga em torno de 140 reais.

Bahia Press: Kodak deve lançar câmera Wi-Fi



A Kodak deve lançar em breve a sua primeira linha de câmeras fotográficas após ter sido vendida para a empresa JK Imaging. A primeira câmera, apelidada de S1, está prometida para ser apresentada no terceiro trimestre deste ano. Os rumores ainda não dão conta das especificações, mas é provável, segundo o site Engadget, que a câmera possua conexão Wi-Fi, para a transmissão de dados.(Info)

INFO: Mega apresenta lentidão e erros de acesso


 
Kim Dotcom apresenta o Mega: serviço recebeu milhões 
de visitas em menos de 24 horas.

O Mega, serviço de armazenamento substituto do Megaupload, vem recebendo milhões de acessos simultâneos desde o seu lançamento, na tarde do último sábado(19). Isso tem causado lentidão no acesso e falha na operação do serviço.

Kim Dotcom, o criador do serviço, reconheceu o problema na madrugada deste domingo, enquanto realizava a festa de lançamento do Mega no quintal da sua mansão. Ele explicou que nas primeiras horas, 250 mil usuários já tinham se registrado.

A equipe de suporte do Mega, diz Dotcom, já trabalha no ajuste da rede do data center, no balanceamento dos servidores e na contratação de links extras. “Em breve, o serviço será normalizado e ficará rápido para todos”, diz Dotcom.

Inoperante – Os usuários brasileiros enfrentam dificuldade até para fazer o cadastro.

Muitos deles contaram, na página da INFO no Facebook, que o link ‘Mega.co.nz’ não abria de jeito nenhum. Em alguns momentos, o endereço exibia um erro informando que não estava disponível.

Quem já tinha se cadastrado, alegou que não conseguia fazer login ou subir arquivos: o Mega simplesmente não executava as duas operações. Alguns felizardos, no entanto, disseram que o serviço funcionava normalmente.

O problema não foi só no Brasil. Publicações de várias partes do mundo relataram erros no Mega – os mesmos que os brasileiros enfrentaram.

Dotcom pediu a todos paciência, durante conferência com a imprensa e no seu próprio Twitter. “Nestes dias, por causa da novidade, o Mega sempre estará com a capacidade de carga no máximo. Melhorará quando passar esse entusiasmo inicial”.