quarta-feira, 16 de julho de 2014

Folha de S. Paulo: Apple e IBM anunciam parceria para a criação de aplicativos


A Apple e a IBM anunciaram nesta terça-feira (15) uma parceria comercial para desenvolver novas soluções de tecnologia e mobilidade para o mundo corporativo. As duas companhias irão criar 100 aplicativos, para iPhone e iPad, que buscam atender às demandas de segmentos específicos da economia.
Como parte do acordo, a IBM irá comercializar os produtos da Apple junto à sua base mundial de clientes, o que permitirá à parceira ganhar espaço no mercado empresarial. Em contrapartida, a empresa de softwares deverá aumentar a presença de seus produtos em tablets e smartphones.

"Pela primeira vez estamos colocando a renomada capacidade de análise de dados da IBM nas mãos dos usuários do sistema iOS, o que abre uma grande oportunidade de mercado para a Apple", afirmou Tim Cook, presidente da empresa, durante o anúncio oficial da parceria.

A estratégia das companhias é desenvolver aplicativos para resolver problemas enfrentados por indústrias de diferentes ramos: varejo, saúde, sistema bancário, transportes, telecomunicações, seguros, viagens, entre outros.

O acordo comercial representa um momento histórico para as duas companhias. Uma união do tipo, afinal, seria impensável na década de 80, quando a Apple e a IBM disputavam o mercado de computadores pessoais.

Hoje, no entanto, os presidentes das companhias ressaltaram a importância de unir a especialidade de cada uma para o mercado empresarial. "Nossa aliança transformará o modo com o qual as pessoas trabalham, indústrias funcionam e companhias operam", disse Ginni Rometty, CEO da IBM.

O anúncio, divulgado dois dias antes de a IBM publicar seu balanço de segundo trimestre, ocorre em um momento em que a companhia tenta mudar seu foco para software e serviços diante do recuo no mercado de hardware. A parceria também surge em meio a uma série de aquisições de companhias de software para mobilidade. A IBM espera que as vendas de software contribuam com metade de seu lucro total em 2015.

G1: Novartis vai licenciar lente de contato do Google para pessoas com diabetes


Lentes inteligentes medem nível glicose e enviam para aparelho móvel.
Produto pode chegar ao mercado em 5 anos, afirma empresa farmacêutica.

A companhia farmacêutica Novartis fechou um acordo com o Google de licenciamento das lentes de contato inteligentes que ajudam diabéticos a medir o nível de glicose no sangue ou restauram a habilidade dos olhos de focar em um objeto.

O presidente-executivo da Novartis, Joe Jimenez, afirmou que espera que esse produto chegue às lojas dentro de cinco anos. “Isso realmente traz alta tecnologia e combina com biologia ─e essa é uma combinação muito empolgante para nós”, afirmou o executivo em entrevista à agência de notícias Reuters.
O dispositivo para diabéticos é capaz de medir a glicose no líquido lacrimal e enviar os dados a um aparelho móvel, diz a Novartis. A tecnologia tem o potencial de mudar a vida dos diabéticos, que chegam a espetar seus dedos dez vezes por dia para chegar a produção de açúcar no sangue.

O sucesso na empreitada pode permitir à Novartis competir no mercado de rastreamento de sangue que deve lucrar mais de US$ 12 bilhões em 2017, segundo a empresa de pesquisas GlobalData. Estimativas mostram que a diabetes atinge 382 milhões de pessoas no mundo.

O segundo elemento do acordo com o Google é centrado na presbiopia, na qual o envelhecimento dos olhos causam problema de focar objetos. A Novartis espera que a tecnologia de lentes irá ajudar a reabilitar essa capacidade dos olhos.

Como parte do acordo, o serviço de cuidado com os olhos Alcon, da Novartis, irá desenvolver e comercializar as tecnologias de lentes desenhadas pelo Google X, a área de projetos especiais do Google.

“Eu acho que vocês estão prestem a ver mais e mais áreas de cuidados médicos em que companhias como a Novartis terão uma conduta não tradicional para suprir essas necessidades”, afirmou Jimenez.

Google X
O executivo do Google por trás das lentes de contato inteligente e dos óculos conectado Glass se despediu da companhia para assumir um cargo na Amazon. Babak Parviz anunciou a saída em seu perfil na rede social Google +. Ele foi um dos idealizadores das duas tecnologias, que fazem parte da área Google X.]

G1: Microsoft deve anunciar cortes de empregos nesta semana, diz site



Áreas de 'mobile', marketing e engenharia devem ser alvos, diz Bloomberg.
Após completar compra da Nokia, Microsoft chegou a 127 mil funcionários.
A Microsoft está planejando sua maior rodada de corte de pessoal em cinco anos, em um momento em que a desenvolvedora de software busca integrar a unidade de aparelhos móveis Nokia, informou a Bloomberg, citando pessoas com conhecimento dos planos da companhia.

As demissões, que devem ser anunciadas ainda nesta semana, podem ocorrer na unidade Nokia─renomeada para Microsoft Mobile─ e em áreas da Microsoft que se sobrepõem com essa unidade, bem como no marketing e na engenharia, segundo aBloomberg.
Desde a finalização da absorção do negócio de aparelhos móveis da Nokia Corporation neste ano, a Microsoft conta com 127 mil funcionários, muito mais do que as rivais Apple e Google.

Wall Street espera que o presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, faça cortes de pessoal, no que seria, segundo a reportagem, a maior rodada de demissões na empresa desde 2009. A reestruturação pode acabar sendo a maior na história da companhia, superando os 5,8 mil postos de trabalho cortados em 2009, ainda de acordo com a reportagem.

Na semana passada, Nadella circulou um memorando a empregados no qual prometeu otimizar a organização e "desenvolver processos de negócios mais enxutos", mas não quis comentar sobre os amplamente esperados cortes de empregos na companhia.

Nadella disse que irá tratar de questões detalhadas de organização e de finanças para o novo ano fiscal da companhia, que começou neste mês, quando a Microsoft divulgar seus resultados trimestrais em 22 de julho. Representantes da Microsoft não foram imediamente encontrados para fazer comentários.


Info: Lucro do Yahoo! cai no segundo trimestre


O grupo de internet americano Yahoo!, que tenta retomar seu crescimento, publicou nesta terça-feira resultados inferiores às previsões para o segundo trimestre, quando seu lucro líquido caiu 19%, marcando 270 milhões de dólares.

O lucro por ação, com base em Wall Street, foi de 37 centavos, um a menos do que o estimado por analistas. Já o volume de negócios retrocedeu em 4%, alcançando 1,08 bilhão de dólares.

A empresa solicitou e obteve uma nova modificação em seu acordo com a gigante chinesa do comércio virtual Alibaba, "que reduz o número máximo de ações que o Yahoo! é obrigado a vender em relação à entrada na Bolsa do Alibaba, de 208 milhões de ações para 140 milhões", explica o comunicado que detalha os resultados do segundo trimestre.

O Yahoo! tem aproximadamente 20% de ações no grupo chinês, que anunciou planos de entrar na bolsa americana.

G1: Facebook testa formato ‘leve’ de imagem criado pela Mozilla


mozjpeg faz imagens serem 5% menores do que as fotos em JPEG.
Rede social doou US$ 60 mil para desenvolvimento do mozjpeg 3.0.

O Facebook começou a testar um formato de imagem criado pelo Mozilla que é mais “leve” do que o amplamente utilizado JPEG. As fotos são um problema para os sites se tornarem mais rápidos de carregar, à medida que são uma grande parte do tráfego na web.
A Fundação Mozilla, que desenvolve o navegador Firefox, é uma das empresas preocupadas em buscar uma alternativa de formato de imagem que seja menos pesado sem perder a qualidade. No ano passado, o órgão realizou um estudo que comparou o JPEG a uma série de formatos, como o WebP, suportado pelo Google.

A conclusão da companhia foi a de que nenhuma dessas alternativas oferece uma melhoria tal que exija uma mudança na web para suportá-la. A saída foi, segundo a Mozilla, tornar o JPEG ainda melhor. Dessa forma, nasceu o mozjpeg, cuja versão 2.0 foi lançada nesta terça-feira (15). Imagens em mozjpeg tem seu tamanho reduzido em 5% se comparadas àquelas em JPEG.

A equipe do Facebook aproveitou o anúncio para informar que já faz testes com a versão, para melhorar a compressão de imagens na rede social. Além disso, doou US$ 60 mil para contribuir com o desenvolvimento da tecnologia, incluindo a próxima geração, mozjpeg 3.0.

“O Facebook apoia o trabalho que a Mozilla tem feito em construir um codificador JPEG que possa criar menores JPEGs sem comprometer a qualidade visual das fotos”, disse Stacy Kerkela, gerente de engenharia de software no Facebook

Info: Intel projeta receita no 3o trimestre acima das expectativas


A Intel Corp projetou receita no terceiro trimestre acima das expectativas de Wall Street, sinalizando que o encolhimento da indústria de computadores pessoais pode estar se estabilizando.
A fabricante de chips disse em comunicado nesta terça-feira que espera receita de 14,4 bilhões de dólares, mais ou menos 500 milhões de dólares, no terceiro trimestre. Analistas esperavam receita de 14 bilhões de dólares, em média, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

A companhia também disse que espera que a receita cresça cerca de 5 por cento no ano, "um pouco acima das expectativas iniciais".

A receita da companhia entre abril e junho foi de 13,8 bilhões de dólares, ante 12,8 bilhões de dólares no mesmo trimestre do ano passado, disse a Intel. Em junho, a Intel revisou para cima sua projeção de receita no segundo trimestre para 13,7 bilhões de dólares, mais ou menos 300 milhões de dólares, citando uma demanda maior que a esperada para PCs corporativos.

A empresa teve lucro líquido de 2,8 bilhões de dólares, ou 0,55 dólar por ação, no segundo trimestre, ante 2 bilhões de dólares, ou 0,39 dólar por ação, um ano antes.

Folha de S. Paulo: Microsoft deve superar o Yahoo em participação na publicidade digital



A Microsoft deve ultrapassar o Yahoo pela primeira vez no mercado global de publicidade digital de US$ 140,2 bilhões, segundo estimativas da empresa de pesquisas eMarketer divulgadas nesta terça-feira (15).
A parcela da Microsoft na receita global de publicidade em 2014 foi estimada em 2,54%, superando a fatia de 2,52% prevista para o Yahoo.

O Google permanecerá como número 1, com fatia de 31,54%, seguido pelo Facebook com 7,8%, segundo a empresa de pesquisa.

Facebook e Twitter devem ter os maiores ganhos de participação de mercado, com o Facebook subindo em comparação aos 5,82% de 2013. A fatia do Twitter deve crescer para 0,79% este ano, ante 0,5% em 2013.

Google, Facebook, Twitter, AOL e Yahoo, assim como outros meios de comunicação e empresas de Internet, dependem fortemente de publicidade para obter receita e lucro.

O Yahoo deve divulgar seus resultados do segundo trimestre mais tarde nesta terça-feira, enquanto se esforça para continuar a expandir seu negócio de publicidade.


Folha de S. Paulo: Samsung suspende negócios com fornecedor por suspeita de trabalho infantil


A Samsung Electronics disse que interrompeu os negócios com um fornecedor na China sob suspeita de usar trabalho infantil, a primeira vez que adota uma medida do tipo, após críticas de que seu monitoramento de práticas trabalhistas de fornecedores seria inadequado.
A decisão, anunciada nesta segunda-feira (14), chega menos de uma semana depois da entidade norte-americana China Labor Watch ter dito que encontrara"ao menos cinco crianças trabalhando" sem contratos no fornecedor, chamando o processo de monitoramento da Samsung para interromper tais práticas de "ineficiente".

A Samsung, maior fabricante de smartphones do mundo, afirmou que conduziu três auditorias desde 2013 no fornecedor, uma subsidiária integral da empresa sul-coreana Shinyang Engineering, sendo que a última foi concluída em 25 de junho.

No entanto, outra investigação instigada pelo relatório da entidade apontou evidências do que a Samsung
chamou de suspeita de trabalho infantil, apontando buracos na capacidade da gigante de tecnologia de aplicar suas diretrizes trabalhistas em fornecedores chineses.

"As autoridades da China também estão investigando o caso", disse a Samsung em seu comunicado nesta segunda-feira.

A companhia disse que cortará permanentemente todos os laços com o fornecedor se as alegações forem verdadeiras, em linha com sua política de tolerância zero com trabalho infantil.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Info: EUA podem permitir exportação de drones militares


O departamento de controle de exportações dos EUA parece preparado para aliviar algumas regras que limitam a venda de drones militares para o exterior.

Kenneth Handelman, que supervisiona os controles de comércio no Departamento de Defesa, sugeriu durante um painel de discussão que os defensores de tais exportações ficariam felizes com uma eventual decisão do governo dos EUA.

Handelman reforçou que a revisão da política relacionada às aeronaves não tripuladas está ocorrendo há um longo tempo e segue uma intensa negociação com o governo dos EUA. Ele lembrou que os governos aliados esperam poder aproveitar a tecnologia militar de drones dos EUA e que uma decisão favorável seria de grande ajuda aos exportadores norte-americanos. "Então, por favor, fiquem ligados", disse.

A revisão sobre a política de exportações de drones ocorre em um cenário no qual há outros esforços para reformar as regulações de controle de exportações. Discute-se oferecer ao Departamento de Comércio autoridade sobre várias tecnologias que tradicionalmente são de responsabilidade do Departamento de Estado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Folha de S.Paulo:Empresas de internet dos EUA pressionam por neutralidade da rede


As principais empresas de internet dos Estados Unidos pediram a reguladores nesta segunda-feira (14) que restrinjam a capacidade dos provedores, incluindo operadoras móveis, de fechar acordos para entrega mais rápida de tráfego na web e planejam uma campanha publicitária sobre a proposta estatal de neutralidade da rede.

A Associação de Internet, que representa 36 companhias do setor como Google, Netflix e Amazon.com, se defendeu em um documento na Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), que planeja estabelecer novas regras da chamada "neutralidade da rede".

As regras direcionam como os provedores de serviço de internet gerenciam o tráfego em suas redes, querendo assegurar que não limitariam injustamente o acesso dos clientes em sites e aplicativos.

Em janeiro, uma decisão judicial derrubou uma versão prévia da FCC sobre tais regras. A agência está agora coletando comentários públicos sobre a proposta que proibiria prestadores de internet de bloquear acesso de usuários a sites ou aplicativos, mas permitir alguns acordos "razoavelmente comerciais" entre provedores de conteúdo e de internet de priorizarem a entrega de algum tráfego.

Em seus comentários, a Associação de Internet criticou a possibilidade de provedores de internet cobrarem provedores de conteúdo "por acesso prioritário ou aprimorado" e pediu regras igualitárias de tráfego de internet das redes com e sem fio.