quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

INFO: Tatuagem eletrônica monitora sinais cerebrais



O professor de bioengenharia Todd Coleman da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, criou uma tatuagem eletrônica. Ela é capaz de monitorar os sinais cerebrais dos pacientes.

Coleman criou sensores ultrafinos e flexíveis que podem ser colocados na pele temporariamente. Eles conseguem monitorar a atividade cerebral e evitar que os pacientes tenham que fazer alguns exames médicos, como o eletroencefalograma. Por ser um método de interação entre o cérebro e a máquina de forma pouco invasiva e com a transmissão de dados sem fio, o aparelho foi apelidado de tatuagem eletrônica.

O dispositivo é feito de camada de poliéster plástico. Isso permite que ele possa acompanhar o movimento natural da pele humana e ter boa durabilidade. Ele tem menos de 0,1 milímetro de espessura, ou seja, é fino como um fio de cabelo e fica imperceptível quando gruda no corpo.

Dentro dele fica um circuito com células solares. Elas captam os sinais elétricos das ondas cerebrais e sensores térmicos para monitorar a temperatura da pele, além de detectores de luz, que analisam os níveis de oxigênio no sangue.

O objetivo de Coleman com sua criação é impedir que a interface cerebral fique restrita a laboratórios. Isso porque o sistema tem potencial para ser usado como uma ferramenta de interação social ou para operar máquinas e sistemas à distância com o poder da mente.

Eles também podem ser aplicados em outras partes do corpo, como garganta ou membros para monitorar a atividade muscular de braços e pernas de atletas. Segundo Coleman, isso faz com que sensores captem sinais elétricos dos músculos da garganta para que as pessoas também se comuniquem por pensamento.

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