Aprovado pela Câmara dos Deputados, o Marco Civil da Internet deve garantir a neutralidade da rede no País. A lei — a qual ainda precisará passar pelo Senado antes da sanção presidencial — proibirá que empresas de Telecom ofereçam velocidades de conexão diferenciadas para apps, sites ou serviços web. O texto aprovado excluiu também a proposta inicial que obrigava empresas de internet a manterem seus datacenters no Brasil. A INFO ouviu empresas de tecnologia no país sobre o assunto. Google e Facebook, por exemplo, elogiam o texto aprovado pelos deputados. Confira a seguir:
Google:
Nós sempre apoiamos abertamente o Marco Civil da Internet, resultado de um rico debate que levou a um projeto de lei moderno, composto de princípios reconhecidos globalmente. O resultado poderá se consolidar como um sólido arcabouço para fomentar uma Internet livre e equilibrada, terreno fértil para inovação e liberdade de expressão, que contempla adequadamente todos os participantes do ecossistema online, assegura a proteção da rede, fomenta a inovação online e protege os direitos dos usuários.
Facebook:
O Facebook tem apoiado o Marco Civil ao longo dos últimos dois anos e aplaude a aprovação de um projeto de lei capaz de gerar os benefícios econômicos e sociais proporcionados pela internet livre e aberta. É importante que a implementação deste marco regulatório continue a estimular a inovação e a consolidação de uma rede aberta e esperamos fazer parte desse processo.
Viber:
A neutralidade da rede é essencial para a inovação. Empresas com modelos disruptivos dependem disso para trazer inovação para o consumidor e transformar o modelo de negócio das indústrias. Sem a neutralidade da rede, uma empresa como o Viber não poderia fornecer ligações gratuitas com qualidade. O SMS é uma tecnologia que ficou estagnada por duas décadas, até os aplicativos de mensagens como o Viber surgirem. Esses aplicativos transformaram essa tecnologia estagnada em obsoleta e as operadoras agora precisam entender como criar modelos de negócio que permitam elas ganharem dinheiro de outra forma. Se não fosse a neutralidade da rede, ainda estaríamos indo alugar filmes em locadoras. Graças a ela empresas como o Netflix puderam revolucionar a indústria. A própria pirataria desafia a indústria a se reinventar para não se tornar obsoleta. Sem a neutralidade da rede, start-ups não tem capacidade de desafiar inclusive empresas que surgiram quebrando modelos que ficaram ultrapassados. Outro ponto que apoiamos foi a mudança no texto sobre armazenamento de dados. Obrigar empresas a armazenarem dados no Brasil é prejudicar, no fim, o consumidor. As empresas ficariam suscetíveis a preços altos e serviços de qualidade inferior, o que consequentemente aumentaria o custo final do produto para o consumidor ou anunciantes.
As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em queda nesta quarta-feira (26), lideradas pelas perdas de ações de companhias de matérias-primas e de tecnologia, diante de maiores preocupações geopolíticas após os EUA e a União Europeia firmarem acordo para trabalhar juntos em sanções mais duras contra a Rússia.
O índice Dow Jones recuou 0,60%, para 16.268 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,70%, para 1.852 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,43%, para 4.173 pontos.
O dia foi de bastante volatilidade, com as ações operando no terreno positivo durante grande parte da manhã, após dados econômicos apontarem para melhora da economia norte- americana.
Mas os principais índices acionários reverteram o curso durante a tarde por conta da queda acentuada do setor de tecnologia.
O papel do Facebook registrou um dos piores desempenhos da sessão, com queda de quase 7% (6,94%), após a gigante de mídia social ter anunciado na véspera a compra da empresa Oculus VR, fabricante de óculos virtuais para jogos, por US$ 2 bilhões.
Os EUA e a União Europeia (UE) concordaram em trabalhar em conjunto para preparar sanções econômicas mais duras em resposta à atitude da Rússia em relação à Ucrânia. As sanções podem incluir o setor de energia.
O presidente norte-americano Barack Obama disse, após encontro com autoridades da UE, que o presidente russo Vladimir Putin cometeu um erro se ele achou que poderia dividir o Ocidente ou contar com a indiferença para a anexação da Crimeia.
"Isso poderia ser um não-evento se o mercado acionário não estivesse no nível que está agora. Ainda estamos perto dos níveis recordes, esse tipo de notícia geopolítica pode deixar investidores mais nervosos", afirmou o economista-chefe para mercado da Rockwell Global Capital, Peter Cardillo, em Nova York.
O índice de volatilidade, usado para medir a confiança do investidor em Wall Street, subiu 6,5%, para 14,93 pontos. O índice geralmente se move no sentido contrário ao do S&P 500, o que não aconteceu nesta sessão.
O índice do setor de matérias-primas do S&P recuou 1,4%, e teve a maior queda entre os dez índices setoriais do S&P.
Entre os últimos dados econômicos, as encomendas de bens duráveis dos EUA cresceram mais do que o esperado em fevereiro, encerrando dois meses seguidos de queda. Além disso, a atividade econômica do setor privado norte-americano acelerou em março, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras preliminar (PMI, na sigla em inglês).
Sistema de realidade virtual que foi recentemente adquirido pelo Facebook é mais do que um mero “brinquedo”, mas ainda está longe de ser um produto para o grande público.
Tudo o que você já ouviu sobre o Oculus Rift está errado. Tá, OK, nem tudo. Definitivamente ele é um sistema de realidade virtual revolucionário e com preço acessível, tanto que sua criadora, a Oculus VR, foi recentemente adquirida pelo Facebook por “meros” US$ 2 bilhões. Mas além destes fatos básicos, há várias meia-verdades que pintam um retrato distorcido do Rift.
Acredite no potencial do Rift, mas não acredite em tudo o que ouve por aí antes de ler este artigo.
1. O Oculus Rift é apenas para jogos
É verdade que desde o começo os jogos tem sido o foco do Oculus Rift, e a maior parte da primeira leva de software que o utiliza é voltada ao entretenimento, mas há um potencial para fins mais “nobres”. Boa parte do motivo pelo qual o Facebook gastou aqueles US$ 2 bilhões é porque Zuckerberg consegue ver este futuro.
“Imagine compartilhar não apenas momentos com seus amigos, mas experiências e aventuras inteiras”, disse ele após o anúncio da aquisição em uma teleconferência com investidores do Facebook. “O Oculus Rift tem o potencial para ser a plataforma mais social já criada”.
Surgeon Simulator, da Bossa Studios, é um jogo, mas aponta o caminho para usos mais sérios
O potencial já está se tornando realidade. Durante a SXSW neste ano a HBO usou o Oculus Rift para levar as pessoas em passeios virtuais pelo continente de Westeros, uma das terras da saga Game of Thrones.
E muito antes de Zuckerberg abrir a carteira, nossa equipe nos EUA deu uma olhada em usos para o Rift não relacionados a games, que incluem o tratamento de doentes, a possibilidade de enviar um estudante para o outro lado do mundo sem que ele saia de sua casa e o contato próximo com familiares e amigos onde quer que eles estejam.
“Nos primeiros 30 dias no Kickstarter fomos quase que imediatamente inundados por e-mails de pessoas em mercados não relacionados aos jogos”, disse o CEO da Oculus VR, Brendan Iribe, à PCWorld em julho passado. “Muitas delas trabalhando nas áreas médica, militar, arquitetura, design automotivo ou mesmo fitness”.
Em outras palavras: isso não é apenas um brinquedo.
2. O Oculus Rift vai te deixar enjoado
A Realidade Virtual (VR, de “Virtual Reality”) vem acompanhada de um problema crônico: a Cinetose, aquele enjôo, desorientação e mal-estar que pessoas sentem ao usar meios de transporte como um ônibus ou trem, ou andar de montanha russa. Os “truques” usados pelos sistemas de VR frequentemente levam a enjôos e arrependimento.
Náuseas são algo que foi grandemente reduzido com o Oculus Rift. Ainda há pessoas que ficam enjoadas ao usá-lo, especialmente se usarem o kit original de desenvolvimento, que tem telas de baixa resolução, mas o soberbo sistema de rastreamento de movimentos da cabeça com baixa latência empregado pelo Rift torna os enjôos muito menos comuns do que em soluções de VR anteriores (e se sentar durante o uso pode ajudar).
Melhorias no hardware do Oculus Rift ao longo de três gerações reduziram muito o risco de enjôos
De fato, versões mais avançadas do kit de desenvolvimento Oculus Rift, como aCrystal Cove e o Dev Kit 2tem telas OLED com maior resolução e baixa persistência, e hardware ainda mais poderoso, o que diminui ainda mais a latência e as já pequenas chances de ter problemas com o estômago.
Brendan Iribe, CEO da Oculus, nos diz que, quando eventualmente for lançada, a versão final do Rift não irá causar qualquer tipo de enjôo. O que nos leva ao próximo mito...
3. O Oculus Rift é um produto pronto
Você pode comprar um Oculus Rift no site da Oculus VR hoje, e há milhares deles em uso em todo o mundo. Mas o Oculus Rift não está sendo vendido diretamente ao consumidor. O produto à venda hoje é um kit de desenvolvimento, projetado para que os desenvolvedores possam criar e testar seus programas. A Oculus VR ainda não anunciou um data para o lançamento da versão “para o consumidor” do Rift.
O "Dev Kit 2" do Oculus Rift pode ser comprado no site da Oculus VR, mas não é um produto para as massas
4. O Oculus Rift é o único sistema de VR no mercado
O Oculus Rift é quase sinônimo de “VR para o consumidor”, e por um bom motivo: é de longe a solução mais elegante e refinada no mercado. Mas isso não o torna a única solução: várias empresas estão desenvolvendo seus próprios sistemas de realidade virtual ou aumentada, incluindo gigantes dos games como a Sony e a Valve. A Valve está sendo tímida e evitando revelar sua tecnologia ao público, mas os desenvolvedores que a viram e experimentaram durante os Steam Dev Days em Janeiro ficaram excepcionalmente entusiasmados, para dizer o mínimo.
Mas há uma ponta de verdade neste mito: a maioria destes concorrentes do Oculus Rift ainda está num estágio muito inicial. Mas mais sistemas estão por vir, assim como a versão para o consumidor do próprio Rift.
5. Quem apoiou o projeto no Kickstarter saiu perdendo com a venda para o Facebook
Não, simplesmente não. O Oculus Rift é uma estonteante história de sucesso, e mais novo garoto propaganda para a missão do Kickstarter de patrocinar esperanças, sonhos e potencial. O Kickstarter não é uma loja de brinquedos, nem um lugar para buscar participação acionária em empresas.
O Oculus Rift é uma das maiores histórias de sucesso do Kickstarter
Você pode até ficar chateado com a venda da Oculus VR para o Facebook, mas dizer que isso perverte os ideais do Kickstarter é simplesmente errado.
O "New York Times" está lançando um serviço de assinatura mais enxuto para os usuários de aparelhos móveis, como parte de seus esforços para alargar a base de assinantes do jornal e conquistar novos leitores.
O serviço NYT Now estará disponível a partir de 2 de abril e custará US$ 8 a cada quatro semanas, mais barato que uma assinatura plena do jornal, em papel ou digital. "A ideia é oferecer um elenco de serviços diferentes", disse Mark Thompson, presidente-executivo do jornal. "Isso aumenta o apelo do 'New York Times' ao torná-lo maior que um só produto".
O NYT Now, que estará disponível inicialmente como um app para o iPhone, incluirá conteúdos de outras fontes e resumos curtos das reportagens mais longas do jornal, com links para versões mais extensas.
"São as principais notícias do dia, mas contextualizadas -um briefing matinal, na hora do almoço e no final do dia", disse Thompson.
O serviço também incluirá a chamada "publicidade nativa": anúncios mostrados em formatos mais próximos aos das reportagens, mas com indicação de que não são peças jornalísticas.
O jornal também lançou o serviço Times Premier, uma assinatura luxo dirigida aos seus assinantes "mais entusiásticos e envolvidos" e que custará US$ 45 ao mês.
"Acreditamos que exista oportunidade de oferecer aos nossos assinantes uma gama mais rica de opções", disse Thompson.
O jornal conquistou 760 mil assinantes digitais pagos após adotar a distribuição paga de conteúdo, há três anos.
A nova unidade do SAC em Salvador, no Shopping Bela Vista, será inaugurada às 16h desta quinta-feira (27) pelo governador Jaques Wagner (PT). A unidade substitui o posto do Iguatemi, fechado por recomendação do Ministério Público. A expectativa é que o novo posto atenda mais de cinco mil pessoas por dia. O SAC Bela Vista foi instalado no Piso L1 do shopping e atenderá de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas e aos sábados das 8 às 13 horas.
Serão oferecidos 108 serviços de 17 órgãos. Dentre os principais serviços estão a emissão de Carteira de Identidade (RG), Habilitação, Carteira de Trabalho e intermediação de mão de obra e seguro desemprego. No total, o posto reúne serviços de 17 órgãos públicos, dentre eles Detran, Previdência Estadual, Polícia Civil, Planserv, Policia Rodoviária Federal (PRF), Procon, Secretarias da Fazenda estadual e municipal, Procon, além do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Diariamente, serão 315 senhas para emissão de RG, 120 para CTPS e 200 para CNH.
TRANSPORTE - Para facilitar o acesso dos usuários ao SAC Bela Vista, será disponibilizado ônibus especial até o shopping. O serviço de transporte gratuito é oferecido pelo próprio centro comercial. Segundo o diretor operacional da Rede SAC, Dario Covas Silva, o ônibus para estará disponível aos usuários na Estação Iguatemi a partir das 6h30. “O objetivo é dar maior comodidade ao cidadão que precisa utilizar os serviços do SAC. O transporte estará disponível a cada 30 minutos na rodoviária”, informou.
Além do transporte oferecido pelo shopping, quem precisar da emissão de documento utilizando o posto SAC do Bela Vista também pode utilizar linhas de ônibus (sete) de acesso ao shopping – Engomadeira/Calçada/Comercio, Jardim Santo Inácio/Barroquinha, Saboeiro/Lapa, Pernambués/Lapa, Resgate (circular), São Gonçalo/São Joaquim e Pernambués/Tancredo Neves.
A rede SAC em Salvador possui outros nove postos. Os mais próximos da região do Iguatemi são os SACs de Pernambués, do Salvador Shopping e do Shopping Paralela, estes dois últimos com atendimento por hora marcada. Além destes, o cidadão também pode se dirigir aos postos SAC Barra, Cajazeiras, Comércio, Liberdade, Pau da Lima e Periperi.
Relator Alessandro Molon (de braços levantados e gravata cinza) comemora com outros deputados a aprovação do Marco Civil da Internet: foram 17 votos a favor e um contra, do PPS
Aprovado quase por unanimidade na noite desta terça-feira (25), o Marco Civil da Internet segue agora para o Senado - se não sofrer modificações, vai para sanção presidencial. Para o relator do projeto e deputado Alessandro Molon (PT-RJ), o "ideal" é que seja votado até abril, antes de uma conferência internacional sobre internet que será sediada no Brasil.
Foram 17 votos a favor e um único contra: do PPS (Partido Popular Socialista).
Molon comemorou e disse que o resultado da votação foi "um gol de placa". "A vitória é da população brasileira, do Congresso Nacional e do governo federal, que sai daqui com um gol de placa marcado para o Brasil, para o bem do Brasil. Um gol a favor do Brasil", afirmou.
O projeto equivale a uma "Constituição", com os direitos e deveres dos internautas e empresas ligadas à web. No ano passado, depois das denúncias sobre espionagem nos EUA, o governo federal enviou pedido à Câmara para que tramitasse em regime urgência constitucional. Como não foi votado, passou a trancar a pauta no final de outubro, impedindo outras votações em sessões ordinárias.
A votação do projeto vinha sendo adiada há pelo menos dois anos, principalmente por causa de pontos considerados polêmicos. Recentemente, o marco passou a fazer parte do desentendimento entre o governo e partidos insatisfeitos do chamado "blocão". O mais ferrenho opositor do projeto era o PMDB, que discordava de pontos como a neutralidade da rede (ela garante que empresas de telecomunicações não vendam pacotes com discriminação do tipo de conteúdo acessado pelo internauta).
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia realizou, nesta terça-feira (25), videoconferência para debater sobre a inclusão do nome social de estudantes travestis, transexuais e outros em registros escolares da rede estadual. O tema está de acordo com a Resolução nº 120 do Conselho Estadual de Educação (CEE), de 5 de novembro de 2013.
O encontro teve o objetivo de esclarecer normas e orientações para que os gestores possam garantir o direito dos alunos que desejarem a alteração. A transmissão foi realizada a partir do Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, para 40 auditórios localizados nas 33 Diretorias Regionais de Educação (Direc), com a participação de professores, técnicos e diretores de Direc.
A superintendente de Desenvolvimento da Educação Básica da Secretaria da Educação, Amélia Maraux, destacou a importância dos gestores estarem cientes de todo o processo. “É papel do Estado garantir a inclusão de todos no sistema educacional independente da orientação sexual, identidade de gênero, raça, entre outros [aspectos]. Isso fortalece a educação e a democracia, pois garante o direito às diversidades”.
Segundo a professora Alda Pêpe, relatora da resolução, “tem que ser um dever do Estado promover dignidade de qualquer cidadão, e esta ação mostra a necessidade dele em ser reconhecido por sua identidade de gênero e orientação sexual em que está inserido”.
Também presente ao debate, a presidente da Associação de Travestis de Salvador (Atras), Milena Passos, enfatizou um novo passo na educação do Estado. “Não podemos negar que hoje a educação no Estado está mais aberta às diversidades. Porém precisamos continuar debatendo para chegarmos numa situação de maior dignidade a esses estudantes”.
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia realizou, nesta terça-feira (25/3), videoconferência para debater sobre a inclusão do nome social de estudantes travestis, transexuais e outros, em registros escolares da rede estadual. O tema está de acordo com a resolução do Conselho Estadual de Educação (CEE) nº 120, de 05 de novembro de 2013.
Fotos: Claudionor Jr. Ascom/Educação
O encontro teve o objetivo de esclarecer normas e orientações para que os gestores possam garantir o direito dos alunos que desejarem essa alteração. A transmissão foi realizada a partir do Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, para 40 auditórios localizados nas 33 Diretorias Regionais de Educação da Bahia (Direc), com a participação de professores, técnicos e diretores de Direc.
A superintendente de Desenvolvimento da Educação Básica da Secretaria da Educação, Amélia Maraux, destacou a importância dos gestores estarem cientes de todo o processo. “É um papel do Estado garantir a inclusão de todos no sistema educacional independente de sua orientação sexual, identidade de gênero, raça, entre outros. Isso fortalece a educação e a democracia, pois garante o direito às diversidades”, explicou.
A professora Alda Pêpe, relatora da resolução, fala da finalidade da CEE nº120. “Tem que ser um dever do Estado promover dignidade de qualquer cidadão, e esta ação mostra a necessidade dele em ser reconhecido por sua identidade de gênero e orientação sexual em que está inserido”.
Também presente ao debate, Milena Passos, presidenta da Associação de Travestis de Salvador (Atras), enfatizou um novo passo na educação do Estado. “Não podemos negar que hoje a educação no Estado está mais aberta às diversidades. Porém, precisamos continuar debatendo para chegarmos numa situação de maior dignidade a estes estudantes”, finaliza.
Integrantes da Avaaz fizeram a entrega simbólica na
Câmara de assinaturas de apoio ao Marco Civil da
Internet (Foto: Nathalia Passarinho / G1)
Na tentativa de pressionar o Congresso Nacional a aprovar o Marco Civil da Internet, integrantes da Avaaz, ONG internacional que organiza petições virtuais, entregou nesta terça-feira (25) à Câmara dos Deputados um abaixo-assinado com 344 mil assinaturas em defesa do projeto. Caixas de papelão que simbolizam as assinaturas coletadas pela web serão colocadas no Salão Verde para que os deputados possam tomar conhecimento da campanha.
De acordo com o diretor do projeto, Michael Freitas Mohallen, integrante da Avaaz, o objetivo da entidade é defender pontos centrais do Marco Civil, como a garantia de privacidade dos dados de internautas e a neutralidade da rede, que proíbe a venda diferenciada de conteúdo, como pacotes somente de acesso a e-mails.
“Queremos levar as vozes de mais de 340 mil pessoas para sensibilizar os deputados da importância de aprovar o Marco Civil da Internet. A gente vê a neutralidade sendo contestada no mundo, com negociações privadas que transformam a internet em avenidas. Esse projeto é necessário para garantir internet livre e democrática”, afirmou Mohallen.
A votação do projeto está marcada para a tarde desta terça (25) na Câmara. A matéria tranca a pauta de votações do plenário da Casa desde outubro do ano passado e causou várias divergências entre deputados da base e oposição, governo e o setor de telecomunicações e internet.
Na semana passada, em busca de um acordo, o governo aceitou fazer concessões ao texto, como a retirada do artigo que obrigava empresas de internet a manterem os dados de internautas brasileiros no Brasil. O texto, da forma como estava, exigia que empresas internacionais, como Google e Facebook, instalassem data centers no país para abrigar essas informações em território nacional.
O governo aceitou ainda alterar um dos trechos mais polêmicos da matéria, que prevê a regulamentação por decreto da chamada neutralidade da rede. O governo aceitou incluir no projeto a obrigatoriedade de a presidente ouvir a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) antes de formular as regras que regularão a venda de conteúdo.
Mais cedo nesta terça, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse acreditar na aprovação do projeto. Segundo ele, o texto "honrará" a Casa. “Vamos concluir a discussão, como ficou acertado semana passada. E votamos hoje à noite o Marco Civil. Acho que clima é de aprovação, depois dos embates e discussões que tivemos aqui com ministro [da Justiça] Cardozo, com área técnica do governo. Acho que vamos chegar a um texto que honrará esta Casa”, declarou.
De acordo com o parlamentar, não será necessário realizar nova rodada de negociações entre parlamentares e governo sobre o texto. Alves, no entanto, acredita que a sessão será demorada. “Estamos pronto para ela [sessão de votação no plenário]. Dormi bem na noite de hoje. Estou pronto para passar a noite na Casa votando”, declarou Alves.
Gigante de buscas fechou acordo com a fabricante italiana Luxxotica, responsável pelas marcas de luxo. Preço e lançamento não foram anunciados.
O Google anunciou uma parceria com as fabricantes de armações Ray-Ban e Oakley para caprichar no estilo do Google Glass. Com esse acordo com a Luxottica Group, a gigante de buscas faz mais um esforço para tentar deixar o visual do seu óculos futurista menos “nerd”. As informações são da Associated Press.
Será que em breve veremos um Glass com esse visual? (Imagem: Oakley)
Anteriormente, em janeiro deste ano, o Google já tinha anunciado novos modelos de armações do Glass, incluindo até versões de óculos de sol (veja na imagem abaixo).
Os preços dos novos Google Glass “estilosos” só devem ser anunciados quando os produtos estiverem próximos de serem lançados. Normalmente, um Glass custa cerca de 1.500 dólares.
Até o momento, mais de 10 mil pessoas já compraram o Glass por meio do programa Explorer – no entanto, ainda não há uma data de lançamento para o público geral.
Em comunicado, Zuckerberg destaca possibilidades da empresa conhecida pelos óculos de realidade virtual para games Oculus Rift.
O Facebook anunciou nesta terça-feira, 25/3, a compra da empresa de realidade virtual Oculus VR por 2 bilhões de dólares. Por meio de um post no seu blog, a rede social informou a compra da fabricante do óculos de realidade virtual Oculus Rift.
Na página, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, comentou a mais recente aquisição da sua empresa. “A missão da Oculus é te permitir experimentar o impossível. A tecnologia deles abre a possibilidade tipos completamente novos de experiência.”
Segundo Zuckerberg, o Facebook vai “focar em ajudar a Oculus a criar seus produtos e desenvolver parceria para suportar mais games”.
“Vamos fazer do Oculus uma plataforma para muitas outras experiências. Imagine estar num lugar quase dentro da quadra de basquete, estudar em uma sala com estudantes e professores do mundo todo ou consultar um médico cara a cara – apenas ao colocar os óculos na sua casa”, afirmou o CEO sobre as possibilidades com a transação.
Um novo aplicativo de mensagens instantâneas para iPhone, lançado em 20 de março, torna possível a conversa entre dois ou mais usuários mesmo quando seus aparelhos não estão conectados à internet ou onde não há cobertura de celular.
O FireChat aproveita de um recurso pouco conhecido do iOS 7 –versão mais recente do sistema operacional da Apple– chamado Multipeer Connectivity Framework (MFC).
Essa estrutura de rede é capaz de reconhecer dispositivos dentro do alcance de uma mesma rede Bluetooth ou wi-fi (aproximadamente 9 metros) e permitir a interação entre aplicativos.
Dessa forma, é possível que um grupo de pessoas troque mensagens de texto e fotos, pelo FireChat, na pista de um show de rock ou num acampamento, por exemplo, como se estivessem batendo papo ao redor de uma fogueira.
Reprodução :
Aplicativo FireChat permite troca de mensagens entre dispositivos não conectados à internet
O MFC também pode criar redes de malha também conhecidas como redes mesh– usando a conexão de internet de outros dispositivos.
Isso significa que um usuário on-line pode compartilhar sua conexão com outros aparelhos sem acesso à internet que estejam a 9 metros de distância. Estes, por sua vez, podem continuar "repassando" a conexão para outros usuários a essa mesma distância. Desde que todos eles usem um aplicativo que se aproveite do MFC.
A Microsoft admitiu na segunda-feira (24) que uma falha no Word pode permitir o acesso remoto do computador do usuário e deixá-lo exposto a possíveis invasões. Segundo comunicado, a empresa tem conhecimento de ataques direcionados ao Word 2010.
Falha no Word deixa usuários do Word vulneráveis ao abrir arquivos RTF
Apesar disso, os softwares afetados pela falha incluem também as versões 2003, 2007 e 2013 do Word, além do Office para Mac 2011 e outros pacotes de serviço.
A vulnerabilidade no software permite a execução de códigos de forma remota caso o usuário abra um arquivo modificado com extensão RTF usando uma versão do Word com o problema. A falha também pode ocorrer caso o usuário abra um anexo de email do Outlook usando o Word como visualizador, padrão nas versões 2007, 2010 e 2013 do software de emails da Microsoft.
A solução atual para o problema divulgada pela empresa é executar a opção que desabilita a abertura de arquivos RTF pelo Word usando o Microsoft Fix it.Outras soluções de contorno sugeridas pela empresa podem ser visualizadasaqui (em inglês).
A empresa também diz que, após as investigações sobre a vulnerabilidade, deve fornecer uma atualização de segurança para os usuários.
Satya Nadella, indiano que se descreve como fanático por críquete e que assumiu como presidente-executivo da Microsoft no mês passado, faz sua estreia pública na quinta-feira (27) e a previsão é que parta para a ofensiva com algumas tacadas ousadas.
Quando Nadella comandar sua primeira grande entrevista coletiva esta semana, é provável que ele descreva –se não lançar oficialmente– versões do Word, do Excel e do PowerPoint projetadas para o tablet iPad, da Apple, para faturar em um mercado estimado em até US$ 7 bilhões ao ano.
A tecnologia por trás do software não é inovadora, mas a estratégia é a seguinte: ele coloca o Office no centro do esforço da empresa para se tornar líder em serviços através de uma variedade de plataformas –possivelmente em detrimento do Windows e o seu próprio tablet Surface.
Essa vontade de romper com a tradição do Windows, que continua a ser o legado mais duradouro do co-fundador Bill Gates, tem ajudado a impulsionar as ações da Microsoft a mais de US$ 40, para níveis não vistos desde o boom da Internet no ano 2000.
Wall Street agora está cautelosamente otimista sobre uma empresa que ganha bilhões de dólares por ano mas que corre o risco de obsolescência gradual em uma indústria de tecnologia movida a telefonia móvel.
"O fato de que Nadella vai puxar o gatilho (do Office) mostra que ele não é apenas um funcionário que vai manter o status quo. Agora, é uma folha de papel em branco", disse o analista da FBR Capital Markets, Daniel Ives.
Dependendo do preço que a Microsoft cobrará pelo Office para iPad e quantas das dezenas de milhões de usuários do iPad irão adotá-lo, a empresa poderia arrecadar algo entre US$ 840 milhões e US$ 6,7 bilhões por ano em receitas, estima o analista do Barclays, Raimo Lenschow.
Rick Sherlund, analista do Nomura, foi mais cauteloso sobre as previsões de resultados. Ele estima que um Office para iPad geraria apenas US$ 1 bilhão ou um pouco mais em novas receitas ao ano, já que muitos usuários em potencial já têm licenças corporativas que podem ser convertidas para o novo produto.
Além disso, não está claro o quanto da receita será entregue à Apple, que geralmente leva cerca 30% das vendas de aplicativos por meio de sua loja.
Representantes da Microsoft e da Apple se recusaram a comentar o assunto.
Na quinta-feira, Nadella tem na agenda oficial comentários sobre estratégias para mobilidade e computação em nuvem. Mas investidores e analistas da indústria estarão interessados em sinais do novo presidente-executivo sobre seu interesse em levar a Microsoft para uma direção radicalmente diferente.
Um pequeno dispositivo para nos informar as características dos alimentos, é o que estão preparando para ser lançado ainda em 2014, segundo informam em beststuff.com.
Se trata de TellSpec (tellspec.com), desenvolvedor do primeiro scanner de alimentos de consumo do mundo, com um dispositivo de Texas Instruments integrado em seu scanner de alimentos (que atualmente usa um laser) para poder identificar calorias, macronutrientes, ingredientes, alérgenos e substâncias químicas nos alimentos e bebidas, assim como para informar aos usuários sobre dados relacionados com a composição dos alimentos, o consumo e a saúde.
A versão beta, que será anunciada no segundo semestre deste ano, usa espectroscopia e um algoritmo matemático único em um sistema que permite saber exatamente o que ingerimos. Começou com uma campanha indiegogo.com que recebeu quse 400.000 dólares, 4 vezes mais do que foi solicitado.
O sistema integrado de Texas Instrument é um DLP, tecnologia usada em projetores e televisores de projeção que foi originalmente desenhada por essa companhia. É uma tecnologia protagonista no mercado das TV com projeção posterior, e se o sistema de TellSpec tiver sucesso, parece que também fará no supermercado.
Racionalizar e otimizar os gastos com o funcionalismo e mais transparência para a sociedade são os objetivos do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Administração (Saeb), ao iniciar o Projeto Recursos Humanos Bahia (RH-BA). Está prevista a implantação de novos sistemas de gestão de pessoas com software Human Capital Management (HCM) em 65 empresas e órgãos públicos do estado.
A medida dará mais agilidade a processos como folha de pagamento, benefícios, interação bancária, rotinas trabalhistas, saúde e segurança para os 273 mil servidores públicos, incluindo ativos, aposentados e pensionistas. A Bahia é pioneira no país neste tipo de iniciativa.
O evento de lançamento do RH Bahia ocorreu nesta segunda-feira (24), no auditório da Procuradoria Geral do Estado (PGE). O RH-BA, institucionalizado em 2012 por decreto governamental, será implantado pela Resource IT Solutions. Vencedora da licitação, a empresa foi a única a atender os 231 requisitos exigidos no edital da Saeb.
Durante o lançamento, técnicos da Companhia de Processamento de Dados da Bahia (Prodeb), parceira da Saeb neste empreendimento, e da Resource IT, expuseram os passos da implantação do HCM.
Foto: Prodeb
“Gestamos despesas de pessoal da ordem de R$ 15 bilhões por ano, mais de R$ 1 bilhão por mês. Até o momento, fazemos este trabalho com diversos sistemas de informação desenvolvidos internamente, mas que não se comunicam”, disse o secretário da Administração, Edelvino Góes.
Segundo ele, com o novo software, “unificaremos os processos e empreenderemos mais agilidade a todas as áreas de atuação da política de recursos humanos do Estado, incrementando ainda mais as ações de qualificação do gasto público”.
Mais segurança
O superintendente de Recursos Humanos da Saeb, Adriano Tambone, explica que a ação possibilitará diminuição de erros de recebimento de pagamentos, mais segurança e confiabilidade, resultando em menos risco de fraudes.
De acordo com ele, o software também facilitará o acompanhamento de forma mais sistemática da vida funcional do servidor, a exemplo de admissões, movimentações, promoções (carreiras), desenvolvimento, capacitação e processos de aposentadoria.
“Com o histórico atualizado do quadro de servidores, teremos conhecimento mais ampliado para decisões estratégicas, detectando habilidades e competências para a qualificação do funcionalismo e sua distribuição com mais eficiência nas diversas funções que prestam serviços à sociedade”, esclarece o superintendente. Ele informou que “o Estado investirá R$ 38,3 milhões ao longo de cinco anos para esta ação”.
Foto: Prodeb
Patrícia Quadros, que faz parte da equipe do Escritório de Projetos da Prodeb e é líder de projeto do RH-BA, afirmou que “a ferramenta foi aprovada no teste de conformidade e atendeu os requisitos demandados para a utilização que o Projeto RH Bahia propõe”. Segundo ela, a estatal baiana envolverá 21 profissionais para suporte, execução e implantação da nova ferramenta.
Módulo específico
O Estado adquiriu um módulo específico do HCM, software desenvolvido pela SAP. No Brasil, seus programas dão suporte a setores que correspondem a 65% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, com 3,5 mil clientes.