terça-feira, 23 de abril de 2013

IDG Now!: Registros profissionais poderão ser solicitados pela internet



Novo sistema estará disponível a partir de 29/4 para 20 estados. Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul serão os próximos a serem incluídos no sistema

Os trabalhadores das 14 categorias que dependem de registro para exercer a profissão poderão solicitá-lo via internet, a partir da próxima segunda-feira (29). Atualmente, a concessão do registro, feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), só pode ser feita mediante a apresentação do profissional nas superintendências do trabalho, com a documentação exigida. Para retirar o registro, a superintendência estabelece um prazo, sem que o profissional possa acompanhar o processo.

O novo Sistema Informatizado de Registro Profissional (Sirpweb) vai estar disponível já na próxima segunda-feira (29) para os seguintes estados: Acre, Alagoas, Amazônia, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

O programa piloto foi implantado em caráter experimental no Distrito Federal, em novembro de 2012. Numa segunda etapa, chegará aos estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

"O sistema vai facilitar a vida dos trabalhadores e, em breve, pretendemos tê-lo implantado em todo o país", disse, em nota, o ministro do Trabalho, Manoel Dias.

Por meio do Sirpweb, o trabalhador tem de informar, via internet, dados pessoais e relativos ao registro pretendido. Em seguida, será gerado um número de solicitação, discriminando a documentação que deverá ser protocolada na superintendência do Trabalho mais próxima do requerente. A partir de então, todo processo poderá ser acompanhado pela internet. O sistema será disponibilizado nas páginas das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego.

O registro profissional é um cadastro obrigatório a todos os trabalhadores que exercem atividades regulamentadas por legislação própria, entre os quais publicitários, jornalistas, etc. São, ao todo, 14 categorias: agenciador de propaganda, artista, atuário, arquivista, guardador e lavador de veículos, jornalista, publicitário, radialista, secretário, sociólogo, técnico em espetáculos de diversões, técnico de Segurança do Trabalho, técnico em arquivo e técnico em Secretariado.

Convergência Digital: Empresas de software tentam regularizar contratação de PJs



Empresas de tecnologia da informação articulam com o governo e com o Congresso Nacional uma mudança legal que reconheça a contratação de terceirizados na cadeia produtiva dos software. O objetivo é legalizar as subcontratações por meio de pessoas jurídicas para a realização de etapas da produção. “A cadeia produtiva do setor não é reconhecida”, lamenta o vice-presidente de articulação política da Associação das Empresas Brasileiras de TI (Assespro), Jeovani Salomão. “Não há reconhecimento, por isso a insegurança jurídica para que uma empresa contrate a outra”, diz ele. 

Salomão e representantes do setor estiveram na semana passada no Ministério do Trabalho, no Congresso Nacional e no Tribunal Superior do Trabalho para discutir esse “reconhecimento” de que na produção de um programa de computador, mais de uma empresa está envolvida. 

“Quando se fala na cadeia produtiva do automóvel, quem faz o banco não é o mesmo que faz o pneu, que não é o mesmo que faz o motor. Ou seja, um conjunto de empresas faz serviços diferentes para sair um carro. Quando faz um software também”, explica Salomão. 

Segundo ele, enquanto uma empresa faz a arquitetura de um software, outra faz a programação, uma terceira os testes, e ainda mais outra avalia a segurança. “Essas especialidades todas raramente estão inseridas na mesma empresa, até porque 94% são pequenas empresas”, insiste o vice-presidente da Assespro. 

Parte da articulação foi feita no Congresso, em tratativas com os deputados Vicentinho (PT-SP) e Ronaldo Zulke (PT-RS). Segundo a Assespro, o parlamentar gaúcho deve apresentar um projeto de lei com o objetivo de reconhecer a contratação e subcontratação por empreitada. 

“Falamos no Congresso, com o ministro do Trabalho e o presidente do TST sobre qual a forma de o governo reconhecer a cadeia produtiva, respeitando as especialidade, para a contratação via prestação de serviços. Uma das possibilidades é alterar a legislação com um projeto de lei e estamos buscando o consenso”, revelou Salomão.

CORREIO: Mais de 500 mil baianos ainda não declararam IR; veja onde fazer de graça



A apenas uma semana para o término do prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda (IR), quase metade dos baianos ainda não enviou o documento para a Receita Federal - das 1,1 milhão de declarações esperadas pela Receita Federal no estado, só 560 mil foram entregues. 

Os atrasados podem tirar suas dúvidas sobre o preenchimento das declarações em postos montados por faculdades de Ciências Contábeis em Salvador. O atendimento é gratuito, mas as instituições pedem que os interessados levem uma lata de leite para doação. A Receita também faz plantão para esclarecer dúvidas.

A recomendação dos especialistas é que os contribuintes não deixem para declarar na última hora. “Embora o sistema esteja preparado para receber um grande volume de informações, pode haver problemas. O computador do cidadão pode dar uma pane ou ter uma queda de energia na região onde ele mora”, diz o porta-voz da Receita Federal na 5ª Região (Bahia e Sergipe), o auditor fiscal Demian Fagundes. A multa para quem perder o prazo é de, no mínimo, R$ 165,74. Essa quantia pode chegar a 20% do imposto devido, mais juros de 1% ao mês.

O serviço prestado por faculdades baianas de auxílio no preenchimento da declaração tem ajudado as pessoas a não perderem o prazo. “Muitos idosos vêm aqui para fazer a declaração”, conta Maria Lúcia Baraúna, coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Unifacs, que faz plantão até o dia 30 para orientar contribuintes.

Dúvidas 

“A principal dúvida é como importar o ganho do capital para o IR. O que as pessoas devem ficar atentas é que o imposto deve ser pago no período em que houve o ganho de capital (tributável) e não na hora de declarar”, atenta Maria Lúcia. Ela conta que a Unifacs atendeu 115 pessoas até a tarde de ontem.

De acordo com Fagundes, é justamente a omissão de rendimentos que leva as declarações para a malha fina. “Algo muito comum é a pessoa que tem múltiplas fontes de renda e que não declara todas”, observa o auditor fiscal. Deve declarar este ano quem teve renda tributável igual ou superior a R$ 24.556,65 em 2012.

Segundo Fagundes, outro erro corriqueiro se refere ao registro dos dependentes na declaração. “É muito comum que (a pessoa) traga as despesas com saúde e ensino do dependente e não traga as receitas que ele obteve (no ano-base)”, conta o auditor. 

Para o coordenador do projeto da Uneb, Flávio Correia, que pretende atender mais de 100 pessoas até sexta-feira, a estratégia se deve porque pagamentos para serviços das áreas de saúde e educação têm desconto no IR. “Quem tem dependente tem direito ainda à dedução de R$ 1.974,72”, pontua Correia. 

O coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Maurício de Nassau, Aslan Duda, esclarece que os dependentes devem ter até 21 anos de idade. No caso dos que estão cursando faculdade, a idade máxima é de 24 anos. “Os contribuintes têm que ver se vale a pena colocar a pessoa como dependente. O rendimento dele tem que ser inferior às deduções. Se for igual ou superior, nunca vale a pena”, afirma Duda. 

Outra dúvida comum é se a pessoa deve declarar um imóvel ou veículo financiado. “A pessoa tem que declarar o bem e justificar que está comprando por financiamento, senão pode parar na malha fina. Se o contribuinte ganha R$ 30 mil por mês e adquiriu um imóvel de R$ 150 mil financiado, ele tem que colocar que foi por financiamento ou a Receita vai desconfiar”, explica Duda. O fisco, segundo ele, também costuma ficar atento a casos de doações entre pessoas físicas. Ele aconselha os contribuintes a declarar só o que realmente transferiram ou receberam no ano passado, para não ter problemas futuros.

Atraso Apesar de apenas 560 mil declarações terem sido entregues na Bahia até ontem à tarde, Demian Fagundes está otimista em relação aos últimos dias. “A expectativa é que o ritmo de entrega cresça nesta última semana, como aconteceu nos anos anteriores”. Até o dia 23 de abril de 2012, 547 mil baianos haviam entregue as declarações. 

No total, foram 1,55 milhão. “O ritmo baiano não está distante do brasileiro”. Em todo o país, 13,5 milhões de pessoas entregaram o IR - são esperadas 26 milhões de declarações, ao todo. 

O auditor fiscal lembra ainda que a próxima terça é o último dia para pagar o imposto, seja em cota única ou a primeira parcela, no caso dos que preferiram dividir o débito. Quem quitar a quantia devida depois do prazo terá que pagar multa de 0,33% do montante ao dia, mais juros mensais de 1%.

* OS OITO ERROS MAIS COMUNS:

1) Informes - Lançar valores na ficha de rendimentos tributáveis diferentes dos relacionados nos informes de rendimento;

2) Ficha de Rendimentos - Só lançar valores de rendimentos tributados na fonte na ficha de rendimentos tributados;


3) Ganhos de Capital - Não preencher a ficha de ganhos de capital no caso de alienações de bens e direitos no ano-base;

4) Bolsa de valores - Não colocar na ficha de ganhos de renda variável se operou em Bolsa de Valores no ano-base;

5) Dependentes - Não relacionar os rendimentos dos dependentes nas fichas de rendimentos tributáveis, não tributáveis e exclusivos

6) Deduções - Não relacionar em todas as fichas as deduções dos dependentes em sua declaração de Imposto de Renda

7) Aluguéis - Não relacionar valores de aluguéis recebidos de pessoa física na ficha de recebimento de pessoa física

8) Abatimento - Não abater comissões e despesas relacionadas a aluguéis recebidos na ficha de rendimentos recebidos de pessoas físicas

Convergência Digital: Computação na nuvem incrementa negócios de software



O mercado mundial de software movimentou US$ 342 bilhões em 2012, o que representou um crescimento de 3,6% sobre 2011, revela estudo divulgado pela IDC nesta segunda-feira, 22/04.

“O mercado global de software, composto por uma coleção de tecnologias e soluções, está crescendo mais lentamente nesse período de incerteza econômica. No entanto, há um forte crescimento em determinadas áreas. A gestão e o uso da informação para obter vantagens competitivas estão impulsionando o crescimento em mercados associados com o big data e sistemas analíticos”, afirmou Henry D. Morris, vice-presidente sênior para o mercado mundial de software e serviços da IDC. 

Segundo o analista, o rápido crescimento em implantações de computação em nuvem alimenta o impulso em áreas associadas a negócios sociais e experiência do usuário. “Essas iniciativas requerem uma infraestrutura segura e confiável, fazendo crescer os investimentos em segurança e gestão de sistemas e redes”, disse. 

Entre os fornecedores de software, a Microsoft se manteve na liderança, apesar de registrar uma ligeira queda de participação de 17,4%, há um ano, para 17,1% em 2012. A empresa americana movimentou US$ 58,4 bilhões no período. A IBM também reportou queda de participação, de 8,7% para 8,5%. Com uma receita de US$ 29,1 bilhões, a companhia ficou em segundo lugar no ranking. 

A Oracle veio logo em seguida, com uma receita de US$ 27,8 bilhões e manteve sua participação na casa de 8,1%. Na quarta colocação, a alemã SAP ampliou sua fatia de 4,9% para 5% e movimentou US$ 16,9 bilhões em 2012. Com 5,1% de crescimento, a empresa registrou o maior índice entre as principais fabricantes de sistemas.

Folha de S.Paulo: Banda larga residencial é aprovada por 52,3% dos brasileiros


A banda larga fixa residencial brasileira recebeu a aprovação geral de 52,3% dos usuários, mostra um estudo da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) na última sexta-feira (19), em um momento em que o setor tem sido cada vez mais questionado sobre a qualidade dos serviços.
Divulgação

Cabos de fibra ótica; banda larga residencial é aprovada 
por cerca de metade dos brasileiros.

Do total de entrevistados em pesquisa da Anatel, 32,5% disseram estar satisfeitos de uma maneira geral com os serviços de banda larga fixa, enquanto 19,8% estão totalmente satisfeitos.

Já 7,9% disseram estar totalmente insatisfeitos com o serviço, enquanto 14% estão insatisfeitos e 25,9% se mantiveram neutros (nem insatisfeitos nem satisfeitos).

A velocidade de acesso foi um dos indicadores que mais contribuiu para a satisfação dos clientes de banda larga fixa residencial, com aprovação de 36,6%, enquanto o preço teve o maior índice de insatisfação, com 13,1%.

A telefonia fixa residencial foi aprovada por 46,5% dos usuários - 43,5% satisfeitos e 2,9% totalmente satisfeitos - de acordo com pesquisa realizada com quase 25 mil entrevistados. O índice de insatisfação desse serviço foi de 12,8%, enquanto 40,7% dos entrevistados se mantiveram neutros.

A GVT, do grupo francês de mídia Vivendi, foi a empresa com maior nível de satisfação nos serviços fixos residenciais (66,1%), seguida pela Sercomtel (62,1%), Embratel (54,2%), CTBC (50,8%) e OI (45,4%). A Telefônica Brasil teve o pior resultado, com 38,1% de satisfação. 

Olhar Digital: Aplicativos ajudam a declarar o Imposto de Renda pelo celular



Chegou aquela época do ano novamente. Falta apenas uma semana para se encerrar o prazo para entregar a declaração do imposto de renda, que acaba no dia 30 de abril. Para ajudar nesta tarefa que incomoda muita gente, o Olhar Digital reuniu alguns aplicativos.

O aplicativo de Pessoa Física agora possibilita a declaração do Imposto de Renda através de tablets e smartphones (Android e iOS). Gratuito em ambas as plataformas, o aplicativo é bastante simples de usar e ajuda a ficar em dia com o Leão.

A operação é simples. Depois de baixar o programa, no ícone “m-IRPF” você é direcionado para efetuar a declaração online. Ainda que seja no browser do seu dispositivo, o site foi adaptado para funcionar perfeitamente em tablets e smartphones. No mesmo aplicativo ainda dá pra consultar a liberação das restituições dos anos anteriores e até a situação cadastral do seu CPF.

Se houver qualquer dúvida na hora de declarar, há ainda as opções “Perguntão IRPF2013″ e “Quiz” para acabar com seus problemas. Nas “Orientações Gerais”, você encontra desde a atualização dos valores do imposto, como as contribuições de menores de idade e de falecidos. Por último, caso tenha gostado da ferramenta (ou não), há uma área especial para enviar sugestões ou reportar erros.

Aproveitando a deixa, descobrimos outro aplicativo bastante legal oferecido pela Receita Federal, também para Android e iOS. A ferramenta visa ajudar brasileiros que viajam para o exterior. São dicas, avaliações e outras informações que facilitam o desembarque do viajante. A interface é bastante parecida com o app para declaração do Imposto de Renda. Você encontra orientações sobre a declaração de bagagem e até instruções em vídeo para facilitar. Nas dicas de Viagem, tudo sobre impostos, declarações e isenções. tudo para você não ter dor de cabeça na hora de volta pra casa.

R7: Primeiro monitor cardíaco portátil inteligente do mundo é criado por brasileiros




Aparelho permite o envio à distância de eletrocardiogramas, mostrando a localização do paciente para eventual emergência.

Pesquisadores brasileiros desenvolveram o primeiro monitor cardíaco portátil inteligente do mundo. O aparelho, batizado como Nexcor, permite o envio à distância de eletrocardiogramas, mostrando a localização do paciente para eventual socorro e detecção adiantada de problemas do coração.

Com isso os pacientes podem ficar mais despreocupados quanto a sofrerem problemas longe dos médicos. Um caso desses é o de Eric Nielsen, um psicólogo de 36 anos que apresenta um sopro no coração.

"Eu sei que ele está me vigiando, vê o que está acontecendo, e assim sei que meu coração está sendo observado", disse ele à Agência Efe Nielsen.

A novidade também consegue enviar comandos para uma central de controle caso o paciente se sinta mal e necessite falar com um especialista. "A diferença deste aparelho é que ele automaticamente detecta as alterações mais precoces das doenças cardíacas, não só (mede) a frequência, mas ele consegue buscar e fazer a avaliação do ritmo e das alterações". Afirmou Eli Szwarc, que faz testes com o equipamento.

O monitor foi testado por mais de 160 pacientes do Hospital do Coração. O Nexcor deve entrar no mercado ainda este ano.

COMPUTERWORLD: Embrapii vai estimular inovação em empresas brasileiras, afirma Raupp



O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, apresentou na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo, na última sexta-feira (19/04), os objetivos e metas da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Ele afirmou que a organização terá o papel de catalisador do crescimento, no contexto da criação de uma sociedade inovadora.

Raupp participou de uma reunião com o Conselho Superior de Inovação e Competitividade da Fiesp (Conic), em que explicou que a Embrapii visa dar apoio a projetos entre empresas nacionais e instituições de pesquisa, incentivando a inovação e a competitividade da indústria nacional.

“Ela serve como catalisador para promover crescimento, aproximando empresas e institutos de pesquisa, gerando recursos humanos. As empresas utilizarão a infraestrutura laboratorial disponível”, descreveu. “O grande objetivo é transformar o Brasil em uma sociedade inovadora. Ciência, tecnológica e inovação são eixos para a construção de uma sociedade sustentável.”

Raupp disse que a ideia da nova empresa é aproveitar toda a infraestrutura que já existe para promover crescimento nas empresas brasileiras. “A criação da Embrapii pressupõe uma governança de 50% do governo e 50% do setor privado. Queremos trabalhar com apoio da Fiesp e ao lado da sociedade civil.” Ele lembrou que a iniciativa tem 1 bilhão de reais previsto para este ano e o próximo.

O ministro Raupp comentou que os benefícios do plano Inova Empresa, lançado pelo governo em março, devem ser sentidos pelo empresariado em 2014.

“Nosso papel é criar essas condições. Na parte que se refere a políticas, nós vamos estimular fortemente”, afirmou. “O governo estimula os empresários, mas as ações são deles. A inovação não ocorre só em universidades, muitos menos no governo – é nas empresas”, completou.

Folha de S.Paulo: Procon divulga mais 71 sites de compras 'não recomendados'



O Procon-SP ampliou em 71 nomes sua lista de sites de comércio eletrônico que devem ser evitados por consumidores na internet, elevando o número de endereços "não recomendados" para 275.

A lista pode ser acessada pelo link "Evite esses sites" na página da entidade na internet.

Os sites foram alvo de reclamações principalmente pela falta de entrega de produtos a consumidores e por não terem proposto soluções para o problema.

O Procon afirmou não ter encontrado registro dos endereços em órgãos oficiais como na Receita Federal, em juntas comerciais e no cadastro de domínio da internet, o que impossibilita que a entidade faça a mediação de soluções para as reclamações.

Segundo o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, os endereços foram denunciados ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania e ao Comitê Gestor da Internet, que controla o registro de domínios no país.

BLACK FRIDAY

No fim do ano passado, o Procon divulgou uma lista de 200 endereços não recomendados após a onda de problemas registrados por consumidores durante a campanha "Black Friday". Como nos EUA, as varejistas, em especial as de comércio eletrônico, aproveitam a sexta-feira após o dia de Ação de Graças para promover descontos nos produtos.

A edição brasileira do evento em 2012 foi marcada por indícios de falsas promoções nos sites participantes. O Procon notificou sete grandes varejistas por reclamações feitas pelos clientes sobre os preços praticados na data. 

IDG Now!: Anonymous convoca "apagão" na Internet em protesto contra CISPA



O grupo hacker Anonymous convocou websites para realizarem um "apagão" na Internet nessa segunda-feira (22), em protesto contra a legislação americana que pode permitir a empresas online e agências do governo compartilharem mais facilmente informações pessoais.

No entanto, o movimento contra o Cyber Intelligence Sharing and Protection Act (popularmente chamado de CISPA), parece ter baixa adesão. Contas relacionadas ao grupo convocaram para a ação no Twitter usando a hashtag #CISPABlackout, e alguns poucos sites bloquearam seu acesso - incluindo a popular categoria "Funny" no Reddit.

O CISPA tem como objetivo promover uma melhor troca de informações durante ciberataques ativos. O projeto de lei permite que as agências de inteligência dos Estados Unidos compartilhem dados sigilosos sobre ameaças cibernéticas com empresas privadas - algo que atualmente é proibido. Ele também protege as empresas que voluntariamente compartilham informações sobre ameaças cibernéticas com outras empresas ou com o governo de ações judiciais de privacidade feitas por usuários.

Os críticos dizem que a lei permitiria às empresas privadas compartilhar uma ampla gama de dados de clientes com outras companhias e com o governo. Os defensores da privacidade também apontaram que não é necessário que tais empresas entreguem dados desnecessários do cliente. 

O projeto de lei foi aprovado na semana passada nos EUA pela Câmara dos Deputados, embora ainda deva ser aprovado pelo Senado, e os assessores do presidente Barack Obama prometeram um veto. "É o equivalente online de permitir que um policial entre em sua casa e começe a vasculhar seus arquivos pessoais sem a permissão de um tribunal", diz a mensagem do Anonymous.

O CISPA tem sido associado ao Stop Piracy Act Online (SOPA), um projeto de lei apresentado para combater a violação de direitos autorais em janeiro de 2012. 

Sites importantes, incluindo o Reddit e a versão em Inglês do Wikipedia pararam de funcionar em protestar ao SOPA, como muitos outros, expressando a sua oposição. O projeto acabou por ser abandonado.

Olhar Digital: 10 primeiros momentos da internet



Provavelmente poucas pessoas se lembram do primeiro e-mail que enviaram ou qual foi a primeira mensagem escrita no Twitter. O Business Insider reuniu alguns dos primeiros momentos da internet para relembrar as evoluções ocorridas na web. Confira abaixo!

E-mail

O primeiro e-mail do mundo foi enviado por Ray Tomlinson para ele mesmo em 1971. “A mensagem não tinha nada demais... foi como a maioria das primeiras mensagens, chata”, disse Tomlinson.

Domínio

O primeiro domínio registrado na web foi “Simbolic.com”. Ele foi criado em 15 de março de 1985 e hoje funciona apenas como um site histórico.

Spam

A ARPANET enviou o primeiro spam do mundo. O e-mail chegou a 393 pessoas em 3 de maio de 1978.

Foto

Tim Burners Lee, o inventor da World Wide Web, fez o upload da primeira imagem já postada na web. A imagem era de uma banda feminina de paródias chamada 'Les Horrible Cernettes'.


Mensagem instantânea

A AOL foi responsável pelo envio da primeira mensagem instantânea na internet. Ted Leonsis enviou uma frase carinhosa para sua esposa: “Não tenha medo... sou eu. Te amo e sinto sua falta." Leonsis se tornou o vice-chairman da companhia.

Vendas

O primeiro produto vendido no eBay foi uma caneta laser quebrada, que custou US$ 14,83. Já na Amazon, o primeiro item vendido foi um livro sobre computação. Ambos foram comercializados em 1995.


Skype

A primeira conferência do Skype aconteceu na Estônia, em abril de 2003, por um membro do time de desenvolvimento do serviço. “Olá, você pode me escutar”, disse o funcionário.

Facebook

O primeiro internauta a entrar no Facebook foi Arie Hasit, que atualmente mora em Israel e vai se tornar um rabino.

YouTube

Jawed Karim, cofundador do YouTube, foi o primeiro a postar um vídeo na plataforma. Ele gravou imagens no zoológico de San Diego (Estados Unidos) e fez o upload no dia 23 de abril de 2005. Este vídeo já foi assistido quase 10 milhões de vezes.

Twitter

Em 21 de março de 2006, o cofundador do Twitter, Jack Dorsey, enviou seu primeiro tweet.

Baboo: Western Digital lança o WD Black SSHD, seu híbrido de HD e SSD


A Western Digital, conhecida fabricante de soluções para armazenamento de dados voltadas para os mercados doméstico e corporativo, anunciou hoje o lançamento do WD Black SSHD, seu primeiro híbrido de disco rígido e SSD.

SSHD é um novo nome para drives híbridos que combinam armazenamento em memória flash, como a usada nos SSDs, e em discos magnéticos como os dos discos rígidos comuns em um só drive.

Sobre o WD Black SSHD

O WD Black SSHD não é o primeiro drive híbrido a chegar ao mercado, mas é bem diferente do Laptop Thin SSHD que a Seagate lançou em março deste ano.

A principal diferença é que o primeiro drive híbrido da Western Digital é ultrafino, com uma espessura de apenas 5 mm. Assim ele tem quase a metade da espessura de um disco rígido de 2.5” comum e pesa 36% menos. O modelo da Seagate lançado em março tem espessura de 7 mm.


Outro detalhe é que o modelo da Western Digital vem com até 24 GB de memória NAND flash, enquanto que o da Seagate vem com apenas 8 GB.

E por último, o novo drive também suporta o conector SFF-8784, o mesmo utilizado em dispositivos de armazenamento interno desenvolvidos para smartphones e tablets.

O WD Black SSHD possui interface SATA 6.0Gbps, é baseado no formato de 2.5” e possui 500 GB de capacidade para armazenamento.

WD Blue UltraSlim

Além do drive híbrido, a Western Digital também lançou hoje seu novo disco rígido ultrafino WD Blue UltraSlim. Este modelo possui espessura de 5 mm, interface SATA 6.0Gbps, é baseado no formato de 2.5” e também suporta o conector SFF-8784.

 
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Tanto ele como o WD Black SSHD trazem suporte para as tecnologias StableTrac e Dual Stage Actuator da Western Digital. A primeira ajuda a reduzir as vibrações no drive e a estabilizar os pratos durante as operações de leitura e gravação já a segunda indica que ambos trazem dois atuadores que ajudam a melhorar a precisão durante a busca de dados.

Preço e disponibilidade

De acordo com a empresa, ambos já estão disponíveis para os fabricantes de computadores, com o WD Blue UltraSlim custando US$ 89. O preço do WD Black SSHD não foi divulgado.

A empresa também confirmou que já está trabalhando em versões de ambos com espessura de 7 mm.

G1: Hackers invadem perfil no Twitter da Copa do Mundo de Futebol


 
Perfis no Twitter da Copa do Mundo da Fifa e de 
Joseph Blatter, presidente da entidade, foram hackeados.

Os perfis oficiais da Copa do Mundo de Futebol da Fifa e do presidente da entidade, Joseph Blatter, foram invadidos nesta segunda-feira (22) por um grupo hackear.

Os invasores, que usam o nome de "Syrian Electronic Army" (Exército Eletrônico Sírio) publicaram mensagens nos perfis dizendo que Blatter havia abandonado o cargo por ter sido acusado de corrupção. Em outras publicações, o grupo assumiu a autoria do ataque.

"E daí se eu peguei dinheiro de um príncipe do Catar? Eu que coloco pão da família na mesa", dizia uma das publicações feitas no perfil "@SeppBlatter", do presidente da Fifa. As publicações dos invasores já foram removidas dos perfis.

O grupo hacker é o mesmo que invadiu perfis da mídia norte-americana durante o final de semana. Os invasores são ativistas sírios favoráveis ao atual regime do país, comandado por Bashar al-Assad e invadem websites para publicar mensagens a favor do governo.

Outros alvos do grupo incluíram a BBC e a rede de rádio sem fins lucrativos NPR.

O Twitter já desativou alguns perfis usados pelo grupo. Procurada pelo G1, a rede social ainda não comentou o caso. O G1 também aguarda uma posição da Fifa sobre o ocorrido.

G1: Uso de smartphone e tablet é maior no Brasil do que no resto do mundo



O brasileiro gasta mais tempo utilizando celulares, smartphones, tablets e e-readers do que a média mundial, segundo levantamento do Ibope e da Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), divulgado nesta segunda-feira (22).

No Brasil, a média diária de tempo de uso de celulares é 59 minutos, à frente do período médio de 42 minutos registrado no mundo.

Com smartphones, o brasileiro gasta 84 minutos diários, acima dos 74 minutos globalmente. Para tablets, o gasto nacional é de 79 minutos, acima da média de 71 minutos no resto do mundo. Já para e-readers, o dispêndio é de 63 minutos, superior aos 54 minutos gastos com o eletrônico no mundo.

Para fazer esse levantamento, o Ibope e a WIN ouviram mil internautas no Brasil, por meio da plataforma do Ibope, chamada Conectaí . No mundo, foram mais de 54,1 mil entrevistas.

Apesar da alta utilização, o Brasil registra baixa difusão desses aparelhos, em relação ao resto do mundo.

A penetração de smartphones, por exemplo, subiu de 9%, em 2011, para 18%, em 2012. Mas ainda assim, está longe da média mundial, de 48%. A densidade dos aparelhos chega próximo somente quando apenas são consideradas as pessoas que acessam a internet. Entre elas, a penetração dos smartphones é de 44%.

Para realizar essa pesquisa, as entidades ouviram 2 mil pessoas, entre internautas e indivíduos sem conexão à internet.

Para os tablets o quadro é similar. A presença dos aparelhos também cresceu rapidamente, de 1%, em 2011, para 5%, em 2012, mas ficou abaixo da média mundial, de 24%. Entre os usuários de internet, porém, a penetração sobe para 26%.

Folha de S.Paulo: Glass só chegará ao mercado em 2014, diz executivo do Google


O óculos Glass, computador vestível do Google, não estará disponível ao público geral neste ano, segundo afirmou o presidente do Conselho de Administração da empresa, Eric Schmidt, em entrevista à BBC.

A declaração contrapõe o site especializado em tecnologia "The Verge", que havia confirmado, em fevereiro, a chegada do dispositivo ao mercado no fim de 2013.

"É justo dizer que milhares de aparelhos serão usados por desenvolvedores nos próximos meses", afirmou Schmidt. "Baseados no feedback deles, faremos algumas mudanças no produto, que deve sair daqui a um ano."
Lee Jin-man - 8.nov.11/Associated Press 

Eric Schmidt, presidente do conselho do Google, 
fala à imprensa durante visita à filial coreana da empresa.

O "The Verge" diz que o lançamento do óculos pode ainda seguir o cronograma confirmado anteriormente . Segundo o site, Schmidt não está diretamente envolvido com o Glass - "e ele é conhecido por às vezes dizer coisas sem pensar".

PRIVACIDADE

Eric Schmidt também discutiu as preocupações emergentes sobre privacidade envolvendo o Google Glass e outros computadores vestíveis. De acordo com ele, uma nova etiqueta social terá de ser criada.

"É obviamente inadequado usar esses óculos quando é errado fazer filmagens --já temos esses problemas com os celulares", disse.

"Empresas como o Google têm a importante responsabilidade de manter seus dados seguros. Você também deve ser responsável para entender o que está fazendo, como está fazendo, obedecer apropriadamente e manter tudo em dia."

Em março, um bar em Seattle, nos EUA, anunciou que clientes que usassem o Google Glass seriam expulsos . Em entrevista a uma rádio local, o dono do estabelecimento afirmou que aquele era um lugar privado. "As pessoas não querem ser gravadas secretamente e parar na internet."

Folha de S.Paulo: Dificuldade em digitalizar canais de TV pode limitar 4G, admite governo


Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, admite que governo enfrenta dificuldades para fazer a digitalização dos canais de TV.
As teles podem ficar com espaço menor para implantar banda larga de alta velocidade em, ao menos, três grandes cidades do país.

O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) admitiu à Folha que o governo enfrenta dificuldades para fazer a digitalização dos canais de TV em Campinas, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.

É por meio da retirada dos canais analógicos da faixa de 700 MHz, que ocupam atualmente, que as empresas de telefonia poderão expandir o serviço de internet 4G - dez vezes mais rápido que o 3G.

Nessas três cidades, entretanto, questões técnicas e o grande número de canais fazem com que o espaço destinado à reacomodação das TVs seja insuficiente.

Uma saída em estudo seria usar parte da faixa que receberá a web para acomodar esses canais. Isso, no entanto, limitaria a implantação da internet de alta velocidade.

Segundo Bernardo, outra possibilidade é alterar o modelo de digitalização, acabando com o pareamento de algumas emissoras.

PAREAMENTO

Pelo acordo original com os radiodifusores, o governo teria de manter no ar um canal analógico e um digital para cada TV até o desligamento definitivo dos analógicos.

Mas, se a saída para acomodar o grande número de canais for acabar com esse pareamento, alguns serão convertidos para a tecnologia digital apenas na data-limite.

"Estamos com muita dificuldade de fazer a atribuição de dois canais em algumas capitais. Então é possível, se houver a concordância da presidente, que quem quiser fazer a digitalização pule direto", explicou o ministro.

Essa saída, por exemplo, será usada em São Paulo, onde também havia problemas para encaixar as emissoras.

Os principais responsáveis por fazer o plano dar certo são os canais pequenos.Eles veem vantagem em não manter dois canais, com a mesma programação, no ar.

Ter um só representa economia. Com a aplicação da medida, o governo acredita que o problema da capital paulista esteja superado.

Como a estratégia ainda não se provou suficiente para solucionar o problema das outras cidades, a saída, muito provavelmente, pode vir por meio da redução da faixa que receberá a internet 4G.

Em outras palavras, as empresas de telefonia terão de disputar mais, entre elas, para conseguir vitória no leilão, que pode ter menos blocos disponíveis.

ARCO E FLECHA NA MÃO

Além disso, fica em parte reduzida a quantidade de clientes que poderiam ser atendidos com entrada da nova frequência.

"Se em um lugar for impossível colocar todas as emissoras existentes, vamos cortar um pedaço da faixa de 700 MHz para manter os canais no ar", disse.

"O importante é que não vamos tirar nenhum do ar. Achamos que não vai ser preciso, mas é uma opção."

As soluções discutidas pelo governo ainda não foram suficientes para acalmar as TVs e as teles, que ainda brigam para não serem prejudicadas. "Nesse conflito está todo mundo como índio: com arco, flecha e tacape na mão", disse Bernardo.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

G1: Setores público e privado debatem em congresso futuro da web no país


Empresários, especialistas e representantes do poder público se reuniram em Brasília, na primeira edição do Congresso Brasileiro de Internet, para discutir a expansão da web no país e a liberdade de expressão no mundo virtual.

O encontro, organizado pela Associação Brasileira de Internet, promoveu durante oito horas o debate sobre o desenvolvimento de novas tecnologias, as propostas de regulamentação do mercado de internet e os gargalos que ainda dificultam a ampliação da infraestrutura da rede mundial no Brasil.

Para o secretário de Políticas de Informática do Ministério de Ciência e Tecnologia, Virgílio Almeida, é papel do governo federal ampliar a distribuição de tecnologia no país.

Segundo ele, para democratizar o acesso ao mundo digital, o Executivo terá, entre outras medidas, que acelerar a execução do Plano Nacional de Banda Larga e reduzir ainda mais os custos de computadores, tablets e outros equipamentos de informática.

Para tanto, Almeida sugeriu a concessão de incentivos fiscais e estímulos para que a indústria aumente a escala de produção. “A inovação é chave para o futuro do Brasil”, ressaltou.

Diretor-geral do Google, o brasileiro Fábio Coelho cobrou dos empresários do país mais investimento em pesquisa e inovação. Segundo o executivo da companhia norte-americana, o setor não pode ficar apenas “esperando o governo”.

“Temos poucos núcleos de excelência no país. Precisa ter mais e não dá para esperar o governo fazer isso por nós. A gente tem que gerar a base para isso acontecer, e a base é justamente ter economia aberta, regras claras, apoio ao empreendedorismo, apoio ao microempresário porque ele gera emprego, e educação digital”, reclamou.

Da parte do governo, Coelho reivindicou a construção de um ambiente com “regras claras” e a aprovação do projeto do Marco Civil da Internet, que está à espera de votação na Câmara dos Deputados. “Isso para que as empresas estejam estimuladas a fazer investimentos no Brasil porque o capital na era digital é muito mais arisco, se movimenta muito rápido, especialmente se a gente tiver burocracia e não tiver infraestrutura”, argumentou.

Liberdade de expressão

A primeira edição do congresso nacional de internet também discutiu as ameaças à liberdade de expressão na era da internet.

O coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), Ronaldo Lemos, criticou a postura de alguns magistrados, que, segundo ele, têm usado a força de decisões judiciais para regular supostos excessos na web.

Lemos citou como exemplo de intervenção que ele classificou como desnecessária certas restrições impostas a jogos eletrônicos que incitariam a violência. "O Judiciário, sem saber o que fazer com essas novas mídias, resolve simplesmente proibi-las", disse o professor da FGV-RJ, que também é integrante do Conselho de Comunicação Social do Senado.

Um dos representantes do Judiciário no evento, o juiz Márlon Reis fez uma defesa veemente da liberdade de expressão. Na visão o magistrado, um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, o direito à livre manifestação é um dos "aspectos chave da democracia".

Reis informou no congresso da Abranet que está articulando, com o auxílio de ativistas sociais, a elaboração de uma nova lei de iniciativa popular para assegurar regras claras de debate político na internet.

Além desse ponto, completou o juiz, a intenção é também propor a redução dos custos das campanhas eleitorais e mudanças no sistema eleitoral, com o objetivo de simplificá-lo. 

"Não se trata de fazer uma nova lei, e sim de convidar a sociedade a vir junto. Queremos que a base da sociedade participe efetivamente dessa discussão", explicou Reis.

Folha de S.Paulo: Planos 4G já estão à venda em oito capitais brasileiras



Pouco mais de uma semana para expirar o primeiro prazo da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) sobre o 4G, oito capitais brasileiras e três outras cidades já têm opções de planos para a quarta geração da telefonia celular.Segundo a Claro, única operadora pela qual rede está ativa, 5.000 usuários já têm acesso à tecnologia.

Operadoras que atuam no Brasil afirmam que estão preparadas para o cumprimento das metas da tecnologia 4G estabelecidas pela Anatel. O cronograma estabelece que Claro, Vivo, Oi e TIM ofereçam cobertura de 50% da área e planos para a rede até 30 de abril nas seis cidades-sede da Copa das Confederações (Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza).

Dentre elas, a Claro lançou, na semana passada, o 4G no Rio, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza - Recife já recebia o sinal desde 2012. Curitiba, Porto Alegre, Parati, Buzios e Campos do Jordão são as outras cidades que já mantém a tecnologia. Os preços e planos variam entre R$ 550 e R$ 940 com a aquisição de smartphones que possuem a tecnologia.

A Vivo informa por meio de comunicado que o serviço será ativado dentro do prazo nas seis capitais que sediam o evento da Fifa --sem entrar em detalhes, contudo, sobre como será a distribuição de planos e de preços.

Já a TIM e a Oi fecharam um acordo de compartilhamento da rede 4G: a TIM fará os procedimentos necessários para instalação da rede em Recife. A Oi será responsável por Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza e Salvador. A infraestrutura conjugada, contudo, não altera o atendimento ao cliente, cujas gestões são independentes.

Segundo a Oi, planos e preços do 4G serão anunciados nesta semana. Em nota, a empresa adiantou que clientes 4G da Oi terão acesso ilimitado a 30 mil pontos da rede wi-fi da companhia no Brasil.

R7: Uso de meios digitais na educação pode melhorar aprendizagem



A inclusão de recursos digitais em salas de aula ajuda a aumentar a comunicação entre estudantes e professores. Projetos desenvolvidos por meio de blogs e aulas interativas incentivam a maior participação dos alunos nas atividades escolares e proporcionam benefícios na aprendizagem.

A inclusão de recursos digitais em salas de aula ajuda a aumentar a comunicação entre estudantes e professores. Projetos desenvolvidos por meio de blogs e aulas interativas incentivam a maior participação dos alunos nas atividades escolares e proporcionam benefícios na aprendizagem. "Os alunos praticamente já nascem sabendo usar computadores e nada mais natural e importante do que os professores passarem a usar os recursos digitais para melhorar o aproveitamento da disciplina", afirma a professora Lina Maria Braga Mendes.

O pouco uso de meios digitais na educação foi um dos motivos que fizeram com que Lina iniciasse sua pesquisa de mestrado na Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo), "Experiências de fronteira: os meios digitais em sala de aula", sob orientação da professora Mary Julia Martins Dietzsch. "A utilização de mídias digitais poderia começar a partir do primeiro ano do ensino fundamental. Desde muito cedo as crianças têm contato com computadores em casa", ressalta a pesquisadora.

Suas experiências começaram por meio da implementação de blogs em projetos desenvolvidos com turmas de ensino fundamental de um colégio particular de São Paulo. "Há vários tipos de trabalho que o professor pode desenvolver com blogs. Podemos criar um blog de disciplina, em que o professor e alguns alunos teriam acesso à edição, há também o blog do professor, no qual só ele entra para publicar textos interessantes relacionados ao assunto da aula, além de manter contato com o aluno fora da sala, e ainda o blog de aluno, em que os estudantes publicam os trabalhos que realizam e o professor entra com comentários", explica Lina.

Entre os principais benefícios dos meios digitais nas escolas estão o aumento do diálogo entre professores e alunos e a ampliação do espaço da sala de aula, já que o contato passa a ser também fora do horário escolar. Além disso, os recursos disponíveis nos computadores e na internet fazem com que os estudantes tenham mais prazer em assistir às aulas e interajam de modo mais efetivo.

"Quando saímos da sala de aula, que muitas vezes conta apenas com o giz e a lousa, e vamos para o computador já temos inicialmente o recurso da imagem e do movimento. É possível usar vídeo, áudio, fotografia e outros recursos para mostrar mais detalhes e curiosidades sobre o assunto estudado. Isso faz com que os alunos prestem mais atenção nas aulas e saiam do espaço imaginário, intangível, representado por um mapa de um livro, e adentrem o espaço real, visível no Google Earth, por exemplo", explica a pesquisadora.
Barreira da linguagem

Apesar de os alunos terem crescido em frente aos computadores, Lina afirma que muitos têm dificuldades com a linguagem do mundo digital. "A experiência que tivemos com a leitura de adaptações literárias para a internet, por exemplo, foi um pouco complicada, pois os alunos - apesar de passarem horas a fio todos os dias na rede - não conhecem a linguagem do meio em que navegam e alguns acabaram não compreendendo sequer o enredo da obra", diz.

Um ponto positivo do uso de meios digitais nas salas de aulas é mostrar aos estudantes as diferenças existentes em cada uma das linguagens que utilizamos. Segundo a pesquisadora, "a linguagem de um livro impresso é diferente daquela usada em um vídeo, por exemplo. Do mesmo modo, não podemos confundir o que é feito para o meio digital com o que se destina à publicação em papel. Muitas pessoas afirmam categoricamente que a linguagem de internet, com suas abreviações e símbolos, atrapalha a escrita, mas é preciso perceber que ela é apenas uma outra linguagem, destinada, portanto, a outras situações de uso que não as que acontecem na sala de aula. O aluno deve entender isso e utilizá-la apenas naquele meio."
Dificuldades para professores

A iniciativa de usar blogs e outros recursos dos meios digitais na educação também tem seus entraves. Um deles é a dificuldade que o professor tem tanto em sua atualização quanto na disponibilidade de tempo. "Muitos professores ainda têm dificuldades em usar recursos básicos do computador, como Word e o Power Point. São recursos que poderiam ajudá-lo a criar uma aula diferente e a trazer novas informações", garante Lina.

Tendo como pressuposto que todo o professor tem acesso a um computador, a pesquisadora salienta que outro problema para a implementação de aulas que utilizam os recursos digitais é a falta de remuneração para desenvolver projetos como esses. "Por mais que o professor queira levar meios digitais para as salas de aula, ele esbarra no problema do tempo gasto fora do horário escolar. A manutenção de um blog, por exemplo, demanda tempo de pesquisa, produção e criação de atividades, e não há incentivo financeiro ou um horário remunerado para essa prática", explica.

Para a pesquisadora, mesmo sendo difícil a utilização dos meios digitais na educação é necessário que os professores fiquem atentos a esses novos recursos e aos benefícios que trazem ao aprendizado dos alunos. "O professor que dá aulas do mesmo jeito que teve aulas quando criança ou adolescente comete o erro grave de esquecer que é de outra geração", alerta.

O que dizem outros estudiosos da área

De acordo com o especialista em tecnologias na Educação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Marcus Vinicius Maltempi, “os computadores podem possibilitar maneiras de abordagem de conteúdo que eram inviabilizadas até então por falta de recursos, tanto físicos ou até mesmo por serem impraticáveis”.

“Seria interessante termos softwares específicos que ajudassem os professores a compartilhar o que estão fazendo e as experiências em sala de aula. Isso ficaria automaticamente registrado para que, no ano seguinte, toda aquela experiência dos fracassos e sucessos vivenciados com a turma não se perdessem”, disse ainda o especialista, enfatizando que o planejamento não deve ficar limitado ao professor.

No mesmo contexto, de acordo com Para Priscila Gonsales, diretora-executiva do Instituto Educadigital, o que falta hoje em dia são espaços disponíveis para que os professores possam trocar informações. “Seriam trocas presenciais ou online, onde os professores possam compartilhar seus desafios e dúvidas”.
Situação na América Latina

Eugenio Severin, especialista em tecnologia e Educação e ex-consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em TIC na Educação para a América Latina, disse que alguns países latinos estão incorporando a tecnologia como meio de melhorar a qualidade e desenvolver ainda a equidade em seus sistemas de ensino. "O exemplo mais evidente disso é o "Plano Ceibal", no Uruguai, mas o trabalho realizado desde os anos 90 pela Fundación Omar Dengo, na Costa Rica, e o Programa "Enlaces", do Chile, também merecem destaque", relatou. 

Segundo Severin, há projetos vistos como ambiciosos como o "Conectar Igualdad" da Argentina e também o "Habilidades Digitales para todos" do México, que, junto aos menores, irão ser de muita importância para que os países latinos possam aprender as novas formas de implementar programas focados na aprendizagem dos alunos. "O importante é considerar que todos eles têm grande atenção à gestão sistêmica dos sistemas de ensino, à formação de professores e à criação de recursos educativos digitais que tirem proveito das tecnologias e permitam proporcionar verdadeiras experiências de aprendizagem", disse.

Information Week: Consumidores se preocupam com privacidade de dados virtuais



No início desta semana, a Economist Intelligence Unit informou que os consumidores em todo o mundo estão cada vez mais preocupados com a segurança dos seus dados online.

De acordo com Jane Geada, CEO da Sociedade de Pesquisa de Mercado da Grã-Bretanha, o grupo, que representa as empresas que trabalham no mercado, pesquisas sociais e de opinião, análise de mercado, percepção do cliente e consultoria, pode ter uma boa razão.

“O uso inovador de dados para a pesquisa e para as grandes empresas está se desenvolvendo rapidamente, mas o mesmo não acontece com as abordagens sobre a privacidade de dados – e isto está criando uma área obscura quanto à ética”, disse ela à InformationWeek EUA. “A confiança do consumidor no compartilhamento de dados está caindo e as organizações precisam se comprometer com um compartilhamento ético de dados que respeite a privacidade pessoal ou correrá risco de comprometer a sua relação com os consumidores.”

Frost trabalha em estreita colaboração com o grupo de vigilância do Reino Unido, o Office of the Information Commissioner. Ela também já trabalhou como marketer para a Shell, para Her Majesty’s Revenue and Customs (HMRC) e para a BBC, onde gerenciou estratégias de big data e ajudou a informar decisões comerciais.

Ela observou que uma grande quantidade de dados está agora disponível para as organizações. “Na maioria dos casos, os dados estão sendo usados de uma forma que nós, enquanto consumidores, aceitamos e somos felizes. No entanto, houve um aumento da quantidade de incidentes em que dados foram utilizados para fins que não eram para ser.”

Em consequência disso, Frost argumentou que “a preocupação do consumidor está crescendo e a proteção de dados está se tornando um problema sério.” Pelo menos 58% das consultas ao serviço de aconselhamento confidencial da Market Research Society são relacionados à coleta, integridade e uso de dados só em 2011/12, acima dos 43% do ano anterior.

A Sociedade lançou recentemente uma iniciativa chamada “Fair Data”, um exercício de branding destinado a mostrar aos consumidores britânicos preocupados que as organizações comerciais que possuem determinada etiqueta está usando e retendo os seus dados corretamente e eticamente. A iniciativa se destina a trabalhar ao lado de disposições legais, tais U.K.’s Data Protection Act e o Office of the Information Commissioner para ajudar os fornecedores não só respeitar as exigências legais, mas “ir além” em seus compromissos corporativos para serem transparente com os consumidores sobre como se os dados são utilizados. ” O logotipo Fair Data ser utilizado somente quando o requerente se compromete a dez princípios principais.

Mas, além de marketing e responsabilidade social corporativa, Frost enfatizou que os líderes em tecnologia desempenham um papel fundamental nesse cenário. “Os CIOs são muitas vezes responsáveis ​​por gerenciar, acessar e manipular os dados que uma empresa tem sobre seus clientes”, explicou. “Na maioria das vezes, eles fazem isso de forma correta.”

A verdadeira preocupação, alega Frost, é quando se trata de compartilhar esses dados com outros departamentos dentro da empresa. “Os CIOs devem garantir que a proteção dos dados seja uma prioridade em toda a organização e que haja uma estratégia clara e um conjunto de diretrizes para todos que têm acesso aos dados pessoais dos clientes.”

Por exemplo, os dados estão cada vez mais sendo coletados em tempo real e usados pelos departamentos de marketing para tomar decisões comerciais importantes. A Sociedade aconselha que os líderes de TI a “garantir que haja uma abordagem conjunta em toda a empresa e que as regras de conformidade estejam sendo seguidas.”

Ecoando muitas das recomendações do relatório citado no início, Frost ressalta: “Com grandes quantidades de dados agora prontamente disponíveis, é fundamental que as organizações compreendam como eles podem ser gerenciados de forma ética e justa. Ética empresarial é um bom negócio.”